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Monique Evelle deixa Profissão Repórter e prova que inovação e futurismo são assuntos de preto

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Fotos: Reprodução Instagram

Liberdade vai além do não cerceamento do espaço. Tem a ver com a consciência da plenitude do que podemos ser, justamente por sermos livres. Privilegiados são aqueles que se enxergam acima das dificuldades e obstáculos que nós negros enfrentamos no planeta e se permitem ser o que quiserem.

Esse é o perfil de Monique Evelle, jornalista baiana de 23 anos. Ela começou como ativista, falando sobre Direitos Humanos, afro-empreendedorismo, mas hoje ela é uma mulher de negócios, envolvida em projetos muito peculiares e inovadores.

 

Foto: Reprodução Instagram

Em 2017, Evelle foi reconhecida pela revista Forbes como uma das 30 jovens com menos de 30 anos mais promissoras do país. Já participou de grandes eventos, como TEDxRioVermelho, TEDxSãoPaulo, Youth Business International, Prêmio Laureate Brasil, Simpósio da Universidade de Harvard e Conectados al Sur.

Ela recentemente deixou a função de repórter no semanal da Globo, Profissão Repórter, mas já iniciou outros projetos de grande relevância.

A jornalista passa a integrar, a partir de abril, o núcleo responsável pelo desenvolvimento e pela criação dos futuros trabalhos do Bossa Nova Studio. Ela cuidará da manutenção de projetos que englobam produções audiovisuais, plataformas digitais e qualquer ferramenta que envolva entretenimento, relevância social e impacto em rede. O estúdio tem vários trabalhos consagrados nacional e Internacionalmente. Um deles é o projeto A Turma da Mônica Jovem, do Maurício de Souza.

Nessa entrevista exclusiva para o Mundo Negro, ela fala sobre novos rumos, como amadureceu com sua experiência e de que forma ela encara a moda da Diversidade além dos novos desafios de carreira.

Mundo Negro: O que você acha que mais mudou entre aquela adolescente inquieta que queria mudar o mundo, com essa jovem mulher que você se tornou? 

Monique Evelle: Eu digo para amigos próximos que em 2017 me tornei adulta. Isso porque quem não entendia que Monique Evelle, fundadora da Desabafo Social, era uma profissional formada e tudo mais, passou a entender com Monique Evelle, repórter do Profissão Repórter. Porque até então eu era apenas a ativista , militante e empreendedora social. Em 2017 me tornei a empresária e repórter. A chave mudou na cabeça das pessoas. De uns três anos pra cá me vejo muito mais estratégica, mais consciente nas minhas decisões, seleciono mais onde quero estar e com quem quero estar e não sofro ao dizer não. Esses pontos me deixam menos sobrecarregada e consigo direcionar meus esforços para o que vale a pena.

Você é muito aberta, por meio das suas redes sociais e textos, sobre suas percepções boas e ruins nas suas relações de trabalho e sobretudo no contexto do feminismo e movimento negro. Fazendo um balanço, rolou mais alegrias ou decepções nessa sua caminhada e de que forma isso impactou o seu trabalho?

Mais alegrias com certeza. As tristezas aconteceram apenas em reportagens que qualquer ser humano ficaria impactado, como a de Feminicídio e Naufrágios. Eu costumo dizer que se Caco Barcellos não tivesse me parado naquela lanchonete em setembro de 2016 e eu não tivesse aceito três meses depois, nunca imaginaria trabalhar com audiovisual. Na verdade, o Profissão comprovou aquilo que sempre acreditei: fazer andar juntos o talento e técnica. Aparentemente eu tenho o talento de me comunicar com as pessoas, saber como chegar respeitando o lugar do outro e assim por diante. No Profissão adquiri a técnica. Se hoje eu aposto em conteúdo audiovisual, me vejo como roteirista e diretora, foi o Profissão Repórter que me trouxe isso. Não tenho o que me queixar em relação a isso.

Foto: Reprodução Instagram

Você saiu do Profissões Repórter que é um dos programas mais intensos em termos de jornalismo da maior emissora do Brasil. Trabalhar na Globo foi do jeito que você imaginava que seria?

