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Lexi Underwood e Chosen Jacobs irão estrelar em versão moderna de ‘Cinderella’ do Disney +

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Foto: Divulgação

Sneakerella” uma mistura da palavra ‘sneakers’ (tênis) e Cinderella será a versão moderna do conto de fadas, os protagonistas Lexi Underwood (Little Fires Everywhere) e Chosen Jacobs (It — a coisa) viverão Kira e El respectivamente.

No filme Chosen Jacobs será El, um garoto que cuida da loja de tênis deixada pela sua mãe e assim como Cinderella, sofre com interrupções do padrasto e seus irmãos adotivos. El encontra Kira (Lexi Underwood), que é filha do personagem do ex-jogador de basquete John Salley, um famoso designer de tênis, e El divide com Kira o sonho de se tornar alguém na indústria de produção de tênis.

Então, El e Kira com ajuda de uma fada madrinha correm atrás do sonho de El e vivem grandes aventuras, (mas sem virar abóbora ás 00h).

O filme roteirizado por George Gore II, Tamara Chestna e Mindy Stern tem previsão de chegar a Disney+ em 2021.

“Estou cansada de ser ativista por ser gorda e negra”, diz a cantora Lizzo em entrevista

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THEO WARGO / GETTY IMAGES

A 3º temporada do programa de David Letterman “O Próximo Convidado Dispensa Apresentações”, já estreou na Netflix o programa que já levou nomes como Kanye West, Barack Obama, Malala Yousafzai, Tina Fey, Jay-Z para falar sobre carreira e vida pessoal, nos trouxe nessa edição a cantora Lizzo.

Em seu Instagram Lizzo postou um teaser de sua participação no programa, onde ela critica o fato de ser vista como uma ativista somente por ser uma mulher negra e gorda.

 “Eu quero ser uma ativista porque sou inteligente, porque me importo com as causas, porque a minha música é boa e porque eu quero ajudar o mundo”  desabafou a cantora. Em suas músicas Lizzo sempre destaca questões como amor-próprio e positividade.

Confira o teaser da entrevista:

Plataforma Mafo reúne empresas e empreendedores negros brasileiros

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Desenvolvida por ONG está disponível no Rio de Janeiro e pretende expandir para o restante do Brasil

Como forma de agir contra às estatísticas que revelam os impactos do racismo no empreendedorismo brasileiro, a ONG Mafo, desenvolveu a plataforma de mesmo nome em que reúne empresas e empreendedores negros brasileiros. A plataforma conta com um cadastro completo dos empreendimentos – que lista descrição do negócio, informações de contato, local, funcionamento, categoria de negócio e produtos. Além disso, através da geolocalização o usuário é capaz de encontrar empreendedores mais próximos de sua região. 

A palavra Mafo (pronúncia: ma.fô), é uma gíria em iorubá que pode ser traduzida como ”não quebre”, “não estremeça” ou “não se intimide”. Os criadores da plataforma tem como propósito estimular os empreendedores, sejam eles iniciantes ou não a nunca desistir. Por meio dela, também é possível a realização de doações ocasionais ou com recorrência mensal. Os recursos levantados são direcionados ao investimento em capacitações e aperfeiçoamentos de seus negócios.

A princípio a plataforma está disponível no Rio de Janeiro, mas pretende futuramente, expandir para o resto do Brasil. 

Espetáculo de teatro será apresentado em versão radiofônica

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Núcleo Negro de Pesquisa e Criação faz adaptação do espetáculo “Fala das Profundezas” para o streaming e de forma gratuita

Como forma de adaptar o espetáculo de teatro “Fala das Profundezas” ao contexto atual de isolamento social, o Núcleo Negro de Pesquisa e Criação (NNPC) fará sua apresentação em versão radiofônica. A estreia acontece no dia 24 de outubro, a partir das 21h, e estará disponível no YouTube, Deezer, Spotify, SoundCloud e iTunes, de forma gratuita.

A inspiração vem de referência história, já que em meados dos anos 30 o Brasil concentrava suas histórias teatrais por meio das ondas do rádio. Por outro lado os temas são tanto históricos quanto atuais, já que a obra de ficção trata de como capitalismo e racismo estrutural têm influência na exploração de um território intitulado de “Profundezas”. 

