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Turbante: o acessório que faz sua cabeça!

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  Por Redação da Preta* 

 

 

O turbante chegou aos pouquinhos em desfiles e campanhas, mas se espalhou rapidamente nas ruas e ganhou adeptas em todo mundo. O lenço é o acessório mais moderno e prático para dar um toque especial no visual. Seja no inverno como gorrinhos ou no verão em forma de faixas mais estilizadas, há infinitas possibilidades de adequar este acessório ao seu estilo. Com ele é possível variar os tipos de tecidos, texturas, cores e estampas e assim dar um toque contemporâneo à produção.

 

Confira algumas amarrações de turbantes:

Inicie fazendo um triângulo com o lenço e em seguida dobre até formar uma faixa.

Clássico:

– Segure as duas pontas, posicione o lenço na parte de trás da cabeça e faça um nó frontal no centro.

Básico:
– Posicione as pontas do lenço para trás, envolva o lenço sobre a cabeça até que as pontas de trás fiquem para frente.

Torcido:
– Coloque a faixa sobre a cabeça com as pontas viradas para frente. Dê um nó frontal e puxe as pontas para trás enrolando-as.

Se preferir um turbante sem nó, apenas gire as pontas com firmeza. Para dar o acabamento, basta amarrar as pontas que podem ser escondidas dentro do lenço ou deixadas soltas.

 

Um turbante na cabeça dá outro ar ao look! Colorido, estampado, com lacinho ou nó. Tem de tudo!

É só escolher e arrasar!

 

Saiba mais:

Os turbantes apareceram em outros momentos importantes da história – do vestuário e da moda – e está nas ruas desde a década de 20. Mas ganhou força e popularidade como símbolo de resistência negra na década de 60, momento em que ganhou seguidoras importantes como Greta Garbo, Simone de Beavouir e Carmem Miranda.

Confira esse tutorial (em inglês)

httpv://www.youtube.com/watch?v=ek12HGlQxhA

 

*http://www.prapreta.com.br/

 

EUA, Brasil e o sonho de Luther King 50 anos depois

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Luther

 

Por Douglas Belchior

50 anos depois do histórico discurso de Martin Luther King, ocorrida em 28 de Agosto de 1963 no Lincoln Memorial em Washington, as desigualdades que atingem negros nos EUA permanecem. A renda dos brancos americanos é em média o dobro da dos negros, que continuam sendo os principais alvos da polícia. A maior parte dessa população ainda vive nos bairros mais afastados, que são verdadeiros guetos – e distantes das melhores escolas e empregos.

Infelizmente o “sonho” de Martin Luther King, de que um dia seus filhos viveriam numa nação onde as pessoas não seriam julgadas pela cor da pele, e sim pelo caráter, não se tornou realidade. Pode-se dizer que o Reverendo expôs em suas palavras o sonho de todos os negros e indígenas da América, já que a história do continente os impôs realidades similares.

Embora o Brasil não tenha vivido a segregação racial formal e legalizada presente em alguns estados do Sul dos EUA, isso não significou uma vida melhor aos negros brasileiros. Nos EUA o conflito racial sempre foi marcado e explícito. Já no Brasil sua presença sempre foi negada apesar de socialmente presente e permanente. Mas ambas as realidades sempre foram muito violentas.

Lá como aqui, embora as políticas de ação afirmativa tenham gerado ascensão social a uma pequena parcela da população, o que deu origem ao que se chama de “classe média negra”, a maioria esmagadora dos negros americanos ainda sofrem com problemas sociais, empregos precários e com a repressão. A maior população carcerária do planeta é majoritariamente negra, assim como o é nas filas para cadeira elétrica e nos cemitérios, mortos que são pela polícia. Ou seja, uma realidade parecida com a do Brasil, com a diferença de que aqui não se aceita o racismo como causa.

