Em entrevista ao G1 o filho mais velho de Bob Marley comentou sobre o recente lançamento com a banda de reggae brasileira Natiruts e disse que ‘América Vibra’ “É uma conexão natural com o Brasil”.
Sobre a parceria inusitada, Ziggy contou que já conhecia a banda e no início da quarentena rolou o convite para a parceria, e ao ouvir a parte já pronta da música, Ziggy topou fazer parte.
“Meu amor pelo reggae e pelo Brasil é antigo. É uma conexão natural com o Brasil, sabe? E com a vibração do Natiruts e a mensagem da música”, conta em conversa com o G1.
Zyggy é o filho mais velho de Bob Marley e o mais premiado, coleciona ao todo oito estatuetas do Grammy na carreira.
A música representa uma união entre os povos americanos e é cantada em inglês, português e espanhol.
“Toda vez que alguém toca uma música, Natiruts ou seja quem for, o ritmo e a expressão musical vêm do passado, mas estamos aqui a expressando hoje. E isso também é parte do que você ouve.”
No livro “A Cultura da Mídia”, de Douglas Kellner, há uma passagem do autor que diz “a cultura veiculada pela mídia, cujas imagens, sonos e espetáculos ajudam a urdir o tecido da vida cotidiana (…) modelando opiniões políticas e comportamentos sociais, e fornecendo o material com que as pessoas forjam sua identidade”⠀ ⠀ Para alguns, celebrar a presença de negros em programas de cultura de massa é pequeno, ou indigno. Mas não é. Porque a identidade de uma nação também é forjada por uma mídia capaz de fornecer os modelos daquilo o que significa ser homem ou mulher. É através desta cultura de mídia que também é construído nosso senso de classe, etnia e raça. Constrói a diferença entre o que consideramos “nós” e o que consideramos “eles” ⠀ ⠀ Até agora, nós, negres, ainda somos considerados “eles”. “Eles que querem protagonizar, que querem espaço”. ⠀ ⠀ Pois vamos conquistando nossos espaços. Não por atitude altruísta de executivos de mídia, mas por uma compreensão natural, racional e financeira de que isto é necessário. Por uma constatação lógica que envolve o simples fato de que consumimos e nosso poder de mobilização é gigantesco⠀ ⠀ Pela primeira vez temos a edição de um dos mais populares programas da televisão brasileira com uma presença maciça de negros. Pessoas talentosas, equivocadas, fascinantes, odiadas, adoradas, militantes, obtusos. Pessoas. Então, tem de todo tipo. Porque negros não são únicos, não são uma massa só.⠀ ⠀ Mas é maravilhoso que existam vários: para amar, para odiar. Assim é feita a normalização da nossa presença. Com negros exatamente nas mesmas posições que pessoas brancas vêm ocupando há tanto tempo⠀.
Alê Garcia é escritor, criador de conteúdo e publicitário. Criador do podcast e canal do YouTube Negro da Semana, plataforma sobre a cultura negra que apresenta a trajetória de grandes personalidades, momentos históricos e produções do cinema, séries, literatura e música afrocentrados. O podcast ficou na lista dos melhores de 2019 por Spotify, Deezer e Apple Podcasts. Alê Garcia figura na lista do 20 Creators Negros Mais Inovadores do País pela Forbes.
Jéssica Ellen como cabocla - Foto: Gabriella Maria
Conversamos com Jéssica Ellen sobre o lançamento do seu novo álbum, Macumbeira, que traz uma linda homenagem às entidades da Umbanda. O single, que tem o mesmo nome do álbum já foi lançado nas plataformas digitais e no dia 20 será o lançamento do álbum completo, composto por 8 faixas,interpretadas pela artista, além de participações especialíssimas de Zezé Motta em Pai Benedito, Pretinho da Serrinha em Pout Porri Pombagira e sua irmã caçula, Enjoyce, na faixa Juremeira.
Pretinho da Serrinha- Foto: Divulgação
“O álbum surgiu como um desejo das pessoas em se assumirem Macumbeiras […] O primeiro contato que tive com a Umbanda foi com meu avô materno quando criança“, compartilha Jéssica durante nossa entrevista. O projeto, idealizado e gravado durante a pandemia, para além de homenagear a Umbanda, religião afro-brasileira que sintetiza vários elementos das matrizes africanas e cristãs, tem o desejo de transmitir amor e esperança ao público. Jéssica, assim como todos nós, teve que se adaptar a trazer os rituais que fazia na natureza pra dentro de casa, por meio da meditação, do banho de ervas e do escalda pés, maneiras que encontrou para manter a conexão consigo mesma e com a sua fé.
