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Dia da Consciência Negra: Eventos para enegrecer o seu feriado

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Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, data da morte do principal líder nos negros escravizados no Brasil, Zumbi dos Palmares. Em muitos municípios é feriado nesse dia que é repleto de eventos para comunidade negra. O Mundo Negro fez uma “mini-agenda” e você pode encontrar outros acontecimento na nossa seção Eventos.

 Rio de Janeiro 

POCKET EXPO #NEGRONOBRE e Corrida – Intervenção à Igualdade Racial

#NegroNobre é um projeto de arte digital do Designer e Artista Gráfico niteroiense Alberto Pereira. O conceito, entre a linha tênue do humor e da ironia, busca mostrar a participação fundamental dos afrobrasileiros na construção histórica da cultura nacional, fazendo com que artistas e personalidades negras assumam papéis de protagonistas em pinturas clássicas dos séculos XVI, XVII e XVIII.

A exposição #NegroNobre integra a Corrida – Intervenção Sim à Igualdade Racial iniciativa da ID_BR e parte da programação oficial da Ceppir Promoção Da Igualdade Racial (Coordenadoria Especial de Promoção das Políticas de Igualdade Racial).

O objetivo da campanha Sim à Igualdade Racial, cujo símbolo é um coração colorido com cores que representam a diversidade étnico-racial, é convidar a sociedade civil, independente do tom de pele/ raça a se solidarizar e se engajar na luta contra o racismo e demais formas de discriminação!

Serviço:
POCKET EXPO #NEGRONOBRE e Corrida – Intervenção à Igualdade Racial
20/11
Fundição Progresso
Rua dos Arcos, 24, 20230060 Rio de Janeiro

GUARULHOS

10ª Marcha Contra o Racismo

A Coordenadoria de Igualdade Racial de Guarulhos, liderada por Edna Roland (ex-Unesco), realiza a décima edição da Marcha Contra o Racismo da Cidade no dia 20 de novembro. No evento também será inaugurado o Marco da Consciência Negra da cidade.

Serviço: 10ª Marcha Contra o Racismo
Data: 20/11
Local: Praça dos Estudantes
Horário: A partir das 9h

 SÃO PAULO 

XII Marcha da Consciência Negra

Evento tradicional entre os negros paulistanos já está na sua 12ª edição.

Serviço:
Marcha da Consciência Negra São Paulo
Data:20/11
Concentração às 13h  no Vão Livre do Masp
Av. Paulista,1578
Mais informações: http://on.fb.me/1MVXGix

 ENCRESPA GERAL – #nãoésoporcabelo

A galera do projeto “Encrespa Geral” que incentiva a valorização do cabelo crespo, está a todo vapor produzindo eventos em várias regiões do Brasil. Só em São Paulo eles esperam 2 mil pessoas 6ª edição do Encrespa Geral em São Paulo, desta vez no CEU Caminho do Mar, localizado no Jabaquara, zona sul da capital.

Serviço:
Encrespa Geral São Paulo

Dom 22/11 das 10:00 às 20:00
CEU Caminho do Mar
http://ceucaminhodomar.com.br
Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241
Vila do Encontro – Sul
São Paulo
(11) 3396-5550
Programação completa :http://bit.ly/1MVUTG7

Museu Afro Brasil – De graça por 2 dias

O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, comemora o Dia da Consciência Negra com uma intensa programação especial nos dias 20 (sexta-feira) e 21 (sábado), que reúne a abertura de exposições, lançamentos de livros, apresentações musicais, contação de histórias e oficinas de culinária afro-brasileira. Nestes 2 dias, a entrada será gratuita e oferecerá uma diversidade de opções somada às exposições temporárias recém-inauguradas no último mês, além das atividades educativas que seguirão durante todo o mês de novembro.

Sexta-feira, dia 20 de novembro, começa com uma edição especial de “Aos Pés do Baobá”, em parceria com a Fundação Pierre Verger, com Dona Cici, atividade imperdível para quem gosta de boas histórias bem contadas, cantadas e encantadas. Dona Cici encontrou a combinação perfeita das palavras, da transmissão dos conhecimentos tradicionais e da experiência dos sabores afro-brasileiros.