Eu nunca imaginei trabalhar na Globo, nunca mesmo. E depois que deixei meu crachá sem querer cair na rua, uma menina pegou , me devolveu e disse “cuidado para não deixar o sonho de muita gente cair”, eu tive um choque de realidade e ao mesmo tempo senti o peso da responsabilidade. Eu estava realizando o sonho de outras pessoas. Então eu sempre pensei que já que estou na maior emissora do Brasil que seja para fazer ressoar aquilo que eu fazia nas ruas e na internet. As reportagens que fiz mostram isso. A única coisa que tenho a dizer é que o Profissão Repórter foi um dos melhores espaços e ambientes que já trabalhei até hoje.

Você faz muitas palestras, eventos dentro e fora do país. Qual o tema que as pessoas mais te chamam para falar? Se fosse escolher um assunto que você adoraria abordar em um grande palco/plataforma, qual seria?

Sobre temas em eventos tive algumas fases. Mais adolescente era sobre Direitos da Juventude. Na casa dos 18 anos era tudo relacionado a raça e gênero, a partir dos 20 acrescentaram empreendedorismo e hoje tendências, futurismo e diversidade. Acredito que consigo fazer um mix de todas essas temáticas e por isso gostaria de apresentar minha perspectiva até chegar numa resposta coletiva para a pergunta “Há espaço para todo mundo no futuro?”.

Monique e seu companheiro Lucas Santana
(Foto: Reprodução Instagram)

A diversidade que é o tema do momento, é uma preocupação real das empresas ou algo para parecer politicamente correto, como reciclar e inserir práticas sustentáveis? Se é uma oportunidade de negócio, pessoas negras estão sabendo surfar nessa onda, não só como profissionais contratados, mas também como empresas de consultoria nesse tema?

Há quem incorpore a cultura da diversidade por uma questão de oportunidade de negócio e há quem faça isso porque entendeu que é necessário tanto para cultura organizacional, quanto para justiça social. Agora, por mais que haja algumas consultorias lideradas por negros e mulheres sobre o tema diversidade, ainda é pouco e geralmente não ganham concorrência de grandes empresas. O único conselho que posso dar é identificar mais parceiros do que concorrentes e tentar responder a seguinte pergunta: Minha empresa continuará existindo quando a onda passar? A partir daí a gente começa a pensar em leques de serviços que não seja tão pontual.

Dentro dos seus projetos para 2018, quais você gostaria de destacar pela relevância? Tem algo que estava na gaveta e que finalmente você poderá realizar?

Recebi várias propostas e uma delas foi da Bossa Nova Studio, uma empresa da Bossa Nova Group, para integrar o time de desenvolvimento de estratégias e produção audiovisual com foco em entretenimento e impacto social.

E cheguei num momento maravilhoso para cuidar de perto de um projeto que me deixa muito orgulhosa e será lançado logo mais, só que não posso falar muito porque ainda é confidencial. Só posso dizer que será incrível e justo pra todo mundo. Agora, as outras novidades as pessoas vão saber aos poucos. Mas tem coisas que por mais que a gente saia, não sai da gente.

 

Performance artística retrata a depressão em mulheres negras

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Com o intuito de retratar as nuances e desdobramentos da síndrome do pânico e da depressão em mulheres negras, com foco na dificuldade que elas têm de assumir e admitir as subjetividades da saúde mental, o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro apresenta, nos dias 6 e 7 de abril, às 19h30, a performance artística Tempestuosa Depressagem.

A performance traz à tona uma discussão sobre a depressão, o mal do século XXI que atinge todas as faixas populacionais, mas que devido o racismo histórico e estrutural, estas subjetividades humanas foram negadas à população negra.

Durante a performance, para além das próprias experiências corporais e psicológicas de quando foi acometida pela síndrome do pânico, a curadora e idealizadora do projeto, Flavia Souza, traz através de uma dramaturgia verbal e corporal, situações próprias e de outras mulheres negras com experiências semelhantes.

A proposta é trazer à tona essa discussão e assim humanizar esses sofrimentos, fazendo com que a problemática seja percebida por todos e como um alerta para aqueles que sofrem nesse momento com a doença para que procurem ajuda.