A direção e dramaturgia são de Gabriel Cândido, que fala sobre a resistência artística neste momento de pandemia e de dificuldades para a cena. “Espero que Fala das Profundezas comunique com o nosso tempo, porque esse é o nosso dever mais importante como artista. Têm sido muito bonita e sincera a trajetória do nosso processo de criação, e agora diante a pandemia da Covid-19 continuamos explorando este território de possibilidades fazendo com que a arte continue resistindo e emergindo”.

O espetáculo em formato radiofônico, faz parte do projeto Escombros – Parte I: Fala das Profundezas, contemplado pela 10º edição do Prêmio Zé Renato da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

SERVIÇO

Fala das Profundezas – versão radiofônica

Data: 24 de outubro

Horário: A partir das 21h

Plataformas: YouTube, Deezer, Spotify, SoundCloud e iTunes

Ingresso: Gratuito

Link: https://lkt.bio/nnpc.sp

FLUP 2020 se expande do Rio de Janeiro até outras seis cidades fora do país

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Foto: Divulgação

Programação da 9ª edição da Feira Literária das Periferias terá como norte de discussão a sociedade pós George Floyd

A 9ª edição da Festa Literária das Periferias (FLUP), que acontece no Rio de Janeiro e tem por tradição reunir poetas, escritores, pensadores e comunidade em um mesmo lugar, terá neste ano uma versão ampliada para fora do país. Além do Rio de Janeiro, contará com debates em Paris, Edimburgo, Madrid, Lisboa, Berlim e Joanesburgo. A narrativa em torno das discussões, terá como norte os impactos na sociedade pós George Floyd. O evento será transmitido via Facebook e Youtube, e acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de outubro; e 1, 6, 7 e 8 de novembro.

Júlio Ludemir, um dos fundadores da FLUP reflete sobre as mudanças na forma de se fazer festivais e integrar diferentes comunidades ao redor do globo. “Os festivais estão perdendo uma de suas principais características, que é o lugar dos encontros, das trocas, da criação da rede de relações. Por outro lado, estão ganhando um público que nenhum festival do mundo sequer sonhou em ter. Esse público, além de numeroso, tem sido muito mais diverso e diversificado. Agora, estamos falando para pessoas de todos os estados do país e mesmo de outros países lusófonos.”

Atrações tradicionais do evento seguem na programação, mas com diversos diferenciais e atrações internacionais. O Slam Cuir, terá o diferencial de ter uma banca de jurados formada por personalidades LGBTQIA+, e contará com performances de poetas de países como Argentina, Colômbia, República Dominicana, Chile e outros. A semifinal e a final serão exibidas também no Toronto International Festival of Authors (TIFA) – o maior e mais antigo festival de palavras e ideias do Canadá. 

Já os tradicionais painéis de discussão, terão uma versão internacional que contará com a participação de nomes como Assa Traoré, ativista francesa e o filósofo camaronês Achille Mbembe. E nas aguardadas mesas brasileiras, estão confirmados Djamila Ribeiro, Carla Akotirene, Juma Xipaya, Dorinha Pankará e Cacique Babau. 

As homenagens a nomes importantes para a história e luta das periferias, que é outra marca do evento, terá como destaque deste ano as autoras Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzalez.

Além de toda a extensa programação de discussões em torno da literatura e oralidade, por meio do Laboratório de Narrativas Negras para Audiovisual, o evento ainda irá oferecer uma formação para potenciais roteiristas autodeclarados negres, com encontros virtuais semanais com alguns dos mais importantes nomes do segmento, alguns deles da TV Globo. 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

29 de outubro

18h – Solenidade de abertura

19h – Ciclo Lélia Gonzalez

Lançamento do livro “Por um feminismo afrolatinoamericano”, de Flávia Rios e Márcia Lima com mediação de Alex Ratts.

21h – Exibição do documentário Quadro Negro, de Bruno F. Duarte e Sil Bahia, produzido pela FLUP.

