O TeleCorona, iniciativa da AfroSaúde que tem como objetivo minimizar os efeitos do Coronavírus, lançou o serviço de acolhimento emocional com profissionais voluntários. São psicólogos, terapeutas, psiquiatras e psicanalistas que integram a rede de apoio com mais de 30 profissionais de saúde no projeto.
O objetivo do serviço é oferecer apoio para combater os impactos psicológicos causados pela pandemia de Covid-19. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, por meio do site www.afrosaude.com.br/coronavirus. Inteiramente gratuito, o projeto atende também a população por meio do telefone 0800 042 0503.
A AfroSaúde é uma startup de impacto social focada em desenvolver soluções para a saúde da população negra, existente desde junho de 2019. Diante da necessidade de combater o racismo na saúde e a desigualdade no mercado de trabalho nesta área
Para viabilizar o projeto, a AfroSaúde firmou parceria com empresas como a Digitalk, um CRM Omnichannel 360º que atua fortemente com inteligência artificial, e Vonage, empresa líder global de comunicação em nuvem, que ajuda na transformação digital das empresas. Essas organizações dão o suporte para a AfroSaúde oferecendo os serviços de comunicação via chat e videoconferência entre a população com os profissionais de saúde, bem como todo o suporte técnico com a plataforma de atendimento por telefone.
Na primeira etapa do projeto, com a implantação do atendimento por telefone, desde o mês de maio, a rede já realizou cerca de 360 teleconsultas à população de mais de 40 bairros de Salvador e região metropolitana, abrangendo também cidades de outros estados do Nordeste e Sudeste do País.
Sister Rosetta Tharpe onstage with her guitar in 1957.
Hoje é dia de rock, bebê! Literalmente. Mas assim como outros gêneros musicais (e tudo) que é de origem negra, o Rock também enfrentou a discriminação até ser aceito popularmente. E se hoje, astros como Elvis, os Beatles ou Rolling Stones, são inspirações para muitos seguidores do gênero, também devemos olhar um pouco melhor para nomes que foram fundamentais para que o Rock chegasse tão longe como chegou hoje. Alguns desses grandes nomes, foram Chuck Berry, Jimmy Hendrix, e ela, Sister Rosetta Tharpe.
Não foi a toa, que Sister Rosetta Tharpe ganhou o título de madrinha do Rock. Uma mulher negra, tocando guitarra em pleno anos 40 nos EUA era algo um tanto quanto polêmico. Nascida em 20 de março de 1915, como ”Rosetta Nubin”, ao longo de sua carreira, ela circulou também entre gêneros como o jazz, blues, R&B, country e gospel (que foi onde começou). Rosetta tocava mandolim na Igreja de Deus em Cristo, acompanhada de sua mãe. Apesar de sofrer críticas por parte da igreja pelo uso de elementos da música secular em suas canções evangélicas, ela conseguiu o feito de ter a primeira música gospel em um Top 10 da Billboard (e fez mais vezes em sua carreira). Foi com canções como This Train e Rock Me, que Rosetta conseguiu levar o gospel para um público que nunca havia ouvido o gênero.
Placa na Filadélfia indicando onde era a casa da cantora e instrumentista. (foto: Phillyjazz.us)
“That’s All” sendo apresentada por Brittany Howard do Alabama Shakes, ao lado de Felicia Collins e Questlove
Para se ter uma ideia, sua popularidade foi tamanha que em 1951 ela conseguiu atrair cerca de 25 mil pagantes para o seu terceiro casamento, com o empresário Russell Morrison. A cerimonia foi seguida por um show no Griffith Stadium. Infelizmente, Rosetta precisou parar de se apresentar subidamente em 1970, depois de sofrer um derrame e ter sua perna amputada devido a complicações causadas por diabetes. Em 1973, a artista não resistiu a um segundo derrame e faleceu. Foi enterrada em um tumulo sem identificação no Northwood Cemetery. Só em 2008, um show foi feito para angariar fundos e finalmente uma lapide foi colocada no Tumulo da cantora. No mesmo ano, foi decretado que 11 de Janeiro, seria o dia da Sister Rosetta Tharpe na Pennsylvania. Em dezembro de 2017, foi incluida no Hall da Fama do Rock and Roll, em uma cerimonia que contou com apresentações de Alabama Shakes e Felicia Collins.
