Milton Gonçalves será homenageado em documentário do Globoplay, dirigido pelo Luiz Antônio Pilar (Todas as Flores) e trará depoimentos de familiares e diversos famosos, como Tony Ramos, Ary Toledo e o ex-jogador Zico, ídolo do Flamengo, time do ator. Ele faleceu em maio do ano passado, aos 88 anos.
Em entrevista ao jornal O Globo, a filha Catarina Gonçalves conta a emoção em registar o depoimento. “Quando gravei depoimento com a minha irmã, foi uma choradeira. A parte da família de São Paulo também já foi registrada. Meu pai passou uma imagem de sério, mas era muito engraçado. Isso vai ser mostrado”.
Consagrado um dos pioneiros da TV brasileira, Milton Gonçalves nasceu em Monte Santo (MG) e mudou-se para São Paulo com os pais na infância. Ele iniciou a carreira no teatro, em 1957 e estreou na TV Globo em 1965.
Ao longo da carreira, o ator fez mais de 40 anos, além de minisséries e programas de humor. Sua primeira novela foi ‘Irmãos Coragem’ (1970), e em 2006, foi indicado ao Emmy Internacionalcomo ‘Melhor Ator’ pelo seu papel como Pai José em ‘Sinhá Moça’ (2006).
Em meios as polêmicas em torno da série documental “Rainhas Africanas: Cleópatra”, que deve estrear na Netflix em maio, o Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, Mustafa Waziri, afirmou que representar Cleópatra como uma mulher negra é “uma falsificação da história egípcia”. Ele afirma que a rainha tinha “a pele clara e traços helênicos”.
Com produção executiva de Jada Pinkett Smith, a série documental da Netflix foi baseada em reconstituições e documentos históricos. Apesar da informação, o representante do governo egípcio ainda disse que “As obras e estátuas da Rainha Cleópatra são a melhor evidência das suas características verdadeiras e origens macedónias”, escreveu ele, em uma postagem no Instagram onde compartilhou fotos de estátuas que representam Cleópatra.
O representante cita um estudo do Dr. Nasser Mekkawy, chefe do Departamento de Arqueologia Egípcio da Universidade do Cairo e justifica que Mekkawy “apontou que a rainha Cleópatra VII descendia de uma antiga dinastia da Macedônia que governou o Egito por quase 300 anos, fundada pelo rei Batlemus I, um líder macedônio do exército de Alexandre, o Grande, para a qual o estado do Egito veio após a morte de Alexandre e fundou o Família Belémia”.
Segundo a antropóloga Caroline Wilkinson, que trabalhou na reconstrução da face da irmã mais nova da rainha egípcia, Arsinoe, “Ela tem este formato alongado”, disse a especialista ao jornal The Sunday Times. “Isto é uma coisa que se vê frequentemente em egípcios da Antiguidade e africanos negros. Pode sugerir uma herança ancestral mista.”
O “Sessão Globoplay” retorna à programação da TV Globo, nesta sexta-feira (28), com a segunda temporada da série “The Equalizer“, após o programa “Globo Repórter”. A produção traz Queen Latifah como Robyn McCall, uma mulher enigmática, com um passado misterioso, que usa suas poderosas habilidades como ex-agente da CIA para ajudar pessoas que não têm a quem recorrer. Para poucas pessoas confiáveis, McCall é ‘The Equalizer’, uma defensora dos oprimidos, obstinada em sua busca por redenção pessoal.
Nesta temporada, McCall está considerando a ideia de terminar seu trabalho, mas ela recua quando assume o detetive Marcus Dante como um novo cliente, que precisa de sua ajuda para encontrar um grupo de ladrões de banco difíceis de localizar.
A personagem se apresenta para a maioria como uma mulher comum que está criando, silenciosamente, sua filha adolescente. Ao longo da história, o trabalho clandestino de Robyn e a vida pessoal colidem quando a filha inteligente e observadora Delilah (Laya DeLeon Hayes), e sua tia Vi (Lorraine Toussaint), que mora com Robyn para ajudá-la, descobrem sua carreira secreta.
Enquanto McCall enfrenta a incerteza em casa, ela é acompanhada em sua busca por justiça por William Bishop (Chris Noth), ex-agente da CIA e amigo de longa data; Melody “Mel” Bayani (Liza Lapira), dona de um bar e colega do passado de Robyn; e Harry Keshegian (Adam Goldberg), um hacker paranoico e brilhante.
As duas temporadas da série estão disponíveis para assinantes no Globoplay. O “Sessão Globoplay” será exibido todas as sextas-feiras.