Em 2017 Flavia criou o MOVIMENCURE (movimento que cura), que tem como proposta pesquisar  sobre essa patologia, que ela própria foi vítima.

Através de pesquisas e oficinas, montei um pequeno fragmento solo, com participações e intervenções de vídeos com relatos sobre saúde mental, psíquica, sobre a construção de um ser forte, sobre a dificuldade que pessoas, principalmente, negras têm de admitir que esteja sofrendo e precisando de cuidados e sobre como, onde e quando podemos e devemos buscar ajuda. É sabido que o corpo fala e dialoga sobre tudo, sobre cura, angústia e ancestralidade“, concluiu.

A classificação é livre, o Centro Coreográfico fica na Rua José Higino, n° 115 – Tijuca. A entrada é gratuita! Para mais informações, acesse a página do evento.

CeeLo Green retorna ao Brasil e confirma presença no Festival Coolritiba 2018

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O norte-americano CeeLo Green retorna ao Brasil para uma nova apresentação, dessa vez, em Curitiba, no dia 5 de maio, para o Festival Coolritiba 2018, promovido pela Seven Entretenimento.

CeeLo é cantor, produtor, compositor e apresentador, tem um currículo impressionante! Ele chega para valorizar ainda mais o line up do Festival, que conta com talentos como Sandy, AnaVitória, Outro Eu, Nação Zumbi, Black Alien, Maneva, Baiana System, Far from Alaska, O Terno, Rincón Sapiência, Jenni Mosello, Scalene, IZA, Dingo Bells e o grupo musical do Rio de Janeiro, Dream Team do Passinho, percussor do movimento do passinho.

Com uma pegada de blues moderna, que mistura elementos do funk e hip hop, CeeLo começou sua vida musical na Igreja, onde seus pais eram pastores. O músico revelou que sua carreira deslanchou após a morte da mãe, um momento que o levou a muita reflexão.


Em 2017 CeeLo foi uma das atrações do Rock in Rio, no palco Sunset, onde cantou alguns dos seus grandes sucessos, como “Crazy”, do duo Gnarls Barkley, do qual fez parte no início dos anos 2000, “Don’t Cha“, que ele escreveu para o grupo Pussycat Dolls e “Fuck You”, maior sucesso de sua carreira solo.

Os ingressos do Festival Coolritiba poderão ser adquiridos através da Blueticket pelo portal www.blueticket.com.br ou nas lojas Multisom (shopping Palladium e shopping São José). Para mais informações, acesse o site do evento: www.coolritiba.art.br.

Rincon Sapiência, Karol Conka e Rael lançam clipe da música “Resenha de Futebol”

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Os rappers Rincon Sapiência, Karol Conká e Rael acabam de lançar o videoclipe da música “Resenha de Futebol”, faixa inédita do Manicongo. Às vésperas da Copa do Mundo 2018, que será realizada na Rússia entre 14 de junho e 15 de julho, o tema não poderia ser outro: a paixão pelo futebol.

O trio se reveza nas rimas, que exaltam a magia do jogo e a malemolência brasileira no esporte mais popular do mundo. Entre nomes de jogadas clássicas e homenagens a atletas consagrados, os artistas convidam o público a uma viagem pelo planeta futebol, que durante o mundial, congregará nações de todos os continentes na disputa pelo título.

O Clipe foi dirigido por Fred Ouro Preto e gravado num quadrado embaixo de um viaduto em São Paulo, retratando o futebol em sua essência ao trazer de volta a prática de cotidiana do esporte, que revela diversos talentos nas ruas da periferia, assim como o rap.

O elenco traz homens e mulheres jogando juntos e dá destaque às jogadas delas, com o intuito de valorizar a figura feminina no futebol. A ginga se faz presente também na musicalidade, ditada pela cadência de ritmos, onde misturam-se os toques do berimbau com o samba, batuque, bossa nova, o inconfundível som do tamborim, e, claro, o rap.

O lançamento é um dos primeiros que tratam sobre o tema neste ano de Copa do Mundo, e promete ser um dos hits do evento ao convidar, desde já, o público a entrar no clima do torneio, que em menos de 3 meses ganhará a atenção das nações do mundo inteiro. Assista!