Em Macumbeiras tem a canção inédita composta por Jéssica Ellen, em parceria com Thiago da Serrinha, Ciranda Pro Erê: “Ela fala muito sobre a relação com os Erês, que é nada mais nada menos que a nossa criança interior. Fala ainda de mantermos viva essa relação do afeto, da curiosidade, da brincadeira. A ciranda para mim é muito forte, a troca de energia, você estar de mãos dadas, precisar acertar o passo para caminhar junto para que a roda funcione”. Quem acompanha a Jéssica nas redes sociais, com certeza ficou maravilhado com o ensaio fotográfico homenageando as entidades que fazem parte do á.
Este é o segundo álbum da carreira da artista, Sankofa (2018) foi seu primeiro disco, muito elogiado por suas 14 lindas canções, sendo 4 composições feitas por Jéssica Ellen e parcerias. Se ainda não conhece, mais um motivo pra passar o dia ouvindo a sua voz suave.
Macumbeiras está disponível dia 20 nas plataformas digitais. Ouça o álbum de coração aberto, e sinta a forma que Jéssica Ellen encontrou para “levar acalanto para as pessoas […] na Umbanda a gente fala que as entidades são os encantados, porque eles vêm, se incorporam, se manifestam, mas eles são energias encantadas. A gente não vê o vento, não pega o vento, mas a gente sente a brisa e isso é o que pra mim define a beleza das entidades, a beleza da religião, que infelizmente ainda é tão atacada e mal interpretada.”
O BBB21 começa com uma diferença inusitada: Entre anônimos e famosos metade do elenco anunciado é negro. Surpreendente, mas não deveria ser.
Foram 21 edições até que tivéssemos uma temporada um pouco mais parecida com a cara da população brasileira, que é em sua maioria composta por pessoas negras. Outrora, no BBB19, existiu uma tentativa parecida e mal sucedida que terminou premiando alguém que vomitava racismo cordial e diversos absurdos rindo.
Essa escalação, ainda que tardia, é reflexo das discussões fomentadas nos últimos anos que dominaram as redes, as notícias, mobilizaram a opinião pública, e da luta por espaços mais representativos e diversos. Revela também o direcionamento do mercado, já que se trata de um produto.
O grande trunfo dessa temporada será mostrar que pessoas negras divergem, são diferentes e podem ocupar os mesmos lugares ao mesmo tempo. Saímos da premissa de um ou dois negros, o que eu considero um grande avanço. Agora é torcer pelo nosso favorito.
Mas independente de quem vai levar o prêmio, o desejo é de que a tv brasileira seja ocupada por mais gente parecida com a gente, e que isso passe a ser norma e regra instituída. Até que não seja mais assim tão surpreendente se reconhecer nos espaços…
A Globo já divulgou os participantes da nova edição do BBB, que começará na próxima segunda-feira (25) e o Mundo Negro separou os pretos que estarão nessa edição que, segundo a emissora, será histórica.
A primeira mulher negra confirmada e divulgada foi a querida cantora Karol Conká;
‘Karolé cantora e apresentadora. A curitibana, moradora de São Paulo, usa sua visibilidade para falar sobre a diversidade. Ela é do grupo Camarote.’
Cantora foi uma das primeiras confirmadas
O segundo divulgado foi no time Pipoca: ‘Morador de Minas Gerais, João Luiz, de 24 anos, é professor de geografia e dá aulas para alunos de 14 a 17 anos em uma escola do Estado. Ele é do grupo Pipoca.’
Estamos in love por essa foto do João
E depois de tantas especulações e boatos (que foram comprovados hoje!), a influenciadora Camilla de Lucas também está confinada na casa: ‘CamilladeLucas, a “blogueirinha real”, como ela se descreve, é de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e virou um fenômeno da internet durante a pandemia. Ela é do grupo Camarote.’
Após diversos boatos, a Camilla realmente está no BBB
Continuando no grupo camarote, que são os famosos da casa, temos o Nego Di: ‘Comediante, Nego Di tem 26 anos. Sua carreira começou com uma brincadeira em aplicativo de troca de mensagens. O gaúcho foi pioneiro nesse tipo de criação de conteúdo classificado como WhatsApper. Ele é do grupo Camarote.’
O humorista chegou com tudo na casa
Pelo jeito, o grupo camarote está com muitos pretos que gostamos, e um deles é o ator, mc, poeta e diversas outras funções, Lucas Penteado: ‘Aos 24 anos, Lucas Penteado é dono de um currículo extenso. O participante é ator, cantor, poeta, MC, slammer, apresentador, diretor e dramaturgo. Ele é do grupo Camarote.
Lucas Penteado cresceu em Escola de Samba e articulou movimento de estudantes em São Paulo’
O ex-ator de malhação também está divulgado
Chegando mais uma participante no grupo pipoca, a Lumena que falou na edição que “já ficou com uma princesa africana durante viagem de intercâmbio”: ‘Psicóloga e DJ, 29 anos, natural de Salvador, Bahia. Após se dedicar a uma carreira acadêmica, Lumena vem se legitimando, mais recentemente, com outra identidade profissional: a discotecagem de pagodão baiano. Ela é do grupo Pipoca.’