O Conselho Universitário (Consun) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) aprovou na última quarta-feira (26) a meta de aumentar os docentes negros da universidade para 37% em seis anos. A ação afirmativa começa a valer no próximo semestre com concursos voltados para pretos e pardos. Atualmente apenas 5,34% dos docentes são negros.
Por decisão unânime, o Consun estabeleceu a meta de acrescer o número de professores negros até 2029 como forma de aumentar a representatividade racial nas universidades. Atualmente, apenas 5,34% dos professores da PUC-SP se declaram pretos ou pardos.
A porcentagem de 37% dos professores negros é baseada no número de pessoas negras que vivem na cidade de São Paulo. A decisão começa a valer no próximo semestre com concursos públicos voltados para docentes negros e a cada dois anos a decisão será reavaliada. O objetivo é que todas as unidades da PUC-SP tenham mais professores negros e a ação pode ser prorrogada caso não seja alcançado o número de professores dentro do prazo estabelecido.
Para a atual gestão da universidade, é extremamente importante combater o racismo de forma intersubjetiva, institucional e estrutural. “A ausência de docentes negros nos quadros da Universidade revela cumplicidade com o ‘pacto da branquitude’ na manutenção de seus privilégios, na exclusão de humanidade das pessoas negras, com uma abolição da escravização sem qualquer reparação, sem qualquer política pública que garantisse educação, trabalho, terra, moradia, ou seja, condições dignas de sobrevivência para a população negra”, disse a pró-reitora Mônica de Melo.
Segundo uma pesquisa do Estadão de 2021, com base no Censo da Educação Superior de 2019, menos de 3% das universidades do país possuem um número de professores negros proporcional a região onde está. Ainda baseado no Censo, em 2021, apenas 48% das escolas de ensino superior tinha pelo menos 20% do corpo docente negro.
“É uma medida de reconhecimento e reparação e que também agregará saber à universidade, propiciará uma mudança de bibliografia, com mais autores negros. Somos hoje uma universidade branca”, afirma Mônica.
A cantora Rihanna foi confirmada como uma das vozes do novo filme ‘Os Smurfs’. Ela vai dublar a personagem Smurfette na animação. Informação foi anunciada pela própria artista no evento CinemaCon, em Las Vegas, nesta tarde de quinta-feira (27). “Tentei conseguir o papel de Papa Smurf, mas não deu certo”, brincou a cantora. Foi revelado que Rihanna também vai escrever e gravar canções originais para o projeto.
Rihanna anuncia segunda gravidez. Foto: MTV / NFL.
A cantora barbadiana confirmou que está no terceiro trimestre de gravidez de seu segundo filho. Em 2022, Rihanna participou da trilha sonora do filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Com a faixa original ‘Lift Me Up’, a artista foi indicada ao Oscar de ‘Melhor Canção Original’.
Expectativa é que o filme ‘Os Smurfs’ seja lançado em 2025. No mundo dos cinemas, Rihanna já trabalhou como dubladora em ‘Home’, animação do estúdio DreamWorks, lançado em 2015.
Nesta quinta-feira (27), a cantora Ludmilla abriu os lotes de ingressos para o show ‘Numanice’ em São Paulo. Marcado para o dia 3 de junho no Centro Esportivo Tietê, as vendas foram esgotadas em apenas 33 minutos. Mais de 20 mil ingressos foram vendidos. O tempo recorde reforça o enorme sucesso do projeto, que é embalado por hits de samba e pagode.
“E o primeiro Numanice de 2023 será só felicidade, com pôr do sol, as maiores canetadas da Lud e as melhores histórias garantidas”, diz a descrição do evento. “Estamos malucos pra invadir terras paulistas e começar essa turnê com o pé direito”. Além do show em São Paulo, Ludmilla também anunciou novas edições do ‘Numanice’ em Salvador, no dia 22 de julho, e em Porto Alegre, no dia 11 de junho.
O site de vendas do Numanice Salvador com muito mais tempo de espera na fila do que o Primavera Sound. Ludmilla, você sempre será famosa pic.twitter.com/0ZoOZFEdWo
Nas redes sociais, os fãs relataram dificuldade e concorrência para conseguir comprar ingressos. “O site de vendas em Salvador com muito mais tempo de espera na fila do que o Primavera Sound [festival]. Ludmilla, você sempre será famosa“, comentou um usuário. “Ludmilla já pode abrir data extra doNumanice São Paulo, estou desde manhã na fila e não consegui meu ingresso”, desabafou outro internauta.
