Anielle grávida em uma foto em memória da irmã Marielle - Crédito da Imagem @estudiofreitasfotografia
O racismo não dá trégua nem para as negras gestantes. A jornalista, professora e ativista Anielle Franco, que está na 37ª semana de gravidez, estava a caminho da sua consulta semanal do pré-natal quando sentiu alguém puxando a sua bolsa, o que quase a fez perder o equilíbrio. A bolsa de Anielle tinha uma imagem da sua irmã, a vereadora eleita Marielle Franco, assassinada em 14 de maio de 2018.
“Ele nem era tão velho e puxou minha bolsa por trás e disse que a bolsa era horrível. Eu quase caí até porque eu estou bem pesada já”, detalha a mãe de Mariah que gera Eloah em seu ventre.
O homem, branco, ficou surpreso com a barriga de Anielle quando ela virou em direção a ele. “. Eu dei uma xingada de leve e quando ele disse que a bolsa era horrível e eu respondi e então ele me chamou de preta favelada , então eu disse : ‘ com muito orgulho e irmã dela também’ e saí andando”, descreve a diretora do Instituto Marielle Franco.
Desde que o mundo é mundo a música latina traz um calor especial aos nossos corações, além, é claro, de ser um terreno fértil para que vozes femininas se ergam e possam fazer com que seus desejos, origens e sentimentos sejam ouvidos.
E quando falamos em Barbados, um país insular localizado na América Central, banhado pelo mar do Caribe, apenas um nome vem à cabeça: o de Rihanna, a artista barbadiana mais famosa e conhecida do mundo. Mas, obviamente, há outros artistas tão talentosos no local. Listamos 14 nomes que representam a ampla diversidade cultural latina e caribenha; Confira:
CALYPSO ROSE
Calypso Rose é uma cantora e compositora de Trindade e Tobago. Ela começou a escrever músicas aos 15 anos, e ao longo dos anos, ela compôs mais de 800 músicas e gravou mais de 20 álbuns, e também é considerada a “mãe do calipso”.
KRISIRIE
A artista de 23 anos começou a publicar suas músicas online em 2015. A primeira delas é “Wind Blows”, que chegou a 70 mil streams no SoundCloud. Suas influências musicas são Bob Marley, Beres Hammond, The Weekend, Sade, Ella Fitzgerald e Drake.
NIKITA
Nikita nasceu numa família de músicos e, por isso, cresceu rodeada por todo tipo de música. Influenciada por tantos ritmos, ela criou um som próprio, que mistura elementos do soul, pop, R&B e o soca, gênero musical originado em Trindade e Tobago. A artista tem como principais divas as cantoras Alicia Keys e Chrisette Michele.
SHANTA PRINCE
Shanta começou a fazer barulho em Barbados no ano de 2014, quando sua faixa “Stush” lhe rendeu um lugar na semifinal de uma competição de Soca. Depois disso, ela venceu como revelação no Barbados Music Awards e, no momento, é uma das cantoras caribenhas mais conhecidas pelas ilhas vizinhas.
FAITH
Antes de dedicar-se à música, a cantora de 26 anos era modelo de calendário sensual. Só em 2016 ela começou a tocar em pequenos estabelecimentos, até ser convidada para se apresentar no circuito de hotéis de Barbados. Atualmente, ela é reconhecida em seu país e acabou de lançar seu disco de estreia, “Memories”.
SHONTELLE LAYNE
Shontelle Layne, é uma cantora e compositora de Barbados. Ficou famosa após escrever e participar da música “Roll It” com a cantora Rihanna e o grupo extinto J-Status com isso conseguiu o seu primeiro contrato profissional com a SRC/Motown.
DAYMÉ AROCENA
Daymé Arocena é uma cantora de jazz afro-cubana premiada de Havana, que foi descrita como a “melhor jovem cantora de Cuba”. Ela ganhou o Juno Award de 2015 pelo melhor álbum de jazz, como membro da banda de jazz Maqueque, tocando com a música canadense Jane Bunnett.