Lumena já está com diversos fãs clubes nas redes
O outro anunciado no time bbb é mais um preto, o pernambucano Gilberto: ‘Doutorando em Economia, 29 anos, natural de Jaboatão, Pernambuco. Durante boa parte da vida, só dividia o foco nos estudos com a dedicação à igreja. Aos 10 anos, se tornou mórmon, por influência da mãe. Ao se descobrir homossexual, trocou a faculdade para investir na carreira de missionário. Ele é do grupo Pipoca.’
Gilbero é economista e pernambucano
O outro anunciado no BBB é um dos rappers favoritos do Brasil e que já cantou três vezes no programa: ‘Cantor e rapper, 34 anos, natural de São Paulo. Grande nome do rap nacional na atualidade, Projota já cantou no Rock in Rio, nas Olimpíadas do Rio, em 2016, e tem mais de 2 bilhões de visualizações de suas músicas nas redes sociais. Ele é do grupo Camarote.’
O rapper já está confinado
“É negra ou não é negra!?” Pocah que se apresenta como uma versão brasileira da Pocahontas é filha de mãe negra e entra no time dos participantes não brancos do BBB21.
A série de suspense com o querido Omar Sy segue fazendo sucesso na Netflix, segundo Deadline, a série irá ultrapassar a marca de 70 milhões de visualizações nos primeiros 28 dias, superando outros sucessos da plataforma de streaming como ‘O Gambito da Rainha’, com 62 milhões e Bridgerton, com 63 milhões
Lupin estreou na Netflix no dia 8 de janeiro e imediatamente se tornou a primeira série francesa a entrar na lista das 10 melhores produções da plataforma. A série foi nº1 no Brasil, Vietnã, Argentina, Alemanha, Itália, Espanha, Polônia, Holanda, Filipinas, Suécia e muitos outros países.
A série ‘Lupin’ esteve no top1 da Netflix por uma semana e atingiu 93% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o site reúne críticas de diversos portais e mostra uma porcentagem de aprovação.
Desde o lançamento da série, o livro original de Leblanc recuperou o interesse internacional e agora é uma tendência em muitos mercados na França, Itália, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Coréia e outros.
A série é envolvente e repleta de plot twists que prende o telespectador do início ao fim. A primeira parte da 1º temporada já está disponível na Netflix, e a 2º parte será lançada ainda em 2021
O ator Omar Sy agradeceu o marco em seu twitter:
“70 milhões, isso é insano!! Estou muito orgulhoso de Lupin ser a primeira série francesa Original da Netflix a fazer tanto sucesso internacionalmente! Isso não teria sido possível sem vocês. 🙏🏾 Obrigado a todos.”
Anos depois de uma trágica injustiça, Assane tenta acertar as contas – e quitar uma dívida- roubando um colar de diamante, mas o roubo não sai como esperado
Segundo o plano publicado pelo governo estadual de SP, a população quilombola participaria do grupo prioritário máximo ao lado dos profissionais de saúde e indígenas, contudo, o novo calendário de vacinação mostrou que as mais de 50 comunidades quilombolas de SP não tinha mais data para o início da vacinação.
No final de 2020, quando foi divulgado oficialmente pelo Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Imunização incluía quilombolas, comunidades tradicionais ribeirinhas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores do transporte coletivo nos grupos prioritários a serem vacinados.
Os quilombolas, assim como os indígenas, são historicamente alvo prioritário de campanhas de vacinação no Brasil. Isto ocorre porque diversos indicadores de saúde são piores nessas populações.
Além disso, o acesso ao sistema de saúde é dificultado, o que aumenta ainda mais a vulnerabilidade destes grupos no enfrentamento da pandemia, segundo o professor Hilton Silva, coordenador do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBios) da Universidade do Pará (UFPA).
Apesar de estarem no calendário de vacinação, ao entrar em contato com o governo estadual os responsáveis pelos grupos quilombolas tiveram que ouvir que “o ministério da saúde retirou”.
Organizações como a Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras (Eaacone), que reúne quilombos do Vale do Ribeira, lutaram e divulgaram a notícia para que o governo fosse rever a decisão, e a população quilombola seja incluída no grupo prioritário já na primeira fase da campanha, como estava previsto inicialmente.
Apesar da falta de dados oficiais, especialistas em saúde coletiva afirmam que, nacionalmente, a taxa de mortalidade da doença é maior nesses grupos, principalmente por conta do acesso precário aos serviços de saúde.
