Nessa quarta-feira (16) a cantora Gaby Amarantos anunciou em suas redes sociais que foi indicada para o International Emmy® Kids Award. “Vocês sabem se alguma outra pessoa negra já foi indicada?“, questionou Gaby ao contar a novidade.
“Fiz a abertura desse trabalho lindo“. Amarantos interpreta o tema de abertura (composição paraense) e fez a voz de um dos personagens do programa de televisão Ico Bit Zip, em animação, que concorre na categoria de Melhor Animação.
GENTE, vcs sabem se alguma outra pessoa outra pessoa negra já foi indicada ao EMMY INTERNACIONAL KIDS? To perguntando pra ver se assim a mídia divulga a indicação da animação que eu faço parte. Fiz a abertura desse trabalho lindo. pic.twitter.com/viV4NYZFlM
A animação Ico Bit Zip é uma produção National Geographic junto com a Copa Studio do Brasil. No site do Emmy Kids, conta que “Ico e seus amigos são seres que vivem na nuvem e trabalham em uma ferramenta de busca na internet, o Bit Zip. Eles têm que encontrar respostas para as questões mais complexas – afinal, nenhum resultado encontrado é algo inadmissível!”.
No último final de semana, mais um caso de racismo no esporte revoltou as pessoas e gerou debates nas redes sociais, dessa vez a repercussão foi imediata e intensa, pois envolvia o atleta Neymar Jr. Após ser chamado de “macaco” por um jogador branco e ter sido expulso por reagir, Neymar desabafou sobre o assunto nas redes sociais e levantou a #racismoaquinao.
Nessa quarta-feira (16) o ex- goleiro Aranha participou do programa Encontro com Fátima Bernardes para debater o assunto. Para Aranha, os casos racistas em estádios de futebol têm mais visibilidade por causa das redes sociais: “Não tem aumentado os casos, tem aumentado o número de denúncias. Principalmente porque temos à disposição a internet, smartphone e as redes sociais, que facilitam a divulgação e a propagação dessas coisas“.
Aranha lembrou de quando sofreu racismo em 2014, durante uma partida entre Grêmio e Santos, clube em que Aranha jogava à época, o ex-goleiro foi insultado pela torcida gremista e tomou atitudes em campo. “Eu fiz o que a regra permite ou determina: comunica o árbitro e ele toma a decisão. Quando passei a informação, que não precisava, porque eram muitas pessoas fazendo a mesma coisa, ele não quis tomar uma atitude. Me mandou voltar para o gol. Quando voltei, a torcida comemorou aquele momento, quase que dizendo: ‘aqui é assim mesmo e fica na sua’. A minha volta para o gol acabou causando minha revolta maior“, contou ele.
Aranha também esclareceu que ele não processou o Grêmio pois quem entrou com a ação contra o Grêmio foi o Ministério Público. Quando entrei no vestiário, vi as imagens e tinha prova daquilo que tinha acontecido, fui, assinei e levei adiante o processo. E afirmou que, se não tivesse provas do ocorrido, seria aniquilado: Depois da minha atitude, se eu não tivesse provas, eu seria aniquilado. Com certeza“.
A Netflix fechou um contrato de 30 milhões de dólares pelos direitos do filme Malcolm & Marie, estrelado por Zendaya e John David Washington. Com roteiro e direção de Sam Levinson, mesmo responsável por “Euphoria“, o longa foi gravado em isolamento social entre os dias 17 de junho e 2 de julho, nos Estados Unidos.
Uma porcentagem dos lucros com Malcolm & Marie será doada para a instituição Feeding America, que já oferece alimentos para pessoas em situações de necessidade. O filme foi gravado com um orçamento baixo e a venda para Netflix provavelmente também ajudará a pagar alguns dos membros da equipe de filmagem.
O longa foi filmado completamente em preto e branco tem como sinopse não oficial a história de Malcolm, um cineasta interpretado por John David Washington, que volta para casa com sua namorada Marie, interpretada por Zendaya, depois de estrear um filme que promete ser um sucesso de bilheterias e com a crítica. A noite muda repentinamente quando revelações sobre seus relacionamentos começam a vir à tona.
Malcolm & Marie, por enquanto, ainda não tem data de estreia.
Gloria Maria anunciou em suas redes sociais que voltará ao Globo Repórter na próxima sexta-feira (18). Ela estava afastada do programa desde novembro de 2019, quando precisou fazer uma cirurgia para retirar um tumor no cérebro.