Na terra da democracia racial, se convencionou resumir as desgraças a ideia genérica de “problemas sociais” quando na verdade vivemos um apartheid racial gravíssimo: A população negra é invisível nos melhores empregos, nas universidades, na direção de empresas, governos, partidos ou igrejas. Ao mesmo tempo é onipresente nas calçadas, albergues, periferias, morros, palafitas, nas cadeias, fundações para menores, na informalidade e no cemitério. Esse é o lugar comum para os negros, seja nos EUA, seja no Brasil. E por isso o discurso de Luther King ainda faz todo o sentido.

Há uma mensagem de respeito, tolerância às diferenças, valorização da diversidade e, sobretudo, de paz nas palavras de “I have a dream”. Mas como conviver em paz com a violência e a morte sempre a espreita? Há viva e atuante uma mentalidade escravocrata, um ideário que naturaliza e vincula o negro à pobreza, à vadiagem e ao crime. E isso naturaliza também a violência sofrida todos os dias.

O sistema político e econômico vigente é incompatível com a promoção da igualdade em quaisquer níveis, seja racial, econômico, cultural, de gênero e até religioso. Uma forma de organização social que tem como base a desigualdade e a concentração de riqueza precisa – para manter a quietude da massa oprimida, de instrumentos que dividam e dificultem sua unidade. Daí a importância do racismo, do machismo, da homofobia e da radicalização dos preconceitos religiosos.

É preciso construir um modelo de organização social onde os recursos financeiros e a riqueza nacional esteja voltada para as necessidades reais da população. É preciso buscar uma forma de organização onde a produção de alimentos, produtos, mercadorias e dos recursos vindouros sejam do povo que produz e não das corporações, de banqueiros ou do agronegócio. É necessário construir uma situação em que os meios de comunicação cumpram o papel de educar para a diversidade e para a igualdade de fato e não como como o sempre fez, uma escola de preconceitos de raça, classe, gênero, sexualidade e religião.

É necessário reconstruir o sistema educacional para que se invista nas pessoas enquanto seres humanos. É preciso, no que toca a questão racial, reconhecer a existência do racismo como dinamizador das relações sociais em todos os níveis e como tal, combatê-la com força proporcional a sua importância.

E além das mazelas sociais, o ideal de justiça e paz de Luther King nos leva, necessariamente a encarar a mais urgente demanda de nossos dias: o genocídio da juventude negra. Não é possível conviver com números de guerra no que diz respeito aos homicídios que, sabemos, atinge prioritariamente os negros. No Brasil, a desmilitarização da polícia e da política de segurança pública é mais que necessária; O fim da PM, assim como recomenda a ONU e a Anistia Internacional, além do reconhecimento e combate às milícias e grupos de extermínio é urgente.

Uma mensagem de paz passa necessariamente pela garantia do direito a vida. E para isso, é preciso formular uma a política de segurança pública que seja construída com participação popular e que considere como pressuposto de sua existência, investimentos em saúde, educação, moradia e trabalho.

Luther King, em sua pregação pacifista reivindicava a distribuição da riqueza e a reparação ao crime de lesa humanidade que foram as centenas de anos de escravidão, que interferiram drasticamente no desenvolvimento social e econômico da população negra. É preciso abrir um sério debate em relação à indenização da população afrodescendente, assim como os familiares de vítimas do nazismo o foram; Assim como os familiares das vítimas das ditaduras brasileiras o são. Menos que isso, serão políticas compensatórias apenas. Importantes, mas insuficientes. E estaremos condenados a comemorar 100 anos do discurso de Martin Luther King como sonetos de lamentação.

 

Médicos cubanos diante do racismo brasileiro

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Por Fernando Sagatiba*

Quando a vida demonstra que a realidade não é uma novela – onde o negro é ‘a doméstica’ e os médicos são euro-descendentes nórdicos… É aquele negócio que eu sempre falo aqui, um levante fascista que se organiza, mas que não se assume. Tantas manifestações de ódio e desprezo pelos médicos estrangeiros que dá até vergonha de ser brasileiro. Não bastasse o que já vemos todos os dias de intolerância – não preciso de tolerância, mas o termo em voga na sociedade é mais esse – e agora ficamos caridosos espalhando esse bom sentimento para outros países.

