Programas novos da Oprah, legendados no seu celular? No que depender da #Apple sim.
O Clube do Livro da Oprah (ainda não disponível) é uma das principais atrações do novo serviço de streaming que veio para concorrer com a Netflix.
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Taís Araújo e Lázaro Ramos são o casal negro mais bem sucedido do país. Ricos, com uma família linda, eles são discretos sobre a vida pessoal, mas não é raro encontrar declarações de amor aqui ou ali, em comentários de fotos ou postagens especiais.
Ontem (01/11) no aniversário de 41 ano de Lázaro, Taís usou seu Instagram para fazer uma mensagem especial ao marido e a simplicidade da forma somado ao conteúdo, tornou a declaração em algo sublime.
De cara lavada, atriz já derrama suas bênçãos ao seu amor. Falar em voz alta tem poder. “Eu acho que o Lázaro merece uma declaração pública”.
O que torna a mensagem especial é o fato dela agradecer o quanto ele é importante para existência DELA. E para quem ama, não há nada mais recompensador que fazer a diferença na vida da nossa metade.
“Tudo o que eu escrevia, era sobre o quanto ele é importante para mim (…) Parece egoísta? Parece. É? É. Mas ao mesmo tempo simboliza como uma pessoa é fundamental e importante para sua vida. E é o que você é”, declara Taís.
“Fico feliz e absolutamente honrada em ser sua companheira nessa vida. Eu acho que a sorte é minha, então eu quero muito que Deus te ilumine, proteja você, seu caminho, suas escolhas, a sua cabeça o seu coração. Que te dê muita, muita saúde, porque eu acho que a vida é sua, a gente tem que celebrar, a sua vida, a sua existência, mas quem ganha com a sua existência meu amor, somos nós. Obrigada por ser quem você é, um beijo enorme, com todo meu amor”.
https://www.instagram.com/p/B4VHCwyAa_m/
Tão linda quando a mensagem, foi o agradecimento de Lazinho:
“Meu amor vc que me hospitalizar? Me matar ou o que? Não tava preparado pra essa mensagem. Me busca aqui na ambulância pra eu dizer te amo de perto. Te amo. Te amo. Te amo”.
E casal, nós amamos vocês!
O “Encontro Internacional Afro-Feminismos de Abya Yala: uma aposta crítica para o agora” chega ao espaço da Feira Preta com a proposta de dialogar, construir estratégias para o enfrentamento das desigualdades, e um tecer de redes de saberes, de ações e de resistências políticas e culturais que estabelecidas fortalecem e garantem a sobrevivência de traços comuns à experiências da diáspora. A entrada para todas as teias é gratuita e sujeita a lotação e acontece no Sesc 24 de Maio.
Através das experiências de mulheres negras de diferentes origens, culturas, identidades de gênero e dissidências sexuais no ativismo feminista, antirracista e anticolonial na América Latina e Caribe, o encontro busca visibilizar o protagonismo dessas mulheres.
Em dois dias, 10 pensadoras e ativistas, que refletem experiências e vivências em países como Peru, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Canadá, Trinidad e Tobago e Brasil, no tocante a temas como imigração, segurança, justiça social, representação política, organização popular e comunitária, arte e religiosidade, estarão presentes no evento.
No dia 19, às 14h, tem o “Tecendo Existências e narrando experiências a partir da organização de mulheres negras em Abya Yala“, com Sandra Chagas, ativista lésbica afro-uruguaia, Eliza Pflucker, antropóloga lésbica afro-peruana e Neón Cunha, ativista trans afro-indígena. A mediação será de Danielle Almeida e será apresentado m panorama das diferentes formas de organização política de mulheres negras no contexto de Abya Yala, das lutas pró direitos das pessoas negras LGBTQ+, assim como as alianças entre mulheres negras e indígenas no cone sul do continente.