BECKY G
Becky G. Mesmo a cantora tendo nascido em Inglewood, cidade situada no Estado da Califórnia, seu sangue latino sempre falou mais alto. Tanto que ela começou a carreira fazendo pequenos covers em inglês na internet, atividade que manteve até ser descoberta por um olheiro. De lá pra cá Becky emplacou single atrás de single nas listas de mais tocadas do rádio e, resgatando as origens de sua família, majoritariamente mexicana, adotou o espanhol como seu idioma oficial desde 2016.
GREEICY
Vencedora da edição de 2018 do reality “Mira Quién Baila” (versão mexicana do “Dancing With The Stars”), a cantora nasceu na cidade de Cali e desde sempre se mostrou interessada em seguir carreira na música. Reunindo ótimas parcerias em pouco mais de um ano de carreira (entre elas Nacho, Anitta e David Bisbal), a cantora é super cuidadosa com a estética de seus trabalhos. Sempre envolta por cores fortes e uma ginga única.
AYA NAKAMURA
Aya Danioko, mais conhecida como Aya Nakamura, é uma cantora maliana. Ela é mais conhecida por seu hit “Djadja”, que tem mais de 600 milhões de visualizações no YouTube.
DEZARIE
Dezarie é uma cantora de reggae nascida em St. Croix, nas Ilhas Virgens Americanas. Divide as dependências do estúdio Afrikan Roots Lab com os conterrâneos do Midnite. Recebeu o prêmio Best New Female Reggae Artist (Melhor Revelaçao Feminina do Reggae) em Atlanta antes de retornar a ilha de St. Croix. Possui cinco discos em sua carreira, Fya de 2001, Gracious Mama Africa de 2003, Eaze the Pain de 2008, The Fourth Book 2010 e Love In Your Meditation de 2014. Em suas apresentações no Brasil, a cantora foi bem recebida pelas críticas e pelo público, devido sua postura e presença de palco.
E chegamos nas ultimas, porém mais ouvidas pelo mundo:
ROSALÍA
Rosalía Vila Tobella, conhecida mononimamente como Rosalía, é uma cantora, compositora e produtora musical espanhola. Conhecida por suas interpretações modernas da música flamenca, Rosalía cruzou fronteiras linguísticas depois de receber elogios de influenciadores internacionais e colaborar com artistas como Travis Scott, J Balvin, Pharrell Williams, James Blake e Ozuna.
SHAKIRA
Shakira Isabel Mebarak Ripoll é cantora, compositora, dançarina e instrumentista colombiana, além de atuar regularmente como produtora, empresária, coreógrafa, atriz, e modelo. Shakira também é embaixadora da Boa Vontade da UNICEF colombiana.
E por ultimo, mas nem tum pouco menos importante; Rihanna
Robyn Rihanna Fenty é cantora, compositora, atriz e empresária barbadense com mais de 275 milhões de obras musicais comercializadas em todo o mundo, Rihanna é um dos dez artistas musicais mais vendidos de todos os tempos. Ela também é o artista mais vendido digitalmente da história, estabelecendo um recorde no livro de recordes mundiais Guinness.
Rihanna também é dona da Fenty Beauty, marca de cosméticos lançada em setembro de 2017 popular por sua ampla inclusão em tons de pele e gênero. O lançamento original incluiu 40 tons mas desde seu lançamento já foi expandido para 50.
Crop Over é um festival tradicional de colheita que começou em Barbados, tendo começado cedo nas plantações de cana-de-açúcar durante a escravidão. A tradição original da colheita começou em 1687 como uma maneira de marcar o fim da colheita anual, mas estava amplamente espalhada por toda a região na época, inclusive em São Vicente, Trinidad e Jamaica. Como tal, ainda compartilha semelhanças com o Carnaval no Brasil. Muitas celebrações de colheita foram organizadas e patrocinadas por plantadores, que usavam como presentes alimentos e bebidas como meio de se desculpar pela escravização contínua.
O Crop Over foi revivido e organizado como um festival nacional em 1974 por atores locais, incluindo Julian Marryshow, Flora Spencer, Emile Straker e Livvy Burrowes com o Conselho de Turismo de Barbados, como uma maneira de atrair mais turistas para a ilha e reavivar o interesse pelo povo local. O festival começa em junho e vai até a primeira segunda-feira de agosto, quando culmina no final, The Grand Kadooment que envolve milhares de locais fantasiados, visitantes e, ocasionalmente, celebridades, incluindo Rihanna.