Juan Delgado: Médico cubano chamado de ‘escravo’. Será que se fosse de algum país ‘branco’ ouviria sandice similar?

Não vou entrar no mérito da questão médica, porque ainda não pesquisei informações suficientes pra definir se sou a favor de quem queira vir da gringolândia para trabalhar onde nem os nossos compatriotas foram – nem os motivos de não terem ido – nem vou tentar ser contra, exibindo esse falso-ufanismo-fascista de que ninguém pode vir, só os nossos… Até porque, sendo brasileiro ou estrangeiro, o fato é que não há sequer equipamentos, então, a balança pode pender pra qualquer lado que haverá uma razão. Vou falar das manifestações de racismo e preconceito sócio-racial, porque, você sabe, disso eu entendo de longa data. Primeiramente, vamos à grande questão: Se seu problema é que médicos de terras estrangeiras venham fazer o trabalho dos que aqui estão, mas que, por algum motivo, não foram lá, fácil resolver, apenas se manifeste sobre o fato de haver tanto médico aqui pra ter a necessidade de chamar gringos. Se o lance é esse, que se questione a iniciativa e que se proteste com quem bolou e executou esse plano de, sei lá, contingência. Nunca vi, no mundo, alguém estar descontente com um prato de comida e reclamar que o cozinheiro é fisicamente incompatível com o que você acha que é o certo. Reclame da comida que foi preparada e servida, oras! Do contrário, você está apenas reforçando minha teoria de que ninguém é preconceituoso até que esteja diante de uma situação que te desperte essa sua falha de caráter – e de intelecto. Ex.: “Eu respeito todos, desde que me respeitem”. Aí, o cara é tratado com arrogância por alguém, mas, ao invés de reagir proporcionalmente ao agravo (coisa que a própria constituição prevê), apela para o clichê de destacar alguma característica física que seja estigmatizada na sociedade. Tipo, um ‘não’ seco é passível de se questionar o porquê, mas não de xingar de gordo, preto, velho, bicha, sapatão, mulher de TPM/mal comida, baixinho, feia, etc, etc…

Aqui, o ilustrador tenta amenizar sua ação, como o jogador de futebol que quebra uma canela e estende a mão pra levantar o adversário agredido. E o agradecimento (a uma crítica?!) ao final, é o tom da sua ironia.

Atitudes como as que estão brotando por aí, como a da jornalista Micheline Borges, ou do cartunista Dalcio Machado, nos mostram como o preconceito está lá doido pra sair, e, vendo um “monte de negros” “invadindo” seu precioso país, já tem um impulso neo-nazista e – desculpe o pleonasmo – clichê estúpido, já querem bater uma história de que estão tirando seus empregos, ou que eles não merecem respeito. Afinal, se o problema é com o governo, que se ataque o governo, nunca vi cubano nenhum se referindo ao Brasil daquele jeito. Nem nas antológicas partidas de vôlei entre nossas seleções femininas.

Sim, é preconceito, Micheline. E fascismo. Não, não te perdoo. Agora foge dos holofotes dizendo que está abalada com a repercussão. Tinha direito a só uma estupidez, mas resolveu cometer duas DUAS!

Uma curiosidade: Repararam que a mídia deu mais destaque ao fato de se comparar médicos cubanos a empregadas domésticas e o fato de isso ter se originado de um racismo medieval ficou, mais uma vez, em segundo plano? Não que a classe ‘doméstica’ não mereça a mesma atenção, porque merece sim e nossa luta é por respeito igualitário, ou seja, pra todos os que são excluídos ou inferiorizados sem merecer, mas é descaradamente sintomático isso, hein! Mais um caso enorme de negação/amenização do racismo. Aí, fica mole falar que não é tão sério assim o assunto. E outra, sempre que um discriminado da sociedade aparece em posição social que não a de “subserviência”, rapidamente aparecem manifestos dessa podre natureza. É o negro que não pode ser médico, porque você não aprende assim na TV, é a doméstica que ainda te faz pensar (?!) que elas são servas e não funcionárias profissionais, fora os outros caos, como as mulheres que sofrem preconceito em posições de liderança, idosos, gays, e por aí vamos nesse caminho de lama não-medicinal.

