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Ex-apresentadora do Vídeo Show cria canal no YouTube

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Isabell Fillards no programa de estreia de Alinne Prado

“Na Cacholla” está  no ar. Criado pela ex- apresentadora do Vídeo Show Alinne Prado, o novo programa aborda temas como  auto -imagem e aceitação,  conta histórias pessoais de superação, além de entrevistas com celebridades e tutoriais de beleza.

“Quero criar uma rede de generosidade, uma rede do bem. Um lugar para eu me aproximar do público e dividir minhas histórias. Falar sobre assuntos interessantes com leveza e humor” explica Alinne que também passou pelo programa Mais Você.

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A estreia do programa contou com participação de Isabel Fillardis. Durante o papo, Alinne relata que sonhava em ser Paquita, mas como não tinha nenhuma negra  desejou ser uma das ” Sublimes” , grupo musical formado pela atriz na década de 90. “Eu dançava com minhas primas” relembra. Isabel falou sobre vida, carreira, racismo, família e beleza.

 “Na Cacholla”  também traz muito papo sobre beleza. Embaixadora da Embelleze, Alinne Prado  dar dicas de como cuidar do cabelo cacheado e manter um black de respeito. “Por onde passo as pessoas querem saber o que faço pra manter os cachos. Adoro falar sobre cabelos” afirma. 

Com mais de 15 anos de carreira, Alinne Prado, 35 anos, já foi repórter da Globo News  e integrou ao time do programa Encontro com Fátima Bernardes. Sua estreia foi na TVE, onde exerceu as funções de produtora, apuradora, editora e repórter. Em 2009, recebeu os prêmios Ayrton Senna pelo documentário “20 anos da queda do Muro de Berlim”, e Fetranspor, com uma reportagem sobre acessibilidade. 

 

Jornalista lança livro que mistura literatura e fotografia

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Foto : Stephany Berardineli

Traduzir personagens carismáticos, cenários marcantes e situações inusitadas do universo dos contos em forma de fotografias. Foi com esse intuito que o jornalista, fotógrafo e escritor Roniel Felipe trabalhou por dois anos até completar “Coisas que nunca contei, mas por sorte fotografei”, seu terceiro livro.

O lançamento acontece no Preto Café, no Largo do Arouche, na próxima sexta-feira, dia 10, a partir das 18h. “Foi um processo muito trabalhoso, mas extremamente divertido. Fiquei bastante contente com o resultado final e com a forma que as pessoas abraçaram a ideia”, revela Felipe sobre o projeto que se tornou real graças uma campanha de financiamento coletivo.

Fotos: Roniel Felipe

O livro possui 24 fotografias e contou com a participação de atrizes, atores, crianças e idosos que cederam suas imagens e encarnaram os protagonistas dos 12 contos. A cidade de São Paulo serviu como cenário para histórias como ‘Blecaute’, ‘Largo do Arouche 112-3A’ e ‘O triste fim da dinastia sucata’. “O livro tem um pouco de tudo, mas a questão racial não poderia ficar de fora. Um exemplo é o conto ‘Ui uanti de fanqui’ que teve a participação do João Black Funk, um artista fantástico  que mora na Favela do Arará, uma pequena comunidade da zona norte do Rio de Janeiro”, explica.

Temas como a incessante busca do amor nas relações modernas, a solidão das grandes cidades, a política brasileira e a transexualidade são abordadas nas 156 páginas da obra do autor de ‘Negros Herói: histórias que não estão no Gibi’ e ‘Contos Primários de um Mundo Ordinário’. “Além do livro, o leitor leva para casa um kit que contém fotografias, postais e outros itens que tem relação direta com os contos”, avisa Felipe. A entrada do evento é gratuita e cada livro custa R$ 40,00 em espécie.

SERVIÇO:

Lançamento Coisas que nunca contei mas por sorte fotografei

Onde: Preto Café, Largo do Arouche, 99 – Loja 18

Quando: Dia 10 de novembro, das 18h às 21h

Mais sobre o livro: www.facebook.com/coisasquenunca

Apresentação do livro: https://vimeo.com/191559132

“Embaixador do Samba de São Mateus”, Yvison Pessoa, faz shows para apresentar o álbum “Trajetória”

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O sambista e compositor Yvison Pessoa já tocou com músicos renomados como Beth Carvalho, Wilson Moreira, João Nogueira, Almir Guineto, Dona Ivone Lara, Seu Jorge, Maria Rita, entre inúmeros outros e seguiu sua trajetória, fiel as suas raízes e a sua comunidade, São Mateus, na zona Leste de São Paulo.

