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Thelma Assis apresenta evento virtual sobre Doença Falciforme

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Nesta quarta-feira, (17), das 10h às 11h acontecerá o workshop virtual sobre Doença Falciforme, a doença hereditária mais comum no Brasil e considerada o segundo maior problema de saúde pública do mundo.

Durante o evento, que contará com a presença de Thelminha Assis, médica e vencedora do BBB 20, será apresentado uma pesquisa inédita realizada com 2 mil brasileiros sobre a percepção da população sobre Doença Falciforme.

A anemia falciforme é um grupo de distúrbios hereditários em que os glóbulos vermelhos assumem o formato de foice. No traço falciforme, a criança recebe a mutação genética da célula falciforme de apenas um dos pais. Nesse caso, a criança não desenvolve a doença, mas pode transmitir o gene defeituoso para as futuras gerações.

Os participantes irão abordar temas como o Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme (comemorado em 19 de junho), às dificuldades dos pacientes, o fato de estarem entre o grupo de risco da Covid-19.

Com prevalência média de um entre 380 nascidos vivos afro-descendentes (o dobro do que entre os brancos), está na lista de fatores de risco da Covid-19. A doença é genética, incurável e seus portadores estão mais propensos a sofrer efeitos mais graves do novo coronavírus, com maior risco de morte. A estimativa é que 70 mil pessoas no Brasil vivam com a doença.

Serviço:

Data: Quarta-feira (17) das 10h às 11h
Para se inscrever e participar do workshop é necessário enviar seu nome e cargo para o e-mail leila.justo@edelman.com

Will Smith vai interpretar escravizado de foto famosa que acelerou abolição

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Will Smith já sabe qual será seu próximo papel nos cinemas logo após a pandemia. Desta vez, ele vai interpretar Peter, no longa Emancipation, o homem escravizado que ficou famoso após fugir e posar para uma foto expondo as cicatrizes de suas costas, marcas de um chicoteamento que quase o matou.

Originalmente circulada pelo jornal “Independent”, a foto também apareceu na “Harper’s Weekly”. Pouco depois, países europeus como a França anunciaram que deixariam de comprar algodão dos estados do sul dos EUA, onde a escravidão ainda era praticada.

Segundo o Deadline, o projeto será dirigido por Antoine Fuqua (“Dia de Treinamento”, “O Protetor”). A foto de Peter, conhecida como “Scourged Back”, foi publicada em uma série de veículos de imprensa em 1863.

Embora vá usar todo este contexto histórico, “Emancipation” é descrito como um “thriller de ação” focado na fuga de Peter de seus captores. Smith também será um dos produtores do projeto.

AfroSaúde lança trilha workshops on-line para profissionais de saúde negros

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A AfroSaúde (@afrosaude), empresa de impacto social do segmento de saúde e tecnologia, focada em desenvolver soluções inteligentes para a saúde da população negra, lançou a primeira trilha de workshops on-line com o objetivo de qualificar e aperfeiçoar os profissionais negros que atuam na área.

Um dos pontos mais importantes do atual mundo do trabalho é o fato de estar preparado para quando surgir uma excelente oportunidade de emprego ou para empreender. Pensando em todas as ferramentas necessárias para o mundo do século XXI na área da saúde e, principalmente, no período de pandemia e pós-pandemia, a AfroSaúde preparou diversas trilhas do conhecimento, com formações on-line, que irão ajudar os profissionais de saúde a entender e discutir diversos temas relacionados à área.

Nesta primeira série, Desenvolvimento profissional e Marketing em Saúde, os 3 workshops irão auxiliar o profissional a organizar, da melhor forma possível, o seu perfil profissional, atuando também de maneira efetiva com sua rede de relacionamento e nas redes sociais com o objetivo de vender conteúdo e atrair pacientes.

Esta é a primeira de uma série de trilhas que a AfroSaúde está construindo para empoderar e ajudar os profissionais negros que atuam no segmento da saúde, tornando também este tipo de conhecimento acessível a todos que desejam aprender mais sobre gestão, marketing, educação financeira, saúde da população negra e outros temas relevantes.

As formações serão facilitadas por Igor Leonardo e Leonardo Santos, profissionais da equipe de marketing e comunicação da AfroSaúde e especialistas da área.

