Mais e mais mulheres negras estão aderindo ao cabelo natural e descobrindo que os produtos que funcionavam nos fios com química, já não tem o mesmo efeito no cabelo natural.
Infelizmente ainda não há muitas opções para esse novo perfil de consumidora e pensando nelas a Bio Extratus lançou recentemente a LINHA CACHOS PERFEITOS que é altamente hidrante e tem produtos feitos para quem é adepto a linha low e no poo (com pouco ou nenhum uso de shampoo).
Composta por shampoo (low-poo), condicionado (co-wash), máscara de tratamento, gelatina (hidratante) e finalizando, a linha contém óleo de Baobá, extraído das sementes do Baobá, a árvore da vida originária da África, é rica em Vitaminas A, C, D, E e F e Ômegas 3, 6 e 9.
E você pode ganhar a linha completa participando da nossa promoção.
“ Eu amor meu cabelo crespo porque… “
Para participar basta curtir nosso Instagram @sitemundonegro, curtir a foto da promoção respondendo à pergunta: “Eu amor meu crespo porque ….”.
A melhor resposta recebe o kit em casa, gratuitamente.
Mais informações sobre a Linha Cachos Perfeitos no site da Bio Extratus.
Regulamento:
A promoção “Eu amo meu cabelo crespo porque …” é uma parceria entre o site Mundo Negro e a Bio Extratus.
O período da promoção é do da 24/11/15 até o dia 13/12/15.
A promoção tem caráter cultural e o vencedor será escolhido pela equipe do site Mundo Negro de acordo com a criatividade na resposta.
Haverá apenas um ganhador(a).
Só serão aceitas respostas feitas via Instagram. www.instagram.com/sitemundonegro Não sendo aceitas resposta via Facebook ou e-mail.
Só poderão concorrer ao prêmio os fãs da página do Mundo Negro no Instagram.
Só poderão concorrer ao prêmio os fãs da página do Mundo Negro que curtirem a foto da promoção.
Caso haja respostas semelhantes serão consideradas as que foram postadas primeiro.
Nick Minaj e The Weeknd foram os artistas negros que levaram para casa as estatuetas do American Music Awards (AMA), que aconteceu na noite de domingo em Los Angeles, nos Estados Unidos. A rapper americana levou os prêmios de Artista de Rap/Hip-Hop e Álbum de Rap/Hip-Hop (“The Pinkprint”). Já a sensação canadense levou os prêmios de artista masculino de Soul/R&B e Disco de Soul/R&B (Beauty behind the madness” – The Weeknd).
E como sempre os looks estavam incríveis. Vem conferir.
A Esplanada dos Ministérios em Brasília foi palco de algo maior do que um Marcha de Mulheres Negras, vista por muitos apenas como uma celebração feminista. O evento realizado no dia 18, foi histórico e mostrou que apesar da representatividade da mulher negra, em termos demográficos e históricos, as demandas políticas ainda são bem numerosas e carecem urgentemente de revisão e atenção (para não dizer boa vontade do legislativo e executivo). Foi um puxão de orelhas de dimensão nacional em uma nação que ainda enxerga a população negra como minoria, portanto, com menos relevância política.
Em carta redigida pelas mulheres negras envolvidas na Marcha e entregue à presidente Dilma Rousseff há um reconhecimento da “ignorância” do Estado e elas mesmas se oferecem sua colaboração para mudar o que está em vigor.
FOTO: COLETIVO EXPRESSÃO
“Na condição de protagonistas oferecemos ao Estado e a Sociedade brasileiros nossas experiências como forma de construirmos coletivamente uma outra dinâmica de vida e ação política, que só é possível por meio da superação do racismo, do sexismo e de todas as formas de discriminação, responsáveis pela negação da humanidade de mulheres e homens negros”. Este é um dos trechos da carta que pode ser lida integralmente aqui.