Conhecido como “Embaixador do Samba de São Mateus”, o músico também tocou em festivais internacionais como o de Montreux, na Suíça, em Johannesburg, no bairro de Soweto, na África do Sul, Quito, no Peru e no bairro do Harlen, em Nova Iorque, Estados Unidos.

Atualmente Yvison trabalha seu álbum solo “Trajetória” , que veio logo depois da dissolução da banda “Quinteto em Branco e Preto”, desfeita em 2013. Nesse disco o sambista apresenta sua caminhada como artista e compositor . Com uma proposta completamente autoral  o álbum conta com participações especiais como a de Leci Brandão, Graça Braga e a Velha Guarda da Camisa Verde e Branco.

No mês de novembro Yvison Pessoa fará três shows para divulgar o “Trajetória”. No dia 10/11, às 21h30, com participação da Velha Guarda da Camisa Verde e Branco e Graça Braga, Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000. Belenzinho. Tel: 20769700. No dia 15/11, às 15h30, no Sesc Interlagos – Av.  Manuel Alves Soares, 1.100. Parque Colonial. Tel:  5662-9500 e no dia 18/11, às, no Sesc Osasco – Avenida Sport Club Corinthians Paulista, 1.300. Jardim das Flores. Osasco. Tel: 3184-0900.

Arena Black Rocks oferece 10 horas de conteúdo sobre tecnologia e inovação com foco na comunidade negra

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“A comunidade negra tem potencial enorme para ingressar no ecossistema de inovação brasileiro, aliás já estamos, mas com pouca representação. Assim como a educação de uma forma geral está pautada no âmbito do privilégio, espaços que discutem sobre startup (empreendimentos digitais repetíveis e escaláveis) também estão, ou seja, são poucas pessoas negras que alcançam e para chegar lá precisam romper diversas barreiras”. Essa afirmação é de Maitê Lourenço, diretora do BlackRocks projeto que busca trazer conceitos de inovação, criatividade e tecnologia para afro-empreendedores e que agora no dia 11 de novembro realizará o Arena Black Rocks.

O evento tem como principal objetivo levar conteúdo sobre startup para o público negro de forma introdutória, através da representatividade e proporcionalidade, já que 90% dos conteúdos apresentados serão ministrados por pessoas negras.

“Acreditamos que a discussão sobre estes temas que de uma certa forma são evitados em nossas rodas de conversa, podem desenvolver uma melhor percepção nossa, sobre como podemos sim ganhar dinheiro, administrá-lo e que  preto e dinheiro não são palavras rivais” acrescenta Lourenço.

Será um espaço de conexões entre mundos, com 10 horas de conteúdo simultâneo, tendo várias palestras, workshops, mesas de discussão sobre as temáticas: empreendedorismo, startup, inovação e tecnologia. “Aguardamos 600 pessoas durante todo o dia”.

Já estão confirmadas palestras sobre Tecnologia e Saúde, inovação em Escolas de Samba e conteúdos sobre Design Thinking, Modelo de Negócio e muito mais. As crianças, também, terão um espaço garantido na programação da Arena BlackRocks.“Elas são peças fundamentais para que possamos pensar nos futuros inovadores.

Quem tem criança pequena em casa também pode leva-la. Haverá um espaço kids  muito especial. “Será apresentado para as crianças o universo da ancestralidade afro-brasileira, por meio de contação de histórias, atividades lúdicas, que contribuirão para que elas saibam de onde vieram e a potência destas histórias”, afirma Maitê Lourenço.

Serviço:

Data: 11 de Novembro de 2017
Horário: das 9h00 às 19h00
Local: Escola de Negócios SEBRAE SP Alencar Burti (Alameda Nothmann, 598 – Campos Elíseos).