A festa multicultural é gratuita, a céu aberto. O carnaval caribenho têm diversos temas de interesse comum baseada no folclore, a cultura, e religião. Neste ano, devido ao Covid-19, Barbados cancelou o festival anual, um comunicado divulgado no site da Organização de Turismo do Caribe chamou a decisão de “difícil” e chamou o Crop Over Festival de “principal” vitrine de artes e cultura da ilha.
O Ministério da Economia Criativa, Cultura e Esportes usará o tempo para um programa nacional de treinamento em escolas e comunidades para garantir o desenvolvimento contínuo das artes locais, afirmou o comunicado.
Rihanna e o Carnaval Caribenho
Já sabemos que o Carnaval de Barbados, sem Rihanna não é Carnaval de verdade. E, como é de costume anual, a cantora que nasceu na ilha, sempre celebra o Crop Over Festival.
Em 2018 Rihanna foi nomeada embaixadora cultural de Barbados, segundo a primeira-ministra Mia Amor Mottley, Rihanna faz com que a ilha caribenha seja divulgada e espelha a sua cultura pelo mundo, atraindo cada vez mais turistas. “Rihanna tem um profundo amor por este país e isso se reflete em sua filantropia, especialmente nas áreas de saúde e educação”, disse a primeira-ministra na época.
https://www.instagram.com/p/B0y003PFEex
Carnaval Caribenho em Nova York
Em Nova York, as festividades são dominadas por dois eventos principais: a festa J’ouvert, realizada de um dia para o outro, que culmina com o grande desfile de carnaval, e o próprio desfile no Dia do Trabalho, as ruas se enchem de bandas com música, vendedores de comida e artesanato típicos do Caribe.
A J’ouvert (termo originado do francês jour ouvert, ou “dia livre”) é uma festa de rua que começa na madrugada e se estende até um pouco após o nascer do sol. Originada em 1838, quando a escravidão foi abolida no Caribe, era uma forma de os africanos emancipados participarem do Carnaval (antes proibido para eles, de acordo com as regras coloniais caribenhas) enquanto exerciam a liberdade recém-conquistada.
A Semana do Caribe anual da Organização de Turismo do Caribe, em Nova York, havia sido marcada para o início de junho, mas neste ano também foi cancelada devido ao novo coronavírus e ainda não tem data prevista para acontecer. Com tudo, sabemos que o carnaval ‘de lá e o daqui’, tem mais do que brilho e fantasias em comum.
‘Carnavais’ do Brasil
“O maior espetáculo na terra”, o Carnaval do Brasil é uma parte importante da cultura brasileira. O carnaval de rua do Rio de Janeiro é designado pela Guinness World Records como o maior carnaval do mundo, com aproximadamente dois milhões de pessoas por dia, e as escolas de samba são grandes entidades sociais.
O Carnaval Recife–Olinda é marcado pelo desfile do maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada. Este desfile acontece no primeiro sábado do Carnaval (sábado de Zé Pereira), passa pelo centro da cidade de Recife e tem, como símbolo, um galo gigante posicionado na Ponte Duarte Coelho. O Carnaval de Salvador tem grandes celebrações carnavalescas, incluindo o axé. Três circuitos compõem o festival. Campo Grande é o mais longo e tradicional. Barra-Ondina é o mais famoso, à beira-mar da Praia da Barra e Praia Ondina e Pelourinho.
O Carnaval caribenho celebra o trabalhador da colheita, o escravizado e o orgulho por sua cultura. Assim como no Brasil, o carnaval é um evento que leva o ano inteiro de trabalho, para que seja celebrado.