Seria constrangedor se não fosse verdade que os que essas mulheres negras pedem são simplesmente os mesmos direitos que a Constituição Brasileira garante – ou pelo menos deveria – para todos os cidadãos brasileiros. E são elas:
DIREITO À VIDA E À LIBERDADE
DIREITO AO TRABALHO, AO EMPREGO E À PROTEÇÃO DAS TRABALHADORAS NEGRAS EM TODAS AS ATIVIDADES
DIREITO À TERRA, TERRITÓRIO E MORADIA/DIREITO À CIDADE
DIREITO À SEGURIDADE SOCIAL (SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL)
DIREITO À EDUCAÇÃO
DIREITO À JUSTIÇA
Foi por isso que elas marcharam – e não podemos esquecer do valor simbólico (negativamente) e lastimável do ataque sofrido por elas, por policiais, em frente às câmeras – para reafirmar o reconhecimento dos seus direitos e exigir a diminuição do racismo e violência contra esse grupo, que teve um aterrorizador aumento de 54% no número de homicídios nos últimos 10 anos (enquanto essa porcentagem diminuiu entre mulheres brancas).
Foto: Coletivo Expressão
Se o Brasil tivesse uma face, seria de uma mulher negra e essa mulher tem passado por uma forte crise de identidade. A Marcha das Mulheres Negras é o espelho que essa nação evita encarar.
“O ator Lázaro Ramos, dando mostras do seu enorme talento como ator afro-brasileiro, viverá no cinema o papel de Thor, em lançamento previsto para 2018. Thor, na mitologia nórdica, é o Deus dos Trovões. Ele é considerado o mais forte entre os deuses e também o mais adorado entre os povos germânicos. O enredo do filme falará sobre o Filho de Odin com Jord, que na telona será interpretado por Zezé Motta. Thor tem em seu martelo Mjolnir, sua principal arma, com a qual produz raios e interfere na estabilidade climática de qualquer lugar da Terra. A trama prevê o seu envolvimento com a Asgardiana Sif, Deusa da colheita, que muito logicamente haverá de ser vivida por ninguém mais e ninguém menos do que sua “própria Deusa”, a também atriz Taís Araújo. Em breve em uma sala de cinema perto de você.”
Que tipo de reação poderíamos esperar do establishment brasileiro, caso a manchete fictícia acima fosse disseminada em todos os canais de informação formadores de informação pelo país afora? Pois é exatamente assim que uma boa parte da comunidade afro-brasileira antenada e interessada nos destinos de sua própria cultura tem se sentido, em razão de acontecimentos, já nem tão recentes, no tocante à tutela e apropriação da milenar cultura resultante da Diáspora Africana no ocidente.
No Brasil, um bom exemplo de apropriação cultural pode ser verificado com o antropofagismo do capital sobre as manifestações, outrora eminentemente populares, associadas às festividades do Carnaval.
A celebração, que se consolidou de forma mais organizada a partir dos anos 1920, no século XX, transformou-se em um festival de forte apelo popular, apesar da “resistência” da tradição simplória e simplista dos blocos, cordões e ranchos carnavalescos de rua surgidos pelo Brasil afora, a partir daquela época.
Todavia, e principalmente a partir de meados da década de 1970, com o advento das transmissões de grandes canais de comunicação (destaque feito às coberturas televisivas ao vivo e às publicações volumosas pós-evento, em revistas impressas) o interesse midiático sobre os desfiles de escola de samba se intensificou exponencialmente, atraindo a atenção e o ímpeto de celebridades historicamente alheias e distantes da vida rotineira das comunidades, sabidamente o ventre e o colo originais das escolas de samba dos grandes centros.
A nova cara do carnaval brasileiro
O enfoque crescente da mídia, por sua vez, passou a ser um canal de estratégias de marketing de patrocinadores endinheirados e progressivamente mais interessados em associar as suas marcas aos desfiles das escolas de samba, marcadamente as da cidade do Rio de Janeiro, e também em São Paulo, em menor grau e com um pouco menos de visibilidade.
