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Todo branco é racista?

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Uma pergunta muito comum surgiu após os últimos acontecimentos com relação a racismo e negritude. Afinal, todo branco é racista?

Sim. E eu irei explicar o porquê.

O que significa racismo?

Segundo o dicionário é um sistema de opressão que cria uma hierarquização das relações utilizando critérios como raça, religião, cultura e outros elementos. Ou seja, o racismo não é apenas a atitude hostil direcionada ao indivíduo de outra raça, mas sim um conjunto de doutrinas e pensamentos que estabelecem a superioridade social de uma raça com relação a outra.

Nós vivemos em uma sociedade com um sistema racista que reafirma estruturalmente todos os dias que brancos são superiores aos negros.

Esse sistema tem engrenagens que funcionam de forma que brancos tenham privilégios sobre os negros. TODOS os brancos, não são só alguns, mas TODOS OS BRANCOS acabam por ter essa vantagem social, simplesmente por serem brancos. Assim como os homens possuem privilégios com relação às mulheres, simplesmente por serem homens.

Considerando isso, concluímos que todos os brancos, automaticamente, fazem parte do sistema. Mesmo que não façam nada para alimentá-lo, o sistema irá funcionar para beneficiar eles.

Mesmo que você, branco, diga hoje que é antirracista, o mundo não irá parar de enxergá-lo como uma pessoa branca e te promover facilidades.

Assim como eu, um homem negro, dizer que a partir de hoje sou branco, não deixarei de ser lido como tal e não deixarei de sofrer as opressões que ser um homem negro no Brasil trazem.

Sendo parte ativa e beneficiários dessa estrutura de opressão, os brancos são lidos como racistas.

Entenda, a ideia não é te comparar a um membro da Ku Klux Klan ou dizer que você é um descendente de Adolf Hitler, mas te mostrar que você faz parte das engrenagens do sistema racista que rege a nossa sociedade.

Quando olhamos para um carro, formado por diversas peças e engrenagens que sozinhas são – ou podem ser – outras coisas, não deixamos de chamar o conjunto todo de carro.

Dificilmente olhamos para um parafuso de um carro e dizemos “olha só, a junção daquele parafuso com aquele couro e aquela estrutura de plástico sobre rodas é um carro”. Fazendo parte ou servindo ao todo, continuamos chamando o conjunto de carro.

Essa é a lógica utilizada. Nosso olhar não está no indivíduo e sim no coletivo, o grupo social que descende de quem criou, compactuou e se beneficia disso.

Se reconhecer como racista e dono de poderes estruturais e cotidianos é o primeiro passo para compreender a estrutura. Se envergonhe do racismo e combata ele desde suas atitudes, falas e cenários, bem como dos seus amigos ao redor.

Grada Kilomba diz que ao invés de ficar questionando “eu sou racista?” e esperar uma resposta confortável, vocês brancos devem questionar “como eu faço pra desmantelar o meu próprio racismo?”. Essa mudança de perspectiva já é um passo GIGANTE para a luta antirracista.

Não se vitimize, não entre na defensiva. Reconheça e lute contra isso.

Eu costumava achar radical colocar todos dentro do ‘mesmo saco’ até entender do que se trata a desconstrução. Quando a violência passa a ser o normal de uma sociedade, todos os nascidos em seu seio cooperam com ela em algum grau e é parte dessa desconstrução reconhecer isso.

Como um branco pode ajudar na luta contra o racismo?

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People attend a protest against the fatal injury inflicted by Minneapolis police on African-American man George Floyd, in Berlin, Germany, May 30, 2020. REUTERS/Christian Mang

Pessoas brancas, nos últimos dias, começaram questionar de que forma elas podem contribuir com a luta antirracista.

Pensando um pouco sobre isso, montei essa mini-lista e dicas iniciais que podem direcionar os interessados.

Lembrando que essas são apenas algumas das dicas, existem outras formas de ajudar e vocês descobrirão elas no meio do caminho.

Dica 1: Todo branco é racista.