“Feliz de estar com vocês de novo… todos juntos sentadinhos assistindo à história da televisão brasileira. Até lá!”, disse a repórter e apresentadora. O Globo Repórter dessa semana será um especial em comemoração aos 70 anos da televisão brasileira.
A jornalista descobriu o tumor no cérebro após desmaiar em casa em 3 de novembro de 2019. Glória bateu a cabeça na quina de uma mesa de vidro e precisou ir ao hospital tomar ponto. “Os exames realizados, para saber a causa do desmaio, mostraram um tumor no meu cérebro que iria me matar silenciosamente a qualquer momento. Mas o tumor formou um edema em volta dele que inflamou e me fez desmaiar”, relatou em entrevista.
Michelle Obama com mãe e irmão. Foto/Reprodução: Instagram
Michelle Obama anunciou em seu instagram que o último episódio do seu podcast chegou. Para fechar o ciclo dessa temporada ela conversará com sua mãe, Marian Robinson, e seu irmão, Craig Robison, sobre os laços familiares e criações dos filhos.
“Neste episódio, você ouvirá um pouco sobre nossa infância e as lições que decidimos ensinar aos nossos próprios filhos como pais. E mesmo se você não tiver seus próprios filhos, acho que essas conversas sobre a paternidade ainda podem fornecer uma janela de como cada um de nós cresceu e evoluiu ao longo do tempo.” Contou Michelle em um post nas redes sociais.
O Podcast nasceu em parceria com a plataforma de streaming Spotify, contou com 11 episódios no spotify e já entrevistou diversos convidados, o primeiro deles foi o seu marido, Barack Obama.
Michelle falou que ao longo dos anos notou o quanto era afortunada por ter crescido em um lar tão amoroso e com pais que a desce espaço para crescer e cometer erros, tratando os irmãos de forma igualitária. Para marcar a, até agora, última conversa de seu podcast, a mãe e irmão de Michelle falam sobre a criação de seus filhos e como é importante para construção do ser humano.
Até agora, não foi noticiado se haverá uma nova temporada do Podcast “The Michelle Obama”, mas ela já mencionou em seu instagram que essa entrevista encerrará um ciclo.
O episódio chamado “Laços de família: na criação de filhos com Craig e Marian Robinson” já está disponível no Spotify.
Uma das principais executivas brasileiras, Rachel Maia anunciou sua saída da presidência da Lacoste depois de 2 anos na companhia francesa. Em um comunicado, Rachel disse que agora quer se dedicar a projetos pessoais, incluindo um livro e declarou que quer retornar à sociedade tudo o que ela aprendeu como executiva.
“Todos sabem como construí minha carreira até aqui, as dificuldades, as conquistas. Sempre trouxe na bagagem experiência e vontade de aprender, transformar e realizar. Sinto que realizei, que consegui aprender, ensinar e transformar, e esse sentimento me motiva a pensar na próxima viagem. Assim foi em todas empresas que trabalhei e agora na Lacoste, onde estou há dois anos na presidência. Acredito que já trilhei boa parte da minha jornada no universo corporativo. Chegou a hora de retribuir tudo o que aprendi, de viver a diversidade para além da minha cor. Vou concluir projetos e iniciar outros, concluir meu livro, formar outras mulheres (e homens, porque não?), impactar jovens da periferia através da Educação por meio do Projeto CAPACITA-ME e outros, sentar em cadeiras de empresas que procuram meus conselhos e dar consultoria no mercado varejista. Tem um horizonte infinito a minha frente”, diz Rachel Maia em seu comunicado.
Antes da Lacoste, a executiva passou por grandes empresas como Tiffany’s e a Pandora.
Durante a copa do mundo de 2018 uma postagem do youtuber sobre o jogador Mbappé viralizou e gerou diversos debates sobre o racismo presente nela ou não. “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”, publicou Cocielo.
O youtuber tentou se justificar, dizendo que só quis falar sobre a rapidez do jogador francês, mas os internautas questionaram o porquê do youtuber associar a imagem do jogador negro a alguém que faria um arrastão e não a um velocista, por exemplo.
Porém, as tentativas de defesa de Julio Cocielo logo foram anuladas, já que o youtuber desde 2011 fazia publicações extremamente racistas no seu twitter.