“A primeira modelo de Oaxaca chega à capa da Vogue de julho. Ela é Karen Vega, uma jovem mulher com muitos sonhos para realizar e paradigmas para demolir ”, cita o texto que Vogue escreveu para apresentar à sua capa mais recente.
https://www.instagram.com/p/CCZUp9vh7HP/
Karen tem 18 anos e é a primeira modelo de Oaxaca a aparecer na capa da famosa revista de moda Vogue, em sua versão para o México. Ela aparece na capa da publicação usando um vestido de cor rosa intensa e abraçando um galo branco, enquanto no fundo o verde da zona rural de Oaxacan é observado.
A jovem é natural de Oaxaca de Juárez e iniciou sua carreira como modelo pelas mãos da estilista Pompi García, que a convidou para colaborar em seu projeto “Magical Realism”, para o qual buscava especificamente uma pele “marrom”. Mais tarde, o designer a convidou para fazer parte de sua agência de modelos, Talento Espina.
Com isso, a empresa mexicana Barragán entrou em contato com ela para participar de seu desfile de outono-inverno 2020 na Cidade do México.
Embora ela reconheça que o caminho que ela percorreu no mundo da moda foi complicado, ela acredita firmemente no respeito à diversidade e ao trabalho dos outros.
Oaxaca de Juárez é a capital do estado de Oaxaca, fica ao sul do México e conta com cerca de 526 mil habitantes, situada numa altitude de 1550 metros sobre o nível do mar.
No ano de 2006, a cidade de Oaxaca foi palco de um grande processo de lutas populares, iniciadas pela categoria dos professores, que levou à formação da APPO. A “Comuna de Oaxaca”, como ficou conhecido o movimento, começou a ser pesadamente atacada por tropas da Polícia Federal Preventiva do México.
Karen não foi a única mulher de Oaxaca a colocar o orgulho mexicano no alto da prestigiosa revista de moda.
Cook Abigail Mendoza também foi destaque em uma entrevista para a Vogue México em outubro de 2019. Seu restaurante, Tlamanalli, é reconhecido internacionalmente e considerado um dos melhores de Oaxaca.
Yalitza Aparicio, atriz de Oaxacan indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme Roma foi retratada na capa da edição de janeiro de 2019 da Vogue no México. A atriz falou sobre sua vida antes de começar a atuar.
As atrizes Cintia Rosa, Patri – Ca e Yaya DaCosta (Foto: Reprodução Youtube)
“Recomeçar”: Um cineasta negro do RJ fez curta à distância com atores do Brasil, EUA e Itália, países mais afetados pela pandemia
2020 tem sido um dos anos mais complexos da humanidade por conta da pandemia da Covid-19 que afetou todos os setores da sociedade, da economia aos relacionamentos pessoais.
O cineasta carioca Fernando Barcellos usou o isolamento social e a reflexão sobre o fim da quarenta, como fonte de inspiração do curta “Recomeçar”. O roteiro é assinado por Barcellos e Rafael Mike e conta a história de 4 personagens. Um homem branco italiano ( Stefano Fregni em Roma) e três mulheres negras, duas americanas (Yaya DaCosta em Chicago e Patri – Ca em Nova York) e uma brasileira (Cintia Rosa no Rio De Janeiro).
“O filme fala sobre recomeçar depois da pandemia, como pessoas diferentes em diferentes lugares do mundo estão lidando com a possibilidade do recomeçar e recomeçar diferente”, explica Barcelos.
Ele também nos deu detalhes sobre a complexidade de registrar imagens remotamente.
“Não foi nada fácil viu. Tive uma conversa com cada ator, acompanhado por um tradutor nos casos das atrizes americanas e do italiano, daí fizemos leitura pra eu entender o tom das falas e em seguida um ensaio técnico. Eles gravavam as cenas e enquadramentos propostos e me mandavam e eu dizia pra ser diferente ou manter o que já estava. Foi uma experiência muito boa. Deu trabalho demais, mas estou feliz com resultado”, detalhou o cineasta.
Um dos destaques da produção é a participação da atriz Yaya DaCosta, que faz parte do elenco da série Chicago Med.
Grupo Abayomi Juristas luta por um judiciário com mais mulheres negras
Existe uma parcela muito pequena de pessoas pretas ocupando o Sistema Judiciário Brasileiro, em média, apenas 15,6% dos magistrados(as) do país se autodeclaram como pessoas negras, segundo censo divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça.