Já às 21h, “Vozes e corporeidades contra hegemônicas na fé, na luta e nas artes negras em Abya Yala“, com mulheres negras na diáspora que buscaram estratégias de organização e luta a partir de diferentes experiências com o sagrado, nas festas populares, nas artes, na ação política em si. Estarão presentes Yuderkys Espinosa, pensadora e ensaísta contra o racismo, o hetero patriarcalismo e a colonialidade, Shirley Campbell, poeta ativista antirracista e Helena Theodoro, filósofa especialista em religiões de matriz africanas no Brasil. A mediação será de Luciane Ramos.
No dia 20, o tema é “Afro-feminismos antirracistas e justiça social“. Nesse encontro entre Paola Palacios, ativista pró direitos e dignidade das pessoa imigrantes, Eshe Lewis, antropóloga especializada nas análise de como o sexismo e o racismo impactam e perfilam as violências contra as mulheres negras e Nilza Iraci, comunicadora social e coordenadora executiva do Geledés – Instituto da Mulher Negra, serão apontados horizontes para as lutas por justiça social e dignidade das pessoas negras no âmbito global. A mediação é de Amanda Carneiro.
O show de encerramento do encontro será às 20h, com a cantora Fabiana Cozza, que apresenta o “Show dos Santos”. Ela retorna à riqueza do universo da mitologia africana iorubá e traz canções inéditas e releituras de temas que exploram as histórias e mitos de deuses e deusas que integram o panteão dos Orixás. Cozza propõe uma sonoridade inusitada para esta qualidade de repertório: o baixista Fi Maróstica, que assina a direção musical e 02 percussionistas, Douglas Alonso e Xeina Barros.
Tão importante quanto a literatura, os filmes e documentários nos ajudam a entender muito sobre a nossa cultura e questões sociais, históricas e até comportamentais.
O estudante Kauan Ferreira fez uma lista muito especial com 33 filmes e documentários para serem assistidos durante o Novembro Negro. Boa parte dos títulos estão disponíveis na Netflix, outros podem se vistos pelo Youtube ou outras plataformas.
Na lista há documentários e filmes nacionais e internacionais. Vem ver a listona e resenha do Kauan.
Doze Anos de Escravidão: O filme teve grande destaque no Oscar alguns anos atrás. Quem não se lembra da icônica cena que consolidou Lupita Nyongo como um ícone fashion, chegando no red carpet com aquele vestido azul? Ou daquele discurso igualmente inesquecível “Não importa de onde você veio, seus sonhos são válidos”? E todo esse destaque tem um motivo, se você não acredita, assista!
https://www.youtube.com/watch?v=xSL_sCHDsHc
What Happened Miss Simone?: Disponível na Netflix e no YouTube (em qualidade inferior), o documentário conta com depoimentos de amigos e familiares, e é um mergulho na vida e carreira da cantora, pianista, e ativista norte americana.
Estrelas Além do Tempo: Uma mulher negra trabalhando na NASA hoje em dia é motivo de espanto para muitos racistas e machistas. Imagina três, no século passado? É essa história que Janelle Monae, Taraji P Henson e Octávia Spencer vem contar pra gente, e inspirar nossas meninas que elas podem ser o que elas quiserem.
Moonlight: Esse foi o primeiro filme com temática LGBT e também o primeiro com elenco totalmente negro, a levar um Oscar. Aliás, foram 3 estatuetas. Aborda temas como abuso físico e a descoberta da sexualidade do personagens principal.
https://www.youtube.com/watch?v=I9Si4dQw9-E
Olhos Que Condenam: A obra da Netflix, conta a história dos “Cincos do Central Park”, um grupo de 5 meninos negros do Harlem que foram condenados por um estupro que não cometeram.