30 de outubro

15h – Slam Cuir

Abertura: Comikk MG (México) e Walter Gonzalez (Guatemala) 

Chave A: Patricia Meira, Luiza Loroza, Bicha Poética e Maya Dourado

16:40h – Slam Cuir

Abertura: Adriana Corredor e Pedro Montes (Colômbia)

Chave B: Abigail Campos, Márcio Rufino, Auritha Tabajara e Patricia Naya

18:20h – Slam Cuir

Abertura: Alexéi Tellerías (Rep.Dominicana) e Oscar Di (Bolivia) 

Chave C: Léo, Andrezza, Ana Moura e Julian

20h – Slam Cuir

Abertura: Diego Arbit, Maia Duek, Mhoris Emma, Vero Stewart (Argentina)

Chave B: Nega Preto, Níve, Bixarte e Bathália

31 de outubro

15h – Slam Cuir

Abertura: Guillermo (DN) e Santiago Riquelme (Chile) 

Competindo: 2 primeiros colocados da chave 1 e 2 primeiros colocados da chave 2

16:40h – Ciclo Lélia Gonzalez

Lélia Gonzalez e o pensamento do feminismo negro – Carla Akotirene e Djamila Ribeiro com mediação de Flávia Oliveira

18:20h – Slam Cuir

Abertura: Karen Chavez (Perú) e Luz de Cuba (Cuba)

Competindo: 2 primeiros colocados do G3, 2 primeiros colocados do G4

20h – Ciclo Lélia Gonzalez

Luiz Eloy Terena e Elisiane dos Santos com mediação de Eugenio Lima

01 de novembro

15h – Ciclo Lélia Gonzalez

Juma Xipaya e Sandra Benites com mediação de Majoí Gongora

16:40h – Ciclo Lélia Gonzalez

Dorinha Pankará e Cacique Babau com mediação de Eugênio Lima

18:20h – Ciclo Lélia Gonzalez

Renata Tupinambá e Jaider Esbell com mediação de Majoí Gongora

20h – Slam Cuir

Abertura:  Pabloski Zzi (URU) e Shepsa Nzinga (Costa Rica e Cuba)

Grande final!

06 de novembro

15h – Mesa 1

O Mundo de Joelhos – Angela Davis com mediação de Roberta Estrela Dalva (A CONFIRMAR)

16:40h – Mesa 2

Por que sempre que falamos em feminismo só pensamos em corpos brancos – Silvia Federici e Yuderkis Espinosa com mediação de Silvia Capanema

18:20h – Mesa 3

Meu corpo é meu país – Anderson França e Mamadou Ba com mediação de Raquel Lima

20h – Mesa 4

E se ele se chamasse George? Cristina Roldão e a deputada Beatriz Gomes com mediação de Carla Fernandes

07 de novembro

15h – Mesa 5

Esse não é um país para negras – Rita Bosaho e Lucía Mbomío com mediação de Vanesa Cadenas

16:40h – Mesa 6

Corpos dissidentes – Eunice Olumide e Shola Von Reinhold com mediação de Isabel Moura Mendes

18:20h – Mesa 7

A França diante de si mesma – Assa Traoré e Priscillia Ludosky com mediação de Mame Fatou Niang

20h – Mesa 8

Afropean – Lançamento seguido de debate de Afropean, último livro de Leonora Miano

08 de novembro

15h – Mesa 9

TIFA na FLUP –  Grada Kilomba com mediação de Desmond Cole

16:40h – Mesa 10

Necropolítica – Achille Mbembe (a confirmar)

18:20h – Mesa 11

TIFA na FLUP – O Livro dos Negros – Lawrence Hill

20h – Mesa 12

Boaventura de Sousa Santos – 50 anos de resistências populares

Homenagem aos 50 anos da tese de doutorado do pensador português, que fez trabalho de campo na favela do Jacarezinho, no auge da ditadura militar.

Movimento de egressos da USP garante inscrições na FUVEST para negros e indígenas

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#AmpliaUSP reúne voluntários para auxiliar estudantes a pagar a mais alta taxa de vestibular do país

O Movimento AMPLIA, organizado por jovens voluntários egressos da USP (Universidade de São Paulo), articula a ação #AmpliaUSP, com o intuito de auxiliar estudantes negros e indígenas no pagamento das incrições para o vestibular da FUVEST. A campanha que ocorre desde o dia 9 de outubro, visa nesse momento alcançar mais estudantes sem condições de arcar com o valor de R$ 182 para o pagamento da taxa. A meta é alcançar pelo menos 300 estudantes no estado de SP até o dia 23 de outubro, quando se encerram as inscrições. 

