A nova versão do filme da Marvel, terá o mesmo tratamento do filme “Pantera Negra” uma equipe de roteiristas100% negra para contar a história de um dos heróis mais sombrios da Marvel, a ideia faz parte do projeto da Marvel de aumentar a diversidade dentro e por fora das câmeras.
O ator Mahershala Ali, que já ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em Moonlight (2017) e Green Book: o guia (2019) interpretará o herói, o primeiro filme teve Wesley Snipes como Blade e foi lançado em 1998.
“Eu realmente queria assumir esse papel e lidar com isso, e também… Eu amo que seja mais sombrio, isso é tudo em termos de tom, ele é um pouco mais obscuro do que alguns dos outros, então esse elemento é atraente para mim”. Contou Mahershala Ali que está entusiasmado para interpretar o caçador de vampiros.
Ainda não tem mais informações sobre o filme, ainda não tem data de lançamento prevista, e o que sabemos é que a Marvel está procurando por roteiristas negros para contar a história de Blade.
Sabemos como é importante ter pessoas negras contando nossas histórias, e assim como foi com Pantera Negra podemos aguardar uma produção impecável repleta de representatividade negra!
Em 2017, a socialite Day McCarthy atacou, em vídeo, a filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A socialite chamou Titi de “macaca horrível”. O vídeo foi compartilhado por diversos perfis no YouTube. A socialite começa reclamando das críticas que recebe por sua aparência, e em seguida destila declarações racistas sobre Titi: “A menina é preta, tem um cabelo horrível de pico de palha e um nariz de preto, horrível, e o povo fala que a menina é linda?“. No mesmo ano o ator Bruno Gagliasso e a apresentadora Giovanna Ewbank iniciaram um processo na justiça contra a socialite.
E agora, o casal revelou que contrataram novas advogadas para representar os interesses da filha neste caso. As advogadas Juliana Souza e Silvia Souza foram contratadas para seguirem na defesa da filha. Ambas as advogadas são mulheres negras e estão fortemente envolvidas na luta antirracista.
Embora possuam o mesmo sobrenome e tenham crescido na mesma cidade da periferia de São Paulo (Itapevi), as Souzas não são parentes e só se conheceram recentemente, quando foram unidas pela luta antirracista.
Lewis Hamilton é o primeiro negro a disputar uma corrida de fórmula 1 e é o maior vencedor nos 70 anos de existência da categoria. Após bater mais um recorde, o pai do piloto se emocionou ao falar sobre as conquistas do filho: “Estou extremamente orgulhoso por ele ter um trabalho incrível e ter se tornado um grande ser humano” disse o pai do recordista.
Anthony Halmiton, pai do piloto disse que lembrou da noite em que tudo começou, no início dos anos 90 na Inglaterra. “Inacreditável. Foi muito emocionante quando Lewis veio até mim. Foi o ponto onde desembocou toda a emoção que vem desde que ele me pediu para andar de kart. Hoje foi como a primeira vez em que fomos andar de kart”, disse.
Como todo pai, Anthony contou que tudo oque queria era que o filho tivesse um bom emprego e uma boa vida: “Tudo além disso é um bônus”, contou o pai de Hamilton.
Anthony não disfarçou o orgulho que tem pelo filho e emocionado, contou sobre as ambições do piloto quando era mais jovem “(…) Quando ele tinha oito anos, ele dizia “eu vou vencer, eu quero trabalhar muito duro pra poder vencer”. Ele tem feito a mesma coisa desde então a cada corrida. É fenomenal.”
No último domingo, Hamilton venceu o grande prêmio de Portugal de fórmula 1 e se tornou o piloto mais vitorioso da história da modalidade, batendo mais um recorde! Na ocasião, o piloto que há tempos se mostra engajado com causas ambientais, sociais e raciais vestiu uma camisa que pedia o fim da violência policial na Nigéria.
“Todos nós temos a responsabilidade de nos educar e aumentar a conscientização sobre as tragédias que acontecem no mundo e agir onde podemos. Os recentes eventos na Nigéria são uma crise de direitos humanos”, afirmou o Lewis Hamilton.”
Pensando em sanar dúvidas sobre maquiagens que permeiam entre as mulheres negras, a live-aula acontecerá nesta segunda-feira. O renomado make-up artist Eduardo Estevênil mediará a aula no Instagram do projeto (@artegerandorenda) às 18 horas.