Com a chegada do poder financeiro, o formato e o conteúdo dos desfiles mudaram substancialmente: mega produções, celebridades internacionais… e a visível diminuição da presença de negros e negras nas alas e divisões clássicas de uma escola de samba. Salvo engano, a impressão que se tem é que ao longo dos anos, e de forma insidiosa, os desfiles das escolas de samba estão se tornando um reduto de diversão da classe média elitista do Brasil. Não me surpreenderei se, em breve, o carnaval passe a ter o seu “naming rights” adquiridos por uma corporação ambiciosa, e que passará a chamar o evento de “CarnaFest”.
Mas essa apropriação cultural não se limita ao Carnaval: A produção televisiva brasileira já teve uma novela “Escrava Isaura”, personagem branca, e que, pasmem, acaba em um final feliz! E se viu na telinha também uma outra denominada… “Da Cor do Pecado”. Nesta segunda, as indagações de pura curiosidade que se formaram nas cabeças de uma boa parte das pessoas com um mínimo de discernimento crítico foram:
“Pecado” tem cor? E, se tiver, a cor é negra (ao ponto de se configurar em título de uma produção televisa a ser transmitida diariamente e assistida fielmente por milhões de pares de olhos testemunhando o “romance” entre um homem branco e uma mulher negra)?
Novela “Cor do Pegado”. Pecado tem cor?
Recentemente uma produtora de comerciais “genial” levou ao ar a propaganda de um Machado de Assis… branco!
Detalhe: era a propaganda de uma instituição financeira secular bancada pelo Estado brasileiro! O vídeo foi refeito após reclamações:
E a pressão não se restringe ao Brasil.
Dos dois maiores (senão os maiores mesmo!) ídolos pop do século passado, Elvis Presley e Michael Jackson, construíram carreiras artísticas históricas e milionárias com padrões comportamentais no mínimo intrigantes. Elvis, o Rei do Rock, branco, tornou-se um ícone do gênero “cantando como um negro”. Michael, o Rei do Pop, negro, tornou-se um mito do showbusiness global em um esforço (aparentemente) macabro e contínuo em se “transformar” em um homem branco.
Ambos sintetizaram de forma cabal as agruras da apropriação cultural: o branco se entupiu de milhões de dólares e pílulas usando os timbres e nuances musicais comuns aos vocalizes negros do sul dos Estados Unidos. E o negro viveu em um conto de fadas de outros tantos milhões (e também de analgésicos) no qual, desde criança, ao que tudo indica, aceitou uma percepção, por fim enganosa, de que a intensidade de seu sucesso midiático seria inversamente proporcional ao seu afastamento do seu eixo étnico, estético, familiar e comunitário.
Louis Prima, Janis Joplin, The Osmonds, Fernando Mendes, Eminem, Jorge Vercílo, Ana Carolina, New KidsontheBlock, Lisa Standfield, Jamiroquai, Jerry Adriani, Maurício Manieri, Amy Winehouse, Johnny Cash, João Bosco, The Doobie Brothers, Joss Stone, Cat Stevens, Joe Cocker, Angela Rô Rô, Duffy, Teena Marie e Adele, para ficar em apenas alguns casos, são outros exemplos do universo musical em que os artistas encontraram nas várias “escolas” de música negra, uma forma de expressar o seu talento e ganhar (muito) dinheiro.
A cantora Joss Stone
E em outro nicho e mais recentemente, a polêmica sobre esta tendência de apropriação cultural recai sobre o filme “Deuses do Egito”, de Alex Proyas, com estreia no Brasil prevista para Abril de 2016. Sinal de que, mais do que uma tendência, essas manobras de apropriação de uma outra cultura baseiam-se sobretudo no foco em amealhar fortunas robustas em cima das tradições culturais de outros povos.