Pensando nisso, um grupo de mulheres negras, juristas e pernambucanas se reuniu para ministrar cursos, palestras, e compartilhar estratégias de aprovação por meio de ferramentas de coaching e programas de mentoria em concursos públicos para outras mulheres negras.
O grupo Abayomi Juristas, oferece cursos preparatórios para OAB, mentoria para concursos públicos e outros, com o foco de contribuir para a mudança de um cenário jurídico que exclui mulher negra de suas prioridades.
“O ambiente jurídico é predominantemente composto por homens brancos e sem a pluralidade no sistema de Justiça, não há Justiça.” Disse Chiara Ramos, fundadora da Abayomi Juristas Negras.
Chiara Ramos é Procuradora Federal e nunca se sentiu representada em sua área, pensando nisso, foi atrás da Comissão de Igualdade Racial da OAB de Pernambuco e conheceu outras mulheres negras que sentiam o mesmo que ela. Focalizou nesse ponto e começou a entender a realidade da área jurídica pernambucana para mulheres negras.
A iniciativa da Abayomi, que não tem fins lucrativos, conseguiu financiamento do Fundo Baobá (Programa de Aceleração de Lideranças Marielle Franco e foi aprovada recentemente como uma das organizações encubadas entre os programas de empreendedorismo do parque do Porto Digital, o que garantiu o acesso a bolsas para alunas do projeto, muitas oriundas do Prouni e moradoras de regiões periféricas.
“Para pagar bolsas para que algumas continuem estudando. Existem algumas juristas que realmente ficam prejudicadas, porque, às vezes, têm que se submeter a trabalhar em telemarketing, por exemplo. Hoje temos oito bolsistas. Para manter essas bolsas, precisamos de recursos. Dessas pessoas muitas são advogadas, algumas já com mestrado, muitas que possuem pós-graduação ou que tentam atuar na advocacia privada mas sonham em exercer um cargo público”, explica Débora Gonçalvez, que foi uma das primeiras amulheres a utilizar o método de ensino de Chiara e hoje, é jurista e co-fundadora da Abayomi.
“Sabendo dos diversos perfis de público alvo e buscando a efetiva inclusão, a Abayomi Juristas Negras abre espaço para que graduandas ou advogadas negras de baixa renda possam se candidatar à bolsa gratuita.
Além disso, a Abayomi Juristas Negras também oferece Cursos Abertos ou In Company, em diversos formatos sobre temáticas buscam colaborar para a construção de uma ética antirracista no meio coorporativo e institucional.” Afirmou o grupo.
Para conhecer e ter acesso ao programa, basta acessar o site da Abayomi Juristas.
O livro será mostrado em live no instagram da editora
A escritora e jornalista Eliana Alves Cruz lança seu terceiro livro “Nada digo de ti, que em ti não veja”. O livro foi anunciado em uma live da escritora com o historiador e escritor Luiz Antônio Simas com mediação do editor Paulo Werneck.
O romance histórico se passa no Rio de Janeiro de 1732 e conta com uma narrativa muito atual. Entre as temáticas abordadas, estão presentes a transexualidade e fake news dos séculos passados que são mostradas através de cartas anônimas, ameaçando as duas famílias ricas e poderosas da história.
Para fechar o romance, o livro mostra a presença de um amor impossível, forte e verdadeiro, segundo a autora.
Toda a história é narrada diante de uma cidade com milícia, racismo, fake news, delação premiada, conservadorismo, fanatismo religioso e ruas sujas. Mostrando que o século ficcional passado por ser bem parecido com o atual.
A live de apresentação do livro foi feita no dia 10 de julho, às 17:00 horas no instagram da editora ‘Quatro Cinco Um’.
Eliana é autora de mais dois livros ‘O crime do cais de Valongo’ ‘Água de barrela’ e é conhecida pelos seu trabalho como escritora, redatora e colunista de sites como The Intercept Brasil.
Erika James falou que gostaria de influenciar jovens a acreditarem neles mesmos.