Acompanhem os temas, datas e valores das formações:

Workshop 1 (20/06): Como escrever um bom currículo e utilizar o LinkedIn, uma rede social profissional que pode ser a porta de entrada para uma nova vaga de trabalho.

Workshop 2 (27/06): Marketing para profissionais de saúde: como atrair e fidelizar pacientes com um relacionamento humanizado.

Workshop 3 (04/07): Como utilizar as redes sociais para atrair mais pacientes.

  • Horário: 9h às 12h
  • Onde: Plataforma Zoom
  • Público-alvo: profissionais de saúde negros e estudantes negros dos cursos de saúde.
  • Preço:
  • Preço unitário por workshop: R$ 20,00
  • Passaporte completo (workshops 1, 2 e 3): R$ 50,00
  • Certificado de 03 horas por evento

Os ingressos são vendidos através do Sympla e podem ser adquiridos aqui. As vagas são limitadas.

Silvio Almeida será o convidado do Roda Viva nesta próxima segunda (22)

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Imagem Reprodução: TvCultura / Divulgação/ Christian Parente

O professor, advogado e Doutor em Filosofia, Silvio Almeida, participará nesta segunda-feira (22) do programa Roda Viva. Autor do livro ‘Racismo Estrutural’, Silvio sempre abordou o racismo na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira em seus textos.

O programa terá como tema os protestos antirracistas ao redor do mundo e será apresentado pela jornalista Vera Magalhães, sendo passado às 22:00 horas na TV Cultura.

Silvio é Jurista e filósofo, doutor em filosofia e teoria geral do direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco), professor das faculdades de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP) e da Universidade São Judas Tadeu (SP) e presidente do Instituto Luiz Gama.

Muito conhecido por manifestar suas opiniões em redes sociais, como o twitter, e sua interpretação sobre questões políticas e raciais. O anuncio foi feito pela rede social oficial do programa.

Marvel libera HQs grátis de artistas e escritores negros

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A Marvel Comics disponibilizou gratuitamente o download de várias HQs criadas por artistas e escritores negros. As revistas liberadas estão apenas em inglês e podem ser adquiridas até o final do mês de junho.

Entre as edições disponíveis estão a história antológica focada em heróis negros Marvel’s Voice, de 2020, Coração de Ferro, o começo da trajetória de Riri Williams, sucessora de Tony Stark, 2018, Quem é o Pantera Negra?, de 1998, e Deathlok, de 1991.

“Vozes negras de criadores e personagens são uma parte entrelaçada a história da Marvel. Essas histórias em quadrinhos visam celebrar seus legados, desde décadas atrás ou mesmo este ano”, disse a editora via comunicado oficial.

Para acessar os quadrinhos é necessário baixar o app Marvel Unlimited, disponível para Android e IOs. Clique em “Free Comics” na tela inicial e escolha as edições. Nenhuma informação de pagamento ou assinatura necessária, basta escolher e iniciar a leitura.

Netflix doa 5 milhões de dólares para organizações comprometidas com criadores e jovens negros

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A Netflix foi uma das primeiras empresas de mídia e entretenimento a apoiar o movimento Black Lives Matter em meio a crescentes protestos contra o assassinato de George Floyd. 

“Calar é ser cúmplice. Vidas negras são importantes”, disse a Netflix em um tweet de 30 de maio.

“Combater o racismo e a injustiça de maneira significativa significa criar oportunidades de longo prazo para a comunidade negra. O principal papel que desempenhamos é através do financiamento e da visualização dos membros de conteúdo importante. Como uma etapa adicional, estamos comprometendo US $ 5 milhões com organizações sem fins lucrativos dedicadas à criação de oportunidades diretas para criadores negros, jovens negros e empresas pertencentes a negros “, diz o CEO da Netflix, Reed Hastings.

Além dos US $ 5 milhões que foram comprometidos, a Netflix está procurando apoiar seus funcionários negros “temos o dever de apoiar nossos membros, funcionários, criadores e talentos negros.”

Da favela para o mundo: Hairstylist brasileiro idealizador do “afroginger” atua no melhor salão de Paris.

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Amadeu Marins, nasceu e cresceu na favela de Manguinhos (RJ) teve uma infância e adolescência turbulenta e hoje aos 27 anos se consagrou em um salão considerado pela VOGUE como o melhor de Paris.

