Com o recente lançamento do single “Rainha da Favela” que exalta a luta das mulheres periféricas, além de homenagear as precursoras de Ludmilla no funk, como Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda, a cantora embarca na gravação do videoclipe para o single “Poesia Acústica 10”. Com previsão de lançamento para o dia 27, sexta-feira, a 10ª edição do projeto, intitulada “Recomeçar” contará com a participação dos artistas BK’, P.K, MC Cabelinho, Orochi, Delacruz e JayA Luuck.
A cantora que lançou o “Numanice”, álbum de pagode em 2020, reforça mais uma vez sua versatilidade musical neste projeto criado em 2018 com MCs, rappers e cantores de diferentes regiões do Brasil. Realizado pela Pineapple Storm TV, a série de poesias cantadas que vai para sua 10ª edição conta com bilhões de reproduções nas plataformas de streaming e já contou com participações de nomes como Negra Li, Djonga, Kevin O’Chris e MV Bill.
Divulgado pelo fã clube Universo Ludmila, é possível ouvir um trecho da participação de Ludmilla na faixa:
Escritora Carolinne Oliveira lança seu segundo livro
A modelo e atriz Carolinne Oliveira anuncia o lançamento do seu mais novo livro para o dia 20 de novembro. O intuito da mais nova escritora é mostrar que todas as mulheres negras podem e devem ser “Pretas patrícias”.
Questionada sobre o que gira em torno do termo voltado para mulheres negras, a autora explica que, no Brasil, cerca de 54% da população é negra e, mesmo assim, são as mulheres desconsideradas “patricinhas”.
Para ela, ser uma Preta Patrícia não é sobre ser uma mulher nascida em família rica ou herdeira de alguém, mas sim, que as mulheres ocupantes desse status na vida, conquistaram tudo que queriam por seus próprios méritos.
“O livro traz verdades que todo mundo pensa, mas ninguém tem coragem de falar, porque admitir a verdade, muitas vezes vergonhosa em nosso país, é enfrentar todo um sistema que foi projetado para te calar. Isso requer coragem e um pouco de loucura, já que eu corro o risco de ser mal interpretada por muitas pessoas, mas alguém precisa ter essa iniciativa e levantar essa bandeira. É necessário!”, Continuou ela.
O livro conta com experiências pessoais e aborda temas que toda mulher preta no Brasil já passou: racismo, sexismo, autoestima, falta de oportunidades, diferenças de classe, sexualização da mulher negra, estereótipos e a busca por um lugar ao sol sendo preta no Brasil.
De uma coisa sabemos, a representação que uma mulher negra e escritora está gerando ao falar que as outras mulheres negras também podem ser “Pretas Patrícias”, é fenomenal e necessária.
Reunindo em um mesmo single três artistas trans, “Onça Docilmente Selvagem” fala de resiliência, força e será lançada às 21h do dia 19, quinta-feira. O trio formado por Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi, concebem esse lançamento como parte do novo álbum audiovisual, dirigido por Gringo Cardia e Jackson Tinoco, e, produzido por Daniel Ganjaman. A expectativa é alcançarem o TOP 200 do Spotify Brasil, e para isso promoverão um mutirão com seus fãs nas redes sociais.
Muito fieis à sua essência e à comunidade LGBTQIA+ que representam, As Baías traz nessa nova faixa reflexões sobre preconceito, luta por espaços e pelo reconhecimento trans. Com o objetivo de elucidar que tal comunidade não deve e não pode ser apenas conhecida por seus algoritmos tristes e violentos, o trio quer virar a chave e mostrar que as trans estão sim no poder, elas brilham e podem tudo.
A partir da promoção do mutirão nas redes sociais a meta é fazer a música ser ouvida, assim que disponível, 100 mil vezes em 24h no Spotify Brasil (das 21h do dia 19 para às 21h do dia 20). Sendo que cada pessoa pode ouvir a canção até 10 vezes dentro da plataforma. Caso isso ocorra, a banda irá figurar dentro do TOP 200 do Spotify. Tal feito marcará pela primeira vez a entrada de três mulheres trans juntas dentro do chart das mais ouvidas e fará história.