Realização: BlackRocks Startups
Inscrições: www.arenablackrocks.com.br

HDA: “Modelos negros precisam ser representados nas campanhas publicitárias”

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Helder Dias e suas modelos (Reprodução Instagram)

Hoje em dia, mas especificamente neste ano de 2017, a representatividade negra na publicidade aumentou consideravelmente. Nos outdoors, nos pontos de venda, em mídia digital, os rostos negros estão cada vez mais presentes, o que é bom para agências que se preocupam com a diversidade no seu casting de modelos.

Mas não foi sempre assim. Em 2000, quando nasceu a HDA Models, primeira agência especializada em modelos negros, o cenário era bem diferente. A Revista Raça Brasil era uma novidade, e ver os rostos negros nas bancas gerava admiração, mas também espanto. No entanto, as empresas não puderam negar o potencial de consumo da comunidade negra, que esgotavam a revista afro-centrada poucos dias após o lançamento, nas bancas.

A partir daí grandes marcas começaram a investir em cosméticos para negros e na suas campanhas publicitárias, uma loira ou uma morena, não despertariam a atenção do seu público alvo.

Helder Dias Araújo, fundador da HDA, viu de perto esse novo cenário de representatividade na moda nascer e conta mais sobre seu trabalho nessa entrevista exclusiva para o Mundo Negro.

Mundo Negro: O que te levou a começar e como e quando o negócio realmente cresceu?

Helder Dias: Não tinha pretensão nenhuma em criar uma agência de modelo, esse processo surgiu de forma bem natural e as coisas foram acontecendo aos poucos, em setembro de 2000, nasceu a HDA Models, que significa o meu nome (Helder Dias Araújo) e em fevereiro de 2001, já tínhamos a única modelo do nosso casting na primeira edição da SPFW.

O nosso trabalho começou a ganhar corpo e a crescer, após intensificarmos a nossa proposta de mostrar para o mercado da moda e da beleza que os modelos negros somam, que são importantes e precisam ser representado no mercado e nas campanhas publicitárias.

Quais as fontes de faturamento da agência?

A fonte de faturamento do nosso trabalho são os “Jobs” onde os modelos participam dos testes para os desfiles, editorias e campanhas publicitárias.

Trabalhar com modelos negros é um bom negócio?

Sim, claro, um ótimo negócio. Trabalhamos com pessoas que têm sonhos e quando elas chegam aqui na HDA Models, passam a desenvolver o seu potencial e são capacitadas para a profissão. A HDA é uma empresa como todas as outras, o diferencial é que somos, uma empresa de vanguarda, sustentável e engajada na valorização dos nossos modelos.

Quais foram ou são os principais modelos da agência e quais os principais trabalhos da HDA?

Os principais modelos da agência são  Yara Oliveira, Alexia Bairon, Jairo Pereira, Samira Carvalho, Juliana Nepomuceno, Fernando Bispo, Ednei Santos, Luana Laube, Janaína Lince, Gerlen Moura, Glauci Mello e Samille Araújo.

As principais campanhas são na área da beleza, onde as marcas sempre estão contratando nossos modelos para estrelar as campanhas de lançamentos dos seus produtos, além, dos trabalhos internacionais e das campanhas publicitárias que sempre tem no mínimo um modelo da HDA Models.

Aumentou bem a participação de negros na publicidade, as agencias procuraram mais a HDA ou foram as agências com casting mais variados que pegaram mais trabalho?

Com o surgimento da HDA Models no ano 2000, as outras agências perceberam as mudanças, foram se adequando ao novo formato e assim passaram a ter em seu casting, uma quantidade maior de modelos negros.

Com  essa concorrência saudável, os modelos negros passaram a ter mais oportunidades e começaram a conquistar o seu espaço, estando ou não na HDA Models. Isso nos deixa orgulhosos e felizes por fazer nosso trabalho.

Girma Bèyènè , músico etíope reconhecido internacionalmente, se apresenta em SP

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Você conhece o “ethio-jazz”?  Este é um estilo musical que surgiu da fusão entre o soul, o jazz americano e a música etíope. O estilo tem o músico Girma Bèyènè como um de seus maiores representantes. O jornal americano “Washington Post” chegou a chama-lo de “titã do ethio-jazz”.

Girma é etíope, e iniciou sua carreira na década de 1960, porém esteve afastado do meio artístico nos últimos anos. No início de 2017 o músico lançou álbum “Mistakes on Purpose” (“Erros Propositais”), que representa seu ressurgimento ao panorama da música internacional. Girma fará duas apresentações no Brasil, ao lado do quinteto francês Akalé Wubé.