Ludmilla já pode abrir data extra do Numanice SP tô desde manhã na fila e não consegui meu ingresso
Tomou posse em cerimônia solene, realizada em Brasília, no início da tarde desta quinta-feira (27), o novo presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues. A solenidade contou com a presença da Ministra da Cultura, Margareth Menezes e marca a retomada da valorização da instituição e o compromisso do Governo Federal com a proteção e a promoção da cultura afro-brasileira após anos de desmonte.
Durante seu discurso, João Jorge lembrou a participação do movimento negro na criação da Fundação Palmares, em 1988. O fundador do Olodum reforçou que a Palmares é do povo brasileiro ao dizer que “A Palmares não é minha, não é nossa, é do povo brasileiro, é da sociedade brasileira”.
O presidente denunciou a perseguição que a instituição sofreu nos últimos anos, criticando a “Essa instituição republicana, federativa, tem sido tão perseguida, tão caçada, no governo Collor, nos seis últimos anos, a ponto de se pensar em trocar o nome da fundação. Por que Zumbi não representa a fundação? Por que os Quilombos dos Palmares não representa a fundação? Por que a negritude não representa a fundação? Sim, porque se pensa que para a população negra avançar precisa de uma libertadora ou de um libertador. Então se atreveu a dizer que seria a Fundação Princesa tal”, disse ele.
“O símbolo dessa fundação é o símbolo da justiça”, continuou ele ao lembrar, emocionado, que o símbolo com o machado de Xangô voltou a estampar a fundação. “Mais do que isso, agora, o governo Lula, o ministério da cultura de Margareth Menezes, tem um símbolo poderoso da nossa gente, para lutar por justiça, por igualdade, assim como nos países africanos”, destacou Rodrigues enquanto era aplaudido pelos presentes.
“Eu estou falando emocionado porque estive com os presidentes da Palmares e depois cheguei em Brasília e encontrei as fotos deles jogadas em um depósito. Um funcionário me entregou os tapetes com a marca de Xangô e disse que escondeu para não jogarem fora”, contou.
Margareth Menezes, ministra da cultura, destacou a trajetória de João Jorge Rodrigues em seu discurso, destacando a luta do novo presidente da Palmares contra o racismo. Margareth disse que “empossar João Jorge é uma resposta ao que aconteceu na gestão anterior. Ao desrespeito ao legado do provo brasileiro, à falta de consciência pelo que passaram nossos antepassados”, disse.
A nomeação de João Jorge Rodrigues como presidente da Fundação Palmares foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 21 de março.
Foto: Filipe Araújo/MinC
Desde então, Rodrigues já havia começado a trabalhar na instituição. No início de abril, ele revogou a portaria 189, que proibia homenagens a personalidades negras vivas criada em 2020 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Outro ato do presidente da Fundação foi a revogação da portaria nº 57 de 2022 que devolveu efeito, com a publicação de uma nova portaria que facilita o processo de reconhecimento dos quilombos.
O talk show “Red Table Talk”, apresentado por Jada Pinkett Smith, sua filha e cantora Willow Smith e sua mãe Adrienne “Gammy” Banfield-Norris, foi cancelado pelo grupo Meta. O motivo do encerramento do programa original do Facebook Watch foi a saída da chefe de desenvolvimento e programação da Meta.
Segundo o Deadline, o programa original do Facebook Watch, Red Table Talks, não foi renovado para uma nova temporada. O cancelamento acontece após os cortes de custos que a Meta vem fazendo nos últimos meses, que causaram a demissão da chefe de desenvolvimento e programação, Mina Lefevre.
Outro motivo é a mudança de foco nos conteúdos da Meta de programas com ou sem roteiro para programas voltados para realidade virtual no Metaverso, o Meta Horizon Worlds, e outros produtos da empresa, como Facebook e Instagram.
Alguns desses conteúdos seriam o “The Notorious BIG Sky’s The Limit: A VR Concert Experience”, em comemoração do aniversário de 50 anos do Biggie, e “The Shaq’tacular Spectacular” na contagem regressiva da Véspera de Ano Novo, apresentado pela ex-estrela da NBA, Shaquille O’Neal.
A produtora de Red Table Talks, a Westbrook Studios, co-fundada por Jada Smith e Will Smith, já está em busca de uma nova distribuidora para o programa.
