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Vidas após o cárcere são abordadas em “Depois das Grades”, nova série da Ponte Jornalismo

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Foto: Daniel Arroyo

Segundo o Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça 773 mil pessoas compõem a população carcerária, já de acordo com o Conselho Nacional de Justiça esse número é um pouco maior, sendo  812 mil pessoas. Esse número poderia representar a população de um município brasileiro, mas representa todas as pessoas em situação de cárcere 

Confira o trailer:

Em entrevista ao Ponte Jornalismo, o cineasta Anderson Jesus, fundador da produtora Iracema Rosa e do portal Todos os Negros do Mundo, foi o responsável pela produção audiovisual de Depois das Grades, e disse que a série lhe trouxe “um grande aprendizado” ao lhe permitir conhecer ex-detentos que, em diversas ocasiões, haviam passado por experiências que o fizeram lembrar da sua própria vivência de menino negro nascido na periferia. “Eu sabia do impacto das questões sociais nas vidas de pessoas pretas e a relação que isso tinha com a criminalidade, a ação da polícia e o encarceramento em massa, mas nunca tinha visto de dentro. Pela primeira vez eu pensei que poderia ter sido eu. Eu tive oportunidades para entrar na criminalidade e não faltou vontade, pela falta de condições que a gente vivia. Vendo as vidas que elas levam, me identifiquei muito”, revela.

A série semanal conta como oito ex-detentos lidaram com sua vida após a prisão, o Brasil ocupa hoje o 3º lugar no ranking de maior população carcerária do mundo, mas o sistema de “ressocialização” é falho e centenas de milhares de detentos são postos a própria sorte após o tempo de encarceramento. Para provocar esse debate e estimular a busca para solucionar essa problemática a Ponte Jornalismo preparou por dois anos a série documental Depois das Grades, que vai contar a vida de oito dessas milhares de pessoas.

A estreia da série acontece nesta terça-feira (14/12), no site Depois das Grades e no Yahoo Notícias

Para Antonio Junião, diretor de arte e projetos especiais da Ponte, coordenou a produção da série, e falou sobre a experiência de abordar um assunto tão complexo “foi uma oportunidade de mergulhar a fundo na vida de pessoas que passaram por um dos sistemas mais antigos, desiguais e violentos ainda presentes de nossa sociedade que se pretende moderna: o cárcere”. Segundo ele, mostrar a vida após o cárcere permite “desconstruir esse imaginário racista, misógino e punitivista alimentado pelo Estado, que tem no encarceramento em massa e na guerra às drogas a solução para manter a pirâmide social às custas do silenciamento dos sonhos e esperanças das populações mais vulneráveis”.

A série é uma forma de entender melhor sobre a política brasileira e o encarceramento em massa que atinge em sua maioria pessoas pretas e periféricas, e entender que o sistema de “ressocialização” é praticamente inexistente

Sinopse:

Dividida em oito reportagens e sete minidocs, a série aborda os impactos do aprisionamento em oito vidas, pessoas de perfis variados de raça, classe e gênero, e conta as suas dificuldades que enfrentam para buscar se reintegrar à sociedade, sem qualquer apoio do Estado que um dia os encarcerou. A cada terça-feira, um novo capítulo.

Depois das Grades

Série original – Ponte Jornalismo

Produção Executiva – Iracema Rosa Filmes

Produção Geral – Ponte Jornalismo e TNM – Todos Negros do Mundo

Coordenação Geral de Projeto – Antonio Junião

Coordenação editorial – Fausto Salvadori

Produtor executivo/diretor – Anderson Jesus

Produtora executiva/ assistente de direção – Nidia Gabrielle

Reportagem e Pesquisa – Claudia Belfort

Foto – Daniel Arroyo

Origens: Gisele Barthar lança coleção de bijuteria inspirada em rainhas africanas

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A designer de bijuterias afro Gisele Barthar - Foto: Victor Vieira

Ancestralidade é uma palavra que felizmente se tornou popular na comunidade negra. Ela nos remete a ideia de pertencimento ao mundo que vivemos graças a contribuição dos que vieram antes de nós. A moda é uma forma de celebrar essa conexão ancestral e a designer de bijuteria afro Gisele Barthar da Clichê Acessórios estimula essa celebração por meio de peças incríveis.

Durante a quarentena de 2020, a carioca lançou a coleção “Origens” totalmente inspirada em rainhas negras. “A coleção foi inspirada em rainhas que têm histórias inspiradoras. Cada uma delas tem um conjunto que pode ser brincos e colares, brincos e pulseiras ou brincos e adereços de cabeça”, explica Gisele que quer, por meio da sua arte, reforçar que “somos descendentes de rainhas”.