Tumulo de Sister Rosetta (foto: Findagrave.com)
“Strange Things Happening Every Day” sendo apresentada por Felicia Collins na Cerimonia de indução ao Hall da Fama do Rock and Roll
Inúmeros famosos, como Aretha Franklin e Little Richard reconheceram a importância e influência de Sister Rosetta Tharpe em suas carreiras. Em 2007, a cantora country Alison Krauss lançou uma música intitulada ”Sister Rosetta Goes Before Us”, em homenagem a grande pioneira do Rock and Roll. O repertório de Sister Rosetta está disponibilizado nas plataformas digitais, e caso você ainda não conheça o trabalho dela, hoje é um ótimo dia para isso.
Michael Ochs Archives/Getty Images
Outro fato interessante, é que além de ter vencido barreiras por todos os motivos que já citamos aqui, Sister Rosetta Tharpe também era bissexual. Ela teve um relacionamento com a cantora Marie Knight, e ambas chegaram a trabalhar juntas e fizeram algumas turnês pela Europa entre 1946 e 1951. Marie Knight, faleceu em agosto de 2009.
É Claro que 58 anos de vida não poderiam caber em um texto, então, separamos esse documentário legendado para quem quiser conhecer mais sobre a Madrinha do Rock and Roll.
A cantora Ludmilla, passou por uma cirurgia neste domingo (12) após uma de suas próteses de silicone apresentar problema. Ela está internada em um hospital de São Paulo, “passa bem e deve ter alta em breve”, segundo comunicado da assessoria da cantora. “A assessoria da cantora informa que Ludmilla teve problemas com sua prótese de silicone e precisou fazer uma cirurgia”.
Esta não é a primeira internação de Ludmilla em 2020. Em maio, a artista foi hospitalizada após sentir fortes dores abdominais. Ela recebeu diagnóstico de pielonefrite aguda complicada, processo inflamatório nos rins que causa fortes dores.
Ludmilla se prepara para interpretar uma policial militar na série “Arcanjo Renegado”. Gravada no Complexo da Maré, a série aborda os problemas de segurança no Rio de Janeiro a partir da história do sargento Mikhael, que comanda o grupamento Arcanjo, responsável por operações especiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Leia mais.
Com o punho erguido, o piloto inglês Lewis Hamilton, da equipe Mercedes, subiu ao pódio neste domingo (12) após vencer o GP da Estíria, na Áustria. O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, e o holandês Max Verstapen, da Red Bull, completaram o pódio.
Em junho, Lewis Hamilton participou de um protesto antirracismo no coração de Londres. O piloto da Mercedes usou uma bandana e desfilou com um cartaz com a inscrição “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam) na capital britânica.
https://www.instagram.com/p/CBtUH0OBRf3/
Dos 16 pilotos que foram mostrados no grid, 4 ficaram em pé: o holandês Max Verstappen, da Red Bull, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo, e o russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri. Todos os pilotos usavam camisetas pretas com a inscrição “End racism” (“encerre o racismo”), com exceção de Lewis Hamilton, que vestiu uma camiseta preta com o texto “Black Lives Matter”.
O gesto tem se repetido em várias manifestações pelo mundo desencadeadas pela morte do americano George Floyd, um homem negro que morreu assassinado por um policial branco que se ajoelhou sobre o seu pescoço em Minneapolis, nos EUA, no dia 25 de maio.
Na primeira prova da temporada, que começou somente no último domingo devido à pandemia de Covid-19, seis pilotos não se ajoelharam, o que gerou descontentamento por parte de Lewis Hamilton, que lidera os protestos na F-1. Naquela ocasião, Verstappen, Leclrerc, Raikkonen e Kvyat também não se ajoelharam, assim como o italiano Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) e o espanhol Carlos Sainz (McLaren).
O piloto compartilhou a foto do momento em seu Instagram, agradeceu a todos da equipe por “abrirem a mente e apoiá-lo”, “estamos juntos e lutamos”, escreveu.
Na semana passada o rapper americano Auggust Alsina confessou no programa The Breakfast Club que teve um relacionamento com Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, romance que inclusive, teria acontecido com uma suposta permissão e benção do ator americano.