Essa tem raiva do dinheiro “mal gasto” e deseja a morte de quem veio, e não combate quem gastou esse dinheiro. Tão estúpida quanto neo-nazista, e ainda psicótica.

Estamos precisando de médicos? Sim, de médicos, de cartunistas, de jornalistas e, principalmente, de educação!

Nunca canso de explicar, porque tem gente que não cansa de ser babaca.

Aposto que esse pessoal faz compras no Pão de Açúcar.

Fernando Garcia “Sagatiba” é jornalista e responsável pelo blog http://garciarama.blogspot.com.br/

“Twist” aumenta a definição dos cachos

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Este da foto e um twist com as pontas no bigodin. Gostou? Aprenda como fazer:

– Separe o cabelo em quatro partes respeitando o caimento que deseja, ou seja se vai dividir no meio, para um lado ou outro;

– Comece sempre pela nuca, pra ter mais visão do que esta fazendo e separe as mexas de acordo com a espessura do cacho que deseja –  fechado ou mais largo – finalizando as pontas enroladas no bigodin.

– So desfaça os twists com o cabelo completamente seco, se o fez para dormir e desmanchar no dia seguinte, provavelmente amanhacerão amassados, se isso acontecer, borrife um pouco de água, para colocá-los no lugar e quando secar (pode usar o secador se tiver pressa)

– Desfaça primeiros os twists, depois abra os cachos formados para ter mais volume, se desejar se não,  só desfaça e esta pronta!

Fonte: CW Braids
Telefone (41) 9915 2073 ou 9157-3900 3276 0275
E-mail amanndah@hotmail.com
Website http://cwbraids.blogspot.com.br/

Dilma condena preconceito e agressões contra médicos cubanos

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A presidenta Dilma Rousseff criticou hoje (28), durante entrevista a rádios de Belo Horizonte, as agressões e hostilidades contra médicos cubanos que estão no Brasil para atender em regiões pobres e nas periferias das grandes cidades.

Os ataques mais violentos partem de médicos brasileiros e suas associações de classe, como o Conselho Federal de Medicina. Na segunda-feira (26) esses grupos, de Fortaleza, formaram um corredor polonês e xingaram os cubanos com gritos de “escravos” e “voltem pra senzala”, entre outras ofensas. Representantes do Ministério da Saúde, que acompanhavam, os cubanos, foram agredidos fisicamente.

“É um imenso preconceito esse que algumas vezes a gente vê sendo externado contra os médicos cubanos. Primeiro, é importante dizer, se os médicos estrangeiros, e não só os cubanos, porque tem cubano, argentino, uruguaio, espanhol, português, tem de várias nacionalidades, esses médicos vêm ao Brasil para trabalhar onde os médicos brasileiros, formados aqui, não querem trabalhar, que são as regiões da Amazônia, do interior do Brasil e também as periferias das regiões metropolitanas”, afirmou Dilma.

A presidenta lembrou que países como Estados Unidos e Canadá chegam a ter 37% dos médicos formados fora de seus países, e que o Brasil tem uma taxa baixíssima, próxima dos 2%. Dilma também destacou que existem 700 municípios onde não moram um único médico, e que tudo será feito para levar profissionais para essas regiões.

“Eu posso assegurar a você uma coisa: nós vamos dar – o governo federal, e eu tenho certeza, as prefeituras que pediram esses médicos – vão dar a todos os estrangeiros que vierem atuar aqui no Brasil, as condições de moradia, de alimentação e tranquilidade material para que eles atendam bem a nossa população. Tudo que pudermos fazer dentro da lei para levar os médicos para locais onde não tem médicos, nós faremos”, assegurou.