O tema foi para dar início ao Mês da Beleza Negra, um evento tradicional no calendário da ONG Favela Mundo, que ocorre todo mês de novembro. E dúvidas como “como não acinzentar a pele ou como escolher a base ideal” serão respondidas na live.
É uma ótima oportunidade para quem deseja se aprofundar em maquiagem para pele morena e negra”, aponta Marcello Andriotti, fundador da ONG Favela Mundo
Sobre o projeto:
O Projeto A Arte Gerando Renda – indicado ao Prêmio Marketing Best de Sustentabilidade 2015 – foi criado para gerar oportunidades para moradores de favelas que têm acesso a escolas de samba e muita vontade de trabalhar com arte, mas não possuem conhecimentos básicos para exercerem funções nas agremiações ou até mesmo para ingressar no mercado de trabalho, em salões de beleza. Com a suspensão do Carnaval 2021 as aulas serão adaptadas à geração de renda e trabalho imediato dentro e fora das comunidades, mostrando as diversas opções de ganhar dinheiro com as diferentes atividades artísticas. Cada curso têm a duração de dez semanas, com aulas semanais. Ao final, os participantes são certificados e podem estagiar em barracões de escolas de samba ou em produções teatrais. Desde 2014 o projeto já capacitou mais de 1.800 alunos.
O cantor entrou com a cantora IZA para a lista dos cem negros mais influentes do mundo, na categoria “Mídia e Cultura” e celebra a conquista em viagem para o maranhão
Léo Santana que está prestes a concluir seus 20 anos de carreira, contou como foi saber que é uma das personalidades negras mais influentes do mundo e o que isso significa:
“Negro é a raiz da liberdade. Saber que minha vida e carreira impactam positivamente na vida de muitas pessoas só me faz crer que estou no caminho certo. Gratidão acima de tudo.” Disse o cantor usando um trecho da música de Dona Ivone Lara.
Léo Santana é um dos cantores queridinhos do Brasil, seu astral e suas músicas agitam carnavais e festas durante o ano todo. No momento, o cantor curte férias no Nordeste e nos contou um pouco do que tem vivido na terra do reggae:
“Estou encantado com o Maranhão, Atins é realmente um paraíso, e precisa ser desbravado. Viajo muito a trabalho e aproveitei, claro que com segurança, para conhecer o Maranhão, tenho amigos aqui, e estou me amarrando em tudo”. contou o cantor.
Após o lançamento de 16 atividades online no mês de outubro, o Centro de Música do Sesc São Paulo, trará mais seis opções para novembro. Dentre as palestras, workshops e aulas, o historiador Salloma Salomão ministrará o curso “Raízes Africanas na Música Brasileira”. Dividido em quatro encontros de uma hora de duração, o curso será ministrado via plataforma Zoom aos sábados, a partir do dia 7 de novembro. As inscrições, pelo site do Sesc SP, abrem no dia 29 para quem possui credencial plena e no dia 30 para o público em geral.
A ementa do minicurso pretende apresentar um panorama crítico a um campo de pesquisa etnomusicológica baseado no trabalho acadêmico de Kazadi Wa Mukuna, que colocou em relevância e reflexão os elementos centro africanos basilares na cultura musical brasileira. Serão abordados as culturas musicais e suas associações com a religiosidade africana em suas diversas manifestações; as dinâmicas socioculturais influenciadas pela urbanização e marginalização pós abolição; culturas musicais afro-brasileiras na contemporaneidade; entre outros temas.
Salloma Salomão é educador, historiador e crítico da cultura brasileira, sendo seus trabalhos autorais mais recentes, o livro Negras Insurgências, a peça musical Agosto na Cidade Murada (2018) e a trilha sonora do filme Todos Mortos.
SERVIÇO
Curso Raízes Africanas Na Música Brasileira Instrutor: Salloma Salomão Período: De 7 a 28/11. Sábados, às 19h Plataforma: Zoom Vagas: 25 Público: jovens e adultos, estudantes de música e interessados em geral. Valores: R$ 16,50 (Credencial Plena); R$ 27,50 (meia entrada); R$ 55,00 (inteira). Inscrições: A partir de 29/10 (Credencial Plena) e 30/10 (todos os públicos) em sescsp.org.br/centrodemusica
O curso de escrita intitulado “Da escrita de textos à escrita da vida” traz em time de professores os escritores finalistas do Prêmio Jabuti 2020: Ailton Krenak, Esmeralda Ribeiro e Jarid Arraes. Além deles, outras referências importantes para o campo da escrita e da leitura no Brasil e no mundo estarão presentes como Silvio Almeida, Carla Akotirene, Roberta Estrela D´Alva, Joice Berth e Sergio Vaz. O curso online que se inicia em 24 de novembro, tem carga horária de 40h e está estruturado em 13 módulos, que abordam desde a escrita africana, até a oralidade e o texto dramatúrgico. A coordenação é da jornalista e professora Rosane Borges, e o conferencista de abertura do curso será Achille Mbembe.