Para participar, os estudantes devem se cadastrar e enviar ao AMPLIA seu boleto, que será redirecionado para o pagamento por “madrinhas” e “padrinhos”, que se cadastram no mesmo formulário. Empresas também podem participar, como fez a marca de biscoitos Club Social, da Mondelez Brasil, que contribuiu com a doação de inscrições e divulgando a campanha nas redes sociais.

O movimento foi criado com o intuito de contribuir com o aumento na diversidade social e racial na Universidade de São Paulo, uma vez que de acordo com os dados da própria instituição, apenas 26% dos ingressantes nos cursos de graduação se autodeclararam pretos, pardos e indígenas em 2020. Embora a Universidade venha apresentando melhora neste índice nos últimos anos, principalmente após a adoção da política de cotas, ainda se observa um grande desequilíbrio quando comparado aos 37,5% da população do Estado de São Paulo que se identifica como PPI, de acordo com o IBGE. Parte desta questão é consequência do custo da inscrição no vestibular, o mais caro do país, que se torna uma barreira para acessar a Universidade. 

O Movimento començou a se articular em junho quando ocorreram as manifestações antirracistas, e deu início à primeira campanha, com ação similar para garantir o acesso às inscrições do ENEM e que teve 100% de resultado. Ao todo, os “padrinhos” e “madrinhas”, pagaram efetivamente R$ 10 mil em boletos, auxiliando todos os alunos que enviaram boletos ao movimento. 

Filme ‘M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida’ ganha data de estreia

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Longa dirigido pelo cineasta Jeferson De (do premiado “Bróder”) e vencedor na categoria Melhor Filme de Ficção, por voto popular, do último Festival do Rio. “M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida” protagonizado por Juan Paiva (Maurício) acaba de ganhar data de estreia nas salas de cinema.
A produção chega no dia 3 de dezembro, mais de um mês depois da reabertura das salas nas principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

O longa conta a história de Maurício, jovem negro que ingressa como aluno cotista da Universidade Federal de Medicina. Ao chegar na instituição, é confrontado com uma dura realidade: o corpo que servirá para estudo na aula de anatomia – quase sempre de indigentes – é também negro. Impactado com a experiência, Maurício se vê envolvido com M-8, como o jovem morto é chamado, e inicia uma saga para desvendar sua identidade, enfrentando as próprias angústias e repensando o próprio lugar na sociedade.

Além de refletir sobre preconceito e exclusão, o filme toca em questões universais sobre sentimentos e relacionamentos. No elenco estão Juan Paiva, Mariana Nunes, Giulia Gayoso, Bruno Peixoto, Fábio Beltrão, Zezé Motta, Malu Valle, Dhu Moraes, Henri Pagnoncelli, Pietro Mario, Alan Rocha, Higor Campagnaro e Raphael Logam, como M-8. Ailton Graça, Léa Garcia, Rocco Pitanga e Lázaro Ramos fazem participações especiais.

Assista ao trailer de M8 – Quando a Morte Socorre a Vida:

ÉDITODOS realiza série de lives com o foco em afroempreendedorismo

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A​ partir desta quinta-feira (22), a coalizão ÉDITODOS​ realiza uma série de lives com foco em afroempreendedorismo, as quais serão comandadas semanalmente por um representante das seis organizações à frente da iniciativa: Agência Solano Trindade, Afrobusiness e Feira Preta , FA.Vela Instituto Afrolatinas e Vale do Dendê. O objetivo é que as conversas funcionem como uma mentoria para ajudar os empreendedores da rede da coalizão na gestão de negócios, por meio de exemplos práticos.

Com o tema “Liderando Empreendimentos de Impacto​”, a primeira live será conduzida por Tatiana Silva, Cofundadora e Diretora Executiva do FA.VELA,​ que recebe Raíssa Haizer, empreendedora e idealizadora do Mania de Tesoura. Cabeleireira especialista em cabelos crespos e cacheado, Raíssa possui um salão e ministra cursos de aperfeiçoamento e iniciação em designer de cortes em cabelos enrolados​.

Ao todo serão seis lives, abordando diferentes temas ligados ao ecossistema empreendedor. Os encontros acontecem às quintas-feiras, às ​20h, no instagram da ÉDITODOS.