Com Blog do Planalto

Após apologia à escravidão Pão de Açúcar ignora entidades negras que pedem retratação pública

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O grupo Pão de Açúcar parece não estar muito preocupado com o que faz seus consumidores negros felizes. Mais de uma semana após ter a foto de um menino negro escravo, com grilhões nos pés compartilhada por milhares de pessoas no Brasil e no mundo pelas redes sociais e principais jornais do país, o grupo agora ignora o pedido de retratação pública feito por representantes do movimento negro.

“Enviamos um carta a todos os setores responsáveis pelo grupo Pão de Açúcar, no dia 22 e até o momento (manhã de 27 de agosto), não tivemos nenhum tipo de resposta”, lamenta Simone Cruz, secretária executiva da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), em entrevista ao site Mundo Negro.   Na carta redigida por ela e assinada por 28 instituições, que incluem entidades importantes como o Geledés, Irohin e Criola e direcionada ao presidente do Grupo Pão de Açúcar, Enéas César Pestana Neto, elas exigem uma retratação pública, mesmo após a remoção da peça, na loja da Vila Romana.

“A identidade de um povo é construída a partir de suas relações sociais. O estado brasileiro, escravista durante mais de trezentos anos, deixou marcas extremamente fortes nesta população, marcas estas que são reforçadas pela manutenção de atitudes como essa”, defende o documento.

Quem entrou em contato com a rede, via Facebook, teve que se contentar com uma resposta automática com um pouco mais de três linhas.  O site Mundo Negro fez dois contatos com a assessoria de imprensa que disse que “Os contatos feitos com a empresa são analisados e posicionados diretamente aos seus remetentes”. Até agora nada.

Já nos EUA

Um grupo de negros teve seu acesso negado, por racismo, no restaurante Wild Wing Café North Charleston, na Carolina do Sul, EUA.  Revoltados, eles postaram sua indignação no Facebook e não precisaram muito para receberam, além de uma oferta de uma refeição gratuita – dispensada por eles – um longo pedido de desculpas dos donos da rede de restaurantes. “Nós estamos conduzindo uma investigação para achar os responsáveis. Não toleramos qualquer comportamento discriminatório em nossa organização”, diz a nota de retratação emitida pelo restaurante, um texto longo e cuidadoso publicado na página do estabelecimento.

Foto: Negros Norte Americanos lutam pelos Direitos Civis nas mídias sociais.
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Michel Brown e um grupo de 25 pessoas, entre familiares e amigos, todos negros, esperavam para entrar num restaurante de nome WILD WING CAFE NORTH CHARLESTON , em Carolina do Sul , onde pretendiam comemorar o último dia de um parente em Charleston.
Após esperarem pacificamente em frente ao estabelecimento por uma mesa, durante  de 2 horas, o gerente afirma que a entrada do grupo não seria possível porque um dos clientes que estavam dentro do restaurante estava se sentindo ameaçado pelo grupo.
"Nos sentimos alarmados, estávamos lá pacificamente por duas horas!", explicou Brown. "Evidentemente, se estivéssemos fazendo qualquer tipo de conflito, teríamos sido expulsos muito antes disto."
Durante a conversa de Brown com o gerente, alguém do grupo passou a filmar a conversa. Brown pergunta ao gerente:
"Você está dizendo que nós temos de ir embora?". O gerente responde:
" Eu disse que tenho o direito de lhes negar o serviço."
Brown rebate cavando uma resposta: "Você está me pedindo para sair porque está chateado por estar sendo gravado, depois de termos esperado por duas horas, e depois que você já praticamente discriminou a todos nós?" , e o gerente  respondeu que "Sim!"
sem solução para o caso, e ou retorno da Wild Wing Cafe North Charleston, resolveram expor o caso na página do Facebok. A empresa pediu desculpas e ofereceu um jantar grátis para todo o grupo. Brown acha que sofreram discriminação racial ao estilo dos anos de 1960, e não ficou satisfeito - "Nós não estávamos chegando lá para uma refeição grátis. Quando chegamos lá naquela noite, estávamos indo de comemorar. Esta não é uma situação em que você pode nos dar uma refeição gratuita e está tudo ok, porque é mais profundo do que isso."
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Seu post no Facebook dizia:
"Eu nunca mais irei ao  Wild Wings café  novamente! Nós (grupo de 25 familiares e amigos) esperamos 2hrs, com paciência e não fomos atendidos porque outro cliente (branco) se sentiu ameaçado por nós. Este tipo de discriminação racial é inaceitável e temos de colocar um fim nisso. O gerente me parecia ter o rosto morto  e disse que ela estava nos recusando serviço porque ela tinha este direito. Boicotem este estabelecimento ... Por favor, compartilhem este post ... Precisamos da sua ajuda. "
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https://www.facebook.com/WildWingCafeNorthCharleston
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http://www.radiofacts.com/blacks-asked-leave-south-carolina-restaurant-white-customer-felt-threatened-video/