“Nossos Mortos Têm Voz” terá pré-estreia no Cine Odeon nesta terça-feira (27)

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A pré-estreia do documentário “Nossos Mortos Têm Voz” acontece justamente no mês em que se completam 13 anos da maior chacina da Baixada Fluminense (RJ). Será nesta terça-feira (27), no Cine Odeon, localizado na Praça Floriano, n° 7 – Cinelândia (RJ), às 18h30 e em seguida haverá um debate com a presença de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, diretores do documentário, além de representantes do Fórum Grita Baixada do Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu e mães e familiares protagonistas do filme.

No dia 31 de março de 2005 policiais do Estado do Rio de Janeiro assassinaram 29 pessoas em Nova Iguaçu e Queimados. A produção do documentário resgata a memória das vidas interrompidas, trazendo uma visão crítica sobre a atuação do Estado através das polícias na região, aborda também a atuação dos grupos de extermínio a partir da década de 50 e das milícias mais recentemente, principalmente no que diz respeito à violência de agentes de Estado contra jovens negros.

Segundo Fernando e Gabriel, “Nossos Mortos Têm Voz” é um grito que expressa a dor das mães ao mesmo tempo em que as coloca como protagonistas na luta pelo direito à vida nas favelas e periferias do Brasil:

O trabalho busca traduzir para a linguagem cinematográfica o grito das mães e familiares vítimas da violência de Estado na Baixada Fluminense, que lutam pela memória e justiça dos seus filhos e familiares. Queremos provocar inquietação nos agentes do Estado e nas suas instituições, mas sobretudo desejamos que o filme potencialize todo o empenho e militância das mães e familiares massacrados pelo Estado”, explicam.

Em parceria com a Quiprocó Filmes, o Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, o Fórum Grita Baixada e a Misereor, o projeto foi concebido e realizado em 2017. Durante os sete meses, entre o processo de pré produção, até a finalização, a equipe reuniu pessoas que foram direta e indiretamente afetadas por essas violências.

Com o filme, temos esperança que esse grito ecoe em todo o Estado do Rio, em todo o Brasil e chegue até as instâncias internacionais, de forma a pressionar o Estado brasileiro pelas atrocidades aqui vividas”, afirma Yolanda Florentino, coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu.

Adriano de Araujo, coordenador executivo do Fórum Grita Baixada, defende que ”Nossos Mortos têm Voz”, ao jogar luz sobre a histórias de vida de mães e familiares, contribui para o surgimento de narrativas potentes e instigantes sobre lutos e lutas dessas mães da Baixada Fluminense. “Esperamos que o filme possibilite uma reflexão sobre essas vidas, tanto das que foram, quanto das que ficaram e as que virão”, concluiu.

Confira o trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=nsVFbAtgl1M

Mais informações: www.facebook.com/NossosMortosTemVoz

Gloria Maria e Regina Casé serão anfitriãs no Jantar Beneficente Sim à Igualdade Racial

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O III Jantar Beneficente Sim à Igualdade Racial, que busca arrecadar fundos para os programas e ações do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), será realizado no Copacabana Palace, no dia 17 de maio. O evento visa aproximar o mundo corporativo das questões raciais, visto que em 2018 completam-se 130 anos da abolição da escravatura.

Alguns dos anfitriões da noite são: Regina Casé, Glória Maria, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Theo Van Der Loo (CEO da Bayer), Josélio Raymundo (Diretor Executivo da Aegea), Tadeu Nardocci (Presidente da Novelis), além de outros executivos e celebridades.

Os responsáveis pelo cardápio do jantar serão os chefs Henrique Fogaça, jurado do MasterChef (Band) e David Mansaud, chef executivo do Copacabana Palace. Nesta edição será lançado o Prêmio Sim à Igualdade Racial, criado com o proposito de valorizar e reconhecer os principais players que atuam em prol da igualdade racial.

A programação será composta de show de música ao vivo com artistas nacionais. Para comprar o ingresso, basta clicar aqui.

