Estamos em um novo ano e é comum refletirmos sobre o que queremos para o ano e quais são nossas metas e objetivos, mas o que quase nunca paramos para pensar é sobre nossas potências, ou aquilo que temos de melhor. Espinosa falava das potências como sendo aquilo que nos move e nos afeta.
Um dos efeitos do racismo é o sentimento de inferioridade, algo que é muito comum no relato de pessoas negras. Esse sentimento de inferioridade faz com que não vejamos aquilo que temos de melhor e nossas qualidades. A comparação com o outro também é algo que pesa e nos faz questionar nossas fraquezas e potências. Como dizem, o endereço mais difícil do mundo é o lugar do outro.
Notícias Relacionadas
Três novelas da Globo com protagonistas negras marcam novo momento na TV brasileira
Maju Coutinho refaz conexão histórica e cultural com África em série para o 'Fantástico'
Conseguir identificar nossas potências não é algo fácil e muito menos rápido. É um processo longo de autodescoberta e muita reflexão, Sócrates dizia “Conhece-te a ti mesmo” e esse exercício de autoconhecimento nos faz ficar mais fortes e donos de nós mesmos.
Nesse ano novo que se inicia é importante pararmos para refletir sobre aquilo que somos e aquilo que conseguimos fazer de melhor. Em que somos bons, no que nos destacamos e como podemos reconhecer e aperfeiçoar essas potências que temos. A psicoterapia é uma grande aliada nesse processo de autoconhecimento e reconhecimento das nossas potências.
Notícias Recentes
Ana Telles, Nina Silva e Ismael Carvalho compartilham trajetórias na live do Inovahack
'Sintonia de Natal': nova comédia romântica natalina estreia na Netflix