 

 

– Carta da Articulação de Mulheres Negras enviados ao presidente do grupo Pão de Açúcar –

Ao Sr. Enéas César Pestana Neto

Diretor Presidente

Grupo Pão de Açúcar

Senhor Diretor,

A Articulação de Organizações de Mulheres Negras (AMNB) é uma rede de organizações de mulheres negras, constituída atualmente por 28 organizações distribuídas por todas as Regiões do Brasil. Nossa missão está calcada no enfrentamento ao racismo e das desigualdades econômicas, sociais deste País.
Segundo dados levantados pela  Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD, 2011)), O Brasil tem cerca de 192 milhões de brasileiros, destes, 51% se auto-declararam negros e negras, o que faz  do Brasil, o pais com a segunda maior população de negros  de todo mundo – 97 milhões,  atrás apenas da Nigéria, com aproximadamente 160 milhões.
A identidade de um povo é construída a partir de suas relações sociais. O estado brasileiro, escravista durante mais de trezentos anos, deixou marcas extremamente fortes nesta população, marcas estas que são reforçadas pela manutenção de atitudes como essa.
Nos deixa extremamente atônitas o fato de tomarmos conhecimento da estátua exposta decorativamente no Supermercado Pão de Açúcar, no bairro Vila Romana, na cidade de São Paulo, que retrata uma criança negra com grilhões nos pés portando uma cesta de pães (em anexo).
Queremos chamar atenção para dois aspectos: (1) Esta imagem contribui para a manutenção do racismo, pois é a materialização do inconsciente coletivo que coloca o negro sempre num lugar social e simbólico, de subalternidade; não é por acaso que esse menino continua com os grilhões nos pés, símbolo de escravização. (2)  Ela, também, compactua e autoriza, de forma subliminar, o trabalho infantil, que no Brasil é realizado por uma maioria de crianças negras.
Outro grande prejuízo é o impacto negativo desta imagem para a autoestima das crianças negras e para a construção uma referencia positiva de si, que as leve a se sentir em iguais condições na companhia das crianças brancas. Como vocês acham que se sentem as crianças negras que frequentam esta loja?

Nós mulheres negras e indígenas vimos sendo tratadas, sob a escravização e o racismo, como objetos, vulneráveis á todos os tipos de violência pessoal, estrutural. Conhecemos, portanto, a profunda dor das violências que nos atingem. E temos lutado, ao longo de todos os séculos da história do Brasil, por justiça e reparação, pelo o direito de viver a cidadania plena.
Neste sentido que nos dirigimos ao Senhor, Diretor Presidente do Grupo Pão de Açúcar, Sr. Enéas Neto, para dizer que estamos esperando que este Grupo faça uma retratação publicamente, mesmo tendo retirado a estátua colocada de sua loja, reconhecendo neste ato como fortalecedor do racismo no Brasil.
É necessário, e estamos disponíveis a contribuir com essa instituição, a construção de uma ação reparadora que sensibilize clientes e trabalhadores, em toda sua rede, na direção de um país onde a diferença seja compreendida como um valor positivo.
Sem mais,
Simone Cruz