“Da escrita de textos à escrita da vida” tem como propósito oferecer uma experiência de aprendizagem sobre a arte da escrita em suas várias modalidades num percurso de aulas, comentários e outros recursos didáticos. Dos textos cotidianos, breves, passando por textos técnicos até alcançar os textos literários. O curso apresenta uma plataforma teórico-prática de escrita e leitura apoiada numa concepção global (humanista, reflexiva, instrumental), recobrindo um arco extenso de temas e questões: desde a escrita filosófica a partir da obra de um dos maiores pensadores da contemporaneidade, Achille Mbembe, até modalidades de escrita técnica e literária.
Estruturado para abordar o universo inesgotável das modalidades do escrever e do ler a vida e o mundo, o curso é aberto para profissionais que atuam nas mais diferentes áreas da escrita, desde escritores e professores, editores e revisores, produtores de conteúdo para internet, profissionais de marketing, artistas visuais e da música, entre outros.
SERVIÇO
Da escrita de textos à escrita da vida – Curso de escrita
Após o anúncio em julho deste ano de que seria a primeira mulher negra, e bissexual, a interpretar a heroína Batwoman, Javicia Leslie apresenta o novo traje completo para a personagem. “O novo traje redesenhado para Ryan Wilder. O traje foi conceitualizado pela designer Maya Mani e criado por Ocean Drive Leather, a peruca foi criada por Janice Workman e Takisha Sturdivant, e a maquiagem por Cory Roberts.”, revelou ela em seu instagram.
A segunda temporada da série da CW, está prevista para janeiro de 2021 e sendo filmada em Vancouver, sob os protocolos de segurança da COVID-19. O traje com a nova atriz, deverá ser revelado oficialmente no terceiro episódio.
Em entrevista para o site Decider, Leslie comenta a importância de a nova Batwoman poder ser reconhecida como uma mulher negra desde sua silhueta. “Eu senti a importância dos espectadores poderem reconhecer pela silhueta que a Batwoman é uma mulher negra. Com o traje adequado e lindo cabelo afro, nós definitivamente arrasamos!”, comemora ela.
Entre as mudanças apresentadas no novo traje estão o novo cabelo natural e listras vermelhas, manoplas vermelhas sobre os antebraços, e botas mais curtas. Além disso, o novo traje é feito de novos materiais, e traz uma gravação a laser para criar mais profundidade visual e uma silhueta mais forte.
Já a designer responsável pelo traje revela como desenvolveu a peça de modo a se adequar não só à nova personagem, mas também à personalidade da atriz. “Foi importante que o novo traje definisse a presença de liderança de Javicia, e ao mesmo tempo apresentasse seu atletismo e a permitisse liberdade para expressar sua natureza física de Batwoman”, comenta Maya Mani.
Dia 31 de outubro, é comemorado o dia das bruxas, ou Halloween. A data, costuma ser festejada com muitas festas fantasia ,e nos EUA, as crianças costumam sair na vizinhança para pedir doces. Entretanto, esse ano nada disso vai ser possível, e uma boa alternativa para conseguir se divertir na data, e que nunca sai de moda é maratonar séries e filmes de terror. Pensando nisso, separamos alguns títulos com protagonismo negro para vocês darem uma olhada.
Lovecraft Country
A produção da HBO, tem um enredo de tirar o folego. Ambientada nos anos 50, a série mostra os personagens Letitia, Atticus Black e seu tio George, em uma série de aventuras durante a época segregacionista dos EUA. Como se isso já não fosse terror o suficiente, eles ainda precisam lidar com monstros aterrorizantes e uma série de acontecimentos bizarros.
2. Corra
Corra, mas antes senta ai nessa poltrona, toma um chá e assiste esse filme. Até por que, depois desse filme você não vai querer fazer isso por um bom tempo. Ah,e claro, também vai te deixar com um pé atrás quando for conhecer a família branca da sua noiva. Foi assim, que Daniel Kaluuya entrou em uma fria nesse terror de 2017, dirigido por Jordan Peele.