As fotos da nova coleção feitas pelo fotógrafo Victor Vieira, têm cliques da Gisele modelando para sua própria marca pela primeira vez. “Somos gratas por colocar os pés no chão e deixar para trás todo o sentimento de impotência e buscar  inspiração do de  quem veio antes de nós. Resgatamos nossas origens e viemos trazer nosso melhor para vocês”, detalhou a empresária em uma postagem sobre o lançamento da coleção.

Abaixo selecionamos nossas peças favoritas disponíveis para compra pelo WhatsApp (clique aqui) e via Instagram da marca (clique aqui)

Brinco Nanny Queen – Foto Divulgação
Brincos Amina e adereço Kahina 

Colar Nefertari
Brincos Amina feat. Choker/ adereço de cabeça Kahina

1º Prêmio Mundo Negro: confira os indicados pela comunidade e vote até o dia 27/12

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Depois de quase duas décadas o Mundo Negro realiza a sua primeira premiação. O Prêmio Mundo Negro foi feito de forma interativa com os seus milhares de seguidores nas redes sociais que indicaram 4 candidatos para oito categorias.

(1)Jornalista


(2) Artistas de TV

(3) Artista Musical

(4) Revelação


(5) Influencer

(6) Artista Mirim

(7) Atleta

(8) Podcast

A votação acontece entre os dias 18 e 27 de dezembro e o resultado será divulgado no dia 30 de dezembro. Siga o Mundo Negro nas Redes Sociais para acompanhar a premiação via Twitter, Instagram e Facebook.

Vamos ao que interessa? Para votar, clique aqui.

“Tô chegando, respeite o meu cabelo”: Um papo sobre beleza negra e diversidade

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Luana Cooper, Marketing e Desenvolvimento de Produtos Niely - Foto: Arquivo pessoal

Por Camilla Prado
Edição: Silvia Nascimento

No começo do mês, no nosso Instagram,  tivemos uma conversa muito especial sobre uma parte do corpo de grande apreço para as mulheres negras: o nosso cabelo. O bate papo foi a primeira live  Site Mundo Negro e Niely Gold com Luana Cooper, Marketing e Desenvolvimento de Produtos Niely e Silvia Nascimento, nossa BossLady. Foi uma conversa cheia de trocas e dicas sobre representatividade, reconhecimento e aceitação da beleza negra e claro, rotina de cuidados com os cabelos. 

E vamos compartilhar aqui os melhores momentos dessa resenha! 

Pra começar, como foi o processo de reconhecimento da sua beleza negra? Você se sentia representada na publicidade, através das revistas e da TV? Encontrava produtos para cabelos crespos e cacheados em farmácias e supermercados? 

A representatividade é muito importante, né? Ela ajuda no processo de aceitação da nossa estética, do sentimento de ser aceita e ser vista dentro da sociedade, de se sentir bonita com o cabelo natural. Muitas de nós crescemos tentando se enquadrar dentro de referências que não eram parecidas com a gente e, para nos enquadrar, introduzimos diferentes processos químicos no nosso cotidiano que começava sempre com o relaxamento para soltar os cachos até alisá-los por completo. E fazer isso nos trazia um sentimento de “estar dentro de um padrão de beleza”, nos encorajava a acreditar que a aceitação (inclusive do crush) seria muito maior. Mas vem cá, você que também fazia todos esses procedimentos, sentia que o seu cabelo representava a sua história e quem você era? Nosso cabelo é a nossa identidade e falar sobre ele, é falar sobre a gente, mas  não tínhamos o conhecimento da nossa potência. A autoestima de muitas mulheres negras foi completamente afetada com traumas que começaram na escola onde o cabelo era sempre o motivo de chacota e isso agravava cada vez mais a nossa relação com o nosso cabelo. Não existia uma grande oferta de produtos, profissionais especializados em cabelos crespos e cacheados e muitas de nós nem chegaram a conhecer ou não se lembravam de como era o próprio cabelo, pois se conheceram e cresceram alisadas. 