Para esse feito, a banda conta com o apoio da comunidade trans e de diferentes personalidades, entidades e páginas da web ligadas à luta LGBTQIA+ atualmente no Brasil. Além de falar sobre a luta trans, As Baías escolheram o dia 19 para lançamento por conta da proximidade da data com o Dia da Consciência Negra, 20. Tal data muitas vezes exclui da pauta as mulheres trans negras e o trio visa propor com a escolha esta reflexão.
“Estou confiante de conseguir e acredito que meu momento chegou.” Diz Tita, jovem artista preta que prega o empoderamento feminino em suas músicas
A artista independente que tem mulheres negras como Beyoncé, Rihanna, Carol Conká e MC Soffia como inspiração usa o seu talento para empoderar outras jovens negras através da sua música
“Sabe a importância que a Beyoncé e Rihanna possuem, não só na música, mas nas ações que realizam? Eu quero conquistar isso. Poder fazer mais pela população, pelas mulheres, pelo povo preto e pelas crianças.” – conta Tita.
No fim de novembro chega nas plataformas de streaming “Empoderada Check” a segunda faixa da cantora que incentiva mulheres a terem a sua independência financeira e a lidar de forma desapegada com as suas relações
A funkeira Tita idealizou, produziu e investiu por conta própria no projeto e contou com o apoio de amigos e familiares para a produção do videoclipe
“Um amigo da família cedeu a casa de praia dele para a filmagem, chamei uns amigos para participarem do clipe, o rapaz que filmou e dirigiu eu contratei e também é um amigo.” – conta Tita.
Além da música, a funkeira tem a dança como sua outra grande paixão e além das inspirações internacionais, também carrega referências como Furacão 2000, Perlla, Claudinho e Buchecha, Mc Sapão, Os Hawaianos, Tati Quebra Barraco e as cantoras de rap Karol Conká e Mc Soffia, que são conhecidas pelas letras voltadas para a ascensão feminina e negra.
Embora ainda seja nova a cantora já passou por muitas dificuldades que marcaram sua caminhada no mundo da música, mas Tita fez delas o combustível, e hoje, ainda que sozinha está tocando sua carreira e indo atrás do seu sonho
“Desde que comecei, tem pessoas que apoiam e que criticam, seja por ser mulher, por ser negra, por ser “muito” nova, ser pobre.” desabafou a cantora.
No dia 20 de novembro, das 15:00 às 21:00 hr haverá o festival Ori – de cabeça na consciência. O evento vai contar com seis horas de diversas atrações artísticas pretas para comemorar o dia nacional da consciência negra.
Uma programação inédita que terá participações de Liniker, Sueli Carneiro, Lázaro Ramos, Rodrigo Franças e diversos outros artistas que prometem levar um misto de cultura de várias gerações negras. A live ainda vai contar com 6 horas de que intercalam entre apresentações ao vivo e gravadas.
Haverá entrevistas, depoimentos, entradas ao vivo para falar de sua área de atuação ou entrevistar outras estrelas negras e muito mais durante o período em que a live estiver acontecendo.
O evento é co-realizado pelo Olabi, em parceria com Open Society Foundations e Ford Foundation; uma iniciativa online que envolve tecnologia. A proposta é aproximas e aumentar a audiência negra em suas próprias histórias e nas histórias de seu povo.
O programa digital contará, ainda, com uma inauguração de revista eletrônica online, atuação, clipe da música inédita dos mestres Altay Veloso e Paulo Cezar Feital, SLAM mostrando a poesia pela boca de jovens negros e diversas personalidades que participaram digitalmente da programação.
Com 73 milhões de assinantes e mais de 40 produções originais, chega ao Brasil nesta terça-feira, 17, a plataforma de streaming para produções audiovisuais Disney Plus. Com parceiros como o Globoplay, a plataforma traz em seu repertório séries e filmes exclusivos da Disney, além dos conteúdos das aquisições realizadas como os filmes e séries da Marvel, as animações da Pixar, toda a franquia do Star Wars e os documentários da National Geographic.