O Odio Que Você Semeia: Após ver seu melhor amigo ser morto por um policial branco, uma jovem é obrigada a depor, pois era a única testemunha. Ela sofre muitas chantagens, mas permanece dizendo a verdade pela honra de seu amigo
Se a Rua Beale Falasse: O filme, que rendeu muitos prêmios a Regina King, conta a história de uma mulher que precisa provar que seu marido não cometeu os crimes do qual está sendo acusado. Tudo isso, antes do nascimento de seu filho.
Ray: A biografia de um dos maiores músicos que já existiu. E se você acha que não conhece alguma música dele, pesquisa aí por que você está MUITO enganado.
Dear White People: A Série da Netflix narra a história de um grupo de estudantes negros, em uma das mais importantes universidades dos EUA, onde a maioria dos alunos são brancos -e racistas.
Wanda Sykes, Not Normal: Esse é o lugar certo para o termo “humor negro”. Em outros casos, sugiro que use “humor ácido”. Gosta de rir? Então fica aqui, por que acho que esse Stand Up vai te arrancar umas gargalhadas.
https://www.youtube.com/watch?v=-4YDUDhMcvM
This Is It: O documentário mostra os preparativos de Michael Jackson para a turnê This Is It. As gravações foram um pouco antes da morte do astro.
Homecoming: Beyonce dispensa apresentações. Esse projeto filmado no festival Coachella, acabou se tornando um dos álbuns ao vivo mais aclamados do ano, e cobiçados para ganhar o Grammy na próxima edição.
https://www.youtube.com/watch?v=pU5X7GshEnI
Pulando a Vassoura: Sabe aquele pessoal que deveria ficar feliz com o progresso dos seus semelhantes, mas invés disso fica se remoendo de inveja? E aqueles que ficaram ricos, mas esqueceram de suas origens e acham que são brancos? Então, aqui tem os dois lados. Uma comédia ótima, apesar de ser uma comédia romântica.
Felicidade Por Um Fio: Narra o processo de aceitação e transição de uma mulher com seu cabelo natural. Eu sei que muitos de vocês vão se identificar com as cenas.
Hip Hop Evolution: O nome já explica muita coisa né? Através de depoimentos de pessoas que revolucionaram o gênero musical, o título disponível na Netflix mostra a evolução do Hip Hop.
A Vida e a Morte de Marsha P Johnson: Marsha, foi uma drag queen e militante dos direitos LGBT’s e raciais nos EUA. Ela foi morta em 1992, e o caso foi tratado como suicídio, mesmo sem ter sido investigado a fundo. O documentário celebra a visa de Marsha, enquanto cobra explicações sobre a sua morte.
A 13ª Emenda: O ganhador do BAFTA de melhor documentário, é focado no sistema carcerário é étnico dos Estados Unidos.
https://www.youtube.com/watch?v=h4uGff8OScM
Selma, uma Luta Pela Igualdade: A aclamação aqui vem por todos os lados. Inclusive na trilha sonora. “Selma”, interpretada por John Legend venceu o Globo de Ouro de 2015 na categoria Melhor Canção Original, concorrendo com artistas como Lorde e Lana Del Rey.
Whitney: Se você não conhece muito da vida de Whitney, ou não entende a importância dela estar nessa lista, sugiro que assista esse documentário. A vida de uma das maiores recordistas de vendas, pode ser parecer em um muitos pontos com a vida de alguma mulher que conhecemos, e isso fica bem claro aqui.
Whitney: Can I Be Me: Já assistiu o que eu falei antes? Ótimo, então agora você já vai estar mais preparado pra ver esse, por que o mergulho aqui é bem mais profundo. Não é repetitivo assistir dois documentários sobre a “Nippy”, vai por mim, você vai gostar.
O Menino Que Descobriu o Vento: é uma história emocionante baseada em fatos reais. Após ser proibido de frequentar a escola, polis sua família não tinha dinheiro para pagar, ele descobre uma maneira de acabar com a fome na aldeia onde vive.
https://www.youtube.com/watch?v=OBprnlpM744
Quincy: 27 Grammys. Esse é um ótimo motivo para você assistir a esse documentário sobre o Quincy Jones. Quincy, é um poderoso empresário e produtor musical, que já trabalhou com diversos artistas da indústria fonográfica.