Jada com o rapper Auggust Alsina – Reprodução Twitter
Alsina deu detalhes da sua relação com a apresentadora do Red Table Talk, que aconteceu há 4 anos, dizendo que poderia morrer sabendo que amou uma pessoa intensamente. Ninguém esperava por essa notícia, mesmo com décadas de rumores sobre a suposta relação aberta do casal Smith que nunca foi confirmada por nenhum dos dois.
Jada preocupada com a forma que toxidade da repercussão do seu relacionamento com Alsina poderia atingir as pessoas envolvidas, resolveu usar seu programa no Facebook Watch para explicar o que realmente aconteceu.
Resumidamente, em um vídeo de um pouco mais de 12 minutos, Jada e Will, conversam frente a frente, sobre os fatos reais em relação a presença de Alsina na família Smith. Ela confessou que se relacionou com o rapper, que começou a frequentar sua casa por estar passando por problemas sérios de saúde. Ele era amigo do seu filho Jaden Smith. Porém ela nega que houve algum tipo de permissão de Will, que confirma.
“Na verdade, nós nos tornamos realmente bons amigos. Tudo começou com ele apenas precisando de ajuda. Eu querendo ajudar sua saúde, seu estado mental, sabe?”, disse Jada bem no início do programa.
O que muita gente não conseguiu entender, apesar de ter ficado bem explicado no Red Table Talk é que Jada namorou Alsina quando ela e Will estavam separados. Will mesmo explica: “Decidimos que iríamos nos separar por um período de tempo, e você vai descobrir como ser feliz, e eu vou descobrir como me fazer feliz”. Os dois afirmaram que a possibilidade de voltar era remota na época.
Will inclusive chegou a fazer um vídeo sobre felicidade no casamento. “Você não pode fazer uma pessoa feliz. Isso está fora do seu controle”, explica o Fresh Prince em uma linha de pensamento muito interessante que pode ser vista no link abaixo:
Jada não traiu Will. Ela teve um relacionamento, há quatro anos, durante uma separação onde nenhum dos dois sabiam se iriam voltar. Jada também fala que a companhia do jovem rapper a fazia se sentir bem de uma forma como ela não se sentia há anos. O casal Smith estava separado e machucado.
Muitos comentaram sobre a aparência melancólica de Will durante a conversa que foi um dos vídeos mais assistidos da história do Facebook Watch.
de tudo q aconteceu esse ano, essa foto do Will Smith triste foi oq mais me doeu pic.twitter.com/ULNcqNccKT
Os olhares de tristeza dele não podem ser traduzidos. Pode ser tristeza, arrependimento ou até mesmo constrangimento em expor algo tão privado e delicado em um momento já tão problemático para o mundo. Porém se eles não fizessem essa DR pública, os estragos poderiam ser maiores. Jada está sendo atacada impiedosamente e Will tachado como o bom marido traído.
Ao final do vídeos os dois falam sobre honestidade e cura em uma jornada de 24 anos juntos.
Jada confessa que duvidava da capacidade de Will a amá-la incondicionalmente. Quando ele pergunta como está se saindo ela responde sorrindo, mas com lágrimas nos olhos: “você está sendo bom para c*****”. Eles ainda brincam com o slogan do filme Bad Boy dizendo: “Cavalgamos juntos, morremos juntos, casamento ruim pela vida toda”.
Cenas do Red Table Talk com Jada e Will Smith – Reprodução Facebook
O casal Smith deve estar fragilizado sim, mas apesar de tudo, eles no deixa algumas lições sobre relacionamentos.
– Não somos responsáveis pela felicidade do outro
– Se separar e voltar é um respiro necessário para muitos casais
– A honestidade é fundamental
– Terapia de casal ajuda a curar dores individuais que impedem um crescimento à dois
– Cada casal tem seus códigos e compromissos e com o passar dos anos eles tendem a se tornar mais fortes se o relacionamento é saudável
Há quem diga que eles não disseram tudo, mas realmente teriam que dizer?
O jornalista Leandro Narloch foi demitido da CNN nesta sexta-feira, 10 de julho, por usar termos homofóbicos ao comentar a notícia sobre a revogação da Anvisa na proibição da doação de sangue de homens quem tem relações sexuais com outros homens.