Wharton School, que é conhecida tanto pelo seu rigor acadêmico quanto por ser a mais antiga escola de administração dos Estados Unidos, nomeou na semana passada sua primeira reitora mulher preta em 139 anos de instituição.
Erika James é empresária, especialista em mulheres na liderança, liderança em crise, gerenciamento, equidade na renumeração em gerenciamento e agora, primeira afro-americana reitora da universidade de negócios mais importante dos EUA.
O anuncio que Erika assumiria o cargo foi feito em fevereiro deste ano, mas só agora que ela oficialmente foi nomeada. “Treinada como psicóloga organizacional, Dean Erika James é uma das principais especialistas em liderança em crises, diversidade no local de trabalho e estratégia de gerenciamento. Damos boas vindas para a décima sétima diretorada da Wharton School.” Anunciou o perfil oficial da universidade.
Em entrevista para o programa Good Morning America, Erika incentivou os jovens a seguirem seus sonhos “Quando saímos do nosso caminho e realmente apostamos em nós mesmos, é quando começamos a criar a confiança de outras pessoas em nós. Meu conselho mais forte para os jovens é sempre apostar em si mesmo”, falou ela.
James completou: “Essa é uma responsabilidade impressionante, não apenas em termos da magnitude do papel de reitor da Wharton School, mas muitos olhos estão me observando e tantos olhos estão observando você e as pessoas que estão nessas posições para realmente fazer uma diferença”.
Cris Vianna é Sofia, uma assistente virtual intuitiva da primeira áudio série brasileira do spotify, que já estreou na plataforma e tem roteiro com formato podcast, contando uma história de drama ficcional.
Sofia é a uma áudio série baseada em Sandra, uma produção original da Gimlet, empresa comprada pelo Spotify em 2019. Além do Brasil, o Spotify também lançou versões nacionais em outros países.
No elenco, podemos encontrar Monica Iozzi dando vida para Helena, uma das milhares operadoras de Sofia, com uma vida conturbada e prestes a se divorciar de Dani, que é feito por Hugo Bonemer. Podemos ouvir, também, a atuação de Otaviano Costa com o personagem Carlos.
Cris Vianna dar a vida a uma assistente virtual inteligente que sabe tudo sobre a vida de seus seguidores: desde as batidas do coração, o histórico de compras aos eventos mais obscuros de sua vida.
“A Sofia é um desafio, pois qualquer movimento [físico] dá diferença na voz. Escolhi gravar a Sofia descalça, o tempo todo. As minhas emoções refletem na voz. Ela é uma mulher controlada. Fazê-la foi um equilíbrio grande”, comentou Cris Vianna na coletiva online de estreia.
Os atores prometeram ainda momentos de muitas risadas, principalmente nos últimos episódios, além de momentos de tensão, felicidade, alegria e tristeza.
A atriz Javicia Leslie acaba de ser anunciada como a nova protagonista da série “Batwoman”. Ela entra na vaga de Ruby Rose que deixou a produção. Será a primeira negra a viver a heroína da DC Comics.
De acordo com o site Entertainment Weekly, a personagem será o alter ego civil da nova Batwoman, a Ryan Wilder, um completo oposto de Kate interpretado por Rose na primeira temporada. Na descrição oficial da personagem, Ryan está prestes a se tornar Batwoman. Ela é simpática, bagunçada, um pouco pateta e indomável.
“Estou extremamente orgulhosa de ser a primeira atriz negra a desempenhar o papel icônico de Batwoman na televisão e, como mulher bissexual, tenho a honra de participar deste programa inovador que foi um pioneiro para a comunidade LGBTQ +”, disse Leslie em entrevista.
Leslie é reconhecida por trabalhos como as séries “God Friended Me”, “The Family Business”, “MacGyver” e o filme “Always a Bridesmaid”.
A segunda temporada, chegará em breve.“O estúdio e a emissora estão comprometidos firmemente com a segunda temporada de ‘Batwoman’ e seu futuro a longo prazo e nós, juntos da talentosa equipe criativa da série, estamos ansiosos pela sua nova direção, incluindo a escolha de uma nova atriz principal e membro da comunidade LGBT nos próximos meses”, afirmavam as responsáveis pela produção.