The Get Down: A série da Netflix se passa nos anos 70 e narra a história de um grupo de jovens do Bronx. Essa foi a série mais cara produzida pela Netflix, e tem uma trilha sonora MUITO BOA.
Pioneers Of African American Cinema: Disponível na NETFLIX, é uma série de obras produzidas por diretos negros no início do século passado.
Preciosa, Uma História de Esperança: Esses 2 Oscars têm um bom motivo. O drama que conta com um elenco excelente, narra a história de Preciosa, uma menina negra que cresce em um ambiente tóxico, tendo que lidar com abusos sexuais. Infelizmente, existem muitas outras Preciosas por aí.
Histórias Cruzadas: EUA, época do Apartheid. Algumas empregadas, se unem a uma jornalista para contar os casos que acontecem nas casas em que trabalham. Tem Octávia Spencer e Viola Davis, então nem preciso falar mais nada né? Se não gostou, COME O MEU COCÔ
Pantera Negra: Abram as portas de Wakanda pra esse sucesso de bilheteria. Pantera Negra, é um ótimo filme para que as nossas crianças cresçam tendo super heróis que se pareçam com elas para se inspirar, diferente do que nós tivemos.
https://www.youtube.com/watch?v=CSHPaQ5CZkQ
Maya Angelou: E Ainda Resisto: O documentário narra a vida da escritora e poeta, que trabalhou durante anos ao lado de Marthin Luther King e Malcolm X, como militante dos direitos civis. Ela também viajou para a Africa, ajudando como professora em varios projetos de independência africana.
All Eyez On Me: A Biografia de um dos maiores rappers, Tupac. Mostra desde sua infância, crescendo como filho de membros do Pantera Negra (grupo de ativistas negros), até a sua morte, passando pela sua ascensão e prisão.
Empire: A série conta os dramas familiares de poderosos empresários musicais. Taraji P Henson e um elenco sem falhas, ótimas canções originais. Já participaram da série, nomes como Alicia Keys e Mariah Carey.
Cidade de Deus: O filme brasileiro que concorreu em 4 categorias do Oscar de 2004, foi lançado em 2002 e conta a história do desenvolvimento do crime organizado na Cidade de Deus, uma das maiores favelas do Rio do Janeiro.
Ó Pai Ó: A comédia musical conta a história de moradores do centro histórico do Pelourinho, narrando entre outras coisas, a paixão pelo carnaval. No elenco, nomes como Lazaro Ramos e Dira Paes.
T’Challa não, Akon. O cantor africano que emplacou vários hits nos anos 2000, acredita ser possível tornar Wakanda, país africano fictício criado pela Marvel, em realidade. Ele mesmo está à frente do projeto, que já se iniciou. O país escolhido é Senegal.
“Tudo já está sendo construído de acordo com um projeto já criado”, disse o artista em entrevista ao G1.
Akon tem fortuna estimada em U$ 80 milhões resultado de atuações dentro e fora do mundo da música. O investimento para a Wakanda vem de investimentos externos, sobretudo de chineses.
“Durante a noite eu lido com música, estúdios e fazendo shows. Durante o dia é quando o resto acontece e participo de muitas reuniões”, detalha Akon.
E como será a Wakanda do Senegal? Segundo Akon haverá faculdades, escolas, ginásios, aeroporto e tudo será gerido integralmente por meio da criptomoeda que se chamara Akoin, que é a parte mais adiantada do projeto.
E aí partiu?
Um passinho diferente, mais olho no olho. Rafael Mike, (ex integrante do Dream Team do Passinho) abre o Mês da Consciência Negra nos brindando com um novo single e videoclipe cheio de axé, ancestralidade e amor preto: “Alfazema”. A canção conta com a participação do Rapper Luccas Carlos.