Narloch sugeriu em seu comentário que homens homossexuais estariam mais sujeitos a contrair AIDS por serem promíscuos. Ele ainda se referiu à homossexualidade como “opção sexual”.
O colunista Fefifo, da UOL, corrige os dados informando que de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2019, 248.520 pessoas (homens e mulheres) se infectaram no país pelo vírus HIV a partir de relações sexuais. Destas, 105.014 eram LGBT+. Isso representa 42% do total. Ou seja: 58% dos infectados, a maioria, era heterossexual
O ex-funcionário da CNN é também autor do livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”. De acordo com o escritor e pesquisador Ale Santos, Narloch é um dos maiores propagadores da ideia, sem nenhum embasamento histórico, de que Zumbi dos Palmares possuía escravos.
Em uma entrevista ao jornalista Augusto Nunes para revista Veja, Narloch disse que historiadores marxistas construíram a imagem de Zumbi como um herói, mas que líder dos Palmares também explorava pessoas escravizadas.
Veja o vídeo.
Esse é o cara que popularizou a História de que Zumbi de Palmares tinha escravos, com o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.
Ele mesmo declara que "sabe-se muito pouco sobre Zumbi", por isso resolveu tirar suas próprias conclusões. pic.twitter.com/PlH72u2gke
O curso de inglês “Winners” (Vencedoras) faz parte do Projeto Ela Mandela que liderado pela educadora e empreendedora Fabiana Côrtes Carvalho, quer garantir que 600 mulheres negras de todo o Brasil tenham acesso às aulas on-line ministradas por professoras negras e ao material desenvolvido por elas para fortalecer a auto-estima das alunas e ampliar o conhecimento cultural e histórico de suas raízes. Para isso, foi criado um Crowdfunding (campanha de financiamento coletivo) no site Benfeitoria em que qualquer pessoa pode contribuir financeiramente com quantias a partir de R$10.
Além de o conhecimento da língua inglesa ser uma ferramenta poderosa e necessária para que mulheres negras acessem diferentes espaços sociais e tenham outras oportunidades de vida, elas também podem se espelhar nas professoras negras que fazem parte do projeto e se ver representadas nos materiais que incluem recursos literários e audiovisuais que referenciam a história e cultura africana e afro americana, bem como lideranças femininas negras.
Se até 30 de agosto de 2020 forem arrecadados os valores necessários, serão 6 meses de curso on-line e material digital para 600 alunas (divididas em turmas), empregando 6 professoras, todas mulheres negras. As aulas vão acontecer através da plataforma Google Classroom, o app Meet e o YouTube e parte do conteúdo ficará disponível para acesso público e gratuito.
A primeira meta da campanha financiará o curso para 100 mulheres e precisa arrecadar R$8.900. Isso equivale a carga horária de 1 hora de aula semanal e 1 hora de tutoria online semanal totalizam 200 horas de ensino em 6 meses, que geram trabalho e renda para professoras negras.
A personagem Gleyce Soares, interpretada por Maria Gal, mãe de Kessya (Duda Pimenta) e Jefferson (Vítor Brito), única mãe de família negra no ar por 2 anos ininterruptos em telenovela no Brasil, chega ao fim da primeira temporada de sua trajetória nesta segunda-feira (13) em As Aventuras de Poliana do SBT.
Numa jornada de heroína, a personagem começou a trama casada, trabalhando na limpeza da escola Ruth Goulart, com dois filhos que por alguns momentos sofreram por estudar numa das maiores escolas do país, por conta da rejeição de seus colegas, por serem negros e pobres.
Gleyce influenciou os filhos a estudarem na escola, Kessya com o apoio da mãe se destacou no ballet, Jefferson na área de tecnologia, enquanto Gleyce ao longo da trama foi uma das líderes do Comitê do Laço Pink, ficou viúva tendo que criar os filhos sozinha mas não desanimou, até pedir para largar o trabalho de limpeza. Sem falar que ela ainda teve que lidar com os bandidos da comunidade e o vilão Roger interpretado por Otávio Martins. Ô paizinho do Céu! (bordão da personagem que ficou na boca da audiência).