Serviço: Museu Afro Brasil

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n

Parque Ibirapuera – Portão 10 (acesso pelo portão 3)

São Paulo / SP – 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900
Programação completa: www.museuafrobrasil.org.br
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, com permanência até as 18hs.
Ingressos: R$ 6 – Entrada gratuita aos sábados.

 

Mostra “Afrofuturismo: cinema e música em uma diáspora intergaláctica”

 

Sobre o evento: O Afrofuturismo é uma manifestação artística que teve início na metade do século XX. Embora tenha começado a se desenvolver no campo musical, existem artistas do cinema, da literatura, da fotografia e das artes visuais que se inspiram na estética e no conceito do movimento.  Culturalmente, o termo aparece pela primeira vez nos anos 90, usado pelo teórico Mark Dery, incluindo as propostas de diversos artistas que trabalhavam questões afroamericanas pelas lentes da ficção cientifica e da tecnologia, não apenas no campo musical. Dessa forma, podemos destacar a produção literária de escritores como Samuel R. Delany e Octavia Butler, assim como os trabalhos de artistas visuais como Rammellzee e Cauleen Smith, na consolidação estética do movimento. Na música, os destaques ficam para nomes como Lee “Scratch” Perry e seu dub lunático e o jazz interplanetário de Sun Ra e sua “Arkestra”.

Serviço: Mostra “Afrofuturismo:
Data: 19 de novembro a 02 de dezembro
Local: Caixa Belas Artes – Sala Aleijadinho
Endereço: Rua da Consolação, 2423
Telefones:  (11) 2894-5781

Ingressos: R$ 14 (Inteira) e R$ 7 (Meia)- Clientes que comprarem o ingresso com cartão de débito ou crédito da Caixa têm 50% de desconto

Programação Completa: http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Releases/Noticia.aspx?releID=852

 

Novo Hamburgo – RS

Semana da Consciência Negra de Novo Hamburgo

A Prefeitura de Novo Hamburgo, a partir da parceria da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Igualdade Racial (COMPPIR) e do Gabinete da Primeira-dama, realizará um período de eventos especiais com o tema “Valorizando as diferenças para as oportunidades serem iguais”. Haverá programações para os hamburguenses interessados e para os funcionários do Executivo. Nas apresentações, serão trazidos elementos da cultura afro-descendente.

Data: 12 a 22 de Novembro.
Programação completa: http://bit.ly/1MW0Pik

 

#lugardonegro – Governo Federal lança nova campanha de combate ao Racismo

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A campanha “Novembro pela Igualdade Racial”, lançada nesta última segunda-feira pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos abriu oficialmente a Semana Nacional da Consciência Negra no Brasil.

De acordo com a ministra Nilma Lino Gomes, a iniciativa da campanha envolve toda a sociedade brasileira e o governo federal no sentido de superar o racismo e aprimorar a democracia. “O 20 de novembro é um dia para ser comemorado, celebrado e também deve ser um dia de reflexão, no qual a sociedade brasileira como um todo poderá discutir sobre os avanços e desafios da superação do racismo no Brasil. E é nesse momento de reflexão que o governo federal lança a campanha “Novembro pela Igualdade Racial”.

https://www.youtube.com/watch?v=Z-T52fGz9zo

Com nomes de referência para a comunidade negra, como a atriz Lucy Ramos e o jogador Aranha, a campanha é composta por um vídeo para TV, uma página no Portal Brasil, com estatísticas sobre negros no Brasil, textos sobre cotas, anemia falciforme e outras informações de interesse da comunidade negra.

20 mil mulheres negras marcham contra a violência e racismo

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A Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver será realizada em Brasília – DF, dia 18 de novembro de 2015, com concentração a partir das 9h no Ginásio Nilson Nelson. Reunirá cerca de 20 mil mulheres de todos os estados e regiões do Brasil para marchar pela garantia de direitos já conquistados, pelo direito à vida e a liberdade, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes da cultura afro brasileira. Além disso, reafirmar a contribuição econômica, política, cultural e social das mulheres negras que construíram e constroem diariamente o Brasil. A marcha acontece no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024 e do mês da Consciência Negra.

