![A diversão e aventuras do trajeto escola-casa inspira jornalista a escrever um livro sobre paternidade A diversão e aventuras do trajeto escola-casa inspira jornalista a escrever um livro sobre paternidade](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2016/07/juniao-1.jpg)
O jornalista Carlos de Paula Junior, o Junião (Foto: arquivo pessoal )
Depois de horas na escola, que delicia é correr para a “saída” e encontrar os pais no portão, com aquele sorrisão acenando. Esse reencontro, repleto de saudades e coisas para contar, já seria suficiente para tornar esse momento especial para pais e filhos. Porém, para pais, como o jornalista e cartunista, Antônio Carlos de Paula Junior, o Junião, o trajeto da escola para casa pode ser tão divertido quanto as histórias contadas pela professora na escola. E esse momento de tanta intimidade entre pai e filho, que o inspirou a escrever – e ilustrar – o livro “Meu Pai Vai Me Buscar Na Escola” (Editora: Zit Editora, 36 páginas).
Notícias Relacionadas
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/Copia-de-CAPA-MN-2022-99-300x169.jpg)
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/Copia-de-CAPA-MN-2022-97-300x169.jpg)
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/Copia-de-CAPA-MN-2022-2024-07-23T184130.818-300x169.png)
“ O livro é focado na ideia deste contato maior entre pai e filho, a todo momento e o recorte foi o caminho da volta da escola. Pois é um momento muito singular, pois estamos eu e ele vendo e vivenciando as delícias de estar juntos e o exercício diário de ver beleza, cores e fantasias dentro de uma metrópole que faz força para ser caótica e cinza”, descreve Junião, Campineiro que reside em São Paulo. Seu filho Bernardo, tem 6 anos.
A comunidade negra é muito matriarcal. Muitas mães negras criam seus filhos sozinhos. Junião é consciente dessa realidade e da sua responsabilidade em criar um outro homem negro.
“Cresci numa família matriarcal, de mulheres negras e fortes, que me ensinaram que ser negro consciente não é só saber lutar contra o preconceito que lhe atinge, que ser pai não é só brincar com os filhos nos fins de semana e ser um negro consciente, significa lutar também para que os seus próximos gozem dos mesmos direitos e liberdades para os quais você luta e deseja para si”, reflete o autor, que já ganhou prêmios como o Vladimir Herzog, sobre direitos humanos e o concurso de cartuns sobre Aids do Ministério da Saúde.
“Queremos que ele se torne um negrão super gente boa, que respeite o próximo sempre olhando para frente e que corra sem medo atrás dos seus ideais”, finaliza Junião.
Notícias Recentes
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/Copia-de-CAPA-MN-2022-2024-07-26T195033.123-300x169.png)
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/capa-64-300x169.jpg)
![](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/07/Copia-de-CAPA-MN-2022-99-300x169.jpg)