Secretária Executiva AMNB
Organizações Integrantes da AMNB:
ACMUN – Associação Cultural de Mulheres Negras – RS
BAMIDELÊ – Organização de Mulheres Negras na Paraíba – PB
CACES – Centro de Atividades Culturais, Econômicas e Sociais – RJ
Casa Laudelina de Campos Mello – SP
Casa da Mulher Catarina – SC
CEDENPA – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – PA
CRIOLA – Organização de Mulheres Negras – RJ
CONAQ – Coordenação Nacional  de Articulação das Comunidades Quilombolas – MG
GELEDÉS – Instituto da Mulher Negra – SP
Grupo de Mulheres Negras Felipa de Sousa – RJ
Grupo de Mulheres Negras Mãe Andressa  – MA
Grupo de Mulheres Negras Malunga – GO
IMENA – Instituto de Mulheres Negras do AP
INEGRA – Instituto Negra do Ceará – CE
Instituto AMMA Psique e Negritude – SP
IROHIN – DF
KILOMBO – Organização  Negra do Rio Grande do Norte – RN
Maria Mulher – Organização de Mulheres Negras – RS
Mulheres em União – Centro de Apoio e Defesa dos Direitos da Mulher – MG
NZINGA – Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte
Observatório Negro – PE
ODARA – Instituto da Mulher Negra – BA
OMIN – Organização de Mulheres Negras Maria do Egito – SE
Rede Mulheres Negras do Paraná – PR
Uiala Mukaji – Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco – PE

Negros estudam menos, mesmo nas regiões mais ricas de São Paulo, aponta estudo

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Mesmo nas regiões mais ricas da cidade de São Paulo, a população negra soma menos anos de estudo se comparada à branca e à amarela, aponta o estudo Educação e Desigualdades na Cidade de São Paulo, lançado nesta semana pela organização não governamental Ação Educativa.

“A variação no número de anos de estudo conforme ocorre o afastamento da região do centro expandido do município se dá de forma mais acentuada no interior da população branca e amarela do que em relação à população negra”, destaca o estudo. “Ou seja, mesmo em locais de maior concentração de renda domiciliar, o número de anos de estudo da população negra é inferior ao número de anos de estudo da população branca.”

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Segundo o levantamento, a população branca e amarela apresenta as maiores taxas de ensino superior completo, enquanto os negros e os indígenas concentram as taxas mais elevadas da população sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.

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“A questão racial é um elemento que impacta no acesso, na permanência e no sucesso na educação. Ela opera para as desigualdades educacionais na cidade”, afirma uma das autoras da pesquisa, Denise Carreira. “O fenômeno do racismo está em toda a cidade e gera obstáculos para a permanência, sobretudo dos meninos negros, nas escolas. Há um dado nacional que mostra que os meninos e jovens negros são os mais expulsos das escolas e que mais reprovam.”

Ela reforça que o processo de especulação imobiliária, que expulsou a população mais pobre – composta por uma grande parcela de negros – para as periferias das cidades, fez que essas áreas concentrassem também mais problemas nos equipamentos educacionais. “Em geral, as escolas são mais frágeis, com condições mais precárias e maior rotatividade dos professores, elementos que reforçam as desigualdades.”

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Tendência Animal Print para pele negra

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 Por Marcela Lemos

Tendência que segue firme, forte e moderno em todas as estações. Moda que deu início com estampa de Onça e agora dividindo espaço com todos os bichos (Leopardo, Cobra, Zebra, Tigre e afins).




Uma estampa que remete poder, sensualidade, ousadia e muita personalidade, é mais usado por mulheres do estilo sexy que gostam de chamar atenção ou por mulheres do estilo moderno que adoram usar o que está na moda.
Se você curte esta tendência mas tem medo de usar a dica é comprar pequenos acessórios e usar com peças de roupas neutras.