Serviço
Mentoria ÉDITODOS​ – “Liderando empreendimentos de Impacto​”
Data e hora​: 22/10, às 20h​
Onde: No instagram da coalizão ÉDITODOS​: https://www.instagram.com/editodos/

Gilberto Gil participa do centésimo episódio do programa Papo de Música

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(Foto: Raul de Lima)

A música talvez seja a linguagem mais universal que existe. E as várias manifestações impulsionadas por esse idioma fazem da busca por entender todos os movimentos uma tarefa e tanto. Esse é o desafio encarado pela jornalista Fabiane Pereira, apresentadora do canal Papo de Música – único espaço no YouTube brasileiro exclusivamente dedicado a entrevistas sobre a plural sonoridade do país (e primeiro programa neste formato a ser patrocinado pelo edital Natura Musical). Emicida, Pabllo Vittar, Erasmos Carlos, Djonga, Duda Beat, Ney Matogrosso, Filipe Ret, Maria Rita, entre outros, são alguns dos nomes que já passaram pela atração semanal, que chega à marca de 100 episódios com uma participação ilustre: Gilberto Gil.

Não é fácil nem mesmo para o próprio Gil definir qual seria o fio do condutor da sua ampla (ou seria imensurável?) obra e do seu fazer artístico. Após buscar no armazém das próprias energias, ele encontra uma resposta: “é o entusiasmo extraordinário que eu tenho pela música desde pequeno“. Em uma das músicas mais emblemáticas do seu repertório, “Tempo Rei”, Gilberto Gil contou sobre transformar as velhas formas de viver. Não que tenha sido fácil, mas o artista baiano mostrou-se incansável e adaptado ao momento de pandemia: fez shows com transmissões ao vivo (um deles com IZA, outro com Os Gilsons, banda formada pelo filho, José Gil, e pelos netos, Francisco e João Gil), participou de programas de TV e deu entrevistas. 

Na semana passada, ao lado da neta, Flor, de 12 anos, ainda lançou o EP “Gil e Flor – De Avô Pra Neta…”. Inclusive, no bate-papo com Fabiane Pereira, Gil falou como foi detectando os talentos individuais dos seus herdeiros. “São pessoas próximas e que estão ligadas a mim pela corrente sanguínea. Eles tiveram vivências musicais desde pequenos e é muito gratificante ver a sequência natural sendo dada“, comenta. “Minha obra já se expande por aí, mas é bonito ter os mais próximos ali também envolvidos nisso. É a continuidade natural de mim mesmo“, pensa.

Essa fala traduz muito o modus operandi que Gilberto Gil encontrou para proteger a arte (sim, em 2020, isso passou a ser ação de primeira importância). “O melhor instrumento para estabelecer essa defesa é a própria atividade artística, além de ter o cuidado com os que estão chegando, garantindo espaço e receptividade para eles. É papel dos criadores já estabilizados manter, preservar e renovar [o meio]“, completa.

Além de celebrar a centésima entrevista do canal Papo de Música, a conversa com Gilberto Gil inicia também a série de entrevistas que chamam atenção para o mês da consciência negra. Em novembro, Fabiane Pereira, que mantém uma curadoria diversa ao longo de todo ano, convida artistas negros para o seu bate-papo semanal.

Confira a entrevista completa com Gilberto Gil:

Dirigido por Lázaro Ramos, Tais Araújo será Marielle em especial da Globo

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Foto: Reprodução

Para o mês da consciência negra a Globo está preparando um programa especial. “Falas Negras” será dirigido por Lázaro Ramos, para comemorar o dia 20 de novembro. Neste especial a atriz Taís Araújo interpretará a vereadora e ativista Marielle Franco.

O programa vai apresentar textos históricos de grandes personalidades negras de 1600 a atualidade, homenageará também pessoas negras que fizeram história ao lutar contra a escravidão, a segregação racial, o racismo e a intolerância.

Além de Marielle Franco, outras personalidades negras serão homenageadas, no elenco estão confirmados o ator Babu Santana que interpretará Muhammad Ali, Fabricio Boliveira interpretando Olaudah Equiano, Guilherme Silva como Martin Luther King, Ivy Souza como Nina Simone e Naruna Costa como Angela Davis.

Segundo o jornal Extra, “Falas Negras” já está em processo de gravação e esse será o primeiro de uma série de programas da emissora que comemorarão algumas datas importantes do calendário brasileiro.

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