Amadeu é considerado um artista, e atualmente completa uma equipe de cabeleireiros no salão David Mallett , sendo o único negro a ocupar a posição de profissional do salão sem passar pelo programa de aprendizado trainee.

Não foi um caminho fácil a ser traçado, Amadeu perdeu seus pais logo na infância e precisou renunciar a muitas coisas para investir em sua educação.

Em entrevista para o Mundo Negro o hairstylist conta que já deixou de comprar roupas e até de comer para conseguir se qualificar, passou a vender salgados para pagar o curso na academia L’Oréal (onde deu início a sua formação) “Foi algo desafiador, mas que fiz com muito orgulho em prol de algo maior.” Contou o hairstylist.

E o grande marco dessa inspiradora trajetória foi quando o próprio David Mallett o convidou para integrar o time dele.

“É uma reflexão diária lembrar de onde eu saí, o que eu percorri para chegar aqui e que isso não é só uma conquista minha, é uma conquista de todas as pessoas que acreditaram no meu potencial, no meu trabalho e acredito também que seja uma conquista para todos os negros.” – afirma Amadeu.

O afroginger, idealizado por Amadeu tem feito muito sucesso no Brasil, e muitos jovens periféricos hoje se inspiram nas técnicas usados pelo carioca, que se orgulha muito dessa repercussão.

“Acredito ter ajudado as pessoas a perceber novas tendências e que coisas antes tidas como impossíveis para pessoas pretas foram surgindo também graças a esse movimento. Me sinto muito orgulhoso e especial por ter pesquisado e buscado essa tendência.” afirma o hairstylist.

O jovem atualmente está mostrando o seu talento na Europa, mas tem muitos planos futuros envolvendo seu país.

“Gostaria muito de iniciar um projeto social dentro de favelas do RJ, para profissionalizar jovens na área da beleza, criando assim oportunidades para jovens que como eu vieram de lugares onde parece que o poder público muitas vezes não chega.” conta Amadeu sobre seus projetos futuros.

Amadeu é resistência, superação e representatividade, com certeza inspiração para milhares de jovens favelados, que se veem limitados pela ausência de incentivo e suporte nas favelas.

“Só a educação nos torna grandes. Sempre investi muito em conhecimento, jamais fique estagnado, crie metas, novos objetivos. Isso inspira. E não tenha medo de errar ou falhar. É através dos erros que amadurecemos e enxergamos novas rotas de crescimento.” afirma Amadeu Marins.

Luana Genot alerta multinacionais que pregam diversidade: “Suas ações na América não se refletem aqui”

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A diretora-executiva do ID_Br Luana Genot - Foto: Reprodução Instagram

“Muitas dessas empresas, mesmo as que estão comprometidas com a igualdade racial nos EUA, nem sequer têm um único executivo negro em seu quadro.” A provocação é de Luana Genot, diretora executiva do ID_BR, instituto focado na inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho.

Em suas redes sociais, Genot fez uma alerta sobre como multinacionais no Brasil não tem colocado em prática ações de inclusão racial amplamente promovidas pela matriz no exterior.

“A América é maior que os EUA. No Brasil (América do Sul), os negros representam mais de 110 milhões de pessoas. Mas, por exemplo, entre as 500 maiores empresas aqui, muitas delas americanas e multinacionais de outros países, temos menos de 5% dos negros em funções executivas. Isso significa que suas ações na “América” ainda não refletem aqui”, argumenta a executiva.

Confira o vídeo na íntegra que está em inglês com legendas em português :

Vidas Negras Importam: africanos de alto escalão da ONU publicam carta aberta e falam de sofrimento geracional

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Arte @sacree_frangine

A discussão sobre questões raciais vive um momento histórico e sem precedentes. O movimento #VidasNegrasImportam nunca teve tanto alcance e um grupo de funcionários africanos de alto nível da Organização das Nações Unidas resolveu publicar uma carta aberta sobre a situação da comunidade negra no mundo.

Confira a carta na íntegra:

*Reflexões coletivas de funcionários africanos de alto nível das Nações Unidas

Um chamado desesperado pela mãe que partiu há tempos. Alcançando desde as entranhas mais profundas da frágil humanidade. Respirando com dificuldade. Implorando por compaixão. O mundo inteiro escutou o lamento trágico. A família das nações viu seu rosto pressionado contra o duro pavimento. Dor insuportável em plena luz do dia. Um pescoço esmagado sobre um joelho e o peso da história. Um gigante gentil, desesperadamente se agarrando à vida. Ansiando por respirar livremente. Até seu último suspiro. 