“Gritei VAI MACACA pela janela e a vizinha negra bateu no portão de casa pra me dar bronca” publicou o Cocielo em 2013
“Acabou o dia da conciência negra já pode parar de negrisse galera”, em outro tweet de 2013
“Eu queria ter gravado um vídeo da consciência negra, só que aí eu deixei quieto porque na cela não tem wi-fi.” postou em novembro de 2013
Foto: Reprodução/Twitter Foto: Reprodução/twitter
Após a divulgação desses tweets, cerca de 50 mil outras postagens foram apagadas das redes sociais de Cocielo. Na época, o youtuber após perder muitos patrocínios de marcas como Adidas, Mc Donalds e Itaú Cocielo fez um vídeo pedindo desculpas “Fiz um comentário infeliz, mal explicado, que gerou toda essa confusão e acabou ofendendo algumas pessoas” disse o youtuber.
O ministério Público cobra indenização de 7,5 milhões pelas ofensas racistas ditas por Cocielo e hoje, segundo informações da UOL o youtuber se tornou réu na justiça de São Paulo sob acusação de racismo a Juíza Cecília Pinheiros da Fonseca aceitou a denúncia do MP e caso seja condenado a pena é de 2 a 5 anos de prisão, já que racismo é crime previsto em lei.
Em defesa de Cocielo o advogado declarou que “Contar uma piada sobre negros não transforma um humorista em uma pessoa racista ou propagador do ódio contra negros, da mesma forma que contar uma piada sobre judeus não transforma um humorista em uma pessoa antissemita”.
Além disso, após o ocorrido o youtuber disse ser afrodescendente e que sabe na pele o que significa ser pobre e periférico. Seguindo essa declaração o advogado de Cocielo disse que “É evidente que Cocielo faz piadas com sua própria condição, o que um artifício humorístico usado por comediantes no mundo todo”.
De acordo com a Variety, Good Times, sitcom norte-americana dos anos 1970, ganhará um remake pela Netflix. A nova versão é criada e produzida por Carl Jones (“The Boondocks”), e será em desenho animado.
Good Times é uma comédia de televisão americana que foi ao ar por seis temporadas na CBS, de 8 de fevereiro de 1974 a 1 de agosto de 1979. Criada por Eric Monte e Mike Evans, desenvolvida pelo produtor executivo Norman Lear, foi o primeiro seriado com uma família afro-americana.
Ainda não se sabe quando a nova “Good Times” estreia. Mas, o jogador de basquete Steph Curry e Seth McFarlane (“Uma Família da Pesada”) também entram na produção ao lado da Act III, produtora de Norman Lear, o criador da série original.
O programa animado mostrará a família Evans navegando pelo mundo atual e pelas questões sociais contemporâneas, focando na manutenção e proteção do amor familiar.
Um especial ao vivo da sitcom foi gravado em maio e dezembro de 2019, o que resultou a uma indicação ao Emmy tanto ano passado quanto neste ano. Exibido pelo canal ABC, o evento recriou o episódio “The Politicions”, da terceira temporada, e contou com Viola Davis, Andre Braugher, Tiffany Haddish e Jharrel Jerome, entre outros, no elenco.
A cantora, compositora e atriz de 49 anos de idade e quase 30 de carreira, é a capa das revistas Cultured e Health desse mês.
Para a revista Health, a artista falou sobre como ela gosta de sua própria companhia, e que isso ficou bem claro durante a quarentena. ”Eu sou o meu melhor amigo”, declarou. Mas ela confessa que essa foi a lição mais difícil que aprendeu. ”O amor próprio é a coisa mais difícil de sentir porque vivemos em um mundo onde todos estão sofrendo. Até que você fique satisfeito com quem você é, as outras pessoas nunca ficarão satisfeitas. Esse é o processo de crescimento. Isso é aprender a amar e abraçar a si mesmo e dizer: “Quer saber? Amo você, Mary. Eu te amo linda Eu te amo, lindo. Eu te amo, mulher inteligente. Eu te amo, Mulher Talentosa. ” Essa é uma prática que faço todos os dias. Quando questionada sobre como cuida de sua saúde mental, a dona do hit Family Affair disse que medita e pensa em coisas que são positivas, não nas mentiras ou coisas negativas.
Outro assunto em pauta, foi o Black Lives Matter. Ela disse que o assassinado de George Floyd foi uma atrocidade indescritível, mas que ao mesmo tempo catalisou mudanças, colocando um espelho na frente da população e mostrando que embora mudanças estejam acontecendo, ainda tem um longo caminho pela frente e com muitas coisas que precisam mudar. Mary, disse ter sentido raiva e indignação sobre o caso, assim como todo mundo e que essa foi uma experiência traumatizante.