Está previsto para o mesmo dia uma sessão conjunta do Senado e Câmara Federal e uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff. A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, ex- vice presidenta da África do Sul também confirmou presença. São esperadas, ainda, as ativistas norte-americana Ângela Davis e Bell Hooks, entre outras referências internacionais na luta pela igualdade racial e de gênero.

A Marcha é uma iniciativa de diversas organizações e coletivos do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento Negro, além de contar com o apoio de importantes intelectuais, artistas, ativistas, gestores e gestoras, comunicadores e comunicadoras e referências das mais diversas áreas no Brasil, América Latina e África. Estarão presentes trabalhadoras rurais, catadoras de material reciclável, pescadoras, marisqueiras, quilombolas, estudantes, mestres e mestras da cultura tradicional, empreendedoras, yalorixás, entre outras mulheres negras dos diversos setores da sociedade. A proposta da Marcha surgiu durante o Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, realizado em 2011, em Salvador, capital do estado da Bahia. A partir de então, mulheres negras e do movimento social de mulheres negras atenderam ao chamado e deram início as mobilizações para a Marcha. De 2011 até agora, foram realizadas diversas ações entre debates, oficinas, passeatas, eventos formativos, articulações em âmbito local, regional, nacional e internacional.

A agenda de debate proposta pelos movimentos sociais, especialmente, os de mulheres negras tem buscado refletir e incidir sobre o lugar da mulher negra na sociedade e os desafios da luta contra o racismo, a pobreza e a sub-representação nos espaços de poder e decisão. Temas relacionados ao mercado de trabalho formal e informal, produtivo, reprodutivo, enfrentamento à violência racial, física, psicológica, patrimonial e moral, à violência doméstica e sexual, genocídio da população tem sido discutidos e necessitam de respostas urgentemente, razão pela qual a Marcha será um espaço de formação e incidência política de grande importância para a conquista e a garantia de direitos das mulheres negras em todo o território nacional.

 

SERVIÇO:

Marcha das Mulheres Negras 2015

Data: 18 de novembro de 2015

Concentração: A concentração será a partir das 9h, nas imediações do Ginásio Nilson Nelson. O percurso previsto se dará até o Congresso Nacional e encerramento no Complexo Cultural do Museu da República, em Brasília.

 

Leia o Manifesto completo no endereço www.marchadasmulheresnegras.com

Celebridades prestigiam o “Oscar Negro”

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O “Oscar Negro”. É assim que muitos chamam o Troféu Raça Negra, evento promovido pela ONG Afrobras, que reconhece os talentos negros na cultura, política, esporte e imprensa. A premiação que acontece desde 2011 em São Paulo é sempre marcada pela presença de celebridades negras que chegam com trajes dignos de tapete vermelho americano. Há até os que cheguem de limusine.

Na edição de 2015, que aconteceu no último dia 16, o Troféu homenageou a lenda viva Martinho da Vila que foi ao palco com sua família para receber a estátua, muito similar a do Oscar. Martinho agradeceu a honraria, falou de como é difícil ser homenageado e agradeceu todo carinho que recebeu e todo o empenho dos organizadores.

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O prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka também foi premiado. Ambos foram aplaudidos de pé.

Maria Julia Coutinho, a Maju, a garota do tempo do Jornal Nacional, da TV Globo, foi ovacionada ao ser chamada. Visivelmente emocionada, subiu ao palco para receber o seu troféu e disse que a luta contra o preconceito é de todos. “Dos heróis negros, da minha avó que era doméstica, dos meus pais, da moça que é cozinheira, da moça que limpa o banheiro da TV Globo. Tenho honra de fazer parte dessa luta e todos devemos pensar em um mundo mais gentil e acolhedor”, disse a jornalista.

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O ator Érico Brás, sua mulher Kênia e os dois filhos, Gabriela e Matheus também receberam seus troféus. A família toda foi premiada pelo trabalho que desenvolve no canal do Youtube “Ta Bom pra Você? “onde refazem comerciais de TV só que apenas com atores negros.  Érico disse que atores negros também querem a sua fatia na publicidade.