Eis que chega um momento marcante, a transição capilar! O reconhecimento como mulher negra e o poder do nosso cabelo e o que ele representa: força, potência, ancestralidade, resistência. Passamos a entender o tamanho do nosso cabelo e que ele traduz quem somos (ou quantas somos e podemos ser!), que representa o nosso mood do dia, que quanto mais volume, mais poder! Também passamos a adentrar um novo universo: o empoderamento. Nossas referências, mulheres negras que trazem consigo tanta história de superação, mostram que podemos e devemos ousar, nosso cabelo pode tudo. O volume que antes era temido, passa a ser símbolo de resistência, de poder e daquela expressão maravilhosa que é “TÔ CHEGANDO! E RESPEITE MEU CABELO” porque ele chega primeiro, ele se mostra! São meses de paciência e muito cuidado com os fios. Aos poucos os dois, três dedos de raiz vão se transformando em curvaturas de cachos e você vai se reconhecendo como outra mulher a partir desse momento. O cabelo empodera. Durante a live, Luana compartilhou como foi o seu momento de transição e a sua relação com o cabelo:

Pra mim o processo do meu cabelo, da transição, foi um processo de reconhecimento como uma mulher negra, porque foi no momento da transição capilar que eu me encontrei com mulheres, com pessoas negras, e eu me senti acolhida por essas pessoas, e vi o quanto que buscar na ancestralidade podia me trazer essa força… As referências que tinham eram maravilhosas e essas mulheres, essa rede, foi me ensinando a cuidar desse cabelo, mas não somente o cabelo pelo cabelo, a entender o quão potente era aquele cabelo, o que trazia de resistência, de força e de empoderamento de uma estética… Quando olho pro meu cabelo, ele é tudo pra mim, ele diz quem eu sou. O cabelo é potência.”.  

Luana e Silvia conversaram sobre suas histórias por meio da texturas dos seus fios de cabelo ao longo dos anos

E, para ter o cabelo bonito, precisamos cuidar e deixá-lo saudável. Estamos vivendo um novo momento, ficando em casa e criando novas rotinas, e cuidar do nosso emocional também precisa ser priorizado. O autocuidado é um ato de amor consigo e por isso, queremos te dar dicas de tratamentos para o seu cabelo, para o seu ritual de autocuidado. A linha Cachos do Seu Jeito da Niely traz produtos com óleo de linhaça e manteiga de karité e você pode cuidar do seu jeito, da lavagem à finalização, você cria a sua rotina e a sua maneira de usar produtos que hidratam os fios e finalizadores que protegem do frizz, da poluição, do calor do secador, pois contém filtro UV na sua fórmula.

A influenciadora Carol Soares é mega fã da linha Cachos do seu Jeito de Niely Gold (Foto – Reprodução Instagram)

E,  ainda pode contar com um spray day after dessa linha, que sempre precisamos dar um jeitinho nos cachos. Silvia usou a linha de linhaça e gostou muito do resultado: “Os produtos estão conversando com a nossa realidade.. tem pra volume, definição, day after… Essa linha de linhaça entrou no meu coração! […] O que acho legal são os produtos que te dão beleza e ao mesmo tempo hidratam o seu cabelo”. Agora, pra te ajudar a hidratar o cabelo e desembaraçar os fios experimente a linha de Suplemento Capilar, além de ser muito cheirosa, tem produtos específicos como o Pró-Crescimento, ótimo para quem está em fase de transição, que o cabelo precisa de força e de resistência da fibra. o Pró-Restauração é mais focada em reposição de massa. Sabe as proteínas que se perdem dos fios com a exposição ao sol e ao vento e deixam o cabelo poroso? É ótima pra cuidar disso, pois fios saudáveis, alinhados e bem alimentados facilitam a definição dos cachos! E o Pró-Hidratação é a reposição de nutrientes do cabelo. E já começa a transformação da fibra do cabelo com 3 minutos! Luana Cooper, que usa a linha de Whey Protein Vegetal com Banana, compartilhou dicas ótimas da sua rotina: sempre desembaraçar no chuveiro, fazer misturinhas e massagem capilar e depois colocar uma touca para ativar o tratamento e diluir um pouco do creme com água. Dessa forma os fios ficam hidratados e você pode escolher se quer deixá-los modelados ou soltá-los.

Conheça as linhas da Niely e fique cada vez mais diva! Lembre-se que seu cabelo carrega a sua história e sua ancestralidade, ele é potência. Empodere-se!

A live completa está disponível no perfil Fique Diva Com Niely. Clique aqui para assistir.

Esse texto é fruto de uma parceria publicitária entre Mundo Negro e Niely Gold.

Pretas em UX: abre inscrições para bolsas de estudos destinadas a mulheres negras no mercado digital

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Foto: Google imagens

A ambev em parceria com a Digital House e UX para minas pretas, pensou em mudar a realidade do mercado digital e incluir mais mulheres negras na área.  A companhia, financiada pela marca, irá destinar R$ 100 mil para custear a capacitação de 25 inscritas e selecionadas pelo programa Pretas em UX. 