Ao final da novela podemos ver a carismática personagem em vários núcleos da trama. Foi aprovada para a faculdade de administração, contribuiu para o empoderamento de suas amigas vítimas de seus pares, vai sair da comunidade para uma casa melhor e para alegria de todos está com um grande amor, seu ex professor Henrique interpretado pelo ator Paulo Américo.
É importante destacar também que Gleyce Soares é a única personagem negra a ter um programa fora da novela, no mundo real, no Youtube. O programa que chama Dicas da Gleyce, trata-se de um programa sobre dicas de finanças e conta também com histórias inspiradoras. O programa tem mais de 270 mil visualizações em menos de 2 meses .
Percebemos nessa trajetória uma personagem forte, que superou desafios, ética, e que representa as mulheres brasileiras e o Brasil. Gleyce trás um conteúdo que queremos ver, afinal de contas num país como o Brasil onde 55,8% da população se autodeclara negra, personagem como a Gleyce Soares na TV é necessária.
A cantora Agnes apresentou seu novo single, “Rio”, em todas as plataformas digitais. A música também ganhou um videoclipe oficial, com direção de Dauto Galli.
A faixa integra o repertório do novo projeto da cantora, “Romaria”, que é uma colaboração da Baguá Records e da Universal Music. O EP traz quatro canções em homenagem às localidades por onde Agnes passou ou gostaria de passar. O próximo single, “Lisboa”, será lançado no dia 24 de julho.
“Espero, de coração, que vocês estejam bem. ‘Rio’ é a primeira faixa do meu EP, ‘Romaria’, e chega com videoclipe. Essa é uma música que tem muito sentimento envolvido e fala sobre desilusão amorosa. Espero que gostem. Só vocês escutando e vendo o clipe para saber que sentimento ela vai despertar em cada um. Um cheiro!”, disse Agnes ao divulgar sua nova música.
Em 2019, a cantora se juntou ao artista Xamã para o lançamento de um projeto composto por cinco faixas, completamente dedicado às mulheres, disponibilizado através do selo Baguá Records.
O mês de Julho se iniciou com muitas “capas pretas” e lindas. Até o momento, quatro grandes revistas divulgaram suas capas estampadas por mulheres negras.
A primeira, foi a revista Harper’s Bazaar Brasil com Thelma Assis na capa. A revista trouxe a temática “paz, amor e luta” e contará com uma entrevista exclusiva com a médica e ganhadora do BBB 20. A capa faz menção e homenagem a capa de 1966 com Donyale Luna, primeira mulher negra a estampar a capa da revista Vogue.
Donyale Luna, a primeira mulher negra a estampar a capa da Vogue em 1966
Em sequencia, a revista Marie Claire homenageou 26 jornalistas e Maju Coutinho estampou a capa da revista. São 10 capas, sendo uma impressa e nove digitais, com mulheres que seguem semeando conhecimento e esperança por meio de assuntos como política, economia, saúde e questões raciais.
A apresentadora do jornal Hoje, a jornalista Maju Coutinho é o rosto da versão impressa da publicação. Nas páginas da revista, a jornalista narra episódios racistas que já viveu na vida profissional e pessoal, a escolha da profissão e o trabalho durante a pandemia.
E por ultimo, a Vogue Brasil e México inovaram em suas capas. A versão brasileira trouxe a cantora e compositora carioca Teresa Cristina. Em duas opções, a capa traz o tema “luz própria”. O primeiro clique, colorido, foi inspirado na obra de Heitor dos Prazeres – pintor e sambista pioneiro dos anos de 1920 – e remete a cultura afro-brasileira e raízes musicais.
E a edição homenageia as lives feitas pela cantora: “os saraus mais ricos desta quarentena”.
Já a Vogue México, trouxe para a capa Karen Vega, “uma jovem mulher com muitos sonhos para realizar e paradigmas para demolir ”, como cita o texto que Vogue escreveu para apresentar à sua capa mais recente. Karen tem 18 anos e é a primeira modelo de Oaxaca a aparecer na capa da famosa revista de moda, em sua versão para o México. Ela aparece na capa da publicação usando um vestido de cor rosa intensa e abraçando um galo branco, enquanto no fundo o verde da zona rural de Oaxacan é observado.