Érico e Kênia, aliás, foram mestres de cerimônia juntamente com a atriz Erika Januza e o comediante e escritor Hélio de La Peña.

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Foram premiados também Nilcemar Nogueira, neta de Cartola e fundadora do Museu do Samba, o chef e dono de restaurante José Alencar de Souza e a escritora Conceição Evaristo.

Quem também levou estatuetas para casa foram Marcus Vinícius Furtado Coelho, presidente da OAB Nacional, Maurício Pestana, secretário de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, o maestro João Carlos Martins, Macaé Evaristo, secretária de Educação do Estado de Minas Gerais e Lorival Ferreira dos Santos, juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas.

Top looks da FlinkSampa 2015

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Neste final de semana, o Memorial da América Latina, em São Paulo, sediou um dos maiores eventos promovidos para a comunidade negra no Brasil, o FlinkSampa – Feira do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra.

Muitas celebridades circularam nos corredores do memorial, como Lazaro Ramos, Martinho da Vila, Erika Januza e Hélio de La Penã, mas o que chamou mesmo atenção foi o show de estilos dos visitantes, que capricharam no look da roupa ao cabelo.

Vem conferir os cliques feitos pela fotógrafa Larissa Isis do projeto “Cansei”.

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Mostra de fotografias apresenta o sagrado dos terreiros de xangô

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Uma pesquisa junto a 14 terreiros de xangô de Pernambuco resultou em uma bela coleção de fotos que virou uma exposição. “Agô ” é o resultado de um trabalho inédito da fotógrafa Roberta Guimarães. O acesso à mostra é gratuito é segue até 13 de dezembro no Espaço Cabo Branco, no Altiplano em João Pessoa (PB).

São 30 fotografias, vídeos e informações sobre a pesquisa de Roberta Guimarães, ao longo de mais de três anos, parte registrado no livro “O Sagrado, a pessoa e o orixá”, lançado ano passado, no Recife.  O acervo se mesclou as imagens inéditas que mostram particularidades dos rituais, assim como o vídeo que chega ao público pela primeira vez.

Foto Roberta Guimaães - Jeferson de Oxum - Terreiro de Pai Zé Carlos em Goiana. IMG_7369 baixa

A fotógrafa explica que este trabalho busca valorizar e preservar a cultura africana, bem como reforçar a luta pelo fim do preconceito e da intolerância religiosa. “Tratamos de uma questão de respeito, solidariedade, com um forte componente de gênero. No Xangô, o feminino e o masculino aparecem de forma mais livre. Um orixá masculino pode se manifestar em uma filha de santo, por exemplo”, explica Roberta. Esse conceito fica claro na abordagem dada a dois vídeos, que apresentam uma espécie de crossdressing, mostrando a transformação de dois filhos de santos em entidades de sexo oposto.

Foto Roberta Guimarães - Ossaim Terreiro de Pai Cleyton IMG_8230 baixa

A exposição conta, ainda, com um vídeocom imagens dos terreiros, dos rituais e entrevistas com filhos e pais de santos falando sobre suas relações com a religião e detalhes da vida no terreiro.  As imagens são da própria Roberta e do também fotógrafo Breno Laprovítera, com áudio de Pedro Andrade (Jacaré). Uma das peculiaridades que ela destaca é a profunda relação da religião com a natureza, que transcende dos atos religiosos para o cotidiano de seus seguidores.

 

O curador da mostra é o antropólogo Raul Lody, um dos mais reconhecidos especialistas em cultura afro do país. Ele ressalta que a exposição traduz uma profunda religiosidade, que busca a permanente preservação das matrizes africanas e a valorização dos seus direitos culturais. “Roberta olha para o Xangô com admiração e com desejo de expressar através da fotografia, o xangô em Pernambuco na plenitude da sua identidade”, comenta

SERVIÇO

Exposição Agô

Local: Estação Cabo Branco (Rua João Cyrillo, s/n, Altiplano), em João Pessoa/PB

Em cartaz até 13 de dezembro de 2015.