Não obstante ao fato insofismável de que o Egito é um país AFRICANO, as primeiras peças publicitárias da produção dão conta de que os personagens principais (e, por extensão, os “Deuses” da trama) serão todos … brancos, em que pese a presença do ator afro-americano Chadwick Boseman, em uma aparição menor e secundária. E aqui não se trata mais de um exercício de imaginação, como o especulado no parágrafo fictício ilustrando o nosso querido e prestigiado ator Lázaro Ramos, logo na abertura deste artigo. Falamos agora de um fato real e em vias de se tornar realidade.
Imagem promocional do filme “Deuses do Egito” que será lançado em 2016
Este panteão de Deuses egípcios… brancos… aponta para a necessidade da comunidade afrodescendente residente no Brasil em munir-se de ações calcadas na livre iniciativa, as quais, legitimamente, blindem e preservem o seu legado histórico e sua herança cultural. Por mais redundante que a afirmação possa parecer, a nossa cultura… é nossa!
Assim como a cultura oriental é dos orientais, a cultura dos povos nativos da terra pertence aos povos nativos, e assim sucessivamente.
E desses saberes e visões de mundo milenares nós temos o direito (e até mesmo o dever!) de nos sentirmos guardiões e guardiãs, uma vez que eles nos foram passados de geração em geração e que nem mesmo o flagelo da Diáspora Africana conseguirá apagar.
Egito fica no continente africano, portanto a população tem pele escura.
Do meu cabelo, da minha pele, do meu canto, da minha alma e de tudo aquilo que é meu, eu mesmo(a) TOMO CONTA!
Depois de um bombardeio em um mercado em Yola, na Nigéria que matou dezenas de cidadãos e feriu muitas mais, o Facebook mais uma vez ativou seu botão Verificação de Segurança para situações de terror. Esta é a terceira vez que a empresa faz uso desse recurso sendo que a primeira foi durante o terremoto no Nepal e mais recentemente nos bombardeios e tiroteios que ocorreram em Paris, na sexta-feira.
Na Nigéria a explosão matou pelo menos 32 pessoas e feriu outras 80. Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas o maior suspeito é Boko Haram, um grupo extremista islâmico que também foi responsável pelo desaparecimento de centenas de estudantes em 2014.
A decisão de ativar a Verificação de Segurança também vem após a rede social receber críticas por ativar o recurso para o ataque em Paris, mas não nos atentados em Beirute, Líbano, que matou mais de 40 pessoas.
“Infelizmente, estes tipos de eventos são muito comuns, então eu não vou postar sobre todos eles”, disse o CEO Mark Zuckerberg em um post na plataforma. “A perda de vidas humanas em qualquer lugar é uma tragédia e estamos empenhados em fazer a nossa parte para ajudar as pessoas nessas situações.”
Aqueles possivelmente afetados pela situação na Nigéria poderão notificar os seus entes queridos de sua segurança pela rede social.
Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, data da morte do principal líder nos negros escravizados no Brasil, Zumbi dos Palmares. Em muitos municípios é feriado nesse dia que é repleto de eventos para comunidade negra. O Mundo Negro fez uma “mini-agenda” e você pode encontrar outros acontecimento na nossa seção Eventos.
Rio de Janeiro
POCKET EXPO #NEGRONOBRE e Corrida – Intervenção à Igualdade Racial
#NegroNobre é um projeto de arte digital do Designer e Artista Gráfico niteroiense Alberto Pereira. O conceito, entre a linha tênue do humor e da ironia, busca mostrar a participação fundamental dos afrobrasileiros na construção histórica da cultura nacional, fazendo com que artistas e personalidades negras assumam papéis de protagonistas em pinturas clássicas dos séculos XVI, XVII e XVIII.
A exposição #NegroNobre integra a Corrida – Intervenção Sim à Igualdade Racial iniciativa da ID_BR e parte da programação oficial da Ceppir Promoção Da Igualdade Racial (Coordenadoria Especial de Promoção das Políticas de Igualdade Racial).