O conteúdo é transmitido pelo aplicativos para smartphones Android e iPhone, Amazon Fire Tablet, reprodutores de mídia como Roku, Chromecast e Apple TV. Além das televisões com Android TV, Samsung Smart TV ou sistema WebOS da LG. E pela web, os navegadores atualizados para Windows, macOS e Chrome OS também possuem acesso ao site do Disney Plus. O valor mensal da assinatura é de R$ 27,90
Com base no conteúdo disponibilizado pelo Disney Plus dos Estados Unidos, nosso colunista Gerson Saldanha, fez um vídeo em seu canal no Youtube recomendado 21 filmes com protagonismo negro para maratonar. Alguns destaques são o longa ‘Ruby Bridges’, baseado na história real de uma das primeiras estudantes negras a frequentar uma escola nos Estados Unidos; o clássico ‘Mudança de Hábito 2’, com Whoopi Goldberg; o sucesso da Tela Quente ‘Rainha de Katwe’, com Lupita Nyong’o e ‘Jamaica Abaixo de Zero’, sobre quatro jovens praticantes de bob slide e que sonham em competir nos jogos olímpicos de inverno, em nunca terem tido contato com a neve. Indicações para o público infanto-juvenil são ‘A Princesa e o Sapo’ e ‘Twiches: As Bruxinhas Gêmeas’. Outro filme citado por Gerson é o aclamado ‘Pantera Negra’.
Confira as 21 indicações negras para assistir no Disney + de Gerson Saldanha:
Nesta sexta-feira (20), Dia Nacional da Consciência Negra, a TV Cultura ressalta a importância do tema no programa Metrópolis, às 19h40. No mesmo dia, a emissora exibe o Troféu Raça Negra 2020, que nesta edição homenageia o cantor e compositor Luiz Melodia.
Apresentado por Adriana Couto e Cunha Jr, o programa Metrópolis vai entrevistar o baiano Itamar Vieira Junior, autor de Torto Arado, livro finalista do Prêmio Jabuti deste ano. E também conversa com Taísa Machado, atriz, dançarina, roteirista e pesquisadora, que traz um olhar sobre as origens do Afrofunk. A edição traz ainda uma obra artística criada especialmente para o programa da artista visual Domitila de Paulo.
E logo após o Jornal da Cultura, às 22h15, vai ao ar o Troféu Raça Negra 2020, que elege as 15 personalidades com forte atuação na sociedade para a promoção da igualdade racial. A 18ª edição da premiação tem como mestre de cerimônia o rapper Thaíde, ao lado da atriz Maria Gal, e homenageia o cantor e compositor Luiz Melodia por meio de atrações artísticas. Entre elas, a cantora Paula Lima interpretando umas das músicas do cantor, acompanhada por Gabriel Fernandes ao piano, e a presença de Mahal Reis, filho do compositor.
O programa em formato de live que será exibido toda segunda-feira on GloboPlay, estreiou no último dia 16 com a apresentação da rapper, historiadora e escritora Preta Rara.
Ana Hikari, Daphne Bozaski, Gabriela Medvedovski, Heslaine Vieira e Manoela Aliperti são as protagonistas da série “As Five” Spinf-off da novela Malhação – Viva a diferença e no primeiro programa elas falaram sobre a estreia da série e bateram um papo sobre diversos assuntos
“Cada episódio traz um assunto relevante sobre a vivência dos jovens – da classe média à periferia – e dialoga muito com o que eu falo da internet. Será minha estreia como apresentadora e fiquei muito empolgada com esse convite”, contou Preta Rara sobre a série.
Em seu Instagram a rapper comemorou o seu primeiro trabalho como apresentadora, agradecendo a fãs, amigos e família
“A minha conquista individual era coletiva pois por muitos anos de atraso na história preta brasileira, que nós povo preto esperávamos por esse momento, de fazer parte de algo que também é o nosso lugar.
Preta Rara também falou do significado por trás do seu primeiro trabalho de apresentadora em uma plataforma de stream como Globoplay “(…) qdo encerramos o programa eu caí nas lágrimas de perceber o qto é importante isso para o nosso povo, chamei toda equipe pra dentro do estúdio e falei que eles estavam fazendo parte de um marco na história brasileira e que quem apresentava o programa era 57% da população e 6 milhões de trabalhadoras doméstica que é de onde eu venho e o que eu represento.”