Visitação: de segunda-feira a sexta-feira: das 9h às 21h

Sábados, domingos e feriados: das 10h as 21h

Fechado às segundas

Entrada gratuita

 

SERVIÇO

Exposição Agô

Local: Estação Cabo Branco (Rua João Cyrillo, s/n, Altiplano), em João Pessoa/PB

Em cartaz até 13 de dezembro de 2015.

Visitação: de segunda-feira a sexta-feira: das 9h às 21h

Sábados, domingos e feriados: das 10h as 21h

Fechado às segundas

Entrada gratuita

 

Pesquisa do IBGE revela pretos e pardos têm novo aumento proporcional

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O número de pessoas que se declara de cor preta ou parda continua aumentando e hoje soma 53,6% da população brasileira, contra 48,17% em 2004.

Naquele ano, 51,24% dos brasileiros se declararam brancos, mas hoje esse número baixou para 45,5%. O contingente de brancos continua a ser o maior grupo individual, mas o número de pessoas que se consideram pardas chegou ao mesmo patamar, com 45%.

Já 8,6% se declararam negras, contra 5,92% em 2004. O aumento do reconhecimento da cor é visto como reflexo de movimentos de maior conscientização e orgulho da cor e de políticas públicas para valorizar afrodescendentes.

Divisão de cor por regiões

Consideraram-se cinco categorias para a pessoa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta, amarela (compreendendo-se nesta categoria a pessoa que se declarou de origem japonesa, chinesa, coreana etc.), parda (incluindo nesta categoria a pessoa que se declarou mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça) e indígena (considerando-se nesta categoria a pessoa que se declarou indígena ou índia).

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Gráfico: PNAD – Foto destaque da Agência Brasil

Na região Norte reside o maior número de pessoas que se declararam pretas ou pardas  (69,3%) , seguida da região Nordeste (61,9 %).  A região com menos negros e pardos é a sul, onde 76% das pessoas de declaram brancas. Na região sudeste o número de brancos declarados é de 53%. Na região mais rica do país, se declararam negros (9,2%) e pardos e outros (37,8%).

Evento quer exaltar a figura de Dandara dos Palmares, esposa de Zumbi

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No dia 20 de novembro o Centro Cultural Dyla Sylvia de Sá (Praça Seca) recebe “Zumbi Por ELAS” que reúne teatro, dança, gastronomia, artes visuais e história em um só lugar. O evento enaltece a força do feminino, desde Palmares até os dias atuais.  O evento tem o objetivo de exaltar o papel da mulher na sociedade e enaltecer uma figura ainda pouco conhecida: Dandara dos Palmares.

“A biografia de Dandara sequer é lecionada ou citada em livros escolares. E isso nada mais é do que a marca do machismo preconceituoso e atuante desde o Brasil Colônia. Lamentavelmente, nem mesmo os movimentos negros e feministas mencionam Dandara com a frequência e destaque merecido. Com esse evento, queremos ajudar a tornar sua história conhecida igualmente como a importância da sua atuação ao lado de Zumbi”, afirma Jusele Sá, uma das organizadoras do evento.

A programação do evento conta com o espetáculo Teatral “UBUNTU – Eu sou porque nós somos”, a exibição dos curtas “O que você tem na cabeça” e “Mulher Movente”, DJ Tammy, Roda Musical Samba de Guerreira com participação de Luiza Dionizio, exposição fotográfica das fotógrafas Tata Barreto e Alessandra Coelho, atuação de grafiteiras da baixada, além da apresentação do Bloco de Guerreira. A gastronomia fica por conta da tradicional Feijoada, feita pela Casa Berner.

 

Sobre Dandara dos Palmares

A atuação de Zumbi dos Palmares como mentor de umas das mais importantes revoluções étnicas foi fundamental para a mudança dentro do cenário do país. No entanto, pouquíssimos sabem que por trás dessa história existia também uma figura não tão menos importante que Zumbi, Dandara dos Palmares. Esposa de Zumbi, ela liderou homens e mulheres ao lado de seu marido.

Por não se encaixar nos padrões de gênero da época e que ainda hoje são impostos às mulheres, Dandara foi apagada da história como uma suicida que preferiu morrer a voltar para a prisão. Na verdade o que tudo indica é que, devido ao seu grande poder de mobilização, ela teria sido assassinada.