O single é uma balada de amor ancestral inspirada na paixão entre homens negros e mulheres negras. E Rafael nos fala sobre o que o amor preto significa para ele:
“O amor sempre foi a via mais curativa de todas, mas o amor preto foi por anos espremido, desabonado, não entendido. Hoje não!!! Chegamos, e continuamos a nos amar. ‘Pretos e pretas estão se amando’. Continuamos enxergando os poros desse velho, ancestral e belo amor preto. Estamos fazendo fazendo uma manutenção importante desse amor genuíno e cheio de história.
Essa música, esse clipe é isso. É parte desse processo lindo e importante!”, define Mike.
O vídeo clipe tem a direção de Fernando Barcellos, com a participação da atriz Jeniffer Dias. O diretor conseguiu de forma impecável mostrar o amor negro com muita ternura e romantismo, como merecemos ser vistos.
Prestes a ser homenageada como Personalidade Literária do Ano no Prêmio Jabuti, a escritora Conceição Evaristo deu uma entrevista exclusiva para edição de novembro da revista Marie Claire.
Evaristo é autora de obras que retratam a sua “condição de mulher negra”, entre elas, o Beco das Memórias, Insubmissas Lágrimas de Mulheres e Ponciá Vicêncio, ela é um dos nomes mais reverenciados da literatura.
Na publicação, a autora confirma que vai escrever um livro sobre sua candidatura na Academia Brasileira de Letras, que mobilizou uma inédita campanha popular e faz fortes críticas à “Intelectualidade Branca”.
A negritude se faz presente em vários momentos da entrevista.
“Nós nunca tivemos tanta fertilidade no campo das artes. Cinema negro, teatro negro, autoria negra e, é impressionante, tudo cheio”, diz ela, citando, entre outros, a cineasta Yasmin Thayná, a slammer e atriz-MC Roberta Estrela D’Alva e a escritora e filósofa Djamila Ribeiro.
Enfática, Conceição transfere para o país a responsabilidade em discutir temas raciais. “A questão do negro não é para o negro resolver, é para a nação brasileira.”
Sobre sua importância enquanto representante das mulheres negras, ela elucida:
“Me perguntam se falo pelas mulheres negras. Não falo pelas mulheres negras, falo como mulher negra, com as mulheres negras”.
Clicada por Henrique Gendre, em Nova York, em um ensaio inspirado na cantora Diana Ross, Iza estampa a edição número 100 da badalada revista GQ Brasil, que chega às bancas nessa sexta (1/11).
Na entrevista da publicação, a cantora que teve uns dos melhores anos da sua carreira, fala muito sobre representatividade e feminismo, além de suas conquistas.
Esse ano a cantora arrasou na TV como jurada do “The Voice” (TV Globo), deu voz a Nala na live action de “O Rei Leão” (originalmente dublada pela rainha Beyoncé), e ainda encantou o país em uma apresentação histórica no Rock in Rio (no Palco Sunset) ao lado de Alcione.
Entre as promessas de futuro estão uma música em collab com a Ciara e o Major Lazer – que promete ser o hit do Verão 2020. Para o ano que vem, está confirmado que ela desfilará pela Marquês de Sapucaí como Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense.
Ao falar sobre música e rivalidade feminina, como temos acompanhado no caso entre as cantoras Anitta e Ludmilla, Iza que sempre tem um posicionamento sólido sobre questões de gênero e raça, atribuiu ao machismo à rivalidade entre as cantoras.
“As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando”, dispara a cantora.
Formada em publicidade, Iza não nega a origem humilde e procura cantar aquilo que sente. “O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade. Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma”, admite.
“Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência — exceto a Taís Araújo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar”, avisa.
Apresentada como fenômeno pop na tour pelos Estados Unidos, desabafa: “Sei que os rótulos existem, mas nunca me importei com eles. Se a gente ficar se apegando a isso, esquece o que é mais importante (música)”.