Para a mulher negra a estampa tem mais destaque com o tom de pele fria (Jazz e Blue) e quente (Spike e Calipso). As de pele neutra (Nilo e Saara) o ideal é usar a estampa com peças de cores vibrantes para equilibrar o look.
Pode ser usado para qualquer estilo e qualquer idade.Vejam outros looks com a estampa Animal Print e inspirem-se na sua criação.
Visitem a página do facebook https://www.facebook.com/VestirComEstiloNegro e qulaquer dúvida entem em contato
Marcela Lemos
Personal Stylist
(11) 9 6245-8827

O sonho de King, 50 anos depois

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Dezenas de milhares de pessoas participaram das comemorações do 50ª aniversário da Marcha sobre Washington, em homenagem aos progressos na área de direitos civis desde que Martin Luther King Jr. fez seu famoso discurso iniciado com a frase “Eu tenho um sonho”. Aos mesmo tempo, os manifestantes lamentam o que chamam de novos ataques contra a igualdade racial e social.

Os organizadores da marcha deste sábado esperam que o aniversário sirva para inspirar novamente as pessoas a se educarem sobre questões que consideram importantes na luta moderna pelos direitos civis. A Marcha sobre Washington, realizada em 28 de agosto de 1963, atraiu 250 mil pessoas ao National Mall, em Washington, e despertou a ideia de enormes manifestações não violentas, além de ter colaborado para tornar realidade a Lei de Direitos Civis, de 1964.

O evento deste sábado aconteceu antes da data do aniversário da manifestação. No dia 28, Barack Obama, o primeiro presidente negro norte-americano, fará um discurso na escadaria do Memorial a Lincoln, o mesmo local onde Martin Luther King pronunciou seu histórico discurso. Neste sábado (24), Eric Holder, o primeiro promotor-geral negro dos Estados Unidos, agradeceu àqueles que marcharam meio século atrás e disse que ele não estaria no cargo, nem o presidente Obama, sem aquelas pessoas.

“Eles marcharam apesar das animosidades, da opressão e a brutalidade porque elas acreditavam na grandeza que esta nação poderia alcançar e estavam desanimados com promessas nunca cumpridas”, disse Holder. Ele afirmou que o mesmo espírito da marcha de 1963 agora exige igualdade para os gays, latinos, mulheres, deficientes e outros. (AE)

Adriana Lessa vive advogada de sucesso em seriado no GNT

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Adriana Lessa na pele da advogada Paula

Adriana Lessa vive advogada bem sucedida, Paula Varella, na nova temporada de Sessão de Terapia do canal GNT.  A segunda temporada da séria  estréia no dia 07/10. Veja o perfil da personagem, que é a paciente de quarta-feira, do Dr. Theo:

Advogada independente e bem sucedida, Paula que tem 41 anos, procura a terapia após descobrir que seus óvulos estão ficando velhos e que se quiser ter filhos tem que ser já. A contragosto do marido, que já tem filhos de outro casamento, Paula decide que precisa ser mãe. A mudança de acordo entre eles desestrutura a relação e mesmo após convencê-lo a ter um filho com ela, Paula não consegue engravidar. Durante a temporada vamos descobrir que Paula fez um aborto aos 18 anos com a ajuda do pai, que exerce um enorme domínio e manipulação sobre ela. Enquanto investiga seu passado e a relação com a mãe, Theo tenta ajudar Paula a desfazer o verdadeiro nó em sua vida.

 

Perfil da Personagem:

Adriana Lessa na pele da advogada Paula

Advogada independente e bem sucedida, Paula que tem 41 anos, procura a terapia após descobrir que seus óvulos estão ficando velhos e que se quiser ter filhos tem que ser já. A contragosto do marido, que já tem filhos de outro casamento, Paula decide que precisa ser mãe. A mudança de acordo entre eles desestrutura a relação e mesmo após convencê-lo a ter um filho com ela, Paula não consegue engravidar. Durante a temporada vamos descobrir que Paula fez um aborto aos 18 anos com a ajuda do pai, que exerce um enorme domínio e manipulação sobre ela. Enquanto investiga seu passado e a relação com a mãe, Theo tenta ajudar Paula a desfazer o verdadeiro nó em sua vida.

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