Como líderes africanos de alto nível das Nações Unidas, as últimas semanas de protestos contra a morte de George Floyd pelas mãos da polícia nos encheram de indignação pela injustiça do racismo que continua generalizado em nosso país anfitrião e no mundo inteiro. 

Não há palavras para descrever o profundo trauma e sofrimento intergeracional que é resultado da injustiça racial perpetrada através dos séculos, particularmente contra pessoas de ascendência africana. Apenas condenar expressões e atos racistas não é suficiente. 

Nós precisamos ir além e fazer mais. 

O secretário-geral das Nações Unidas António Guterres declarou que “precisamos erguer nossas vozes contra todas as expressões do racismo e todos os casos de comportamento racista”. Depois do assassinato do senhor George Floyd, o lema de que as “Vidas Negras Importam” que ressoa nos Estados Unidos e em todo o mundo é mais do que um slogan. De fato, elas não apenas importam, elas são fundamentais para o alcance de nossa dignidade humana comum. 

Agora chegou  momento de passar das palavras à ação.

Nós devemos a George Floyd e todas as vítimas de discriminação racial e brutalidade policial o desmantelamento das instituições racistas. Como líderes no sistema multilateral, nós acreditamos que cabe a nós falar por aqueles cujas vozes foram silenciadas, e dialogar por respostas efetivas que contribuam para lutar contra o racismo sistemático, um flagelo mundial que tem sido perpetuado ao longo dos séculos. 

O chocante assassinato de George Floyd tem raízes em uma série de questões mais amplas e persistentes que não vão desaparecer se nós as ignoramos. É momento para a Organização das Nações Unidas intervir e agir decisivamente para ajudar a acabar com o racismo sistemático contra pessoas afrodescendentes e outros grupos minoritários “na promoção e encorajamento do respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos e todas, sem distinção como raça, sexo, idioma ou religião”, como estipulado no artigo primeiro da Carta das Nações Unidas. De fato, o fundamento da Organização das Nações Unidas é a convicção de que todos os seres humanos são iguais e têm direito a viver sem medo de perseguição. 

Foi no momento mais crítico dos movimentos pelos direitos civis nos Estados Unidos e durante a emergência da independência pós-colonial das nações africanas que se juntaram às Nações Unidas, que entrou em vigor a Convenção Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, em 1969. 

Este foi um momento essencial na história. O colapso do Apartheid na África do Sul, impulsionado em parte pelas Nações Unidas, foi uma das conquistas de maior orgulho da organização. Os direitos humanos e a dignidade de pessoas negras na África, assim como de toda a diáspora africana, soaram como um poderoso sinal para as futuras gerações de que a Organização das Nações Unidas não fecharia os olhos para a discriminação racial nem toleraria injustiça e fanatismo disfarçados de leis injustas. Nesta nova era, a ONU deve da mesma forma fazer uso de sua influência para relembrar-nos mais uma vez do trabalho inacabado em erradicar o racismo, e clamar à comunidade das nações a removerem a mancha do racismo na humanidade.

Nós damos boas vindas às iniciativas do secretário-geral em fortalecer o discurso global antirracismo, que nos permitirá fazer frente ao racismo sistemático em todos os níveis, assim como o seu impacto onde quer que exista, inclusive na própria Organização das Nações Unidas. 

Se vamos liderar, devemos começar pelo exemplo. Para começar e sustentar uma mudança real, nós também devemos fazer uma avaliação honesta de como colocar em prática a Carta das Nações Unidas dentro de nossa instituição.

Nossa expressão de solidariedade também deve estar de acordo com nossas responsabilidades e obrigações enquanto funcionários públicos internacional em se opor e se pronunciar contra a opressão. Como líderes nós compartilhamos das crenças fundamentais e dos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, que não nos deixam a opção de ficar em silêncio.

Nós nos comprometemos a fazer uso de nossa experiência, liderança e dos nossos mandatos para fazer frente às causas profundas e realizar as mudanças estruturais que precisam ser implementadas se nós queremos colocar um fim ao racismo. 