Depois do caso de racismo sofrido dentro da Pastelaria da Maria, em São Paulo, o advogado Flávio Roberto Campos, em parceria com o Instituto Ação Geral, irá realizar um “Panelaço de Yakissoba” para protestar contra o racismo.
O manifesto será no próximo domingo (03/11) onde servidos pratos de Yakissoba feito pelo pessoal do Blackssoba, uma equipe de cozinheiros negros especializada em culinária oriental.
“No Brasil, embora as leis que proibissem entrada de negros em restaurantes tenham sido revogadas um pouco antes, permaneceu no DNA da sociedade o preconceito e a discriminação racial. Você que é negra e tem família sabe do que estou falando. Vai desde ser tratado com desprezo pelo garçom até deixar de ser atendida em uma loja de sapato. Vamos nos unir”, reforça Flávio Roberto.
O encontro ainda terá atrações especiais com poesias e show de RAP.Serviço:
Panelaço Yakissoba
Domingo 03/11 a partir do meio dia.
Local: Rua Cabeceira de Basto, 90
Sede do Instituto Ação Geral
Patrocinadores do Prêmio Multishow, que aconteceu na última terça-feira(29/10) receberam denúncias que afirmam que as vaias para cantora Ludmilla, no momento que funkeira levou o Prêmio de Melhor Cantora do Ano, foram organizadas antes mesmo do evento começar por fãs da cantora Anitta.
A informação é da equipe de reportagem do programa A tarde é sua que diz que colheram informações de três fontes distintas.
Inclusive, de acordo com o programa, um dos funcionários da Multishow estaria envolvido na organização da vaia.
A mãe de Ludmilla, a empresária Silvana Oliveira rapidamente se manifestou sobre a denúncia: “Não sei a qual ponto isso pode chegar . O que eu quero deixar claro para vocês, mas (especificamente) para os fãs da Lud é que não se deixem levar, não façam disso um ringue, não briguem, não caiam nessa cilada. A gente, para defender um ídolo, não precisa de guerra. Não partam para o outro lado. Se isso foi uma trama, isso é sério demais. Isso pode gerar mortes, a gente quer música”, disse a empresária que foi enfática em querer justiça, caso a trama seja comprovada.
“Se isso foi tramado que eles se resolvam com Deus, nada passa abatido para Ele lá de cima. E como a Ludmilla foi favelada, provavelmente vão dizer que os fãs são tudo isso de ruim e a gente sabe que tem muita gente do bem do nosso lado. Mostrem a verdade, mas sem guerra ou confusão, é isso que as pessoas estão querendo. As músicas que minha filha faz são para trazer paz e alegria. Que a verdade venha”, finalizou.
“Macaca”
Por meio dos seus stories, Ludmilla denunciou um xingamentos racistas feitos contra ela ao se dirigir ao palco para fazer o seu discurso de agradecimento. Dá para ouvir pelo menos duas pessoas gritando “macaca”.
“Não sabemos quem foi a pessoa exatamente. Cara, até quando isso? Olha, as coisas para mim – e acho que para a maioria dos brasileiros – nunca foram fáceis. Com preconceito e julgamentos pelo tom de pele, vocês só complicam as coisas. A vontade de me diminuir é tanta que não pensam nas consequências dos seus atos. Eu só queria deixar bem claro para vocês, racistas, que além da justiça ser lenta aqui e as pessoas praticarem racismo comigo ainda não terem sido punidas, isso não significa que a cobrança nunca vai chegar ou que ela está longe disso. Ainda bem que eu tenho um Deus e uma família que não me deixam desmoronar diante dos racistas. A cobrança de vocês uma hora vai chegar”, protestou a cantora.
Ela ainda pede para respeito. “Você não é obrigada a curtir meu som, ou muito menos a minha história, mas você é OBRIGADO a respeitar o próximo.”