Serão 140 horas de curso, divididas em 20 semanas. Estão contemplados na programação: introdução ao UX Design, compreender os usuários, formular soluções, desenvolver protótipos, validar produtos, avaliação de design, fundamentos do design visual, metodologia de trabalho e técnicas de pesquisa.  

“Investir no Pretas em UX é mais uma dessas empreitadas da companhia para fomentar um mercado de trabalho inclusivo, que diminua a desigualdade de gênero, e esteja aberto a talentos de todo país, sem nenhuma distinção. A ideia principal é dar acesso a mulheres negras que querem ser designers para trabalharem, preferencialmente, na Ambev.”

Inscrições para o programa Pretas em UX podem ser feitas até 10 de janeiro de 2021 no site https://www.digitalhouse.com/br/acoes/pretas-em-ux 

Justiça condena jovem negra por ter denunciado caso de racismo

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Em 1º de março de 2016, Ana Theresa da Silva registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, reclamando de ter sido vítima de injúria racial. O Inquérito terminou arquivado, sem que a Juíza responsável pelo arquivamento fundamentasse sua decisão, limitando-se a invocar os argumentos apresentados pelo Ministério Público, os quais não constam nos autos do processo.

Em julho de 2020 um dos colegas ingressou com ação indenizatória por danos morais e conseguiu que o Juiz de 1ª Instância condenasse Ana da Silva ao pagamento de R$ 20.000,00, pelo simples fato de ter reclamado de racismo. No último dia 15 de dezembro a Turma Recursal do Tribunal de Justiça manteve a condenação, reduzindo o valor para R$ 8.000,00.

Segundo o advogado de Ana da Silva, Dr. Hédio Silva Jr., “chama atenção o fato de os magistrados não demonstrarem qualquer interesse em saber se o arquivamento se deu por inexistência de crime ou por insuficiência de provas, concluindo, decerto por excelente adivinhação, que a razão teria sido falta de provas. Trata-se de mais um caso, deplorável, no qual a vítima  é punida por não permanecer quietinha”.

O Advogado irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal e lembra que o outro colega de Ana da Silva também ingressou com ação indenizatória no valor de R$ 20.000,00, ainda não julgada.

“Projeto de Lei Ágatha”, que prioriza apuração de assassinatos de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro é aprovado na Alerj

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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou na última quarta-feira (16) a ‘Lei Ágatha’, batizado com o nome da menina Ágatha Félix, assassinada em setembro de 2019 no Complexo do Alemão (RJ), o PL determina prioridade nas investigações de crianças e adolescentes assassinados no estado. O projeto de lei 1622/2019, é de autoria das deputadas, Renata Souza e Dani Monteiro (PSOL) e Martha Rocha (PDT). Agora deve ir ao Executivo, onde o governador tem 15 dias para sancionar.

Renata Souza dedicou a aprovação do Projeto de Lei a todas as crianças e adolescentes assassinados e disse que, embora nada que o Estado faça vá reparar a dor das famílias, é necessário fazer Justiça. Além disso, reafirmou a urgência de mudanças na política de segurança do país. “A política de segurança brasileira é uma vergonha. Nossa juventude, principalmente a negra e pobre, está sendo dizimada. Os assassinatos e todas as formas de violência fazem parte do cotidiano, mas não podem ser naturalizados.” Disse a deputada.

Ágatha Félix foi baleada nas costas na comunidade da Fazendinha quando estava dentro de uma Kombi de transportes coletivos e o veículo parou na rua para desembarcar passageiros. Testemunhas e familiares dizem que não havia confrontos e o tiro partiu de um policial militar. No mês de abril houve o caso do assassinato de João Pedro, de 14 anos, durante ação da polícia em São Gonçalo (RJ), enquanto ele estava dentro de casa e muitos outros jovens e crianças morreram no ano de 2020 vítima da violência policial.

Segundo dados da Ong Rio de Paz, neste ano de 2020 já são 12 crianças mortas por balas perdidas no Rio, em média uma por mês. Desde 2007, são 79 crianças assassinadas.

“Acho um absurdo e, ao mesmo tempo, vergonhoso, em um Brasil tão rico, precisar de uma lei para que outras crianças não morram. Em vigor, dará visibilidade para outros casos. As leis são feitas para serem respeitadas. Espero que isso (mortes de crianças) não aconteça”, disse Vanessa Félix, mãe de Ágatha, na ALERJ.

“Ciência e disciplina são fundamentais para garantirmos a relevância”, André Mota é o novo Head de Content & Social Insights da Ambev

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Imagem: Divulgação

O Draftline, agência interna que cuida das estratégias digitais das principais marcas da empresa Ambev, dá mais um passo para promover a evolução estratégica de marketing da companhia e anuncia a união de duas frentes de atuação em uma nova área de ‘Content & Social Insights’.