Vocês são racistas. Ponto. E eu não estou falando isso pra te atacar. Se reconhecer como racista e dono de poderes estruturais e cotidianos é o primeiro passo. Se envergonhe do racismo e combata ele desde suas atitudes, falas e situações, as dos seus amigos ao redor. Como diz a escritora Grada Kilomba, “Ao invés de ficar se questionando “Eu sou racista?” e esperar uma resposta confortável, vocês devem se questionar “Como eu faço pra desmantelar o meu próprio racismo?”” e essa mudança de perspectiva já é um passo GIGANTE na luta antirracista. Não se vitimize, não entre na defensiva. Reconheça isso e lute contra isso.

Eu costumava achar radical colocar todos dentro do mesmo saco até entender do que se trata a desconstrução. Quando a violência se torna o normal de uma sociedade todos os nascidos em seu seio cooperam com ela em algum grau e é parte dessa desconstrução reconhecer isso.

Dica 2: Pesquise

Pesquise, aprenda e não espere que os negros lhes sirvam todas as informações necessárias para que você seja antirracista. O racismo não é uma luta dos negros, mas sim de toda uma sociedade. Uma sociedade racista só tem a perder então saiam da zona de conforto.

Parem de achar que a obrigação de todo negro militante é te desconstruir como um professor a serviço seu. Claro que muitos de nós fazemos isso, mas muitos de nós já fizeram isso com livros excelentes que estão disponíveis por aí. A base de toda a discussão já foi documentada.

Não somos detentores únicos de todas as informações sobre o racismo, o Google não tem uma aba apenas para negros acessarem. Tudo que eu aprendi foi pesquisando, conversando, lendo livros. Eu não tive uma aula especial na escola pública sobre o racismo. Então faça isso e ajude seus amigos brancos a fazerem o mesmo.

Dica 3: Escute e dê vazão a voz negra

Nos dê espaço, nos escute e de vazão a nossa voz. Parte da militância é sobre falar e ser ouvido. Algumas informações vocês só irão obter através da nossa vivência então é nessa hora que vocês precisam da gente pra entender. Após seguir a dica 2 e ter uma boa base de leitura e conhecimento você irá precisar nos ouvir e compreender algumas coisas que podem parecer subjetivas pra você em leitura por não sentir na pele o que aconteceu.

É nessa hora que você deve ficar quieto, nos ouvir e compartilhar o que estamos falando com outras pessoas. Sobre a vivência esse é o nosso Lugar de Fala.

Dica 4: Não julgue nossa raiva

Não julgue discursos inflamados da militância. Eu acho isso muito importante. Nós vivemos em uma sociedade racista 24/7. Para você branco muitas coisas passam despercebidas e vocês tem contato somente com os casos mais extremos. São revoltantes, não são?

Agora imagine viver isso TODOS os dias. Desde coisas pequenas como olhares, até se sentir isolado em ambientes brancos ou ter sua capacidade questionada o tempo todo. Imagina você viver uma vida de racismo intenso. Isso nos deixa com raiva e muitas vezes amargurados.

Não julgue a raiva de um preto. Tente se colocar no nosso lugar. Uma mulher preta que foi rejeitada a vida toda tendo que ler que ela é extremista por sentir raiva. Um homem negro que não consegue trabalho a vida toda por ser negro tendo que ouvir que é extremista por ter um discurso inflamado sobre isso.

As vezes vocês precisam entender que o que é uma militância pontual pra vocês é a NOSSA vida o tempo todo e nem todo mundo consegue lidar com isso com calma e amor no coração.

Dica 5: Racialize as questões.

Racializar tem a ver com pensar a raça em todos os aspectos das discussões raciais. Por exemplo, mesmo um homem negro, diante de uma mulher branca, possui um abismo de diferença e desvantagens sociais. Desde a receber os menores salários até ser os que mais morrem.

Não coloquem homens negros como responsáveis pelo patriarcado, por exemplo, enquanto os brancos criavam essa dinâmica, nós não estávamos lá.

Entenda que raça vem primeiro em quase toda situação. Se o seu feminismo não for racializado, ele é apenas supremacia branca.

Se a sua luta LGBT não for racializada, ela não serve à todos.