“Tem um velho ditado em Yorubá que diz ‘Exu matou um pássaro ontem, com uma pedra que só jogou hoje’ esse ditado, é a melhor forma de resumir o que eu tenho que fazer. Eu não sinto que eu vim, eu sinto que eu voltei e que de alguma forma meus sonhos e minha lutas começaram muito tempo antes da minha chegada” Com essa frase o teaser de 1 minuto se inicia.
O documentário do rapper Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem promete mergulhar na cultura negra do Brasil nos últimos 100 anos e contar a sua história.
O documentário traz entrevistas exclusivas com relevantes personalidades brasileiras, incluindo Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. A narrativa é construída ainda por cenas de bastidores, imagens de arquivo e animações.
“Foram as histórias dos livros e dos filmes que me fizeram sonhar com outra possibilidade de ser, viver e existir”, diz Emicida.
O rapper ainda falou sobre a importância do documentário na ressignificação das histórias já contadas “A ideia do documentário é a de colocar as pessoas em contato com uma história que as façam se perguntar: se já houve neste país tanta grandiosidade, porque essas histórias vão sendo, de alguma maneira, invisibilizadas e esquecidas? Estou feliz que vamos conseguir apresentar em escala global outra perspectiva a respeito do Brasil. Isso é mágico”
O documentário, de 90 minutos, tem lançamento confirmado para o dia 8 de dezembro de 2020. A Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto, que será lançado em 2021.
Confira o trailer:
Sobre a Laboratório Fantasma:
A Laboratório Fantasma surgiu em 2009 pelas mãos de Emicida e do seu irmão, Evandro Fióti, com o objetivo de cuidar da carreira do rapper. Desde o começo, eles entenderam que o gerenciamento da trajetória de um artista não era apenas sobre lançar discos e fazer turnês, mas, sim, sobre construir uma visão de mundo e criar narrativas que se desenvolvam em torno de um estado de espírito (com a ambição de melhorar, para além do individual, comunidades, países e, posteriormente, o mundo). Foi assim que a empresa expandiu a sua área de atuação. Além de trabalhar a carreira de artistas como Rael, Drik Barbosa, Dona Jacira, Emicida e Fióti, a Laboratório Fantasma atua como uma plataforma de conteúdo transformador que serve de inspiração para o mercado nacional e internacional. Nesse propósito, vem deixando a sua marca na música, na moda, no audiovisual, na literatura, na sociedade e em todo projeto a qual se dedica.
Narrativas Negras faz parte da programação especial do Dia da Consciência Negra e será lançado no canal Futura, a série documental ambientada nos terreiros e construída pelo povo de santo é uma imersão na cultura afro-brasileira.
A série Àgbára Dúdú – Narrativas Negras, estreia no próximo dia 20, às 22h, como parte da programação especial do Canal Futura dedicada ao Dia da Consciência Negra. Com gravação na Bahia, a série de 13 episódios, ambientada dentro dos terreiros de candomblé e construída pela vivência do povo de santo, faz uma imersão na cultura e religião afro-brasileira a partir da trajetória de grandes líderes e suas comunidades.
A série aborda temas como identidade, negritude, racismo, intolerância, história, cultura, religiosidade e gênero, entre outros. O primeiro episódio acompanha yalorixá Mameto Lúcia e mostra a Festa de Bamburucema, tocando em temas como a presença afro no carnaval e a “ditadura da beleza branca europeia”. A temporada traz ainda episódios que retratam Joãozinho da Goméia; a trajetória de Mãe Olga do Alaketu; Mãe Menininha do Gantois, Mestre Didi, Pai Pecê de Oxumare, Pai Balbino Daniel de Paula, Mãe Jaciara, Mãe Raidalva e a importância da ancestralidade na formação da sociedade brasileira; entre outros personagens e temas fundamentais da história do candomblé.
São histórias de luta e defesa dos terreiros de candomblé como potentes espaços de construção política, identitária, de cidadania, acima de tudo, de humanidades e ancestralidades. Esses espaços sobrevivem diante da nuvem tenebrosa instalada no Brasil, que se disfarça de cristianismo, e extermina diferenças em nome de um suposto Deus. Por isso, Agbára Dúdú não é (só) uma série. É uma continuidade afetiva e política.
O lançamento será no canal Futura, no dia 20/11 (sexta-feira), às 22h