O objetivo da campanha Sim à Igualdade Racial, cujo símbolo é um coração colorido com cores que representam a diversidade étnico-racial, é convidar a sociedade civil, independente do tom de pele/ raça a se solidarizar e se engajar na luta contra o racismo e demais formas de discriminação!
Serviço:
POCKET EXPO #NEGRONOBRE e Corrida – Intervenção à Igualdade Racial
20/11 Fundição Progresso
Rua dos Arcos, 24, 20230060 Rio de Janeiro
GUARULHOS
10ª Marcha Contra o Racismo
A Coordenadoria de Igualdade Racial de Guarulhos, liderada por Edna Roland (ex-Unesco), realiza a décima edição da Marcha Contra o Racismo da Cidade no dia 20 de novembro. No evento também será inaugurado o Marco da Consciência Negra da cidade.
Serviço: 10ª Marcha Contra o Racismo
Data: 20/11
Local: Praça dos Estudantes
Horário: A partir das 9h
SÃO PAULO
XII Marcha da Consciência Negra
Evento tradicional entre os negros paulistanos já está na sua 12ª edição.
Serviço:
Marcha da Consciência Negra São Paulo
Data:20/11
Concentração às 13h no Vão Livre do Masp
Av. Paulista,1578
Mais informações: http://on.fb.me/1MVXGix
ENCRESPA GERAL – #nãoésoporcabelo
A galera do projeto “Encrespa Geral” que incentiva a valorização do cabelo crespo, está a todo vapor produzindo eventos em várias regiões do Brasil. Só em São Paulo eles esperam 2 mil pessoas 6ª edição do Encrespa Geral em São Paulo, desta vez no CEU Caminho do Mar, localizado no Jabaquara, zona sul da capital.
Serviço: Encrespa Geral São Paulo
Dom 22/11 das 10:00 às 20:00
CEU Caminho do Mar
http://ceucaminhodomar.com.br
Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241
Vila do Encontro – Sul
São Paulo
(11) 3396-5550
Programação completa :http://bit.ly/1MVUTG7
Museu Afro Brasil – De graça por 2 dias
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, comemora o Dia da Consciência Negra com uma intensa programação especial nos dias 20 (sexta-feira) e 21 (sábado), que reúne a abertura de exposições, lançamentos de livros, apresentações musicais, contação de histórias e oficinas de culinária afro-brasileira. Nestes 2 dias, a entrada será gratuita e oferecerá uma diversidade de opções somada às exposições temporárias recém-inauguradas no último mês, além das atividades educativas que seguirão durante todo o mês de novembro.
Sexta-feira, dia 20 de novembro, começa com uma edição especial de “Aos Pés do Baobá”, em parceria com a Fundação Pierre Verger, com Dona Cici, atividade imperdível para quem gosta de boas histórias bem contadas, cantadas e encantadas. Dona Cici encontrou a combinação perfeita das palavras, da transmissão dos conhecimentos tradicionais e da experiência dos sabores afro-brasileiros.
Serviço: Museu Afro Brasil
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera – Portão 10 (acesso pelo portão 3)
São Paulo / SP – 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900
Programação completa: www.museuafrobrasil.org.br
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, com permanência até as 18hs.
Ingressos: R$ 6 – Entrada gratuita aos sábados.
Mostra “Afrofuturismo: cinema e música em uma diáspora intergaláctica”
Sobre o evento: O Afrofuturismo é uma manifestação artística que teve início na metade do século XX. Embora tenha começado a se desenvolver no campo musical, existem artistas do cinema, da literatura, da fotografia e das artes visuais que se inspiram na estética e no conceito do movimento. Culturalmente, o termo aparece pela primeira vez nos anos 90, usado pelo teórico Mark Dery, incluindo as propostas de diversos artistas que trabalhavam questões afroamericanas pelas lentes da ficção cientifica e da tecnologia, não apenas no campo musical. Dessa forma, podemos destacar a produção literária de escritores como Samuel R. Delany e Octavia Butler, assim como os trabalhos de artistas visuais como Rammellzee e Cauleen Smith, na consolidação estética do movimento. Na música, os destaques ficam para nomes como Lee “Scratch” Perry e seu dub lunático e o jazz interplanetário de Sun Ra e sua “Arkestra”.