A pele negra muda as nossas vida em todas as questões. Então pense de forma a racializar todas as questões e com isso você irá entender cada vez mais a dinâmica social em que vivemos.

Dica 6: Use seus privilégios para ajudar os negros.

Está em posição de poder em uma empresa? Contrate negros! Precisa de alguém para uma palestra? Chame negros. Está em privilégio e não vê negros? Fale sobre isso, tente mudar o seu ambiente.

Faça como Joaquin Phoenix, no BAFTA 2020, onde não havia nenhum negro concorrendo à premiação e ele usou seu espaço de discurso para criticar isso.

Você tem privilégios nessa sociedade, use deles para que negros comecem a ocupar esses espaços de privilégio.

Não adianta criticar o racismo do alto de seu pedestal com um post ou hashtag. É necessário que algo de fato seja feito para que isso mude. Seja a mudança você!

Se você fizer pelo menos essas 6 coisas, um bom caminho andado já terá feito. E só de você pesquisar, nos ouvir e reconhecer, você saberá quais os próximos passos a seguir.

Iza lança documentário com histórias reais, exaltando diversidade e cobrando “que abram portas” para todos

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Em fevereiro, Iza e o cantor americano Maejor se encontraram em São Paulo para gravar o clipe de “Let me be the one” (“Deixe-me ser o único”, numa tradução livre) tema da campanha mundial em prol dos refugiados, da fundação Humanity Lab com a Organização das Nações Unidas (ONU). Dias depois, todo o planejamento de divulgação foi repensado. Culpa da pandemia do coronavírus.

Leia também: Iza lança single para campanha da ONU com o cantor norte-americano Maejor

Nesta quinta-feira (4), Iza lançou em seu canal no YouTube um mini documentário que mostra os bastidores da campanha com a ONU e com a Fundação Humanity Lab. O vídeo, traz entrevistas com os artistas, a equipe e parte do elenco formado por indígenas, refugiados e grupos que sofrem com a invisibilidade e acharam ali um espaço para contar suas histórias e pedir socorro.

https://www.instagram.com/p/CAqrrV5j-_Q/

“Eu acho muito importante que todas as pessoas entendam que nós podemos fazer o que a gente quiser. Podemos ocupar qualquer lugar. Uma capa de revista, a TV, a novela. É importante você se ver representado em algum lugar para que você entenda que não existem barreiras. Uma vez que você chega a esse lugar, você precisa cobrar que as outras pessoas realmente abram as portas para que nós estejamos em todos os lugares”.

Oprah Winfrey realizará audiências públicas para discutir o racismo sistêmico no Estados Unidos

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A apresentadora Oprah Winfrey anunciou na quinta-feira (4) que realizará duas noites de audiências públicas nos Estados Unidos para discutir o racismo sistêmico do país, bem como as manifestações em massa provocadas pela morte de George Floyd.

“Eu tenho conversas privadas com amigos e líderes de pensamento sobre o que vem a seguir e para onde vamos daqui. Eu pensei que seria de interesse e de serviço trazer suas idéias, preocupações e comentários para um foco nacional.”

Intitulado “OWN Spotlight: para onde vamos a partir daqui?”, a conversa será transmitida online pela Oprah Winfrey Network, canal de televisão norte-americano que leva o nome da apresentadora, e por todas as outras 18 redes ligadas à empresa. Com o objetivo de debater questões ligadas à causa, informando e educando o público.

Os programas irão ao ar nos dias 9 e 10 de junho. Entre os convidados já confirmados estão o político Stacey Abrams, o jornalista Charles M. Blow, a prefeita de Atlanta, Keisha Lance Bottoms, a cineasta Ava DuVernay, a professora e autora Jennifer Eberhardt e a jornalista e fundadora do Projeto 1619, Nikole Hannah-Jones.

“Quando dá vontade de desistir, é aí que me levanto e não desisto, respiro e sigo. Justiça!” Fala Taís Araujo

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A atriz Taís Araujo usou as redes sociais nessa sexta-feira (05) para afirmar que, mesmo quando a injustiça social parece ultrapassar as barreiras, não se pode parar de lutar pelas causas sociais em que se acredita.

