Assessor de Vinicius Junior acusa segurança de racismo no estádio durante amistoso Brasil x Guiné

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Assessor de Vinicius Junior acusa segurança de racismo no estádio durante amistoso Brasil x Guiné
Foto: Bruno Cassuci

Na tarde desse sábado, durante o amistoso entre Brasil e Guiné no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, um amigo de infância e assessor pessoal de Vinicius Junior, Felipe Silveira, de 27 anos, relatou ter sido vítima de racismo por parte de um segurança. O incidente ocorreu no momento em que Felipe passava pela catraca de entrada e foi abordado para uma revista de rotina. Segundo ele, o segurança teria retirado uma banana do bolso e proferido comentários ofensivos, dizendo: “Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”.

Imediatamente, Felipe e outros três membros da equipe de Vinicius Junior, que estavam presentes, se revoltaram e acionaram a polícia. A situação gerou uma confusão no local. Durante a confusão equipe de reportagem do portal ge identificou uma banana no bolso do segurança acusado de racismo.

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A confusão foi filmada pela equipe do ge:

Uma funcionária de segurança tentou intervir e remover o segurança do local, mas os membros da equipe de Vinicius Junior não permitiram sua saída. O segurança nega ter proferido qualquer comentário racista, e seu nome ainda não foi divulgado.

O caso está em processo de investigação, uma vez que existem câmeras de segurança no estádio. O estafe de Vinicius Junior solicita que as imagens sejam analisadas. Após o jogo, eles pretendem procurar as autoridades policiais de Barcelona para formalizar uma denúncia.

Vale ressaltar que o amistoso entre Brasil e Guiné foi marcado por ações antirracistas promovidas pela CBF. Uma delas foi o uso de uniforme preto pela Seleção Brasileira durante o primeiro tempo do jogo. Além disso, os jogadores se ajoelharam e o estádio observou um minuto de silêncio antes da partida, em repúdio ao racismo.

Na última quinta-feira, Vini Jr. Foi convidado pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, para liderar o comitê antirracismo criado pela instituição e que será formado por jogadores que deverão sugerir punições mais rigorosas para quem cometer atos racistas no futebol. 

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