Girma Bèyènè junto do quinteto francês Akalé Wubé

O Akalé Wubé é um grupo parisiense especializado no repertório ethio-jazz dos anos 1960-70, décadas consideradas como a “Era de Ouro” da música etíope moderna – foi exatamente neste período que Girma surgiu no cenário musical e se consagrou como um dos mais produtivos músicos da sua geração.

As apresentações acontecem nos dias 2 e 3 de novembro, a partir das 18h30 no dia 2 e às 21h30 no dia 3, no Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 – Pompeia, São Paulo (SP). O ingresso custa R$40 – inteira; R$ 20,00 – para pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino e R$ 12,00 – para os que credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes.

Para saber mais sobre a apresentação e garantir seu ingresso, acesse o site do Sesc Pompeia, clicando AQUI.

“Identidades Negras” – Programação cultural traz reflexão através de manifestações artísticas

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O “Identidades Negras” é um projeto realizado pelo Sesc Santo André, que tem como objetivo abrir espaço para atrações de diversos estilos, que vão desde shows musicais, espetáculos de dança, até o teatro infantil.O que une essas manifestações artistas é que todas são focadas, cada uma a sua maneira, em diálogos com a tradição de povos oriundos do continente africano e dos países que têm a cultura negra em sua identidade.

Sendo assim, no mês de novembro – escolhido de forma simbólica, uma vez que 20 de novembro é o “dia nacional da Consciência Negra” – o Sesc Santo André promove atrações dentro do “Identidades Negras”, que vão do dia 2 ao dia 25 de novembro.

Entre essas atrações estão: o espetáculo de dança “Encontro Atlântico”, com o Ballet Afro Koteban (produção coletiva do grupo, formada por artistas da Guiné e dos povos africanos no Brasil) ; show de Tony Tornado com a banda Funk Essência – em homenagem a Tim Maia; a peça infantil “Eleguá, menino e malandro”; além de shows com tributos a ícones como James Brown, Aretha Franklin, Tina Turner e outros.

Para consultar a programação completa do “Identidades Negras”, além de saber como adquirir seu ingresso – para as atividades que necessitarem, já que algumas têm entrada gratuita – acesse o site do SescSP, clicando AQUI.

Manifestação religiosa e cultural quilombola, que resiste há décadas no Brasil, ganha documentário

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O “Marambiré” é uma manifestação cultural quilombola, que envolve dança, música e cantos que fazem referência aos antigos reinados da África Central. Este ocorre, principalmente, em homenagem a São Benedito, um santo católico venerado em Portugal desde o século 16. Ao ser trazido ao Brasil pelos padres portugueses, foi prontamente adotado pelos escravos – principalmente pelo fato de o santo ser um ex-escravo – tornando-se um santo negro de grande devoção.

Esta manifestação, religiosa e cultural, resiste há mais de um século no Brasil como instrumento de preservação da cultura, das raízes africanas, das memórias dos escravos e de seus descendentes na região amazônica. Passada de geração em geração, a dança ­cria um universo teatral-ritual com rei, rainhas, “valsares”, tocadores e contramestres.

Com o apoio do projeto “Rumos Itaú Cultural”, o documentário “Marambiré”, que documenta esta celebração, mostra a dinâmica desta manifestação cultural na comunidade quilombola do Pacoval, no município de Alenquer, no Pará, e das famílias que dele participam. O filme também conta com depoimentos dos quilombolas.

A primeira exibição do documentário  “Marambiré”, dirigido por André dos Santos, acontece dia 1 de novembro, às 18h, de forma gratuita, no Sesc Boulevard  – Boulevard Castilhos França, 523 – Campina, Belém(PA). A classificação é livre.