E assim Zumbi Por Elas é um projeto que reafirma e celebra o protagonismo feminino tendo como sua representante uma heroína que por mais que possa ter sua trajetória considerada como invisível, até hoje nos faz refletir quão é importante o papel da mulher negra dentro do cenário brasileiro.

PROGRAMAÇÃO – 20 de novembro ( 13h as 20h)

 

13h às 14h – Espetáculo Teatral “UNBUTU”- Eu sou porque nós somos;

14h às 15h – Exibição dos curtas “O que você tem na cabeça”, de Carlos Maia  e  “Mulher Movente”, de Beatriz Taunay;

14h – Início da feijoada;

15h – Início da Roda Musical Samba de Guerreira com abertura do Coral Casa de Santana;

16h às 16h30 – Intervalo DJ

16h30 às 17h30 – Roda Musical Samba de Guerreira;

17h30 às 18h – DJ

18h às 19h – Roda Musical Samba de Guerreira com participação de Luiza Dionizio;

19h as 19h40 – Apresentação do Bloco de Guerreira (Núcleo Dandara);

20h – Encerramento

 

O evento conta, ainda, com a feira de expositores do Pra Comuna e  grafite ao vivo.

 

SERVIÇO

Evento – Zumbi Por ELAS

Data: 20 de novembro

Horário: Das 13h às 20h

Local: Centro Cultural Dyla Sylvia de Sá

Endereço: Rua Barão, 1180 – Praça Seca, Rio de Janeiro – RJ, 21321-620

GRÁTIS

Valor da Feijoada: R$30,00 – Lista amiga: R$20,00 (basta colocar nome e acompanhantes na timeline do evento até às 22h00 do dia 19/11) – https://www.facebook.com/events/898686903561100/

Campanha #DearBlackGirl promove auto-valorização para jovens negras no mundo

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O vídeo viral do policial branco Ben Fields arrastando uma aluna negra de 16 anos a traves da sala de um colegial americano chocou o mundo com mais uma ilustração das medidas disciplinares violentas que parecem ser reservadas exclusivamente para a juventude negra. “Ela foi culpada de ser negra,” declararam as manchetes nas redes sociais.

Face aos ataques constantes e depreciativos ao negro, uma maior discussão está rolando sobre a preservação da dignidade e amor-próprio dessa geração de jovens negros e negras.

 “Não tenha medo da sua força,” escreve blogueira Alexis Ditaway em uma carta para uma jovem negra, parte da campanha “Dear Black Girl…” de recolher cartas de mulheres negras para jovens negras refletindo sobre essas mensagens de sonhos, coragem, desafios, história e futuro enquanto negra. “Ainda nos dias que você sente o peso do mundo nos seus ombros, lembra-se que se você continuar lutando, o mundo estará um dia nas suas mãos.”

 A campanha “Dear Black Girl…” foi lançada pelo projeto americano The Beautiful Project que “acredita que as palavras mais significativas que uma menina negra precisa ouvir não são as que o mundo fala de nós, mas as palavras que temos para falar entre nós.” Todas as cartas são publicadas no site do projeto.

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“Eu te vejo. Você, meu amor, carrega estórias na sua pele.Você, meu amor, é poderosa e preciosa. Você, meu amor, e tão adorada e tão amada”.

 Maneo Mohale, um estudante de Johannesburg, África do Sul, escreve na sua carta:

 “Você, meu amor, guarda histórias na sua pele.

Você, meu amor, é poderosa e preciosa.

Você, meu amor, é tão amável e amada.

E hoje é o dia que você começa a se dizer isto, até o dia que você finalmente acreditar.”


Get Involved The Beautiful Project

 Uma outra carta, publicada em Facebook por uma mulher do Quebec que se identifica como branca e indígena, conta sobre uma amizade infantil que resistiu o bullying racista do bairro:

 “Queria cobrir a Wendy e a proteger quando os outros zoaram o seu cabelo ou a sua cor. Mas não podia. Era uma garota só, igual ela… Mas, querida menina negra, você é um presente. Alguém que vale a pena relembrar, sempre. Espero que você aprenda a ser uma valente menina gritando igual a Wendy e espero que as suas amigas sempre tomarão seu lado para gritar juntas.”