Sempre engajada socialmente, Taís já havia falado nessa semana que ‘Se dizer antirracista é muito importante. Mas ser antirracista é verbo, é ação e pra isso é preciso trabalho.’ Ela também exaltou pessoas que lutam contra as desigualdades raciais e afirmou que para defender um povo exige-se coragem.

Dessa vez, a atriz usou o twitter para afirmar que não deixaria de lutar e defender a justiça. “Quando as tragédias nos calam, nos tiram o ar, quando o grito sai sem som, quando a dor faz o coração parar, quando a raiva gela a alma, quando a injustiça parece imperar, quando dá vontade de desistir, é aí que me levanto e não desisto, respiro e sigo. Justiça!”

 

Sérgio da Fundação Palmares ataca cantora Alcione :”Ela é pesadelo auditivo e tem a mente escravizada!”

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Uma das cantoras mais amadas do Brasil, Alcione foi mais uma  das vítimas dos ataques de Sérgio Camargo, Presidente da Fundação Palmares.

“Suas escolhas te definem. Por isso escolho Ella Fitzgerald e Jessye Norman. Artistas extraordinárias, mulheres honradas, que jamais pediriam agressão contra um negro por discordar de suas opiniões. Já aquela da direita é puro pesadelo auditivo e tem a mente escravizada!”, disse Camargo.
O ataque seria uma resposta a uma matéria do jornal O Dia que destacou uma fala da Marrom durante uma live da cantora Theresa Cristina. Alcione teria dito que teria vontade de “encher de porrada” o presidente da Fundação Palmares.
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Sérgio interpretou a provocação em sentido literal.

“Bom dia, menos para quem afirma que um negro que tem opiniões próprias deve levar porrada e usa a classe artística para se fazer de vítima.”

Centro Afro Carioca de Cinema oferece curso gratuito de qualificação audiovisual

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Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul e a Odun Produções com apoio do CTAV apresentam o Cinema e Pensamento: Narrativas Negras – Qualificação Audiovisual Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul. Dentro do novo contexto vivido de isolamento social o curso será on-line, pela plataforma Zoom. “Faremos um intercâmbio de conhecimento com cineastas de todo o país”.

O Cinema e Pensamento: Narrativas Negras, é uma qualificação em audiovisual on-line para pessoas que já tenham experiência e precisam atualizar seus conhecimentos e/ou se especializarem em cinema negro. A formação se realizará em 4 cursos : Roteiro, Direção, Direção de Fotografia e Realização em Audiovisual. É possível se inscrever para participar apenas de um cursos de interesse.

As inscrições, que vão de 30 de maio a 15 de junho, tem a proposta de qualificar na teoria e prática, com objetivo de aperfeiçoamento profissional de cinema e suas inúmeras vertentes na linguagem do cinema negro. Além disso, o ato de revisitar o legado deixado por Zózimo bem como a história do cinema negro que atravessa todo o percurso de nossas ações. A ideia é que alunos de diversos lugares do Brasil participem da seleção. Os cursos terão um objetivo prático de realizar um curta metragem em isolamento.

Serviço:

Período de inscrição: 30 de maio a 15 de junho de 2020. Forma de inscrição: pelo site http://afrocariocadecinema.org.br

  • Cada módulo terá até 60 vagas

A seleção dará prioridade a pessoas dentro deste perfil:

  • Pessoas pretas;
  • Moradores de periferia;
  • Mulheres;
  • Pessoas trans;
  • Jovens;
  • Baixa renda.

Grupo ‘Pretos no Enem’ convoca voluntários para o pagamento da taxa de inscrição de estudantes sem condições

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Em dois dias, o grupo Pretos do ENEM reuniu mais de 6 mil voluntários para efetuar a taxa de pagamento de estudantes negros em condições de vulnerabilidades sociais. O valor de R$ 85,00 reais, muita vezes, é um empecilho para estudantes que não conseguiram isenção do valor.

A ação “Pretos no Enem” surgiu depois de a podcaster e publicitária cearense Lyara Vidal, de 24 anos, anunciar a ideia pelo Twitter na terça-feira (2). A ideia do movimento surgiu logo após os protestos contra a morte de George Floyd, em que manifestantes de todos os locais subiram placas intitulando-se antirracistas. “Essa sim, é uma forma de ser antirracista. Ajudando o povo preto.”