O Red Table Talk possui mais de 11 milhões de seguidores no Facebook e um grupo ativo com 600 mil membros. O talk show era o programa mais conhecido dos originais do Facebook Watch e ganhou o prêmio Daytime Emmy e um spin-off “Red Table Talk: The Estefans”.
Keke Palmer, 29, falou sobre a pressão que as novas mães – em especial as celebridades – enfrentam para perder peso no pós-parto. Em entrevista à revista People, nesta quinta-feira (26), ela aconselhou as mulheres. “Há sempre essa coisa de, ‘como eles fizeram isso?’. E acho que, para mim, a principal coisa que diria a qualquer nova mãe é fazer o que puder quando puder, seja o que for que faça você se sentir bem”, disse.
A atriz deu à luz seu primeiro filho, o pequeno Leodin Andrellton, em fevereiro, com o namorado Darius Jackson, e reforçou a importância de cada mãe “sentir-se bem”. “Se é importante para você, então sim, coloque no trabalho, menina. Faça qualquer dieta que você queira fazer ou qualquer regime de exercícios que funcione para você. E se não é com isso que você está preocupada, então não se preocupe sobre isso”.
Foto: CAMRAFACE/People
A estrela do filme “Não! Não Olhe!“, também revelou a importância das mães não serem “pegas no hype de tudo”. “Sempre que você vê uma celebridade fazendo um snap back (retornando à condição anterior) ou algo assim, faz parte do maldito show”, diz ela. “Uma parte do nosso trabalho é ter uma boa aparência. Portanto, não pense que é essa coisa do tipo ‘Estamos fazendo isso porque conseguimos assim’. Não, o trabalho está em jogo. Se queremos que os cheques sejam assinados, temos que ser o que temos que ser”, pontua.
Palmer também se abriu sobre a sua individualidade em relação à própria aparência. “Eu fiz minha própria jornada pessoal sobre como me sinto em relação à minha aparência física. E acho que a principal coisa que aprendi com minha experiência é fazer o que me deixa feliz. Se sinto que preciso me segurar e preciso trabalhar um pouco mais, ou [se] quero me sentir melhor comigo mesmo, simplesmente faço isso”, disse.
Pras Michel, do grupo de rap Fugees, foi considerado culpado na última quarta-feira (26) pelos Estados Unidos por conspiração contra o país, trabalhar como agente não registrado da China e ajudar o bilionário Jho Low. Michel pode pegar até 20 anos de prisão.
Pras Michel, conhecido mundialmente por ser integrante do grupo Fugees, foi considerado culpado nas dez acusações que enfrentava em julgamento. Entre as acusações, estão ajudar o bilionário malaio Jho Low, acusado de corrupção e roubar US$ 4,5 bilhões do fundo soberano da Malásia, a conseguir conexões no governo de Barack Obama e de Donald Trump. Ele também foi acusado de ser um agente não registrado da China, conspirar contra os EUA e adulterar testemunhas.
Após a decisão da justiça, Pras Michel, que estava presente, não fez nenhum comentário sobre a decisão, mas seu advogado, David Kenner, disse que estão desapontados com a decisão e que ainda vão recorrer. “Estamos extremamente desapontados com esse resultado, mas estamos muito, muito confiantes no resultado final deste caso. Se passarmos para uma audiência de sentença, continuo muito confiante de que certamente apelaremos deste caso. Isso não acabou”, disse Kenner.
A data da sentença ainda não foi definida e o rapper pode pegar até 20 anos de prisão.
Segundo a promotoria, em 2012 na reeleição de Obama, Michel teria recebido US$ 800 mil do bilionário Low para fazer doações, usando nome de terceiros, no “Obama Victory Fund” em eventos com o presidente.
A promotoria também alega que anos depois, no governo Trump, ele teria recebido mais de US$ 100 milhões do Low para ajudar na libertação do dissidente chinês Guo Wengui dos EUA para a China e para ajudar a interromper as investigações contra o bilionário.
O ex-membro do Fugees testemunhou na semana passada e disse que recebeu US$ 20 milhões de Low e outros estrangeiros para ajudá-los a conseguir tirar uma foto com o então presidente Barack Obama e viu isso como “dinheiro grátis” e não sabia que estava infringindo uma lei.
Além do próprio rapper, o ator Leonardo DiCaprio também testemunhou no mês passado, em favor de Michel.
Ele também admitiu ter se reunido voluntariamente com o FBI para falar sobre os esforços da China para extraditar o dissidente proeminente, Guo Wengui (que hoje se encontra preso nos EUA), e que só estava ajudando o bilionário a conseguir um advogado.