Para liderar a nova área, formada por um time multifuncional de 40 profissionais, o publicitário André Mota assume o cargo de’ Head de Content & Social Insights’.

Com histórico empreendedor no mundo do marketing digital, Mota está na Ambev há um ano. Antes disso, foi diretor de planejamento e inovação no grupo Music2/Mynd, vencedor do Prêmio Caboré 2019, na categoria Serviço de Marketing, e traz na bagagem passagens por empresas como Movile, L’Oréal e Vevo.

 Nossa BossLady Silvia Nascimento, entrevistou André Mota, que contou um pouco mais sobre o novo trabalho:

Silvia: Você pode me explicar mais como funciona essa área sua? Ela é mais interna?

Sim! O draftLine, é a agência interna da Ambev e que cuida das estratégias digitais das principais marcas que temos na empresa. É uma unidade de negócio global que tem atuação em 21 países e eu acabei de ser promovido como head de conteudo e social insights da operação brasileira

Silvia: Pode me passar sua formação? Você é publicitário?

Sim, sou formado em propaganda e marketing. Formado na universidade ESPM-Rio, nascido em Campo Grande, ZO do Rio.

André, ainda falou um pouco mais sobre essa nova etapa que surge em sua vida:

“Nessa nova etapa, vamos aprofundar os estudos de comportamento e cultura para criar conteúdo e interações personalizadas que extrapolem os caminhos óbvios e promovam uma conexão culturalmente relevante entre o consumidor e nossas marcas. Nesse caminho, o equilíbrio entre arte, ciência e disciplina são fundamentais para garantirmos a relevância, eficiência e escala necessárias para acompanhar os consumidores durante toda sua jornada”, afirmou ele.

Naomi Ackie interpretará Whitney Houston cinebiografia

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De acordo com o portal Deadline, a intérprete de Jana em “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, Naomi Ackie foi contratada para estrelar a cinebiografia de Whitney Houston, intitulada “I Wanna Dance With Somebody”.

A produção deve passar por toda parte musical da diva, além de também abordar o sucesso dela em produções hollywoodianas, como “O Guarda-Costas” (1992), e a icônica apresentação do hino estadunidense durante o Super Bowl de 1991. Com direção de Stella Meghie, o longa deve ser lançado em torno de novembro de 2022.

Com mais de 200 milhões de cópias vendidas, Houston é uma das maiores lendas da música. Ela faleceu em fevereiro de 2012, aos 48 anos, após se afogar acidentalmente na banheira de um hotel. Até hoje ela segue fazendo história e, recentemente, se tornou a primeira mulher negra com três discos de diamante.

Morre Dona Maria do Carmo Valério, pioneira no mercado de cosméticos para pele negra no Brasil

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Foto: Reprodução

Faleceu na tarde da última terça-feira (15)Dona Maria do Carmo, fundadora da Muene, a primeira marca de cosméticos para pele negra do país. Segundo o perfil da marca da empreendedora, Maria do Carmo morreu por complicações de infecção

“ Um ícone morre para uma estrela nascer. Sua trajetória e contribuição para a historia de cosmetologia nunca será esquecida.”

Foto: Reprodução/Instagram

Não se tem mais informações sobre a morte da empresária, e a página oficial da marca publicou recentemente que não haverá velório. Dona Maria deixa uma imensurável contribuição e um lindo legado.

Sobre Dona Maria do Carmo Valério:

Motivada pela falta e produtos que atendesse as demandas para a sua pele,  Dona Maria improvisava e misturava produtos para conseguir aplicar em sua pele, após se indignar com a compra de produtos que não serviam de forma alguma para a sua pele, Dona Maria tirou a Muene Cosméticos do papel. Maria do Carmo também era professora e lecionava inglês e francês no colégio comercial.

Em entrevistas, Dona Maria já contou em entrevista para ELLE como fazia para se maquiar antes de criar seus produtos “A gente colocava um pouquinho de água em uma cor vermelha, blush ou rouge, passava um pouco… Dava uns tons diferentes na pele” 

Nascida na década de 30 Maria já vivenciou diversas situações racistas no mundo da beleza, inclusive que já viu maquiadores se recusarem a maquiar pessoas negras porque, segundo eles, a pele delas sujaria seus pincéis.

Dona Maria do Carmo revolucionou o mundo da beleza e dos cosméticos com seus produtos, e deixa um lindo legado para a geração atual de marcas e maquiadoras pretas.

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