3- Nós
E ele está aqui de novo, Us (Nós) de 2019, também é um terror dirigido por Jordan Peele que te prende do começo ao fim, seja com coelhinhos fofos e música erudita, ou com casas na praia de tirar o fôlego. O final do filme, que conta com a atuação de ninguém menos que Lupita N’yongo, deixou algumas pessoas um pouco confusas. Se você já assistiu, comenta com a gente o que achou, mas toma cuidado para não dar nenhum spoiler!
4- Candyman
Bom, esse ainda não saiu. Mas já que você está aqui, decidimos aproveitar pra falar sobre esse lançamento que pra quem gosta de bom terror, vai ser um prato cheio. O longa dirigido por Nia da Costa, conta com um roteiro dela mesma ao lado de Jordan Peele, que também assina a produção do projeto. Candyman já foi finalizado e deveria ter sido lançado esse ano, mas assim como muitos outros filmes teve de ser adiado. Enquanto ele não sai, você pode conferir o trailer:
5- Vampiros VS The Bronx: A produção de 2020 da Netflix, vem pra dar uma leveza na nossa lista. A comédia de terror, tem classificação indicativa para 14 anos, e conta história de um grupo de amigos que descobrem vampiros no Bronx, como o nome já sugere. Agora, eles precisam lidar com essa descoberta e proteger a vizinhança desses ”visitantes”
6-Mortel
Manon Bresch interpreta Luísa, a neta de uma praticante do Vodu vivida pela atriz Firmine Richard. Elizabeth, sempre quis ensinar sua neta sobre as tradições da prática, mas ela sempre foi relutante. Até, que recentes acontecimentos com seus amigos a fazem mudar de ideia. A Série francesa da Netflix conta com uma temporada de seis episódios, mas pelo que parece vai continuar.
7- Sempre Bruxa
A produção colombiana da Netflix, retrata a história de Carmen. Uma bruxa que se livrou da fogueira séculos atrás, mas veio parar no futuro. Agora, ela precisa aprender a viver no século XXI e a controlar sua magia em um mundo completamente diferente do que conhecia. Pelo menos, aparentemente.
Bom, esperamos que no próximo ano essa lista seja de sugestões de fantasias para vocês aproveitarem varias festas. Mas isso vai ter que esperar um pouco, e até lá, você pode ir vendo um filminho!
O jogo foi idealizado por jovens negras do curso “Empoderamento e Cinema – Jovens Negras no Audiovisual” do Cinema Nosso. O módulo de jogos foi criado pensando em mudar a realidade da baixa representatividade de mulheres negras no mercado de jogos. E a proposta do jogo NIA segue o mesmo viés de representatividade.
Com em média 30 minutos de duração, a ideia é ajudar a garota NIA a chegar na escola em que é bolsista, e para fazer isso os jogadores precisam responder algumas questões e percorrer o caminho até o fim do tabuleiro. As perguntas envolvem personalidades negras, momentos e movimentos da cultura brasileira que foram protagonizados por pessoas pretas.
“Eu descobri muita coisa enquanto fazia as cartas, coisas que nem sequer comentaram na escola, que mudaram o rumo do Brasil”, conta a estudante Clara Santos, uma das alunas responsáveis pelo conteúdo do jogo.
Além de contribuir com a propagação de informações sobre personalidades negras e todo o movimento, o jogo também incentiva a colaboração entre os participantes e indiretamente reforça o combate ao racismo ao conter tantas informações que antes nos foram ocultadas.
“Ao conhecer a trajetória de personalidades pretas que fizeram e fazem história no meu país, eu senti que posso fazer o que quiser também. Acho que esse é um fator muito importante do jogo, assim como ajudar o jogador, independentemente da cor de sua pele, a reconhecer situações de racismo e a se engajar na luta antirracista”, explica a publicitária e produtora audiovisual Ana Beatriz Ramos, que participou do desenvolvimento do jogo
O projeto inicial envolvia um jogo digital, porém, em detrimento da pandemia do Covid-19 as idealizadoras do NIA precisaram pensar em um modelo analógico. O projeto foi finalizado e atualmente busca por parcerias para distribuição, a ideia é que o jogo esteja disponível nas escolas ao alcance de jovens entre 13 e 15.É importante que jovens negros e periféricos tenham acesso ao jogo NIA, pois além de ser fruto da imaginação de mulheres negras, os conteúdos enaltecem a cultura negra no Brasil e incentivam a busca por nossas histórias.
O Cinema Nosso busca parcerias para distribuição do game.