Confira o vídeo sobre o evento:

ID_BR é uma organização sem fins lucrativos, pioneira no Brasil, que promove os direitos humanos. Com foco na luta pela igualdade racial, desenvolveram a campanha Sim à Igualdade Racial, com o proposito de conscientização e engajamento de organizações e da sociedade civil em prol das ações afirmativas e crescimento socioeconômico da população negra, através da inserção no mercado de trabalho.

Nas próximas semanas vocês irão acompanhar noticias sobre o evento em nosso site, que é parceiro do ID_BR. Mais informações, clique aqui.

Em parceria com Afrobras, Correios adere a programa de Diversidade Racial

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O presidente dos Correios Guilherme Campos e o Presidente da Afrobras Jose Vicente (Foto: Correios )

O  reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares e presidente da ONG Afrobras, professor-doutor José Vicente, se reuniu com o Presidente dos Correios Guilherme Campos e vice-presidente de Gestão Estratégica de Pessoas, Heli Siqueira em uma cerimônia em Brasília no dia 21 de março para a assinatura da carta de adesão da estatal aos Termos da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.  

“O projeto prevê ações,  realizações e comprometimentos  para a inclusão , desenvolvimento e empoderamento do jovem profissional negro no mercado de trabalho, ambiente corporativo e  no ambiente empresarial e ainda implementa ação de conscientização, sensibilização e valorização  da diversidade como valor  empresarial substantivo”, explica Vicente.

A Iniciativa da Afrobras pretende reunir as trezentas maiores empresas públicas e privadas  e  duzentos formadores de opinião de relevância nacional e internacional para fortalecimento e alcance dos objetivos desse projeto. De acordo com Jose Vicente,  Os Correios são a trigésima empresa a se associar.

Durante o evento, Guilherme Campos, presidente dos Correios, enfatizou que a empresa adere ao compromisso de forma voluntária e que, embora ações como esta tenham reflexos de longo prazo nas empresas, não se verifica preconceito de credo, raça ou cor nos Correios. “Este, para nós, é apenas um ato simbólico, a reafirmação das práticas inclusivas nos Correios, com igualdade de oportunidades, de condições e de crescimento na organização”.

“O governo é o maior comprador e, portanto, pode ser um importante influenciador do mercado. As grandes empresas públicas, pela força do poder influenciador governamental, e, pela força a de indução frente sua cadeia de fornecedores e steakholders pode desempenhar papel extraordinário na formulação e consolidação de agendas importantes para o ambiente corporativo e, sobretudo para sociedade. Pelo seu histórico e idiossincrasias, a diversidade racial, no Brasil, seguramente, será sempre uma agenda destacada e prioritária”, finaliza Vicente.

Para conhecer as outras empresas que aderiram ao termo de igualdade racial da Afrobras acesse o site: https://www.iniciativaempresarial.com.br/home

Maitê Lourenço da BlackRocks é destaque em evento da Rede Globo

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Reconhecimento é um grande motivadore se Maitê Lourenço reconhece talentos negros por meio da sua empresa BlackRocks StartupsB ela também tem sido agraciada com homenagens mais que merecidas.

Em Dezembro do ano passado, Maitê, que é psicóloga,  foi agraciada com o Prêmio Veja-se, da revista Veja na categoria Diversidade.

Preta Gil, a empresária Zica Assis, a empreendedora Maitê Lourenço, vencedora do prêmio VEJA-se Diversidade, e a atriz Fernanda Torres
Preta Gil, a empresária Zica Assis, a empreendedora Maitê Lourenço, vencedora do prêmio Veja-se Diversidade, e a atriz Fernanda Torres (Reinaldo Canato/VEJA.com)

Agora em 2018, no dia 7 de Abril o Caldeirão do Huck, exibirá o programa Especial Inspiração, que incia os projetos especiais do programa em 2018, que atuam juntamente com o Departamento de Responsabilidade Social da Globo. A proposta é contar a história de pessoas comuns que estão fazendo coisas relevantes para a sua comunidade. Curadores indicaram 60 pessoas e Maitê foi uma das cinco selecionadas.  A fundadora da BlackRocks foi apadrinhada pelo ator Milton Gonçalves ao ser homenageada pelo apresentador Luciano Huck durante o Especial.