Serviço: Mostra “Afrofuturismo: Data: 19 de novembro a 02 de dezembro
Local: Caixa Belas Artes – Sala Aleijadinho
Endereço: Rua da Consolação, 2423
Telefones: (11) 2894-5781
Ingressos: R$ 14 (Inteira) e R$ 7 (Meia)- Clientes que comprarem o ingresso com cartão de débito ou crédito da Caixa têm 50% de desconto
A Prefeitura de Novo Hamburgo, a partir da parceria da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Igualdade Racial (COMPPIR) e do Gabinete da Primeira-dama, realizará um período de eventos especiais com o tema “Valorizando as diferenças para as oportunidades serem iguais”. Haverá programações para os hamburguenses interessados e para os funcionários do Executivo. Nas apresentações, serão trazidos elementos da cultura afro-descendente.
A campanha “Novembro pela Igualdade Racial”, lançada nesta última segunda-feira pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos abriu oficialmente a Semana Nacional da Consciência Negra no Brasil.
De acordo com a ministra Nilma Lino Gomes, a iniciativa da campanha envolve toda a sociedade brasileira e o governo federal no sentido de superar o racismo e aprimorar a democracia. “O 20 de novembro é um dia para ser comemorado, celebrado e também deve ser um dia de reflexão, no qual a sociedade brasileira como um todo poderá discutir sobre os avanços e desafios da superação do racismo no Brasil. E é nesse momento de reflexão que o governo federal lança a campanha “Novembro pela Igualdade Racial”.
https://www.youtube.com/watch?v=Z-T52fGz9zo
Com nomes de referência para a comunidade negra, como a atriz Lucy Ramos e o jogador Aranha, a campanha é composta por um vídeo para TV, uma página no Portal Brasil, com estatísticas sobre negros no Brasil, textos sobre cotas, anemia falciforme e outras informações de interesse da comunidade negra.
A Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver será realizada em Brasília – DF, dia 18 de novembro de 2015, com concentração a partir das 9h no Ginásio Nilson Nelson. Reunirá cerca de 20 mil mulheres de todos os estados e regiões do Brasil para marchar pela garantia de direitos já conquistados, pelo direito à vida e a liberdade, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes da cultura afro brasileira. Além disso, reafirmar a contribuição econômica, política, cultural e social das mulheres negras que construíram e constroem diariamente o Brasil. A marcha acontece no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024 e do mês da Consciência Negra.
Está previsto para o mesmo dia uma sessão conjunta do Senado e Câmara Federal e uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff. A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, ex- vice presidenta da África do Sul também confirmou presença. São esperadas, ainda, as ativistas norte-americana Ângela Davis e Bell Hooks, entre outras referências internacionais na luta pela igualdade racial e de gênero.
A Marcha é uma iniciativa de diversas organizações e coletivos do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento Negro, além de contar com o apoio de importantes intelectuais, artistas, ativistas, gestores e gestoras, comunicadores e comunicadoras e referências das mais diversas áreas no Brasil, América Latina e África. Estarão presentes trabalhadoras rurais, catadoras de material reciclável, pescadoras, marisqueiras, quilombolas, estudantes, mestres e mestras da cultura tradicional, empreendedoras, yalorixás, entre outras mulheres negras dos diversos setores da sociedade. A proposta da Marcha surgiu durante o Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, realizado em 2011, em Salvador, capital do estado da Bahia. A partir de então, mulheres negras e do movimento social de mulheres negras atenderam ao chamado e deram início as mobilizações para a Marcha. De 2011 até agora, foram realizadas diversas ações entre debates, oficinas, passeatas, eventos formativos, articulações em âmbito local, regional, nacional e internacional.