Os organizadores da ação explicam que, quem quiser se voluntariar, pode conseguir o acesso por meio do Instagram do Pretos no Enem. Professores que conheçam estudantes negros em situação de vulnerabilidade social também podem entrar em contato pela rede social para conseguir ajuda aos alunos.

Na terça-feira (2), o prazo para o pagamento da taxa de inscrição do Enem 2020 foi adiado porque aproximadamente 300 mil alunos não pagaram a taxa de inscrição, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Mais de 5,7 milhões de estudantes tiveram suas inscrições confirmadas para o Enem 2020, contando também aqueles que ficaram isentos do pagamento.

 

Movimento Negro organiza ato contra o genocídio e por democracia em São Paulo

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A manifestação é em protesto pelas pessoas assassinadas e ações violentas da polícia contra negros e pobres. Acontecerão também manifestações das torcidas organizadas antifascistas e outros movimentos sociais no mesmo local “que  unirá forças conosco”.

“Diante dos assassinatos ocasionados pelas polícias de São Paulo e por nossas ações reivindicativas via internet e redes sociais não serem ouvidas pelo Estado, o movimento negro organiza o ato Vidas Negras Importam”, o ato acontece no domingo (7) às 14h no MASP em São Paulo.

“Estaremos nas ruas porque fomos obrigados, pois os governantes não estão garantindo nosso direito ao isolamento, estão nos matando dentro de casa e nas nossas comunidades”.

No estado de São Paulo, de acordo com dados oficiais do governo paulista, a cada 16 horas um negro foi morto pela Polícia Militar de São Paulo no primeiro trimestre. Essa é, infelizmente, uma realidade nacional.

“Nós, moradores de periferias de São Paulo, militantes do Movimento Negro do estado de São Paulo, nos unimos para dar um basta a essa política que tira nossas vidas. Exigimos o fim do genocídio negro e o fim da militarização da vida”.

“Falemos de racismo sim, mas temos muito mais a oferecer”, diz Maju em momento histórico da TV brasileira

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O programa Em Pauta entrou para história do telejornalismo ao ser apresentado pela primeira vez com um time exclusivo de jornalistas negros na noite dessa quarta feira, 3 de junho.

Heraldo Pereira apresentou o jornal no lugar do jornalista Marcelo Cosme, juntamente com as jornalistas, Maju Coutinho, Aline Midlej, Lilian Ribeiro, Zileide Silva e Flávia Oliveira.

“Sabe qual foi o jornal que mais me marcou em 21 anos de carreira? O que eu não apresentei. Foi o do dia 3/06/2020! Todos contra o racismo”, disse Cosme em sua conta no Twitter.

A Globonews havia sido criticada por ter, na noite anterior, discutido racismo com um grupo de jornalistas brancos.

Os jornalistas repercutiram a forma que a sociedade vem discutindo a questão racial e fizeram relatos pessoais.  A maioria de origem muito humilde, valorizou a importância da educação.

Heraldo ficou emocionado quando Lilian contou sobre sua história. “Meu pai tinha uma única calça jeans para poder pagar a mensalidade  da minha escola da escola. Ele lavava e deixava secando atrás da geladeira, para poder usar no dia seguinte”, explicou a jornalista da Globonews.

A Internet celebrou o momento.

Nas considerações finais Maju Coutinho agradeceu a participação, mas destacou a importância de ter rostos negros falando sobre outros assuntos. “Que nós negras e negros não fiquemos em uma segunda escravidão que é só falar sobre esse tema (racismo).  Falemos de racismo, mas temos muito mais a oferecer.  É importante que se normalize nossa presença falando de diversos assuntos”, disse a apresentadora do Jornal Hoje.

Zileide Silva e Flavia Oliveira entraram para a equipe de jornalistas do Jornal das 10, apresentado por Heraldo Pereira.

Perdeu o jornal? Assista clicando aqui https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-pauta/playlist/jornalistas-debatem-racismo-no-em-pauta.ghtml

 

 

 

 

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