Assista ao teaser:

Confiram o trailer do documentário Marambiré, realizado pela Lamparina Filmes, com recursos do edital Rumos Itaú Cultural 2015-2016. O documentário mostra a dinâmica do Marambiré, que reúne dança, música e cantoria marcada fortemente por tambores, fazendo referência aos antigos reinados da África Central, recriando um universo teatral com rei, rainha mestra, rainhas auxiliares, valsares, tocadores e contramestres. Passada de geração em geração pelos escravos refugiados em busca de liberdade, a dança hoje se apresenta na forma de um festejo sincrético que inclui elementos de cultos africanos e religião cristã, assim como culturas portuguesa e africana. Obrigado equipe: Artur Arias Dutra Denise Schaan Davi Paes Andersonbatista Batista Rodrigo Cley Luan Gurjão Vilson Vicente. Obrigado pela parceria e suporte: Mayra Koketsu e Thays Viana Ishikawa#rumositaucultural #marambire #lamparinafilmes

Posted by Lamparina Filmes on Wednesday, October 11, 2017

“Cresparia. Soluções Pretas”: tem show, feirinha, cinema e espaço para afroempreendedores

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A “Cresparia. Soluções Pretas” é uma agência com prestação de serviços em produção cultural, afroempreendedorismo, saúde, bem estar e assessoria acadêmica à população negra. A agência criou o “Novembro Preto”, com o objetivo de potencializar empreendedores negros, dar visibilidade a estes e permitir que os interessados compartilhem e vivenciem a cultura negra.

O “Novembro Preto” conta com várias atividades, entre elas: rodas de conversa, feira cultural, baile black, exposição fotográfica, sessões de cinema, além de , palestras sobre saúde mental com temas como “homem negro”, “Lgbttqia+”, “Mulher”, entre outros temas e atividades.

A abertura será no dia 1º de novembro, quarta-feira, às 19h, com a performance “CURA”, com Micaela Cyrino. O evento acontece do dia 1 ao dia 30 de novembro, no Centro Cultural Butantã –  Av. Corifeu de Azevedo Marques, nº 1882 – São Paulo (SP).

Para acessar a programação completa, saber como se inscrever nas atividades (caso a atividade em questão necessite) e todos os horários, acesse o evento “Novembro Preto”, no Facebook, clicando AQUI.

 

#ConsciênciaNegra : Economia compartilhada e racismo na era digital

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Imagem: Google Images

Um rosto negro no aplicativo pode resultar em uma experiência diferente e desagradável ao usar plataformas digitais de transporte e turismo.

O app Airbnb sofreu diversas denúncias por conta de turistas que tiveram seu pedido de hospedagem negado por cor ou sobrenome. Como isso foi constatado? Muitos desses usuários, desconfiados de práticas racistas faziam uma nova solicitação com cadastros falsos onde eles apareciam como brancos e advinha? A aprovação era instantânea.

Felizmente a resposta ao racismo , foi além do usual pedido de desculpas da empresa, e se deu por meio da criação de aplicativos feito por pessoas negras. No Brasil temos o Diáspora Black, que atende pessoas de todas as etnias, mas oferece um acolhimento mais cuidadoso à grupos discriminados.

Na rua eles não param, pelo celular te fazem esperar

Nos EUA estudos feitos por grandes Universidades, mostram que ao pedir Táxi por meio do app Uber, o passageiro negro espera até 53% de tempo a mais que um passageiro branco.

O App. 99 lançou ano passado durante o mês de novembro, Mês da Consciência Negra, uma pesquisa com dados desoladores. Dos 10 mil passageiros negros pesquisados, 46% afirmaram que sofreram racismo durante corridas de táxi.

 A empresa coletou esses dados durante uma ação de 48 horas onde, após avaliação dos serviços prestados, os usuários que se autodeclaravam negros, tiveram que responder algumas perguntas complementares.

Em São Paulo, houve casos de passageiros negros que ao embarcarem em um Táxi solicitado por um aplicativo, não foram transportados ao destino solicitado, mas para delegacias, ou foram expulsos do veículos perto de viaturas. por terem “aparência de bandido”, de acordo com o julgamento do motorista.

Acho que a preocupação em mensurar o racismo por meio das pesquisas (quando feito pela própria empresa) um sinal positivo de que há uma preocupação com o assunto, mas sinto falta de ações que levem a reflexão sobre o tema de forma mais regular.

Reconhecer o problema é o primeiro passo para resolvê-lo, mas é necessário ir além. Os app de transporte são populares, há quem use diariamente, portanto urge a necessidade discutir como melhorar o atendimento, para que pessoas negras que pagam tarifas iguais ao brancos não sejam tratadas de forma pior.

Ah, e orientar os motoristas para não colocar pagode só porque o passageiro é negro, também seria interessante.

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