A agenda de debate proposta pelos movimentos sociais, especialmente, os de mulheres negras tem buscado refletir e incidir sobre o lugar da mulher negra na sociedade e os desafios da luta contra o racismo, a pobreza e a sub-representação nos espaços de poder e decisão. Temas relacionados ao mercado de trabalho formal e informal, produtivo, reprodutivo, enfrentamento à violência racial, física, psicológica, patrimonial e moral, à violência doméstica e sexual, genocídio da população tem sido discutidos e necessitam de respostas urgentemente, razão pela qual a Marcha será um espaço de formação e incidência política de grande importância para a conquista e a garantia de direitos das mulheres negras em todo o território nacional.
SERVIÇO:
Marcha das Mulheres Negras 2015
Data: 18 de novembro de 2015
Concentração: A concentração será a partir das 9h, nas imediações do Ginásio Nilson Nelson. O percurso previsto se dará até o Congresso Nacional e encerramento no Complexo Cultural do Museu da República, em Brasília.
O “Oscar Negro”. É assim que muitos chamam o Troféu Raça Negra, evento promovido pela ONG Afrobras, que reconhece os talentos negros na cultura, política, esporte e imprensa. A premiação que acontece desde 2011 em São Paulo é sempre marcada pela presença de celebridades negras que chegam com trajes dignos de tapete vermelho americano. Há até os que cheguem de limusine.
Na edição de 2015, que aconteceu no último dia 16, o Troféu homenageou a lenda viva Martinho da Vila que foi ao palco com sua família para receber a estátua, muito similar a do Oscar. Martinho agradeceu a honraria, falou de como é difícil ser homenageado e agradeceu todo carinho que recebeu e todo o empenho dos organizadores.
O prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka também foi premiado. Ambos foram aplaudidos de pé.
Maria Julia Coutinho, a Maju, a garota do tempo do Jornal Nacional, da TV Globo, foi ovacionada ao ser chamada. Visivelmente emocionada, subiu ao palco para receber o seu troféu e disse que a luta contra o preconceito é de todos. “Dos heróis negros, da minha avó que era doméstica, dos meus pais, da moça que é cozinheira, da moça que limpa o banheiro da TV Globo. Tenho honra de fazer parte dessa luta e todos devemos pensar em um mundo mais gentil e acolhedor”, disse a jornalista.
O ator Érico Brás, sua mulher Kênia e os dois filhos, Gabriela e Matheus também receberam seus troféus. A família toda foi premiada pelo trabalho que desenvolve no canal do Youtube “Ta Bom pra Você? “onde refazem comerciais de TV só que apenas com atores negros. Érico disse que atores negros também querem a sua fatia na publicidade.
Érico e Kênia, aliás, foram mestres de cerimônia juntamente com a atriz Erika Januza e o comediante e escritor Hélio de La Peña.
Foram premiados também Nilcemar Nogueira, neta de Cartola e fundadora do Museu do Samba, o chef e dono de restaurante José Alencar de Souza e a escritora Conceição Evaristo.
Quem também levou estatuetas para casa foram Marcus Vinícius Furtado Coelho, presidente da OAB Nacional, Maurício Pestana, secretário de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, o maestro João Carlos Martins, Macaé Evaristo, secretária de Educação do Estado de Minas Gerais e Lorival Ferreira dos Santos, juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas.
Neste final de semana, o Memorial da América Latina, em São Paulo, sediou um dos maiores eventos promovidos para a comunidade negra no Brasil, o FlinkSampa – Feira do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra.
Muitas celebridades circularam nos corredores do memorial, como Lazaro Ramos, Martinho da Vila, Erika Januza e Hélio de La Penã, mas o que chamou mesmo atenção foi o show de estilos dos visitantes, que capricharam no look da roupa ao cabelo.
Vem conferir os cliques feitos pela fotógrafa Larissa Isis do projeto “Cansei”.