Créditos: Health Magazine
Já para a Cultured Magazine, Mary J Blige revelou que tem se sentido bastante criativa durante o período de quarentena, e que escreveu muitas coisas em seu celular, desde poesias, cartas, até discursos de formatura. Mas a ganhadora de 9 prêmios Grammy e duas indicações ao Oscar, também falou sobre sua carreira de atriz. No ano passado a T Magazine, citou Mary como uma das principais protagonistas negras, ao lado de nomes como Taraji P Henson, Halle Berry e Angela Basset. Sobre seu processo de desenvolvimento como atriz, Mary faz questão de frisar que não queria que seus persinagens soassem como ela mesmo, mas como outra pessoa. Para isso, sempre levava seus trabalhos muito a serio, e por isso fica feliz com o resultado positivo que obteve.
Ao longo de sua carreira, Mary gravou 13 álbuns e participou de varias produções cinematográficas, sendo o drama ”Mudbund”, de 2017, seu maior sucesso. Interpretar Florence Jackson, a rendeu muitos prêmios e indicações.
Diversidade racial e inclusão de grupos com baixa representatividade. A Play 9 , empresa de Felipe Neto, João Pedro Paes Leme e Marcus Vinícius Freire têm investido pesado em ações que deem visibilidade às minorias e grupos vítimas de racismo, como a comunidade negra ( que é a maioria), por exemplo.
Um dos novos recursos para essa estratégia foi a criação do Hub de diversidade que que permite a discussão e inclusão de temas relevantes aos conteúdos criados pela empresa, como é o caso do projeto “Conversas Que Importam”, feito em parceria com o Google e o YouTube Brasil, que tem o objetivo de fomentar diálogos sobre diversidade. Criadores como Felipe Neto, Gabi Oliveira, Ana Paula Xongani, o líder indígena Ailton Krenak e a advogada Gabriela Prioli já participaram dos debates.
O comando do hub é de Eduarda Vieira, ex-diretora do canal da Salon Line Brasil que explica que projeto tem a missão de se unir a criadores que mostrem que é possível ocupar todos os lugares. “Pode sim, ter uma mulher trans falando sobre maquiagem ou um homem negro falando sobre estilo”, explica Duda. Conversamos com ela para entender mais sobre o novo projeto que busca contratar pessoas negras para o time.
Mundo Negro – Como está sendo a divulgação das vagas para a contratação desses novos profissionais? Existe esse olhar cuidadoso que entende a realidade que a maioria da população negra ainda tem, com dificuldades para se especializar e estudar inglês, por exemplo?
Eduarda Vieira – Acabamos de passar por um processo grande de recrutamento. Para o hub abrimos duas vagas e elas foram destinadas apenas para pessoas negras, mas estamos tendo esse olhar cuidadoso para todas as vagas.
Infelizmente o número de contratados negros ainda não foi o desejado. Na hora de um recrutamento fica claro o abismo que o racismo causa, fazendo com que a vaga nem chegue nas pessoas. É um exercício nosso tentar minimizar isso. Para isso temos uma plataforma onde as pessoas podem cadastrar seus currículos, vamos fazer algumas postagens nas redes sociais da Play9 sobre o hub, além de estarmos elaborando projetos na área de recursos humanos, a fim de gerar empregabilidade, nos unindo a instituições que já fazem isso.
Esse conteúdo diverso produzir por meio do HUB vai ter como público o perfil do canal IN (dos irmãos Felipe Neto) ou eles ou haverá produtos para outros perfis?
Hoje o hub tem criadores que conversam com o público mais velho. Acredito que, por agora, nosso objetivo seja estar na outra ponta do público do canal IN, mas nada impede que essas pautas se encontrem.
Em novembro temos o mês da Consciência Negra. A Play 9 pensa em alguma ação especial para essa data?
Acho que o hub vem como um grande passo em nome dessa conscientização, acho que é a ação com maior impacto, mas claro que não deixaremos essa data passar e vamos encará-la como um dia especial para exaltar e ratificar o nosso lugar e potência.
A empresa também firmou parceria com Jonathan Azevedo e será responsável por uma reformulação das redes sociais do artista, com criação de estratégias, produção e edição de novos conteúdos. Em suas redes, Jonathan é conhecido por dar vida a personagens engraçados, sempre atrelados a debates sociais, como o sucesso “Kraudinha”, uma empregada doméstica que promove discussões sobre temas atuais em vídeos divertidos.