Quase 500 anos depois que o repugnante comércio transatlântico de africanos começou, nós chegamos em um ponto crítico na trajetória do universo moral enquanto nos aproximamos, em 2024, da Década Internacional de Afrodescendentes, apenas a quatro anos de distância. Usemos nossa voz coletiva para ajudar a tornar realidade a visão transformadora da África contida na Agenda 2063, que dialoga com a Agenda 2030 para o mundo. 

A África é o berço da humanidade e a precursora das civilizações humanas. Como continente, a África deve exercer um papel definitivo no mundo para alcançar o desenvolvimento sustentável e a paz. Este foi o sonho dos fundadores da Organização da Unidade Africana; esta foi também a forte convicção de proeminentes líderes como Kwame Nkrumah e intelectuais eminentes como Cheikh Anta Diop. 

Que não nos esqueçamos das palavras do presidente Nelson Mandela: “negar às pessoas seus direitos humanos é desafiar sua própria humanidade”. 

Que recordemos sempre a advertência de líder pelos direitos civis Fannie Lou Hamer: “ninguém está livre até que todos estejam livres”, uma mensagem que voltou a ser ecoada por Dr. Martin Luther King Jr, “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça para a justiça em todos os lugares”

Suas palavras foram mais tarde personificadas no arco-íris da diversa nação sul africana, assim como expressou o conciliador arcebispo Desmond Tutu, quando ele declarou que “a liberação negra é um pré-requisito absolutamente indispensável para a liberação branca – ninguém estará livre até que todos estejam livres”.

*Todos que assinam essa lista abaixo são funcionários de alto-nível das Nações Unidas que estão logo abaixo do secretário-geral. Assassinaram esse artigo de opinião com título pessoal

Tedros ADHANOM
GHEBREYESUS
Mahamat Saleh ANNADIF
Zainab BANGURA 

Winnie BYANYIMA 

Mohamed Ibn CHAMBAS 

Adama DIENG 

François Lounceny FALL

Bience GAWANAS

Gilbert HOUNGBO 

Bishar A. HUSSEIN

Natalia KANEM

Mukhisa KITUYI

 Mankeur NDIAYE 

Phumzile MLAMBO-NGCUKA 

Parfait ONANGA-ANYANGA 

Pramila PATTEN 

Vera SONGWE 

Hanna TETTEH

Ibrahim THIAW

Leila ZERROUGUI

“Dear…” Spike Lee, mostra como a arte pode nos levar a outros caminhos

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O serviço de streaming Apple TV+ divulgou recentemente a sua nova série documental, “Dear…”.

A série em 10 episódios faz uma abordagem inventiva das biografias das pessoas influentes que estão moldando a cultura e a sociedade nos dias de hoje. Usando as cartas que os fãs lhes escreveram. Concentra-se nos momentos-chave da vida dos sujeitos e em seu trabalho que impactou profundamente não apenas as pessoas que escreveram cartas, mas o mundo em geral.

Entre os convidados estão: Oprah Winfrey, Spike Lee, Lin-Manuel Miranda, Gloria Steinem, Yara Shahidi, Stevie Wonder, Aly Raisman, e muitos outros.

O primeiro episódio com Spike Lee é emocionante. De “forma simples”, o episódio se passa com Lee sentado lendo as cartas que recebeu dos fãs. Por várias vezes dentre os 30 minutos do episódio, Lee se emociona e podemos ver seu olho marejar.

Nas cartas, as pessoas contam como Spike Lee foi importante e de alguma forma fez a diferença em suas vidas. Pessoas que foram no cinema quando Lee ainda era um garoto lutando para conseguir alcançar seu sonho e objetivo de além de ser um grande cineasta, fazer com que os negros que vissem seus filmes questionem o sistema e sejam pessoas mais críticas e conscientes.

Se eu fosse escrever para Lee, provavelmente começaria assim: 

“Dear Spike Lee, seus filmes fazem com que nós negros tenhamos mais consciência de classe e raça e de forma lúdica mostra como a arte pode nos levar a outros caminhos. Como jornalista e arte educadora tento mostrar isso para cada jovem que eu levo para visitar uma exposição. Existem outros caminhos e todos podemos ser artistas. Culturalmente, a arte está no sangue dos negros. Podemos ser o que quisermos ser…”.

Assista ao trailer de ‘Dear…’

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