“É importante que a gente possa discutir essas questões de forma qualificada dentro desses espaços. A TV, os jornais e as revistas são muito relevantes para que a gente possa discutir as relações racias e mostrar o poder que as pessoas negras têm”, explicou Maitê para o Mundo Negro.

Saiba mais sobre o BlackRocks, por meio do site http://www.blackrocks.com.br/

Canal Negras Potências disponibiliza até 100 mil reais para projetos, saiba como participar

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O Canal Negra Potências é um programa que tem como objetivo viabilizar, através de uma contribuição financeira, iniciativas que atuem no âmbito da redução da desigualdade em relação às meninas e mulheres negras no Brasil.

As inscrições poderão ser feitas por instituições ou iniciativas interessadas até o dia 30 de março de 2018, mediante preenchimento do formulário online de inscrição do Canal, disponível aqui.

Para as propostas selecionadas, será disponibilizado meio milhão de reais, sendo que cada uma pode receber, no máximo, 100 mil reais. O convite de participação se estende a organizações que tenham como escopo de atuação a equidade racial e de gênero, fomentando o empoderamento de meninas e mulheres negras no Brasil.

Estão aptas a submeter propostas Organizações da Sociedade Civil, negócios de impacto, startups, cooperativas, coletivos, redes e movimentos. Para mais informações, basta acessar o site do programa.

Associação Brasileira de Imprensa homenageia Carlos Alberto Caó e Marielle Franco

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Em alusão ao Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, na última quarta-feira (21) a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) homenageou Carlos Alberto Caó, um dos maiores nomes da luta contra o racismo no país, falecido em 4 de fevereiro e à Marielle Franco, vereadora, socióloga, feminista e defensora dos direitos humanos, assassinada no dia 14 de março. Ambos receberam todas as honras pelo legado deixado.

O evento aconteceu no auditório Oscar Guanabarino e foi uma parceria do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, da Associação Brasileira de Imprensa, do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio).

O intuito do nosso evento foi ressaltar o legado e enaltecer a memória desses grandes ativistas, intelectuais e da gente comum negra brasileira”, ressaltou o interlocutor da CCIR, Ivanir dos Santos.

Diversos segmentos culturais marcaram presença na homenagem, inclusive o grupo Padê, que abriu com performance de dança e poesia, onde trouxe um corpo de 27 dançarinos. “Foi uma homenagem às raízes fortes, negras, que nos trazem tantas representatividades”.

Dois banners foram colocados ao fundo do palco, um com a foto da vereadora destacando a frase “Marielle Vive” e outro com a foto de Caó, escrito: “Dignidade Já”. Nesse mesmo palco teve apresentações de Glauce Pimenta Rosa, Jéssica Castro, Carlos Negreiros e Áurea Martins. Houve ainda exibição do curta “Igualdade Já”, de Wanda Ribeiro e Filó, seguido de “Quase Tudo Pandeiro” – com Pedro Lima e Negreiros. Miramar Mangabeira apresentou “Ele é o nome da lei”, em formato de poesia musicada. Destaque para a historiadora e pesquisadora Carolina Rocha, que declamou uma poesia.

Os atores Déo Garcez e Nívia Helen fizeram um trecho da peça teatral “Luiz Gama – Uma Voz pela Liberdade”, onde contam a história de Luiz Gama, advogado negro que viveu entre 1830 e 1882. Em diversos momentos, ecoavam coros e a palavra de ordem foi: “Caó, presente!”, “Marielle, presente!”, “Abdias Nascimento, presente!”…

No evento, também marcaram presença representantes da OAB, ABI, Cojira Rio, CEAP, Marcelo Rosa (Subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial de São João de Meriti), além de religiosos como os pastores Marcos Amaral (Igreja Presbiteriana) e Neil Barreto (Igreja Batista Betânia), budistas, muçulmanos, hare krishna, indígenas, umbandistas, candomblecistas, entre outros.

Ainda no evento, teve noite de autógrafo do livro – 21 Dias de Ativismo Contra o RacismoExperiência 2017. O livro é um resumo de experiências de ativistas de várias formas e lutas antirracistas em um período de 21 dias, mobilizado pelo 21 de março. Para encerrar com chave de ouro, teve cortejo com integrantes do Filhos de Ganhdi.

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