 As cartas falam de beleza, força liderança. As suas autoras contam estórias de discriminação e superação.

Alunas negras são mais punidas na escola

No vídeo da sala do colegial, a aluna fica quieta e passiva durante o ataque bruto do policial. Uma outra estudante, que não aparece no video, protestou o tratamento violento do policial e também foi presa por “crime” e “perturbação na escola”. Na sua região sudeste dos EUA, alunos negros constituem 58% da população estudantil, mas só as meninas negras representam 65% de todas as alunas suspensas e expulsas.

Em seu discurso na Convenção Negro Congressional, Presidente Obama destacou o tratamento disciplinar problemático que as mulheres e meninas negras enfrentam, tanto nas escolas quanto nas prisões e nas ruas.

Mas, por mais importante que seja a reforma política, a própria dignidade crescente da jovem negra é a maior ferramenta na luta do povo negro, tanto na história quanto no presente.

Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra começa amanhã

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Idealizada e organizada pela ONG Afrobras Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural e Universidade Zumbi dos Palmares, a FLINKSAMPA – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra chega à sua 3ª edição sob o tema “ Eu quero respirar! “ A frase é uma referência ao direito de existir, de ser negro, de se ver espelhado na sociedade e de contar, de fato, com todos os direitos humanos estabelecidos. O que deveria ser motivo de orgulho social passou a ser causa de exclusão e opressão.

O conceito norteará os diversos ciclos de discussões e o espaço para manifestações culturais, que serão realizados no Memorial da América Latina nos dias 13 e 14 de novembro, abrindo o mês de comemorações da Semana da Consciência Negra. O cantor Martinho da Vila, que possui rica produção literária, com 13 livros publicados, e que milita em defesa das causas dos negros no Brasil, será o homenageado do evento.

Além de exibir ao público o resultado de uma curadoria que destacará a valiosa contribuição dos negros em diversos segmentos da cultura — da literatura ao cinema, do teatro e dança à moda e beleza –, as atividades visam ampliar o debate sobre o que é ser negro no Brasil e no mundo.

A programação inclui debates literários com autores brasileiros e estrangeiros, lançamento de livros com sessões de autógrafos, espetáculos de teatro e de dança, exibição de filmes, oficinas de moda e beleza e atividades especiais para crianças. Serão apresentados, também, três desfiles de moda organizados pelo Centro Paula Souza, o Miss Dior e o Saias Étnicas. O Centro Paula Souza é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI).

A Comissão literária formada pela presidente Francisca Rodrigues e os curadores Guiomar de Grammont e Uelinton Alves são os responsáveis pela programação de literatura dessa edição.

Programação:

Espaço Eu Quero… Saber!

Espaço Eu Quero… Literatura

Espaço Eu Quero… Cultura

Espaço Eu Quero… Beleza

Espaço Eu Quero… História

Espaço Eu Quero… Oportunidade!

Espaço Eu Quero… Ser Visto!

Espaço Eu Quero… Liberdade!

Unidade Móvel de Cultura e Artes do SESI

Espaço Vestibular Zumbi dos Palmares

Programação Fixa dias 13 e 14 de Novembro

Espaço Eu Quero… Disputar!

Espaço Eu Quero… Participar!

Espaço Eu Quero… Filmes!

Fundação Itaú Social

Espaço Empreendedores Eu Quero… Negócios!

Festival Food Park

Universidade Nove de Julho

Espaço Eu Quero… Arte!

Serviço:

FLINK SAMPA Afroétnica – III Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra

Site: http://www.flinksampa.com.br/

Quando: Dia 13 (sex) e 14 (sáb) de novembro das 10h às 22h

Local: Memorial da América Latina – São Paulo

Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Ao lado do metrô Barra Funda

São Paulo – SP

(11) 3823-4600

Como chegar:

Estação Palmeiras – Barra Funda (Metrô 0 Linha 3 Vermelha)

Estação Palmeiras – Barra Funda (CPTM – Linha 7 Rubi)

Entrada principal – 6 e 1 (somente pedestres)

Carro – Portão 15

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