O governador de SP, João Dória, publicou um twitter no qual falava que o governo federal que retirou os quilombolas do grupo prioritário, sem dar nenhuma explicação para isso, e que, eles já foram atribuídos novamente ao grupo. Essa explicação foi dada após diversas criticas sobre o assunto.
O Ministério da Saúde excluiu os Quilombolas da fase inicial do Plano Nacional de Imunização. Acabo de determinar que em SP a população Quilombola fará parte do programa de vacinação desde já, conforme previsto no Plano Estadual de Imunização.
Na manhã desta terça-feira (19) a influenciadora digital Thelma Assis compareceu a delegacia para denunciar os ataques racistas que vem sofrendo nas redes sociais.
“Eu sempre disse que internet não era terra de ninguém. Grande dia! #FogoNosRacistas”, postou Thelma em seu Instagram
Desde que entrou no BBB Thelminha passou a sofrer ataques racistas de hater da internet, já nos primeiros meses de confinamento os adm’s de suas páginas na internet precisaram excluir comentários e denunciar o racismo que a médica estava sofrendo mesmo sem saber.
Quando se consagrou campeã não foi diferente, com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram, Thelma precisou lidar com os ataques diretamente, Thelminha já havia avisado que os criminosos não ficariam imunes e hoje, foi pessoalmente até a delegacia denunciar as contas que fizeram ataques racistas contra ela.
“Racismo é crime e a gente corre atrás dos nossos direitos. Se houve racismo, a gente corre atrás e a justiça, a nosso favor, vai nos garantir nosso direito. Não vou celebrar minha vitória respondendo ofensa racista na internet, mas sim na justiça”, avisou.
Após muitos pronunciamentos sobre os ataques na internet, Thelma decidiu resolver o caso na justiça
A influenciadora de apenas 20 anos Patrícia Ramos, conhecida por seu bordão “para com isso” e pela rotina cheia de bom humor, autoestima e ensinamentos sobre o evangelho, lançará o curso “Jornada do Recomeço”, programa com 21 dias de imersão focado em autoestima e autocuidado. Os encontros online terão como tema três pilares que fortalecem a imagem da criadora de conteúdo nas redes: sua conexão com Deus, sua conexão com você mesma e o seu relacionamento com as outras pessoas. Com inscrições online, as vagas estarão abertas a partir do dia 14/01 com custo promocional de R$199.
Um dos principais objetivos da Jornada do Recomeço é aproximar a influenciadora de suas seguidoras e ajudar as participantes a desenvolver e aumentar o autoconhecimento e amor próprio com tarefas e exercícios diários. O programa também irá trazer aulas sobre como lidar com a vida espiritual, amorosa, profissional e familiar.
“Muitas seguidoras me mandam mensagens diariamente falando que se inspiram nos meus aprendizados, vídeos e na minha autoestima. Eu passei por muitos problemas até chegar aqui e por isso, acho essencial usar meu trabalho para ajudar outras mulheres a se conhecerem melhor e se amarem mais“, explica Patrícia. “Eu não criei o curso para ensinar, mas sim para me aproximar ainda mais do meu público, criando um vínculo com elas, plantando sementes em áreas como relacionamento, finanças e espiritual, para que elas possam regar e colher os frutos dessa experiência“, finaliza.
Patrícia, hoje com 3,5 milhões de seguidores nas redes, conquistou uma audiência de 1 milhão de seguidores no Instagram nos primeiros três meses de pandemia, ao viralizar com vídeos rodeados de amor próprio e discursos baseados no evangelho, que aproximaram a jovem aos mais diversos públicos.Além do conteúdo de lifestyle, Patrícia Ramos também é empreendedora, dona do e-commerce de moda Collection By Paty.
Mulheres de todo o país podem participar do curso que tem valor de investimento a partir de R$ 199. As inscrições para a Jornada do Recomeço devem ser feitas no site do programa https://jornadadorecomeco.com.br/grupovip até dia 14/01.
MC Carol lançou o clipe da música “Levanta Mina”, que fala um pouco de seu aprendizado sobre amor próprio, diversidade e respeito. Inspirada na sua vivência de todo dia como mulher gorda e negra, a funkeira questiona os padrões estéticos impostos pela sociedade, na faixa que já está disponível em todas as plataformas digitais.
Com produção musical de DJ Thai, parceiro de longa data de cantora, o retrato musical conseguiu captar uma sonoridade pop sem perder a essência da artista, conhecida por hits de funk e rap.
O single é a primeira amostra do novo álbum de MC Carol, “Borogodó“. O disco, está para ser lançado no primeiro semestre de 2021 e vai ressaltar músicas que abordam temas como a sexualidade do ponto de vista feminino, gordofobia e o machismo, questões que a MC combate no dia a dia.
“Ao contrário do que muita gente pensa, eu fiz ‘Levanta Mina’ pra mim e não apenas para inspirar outras mulheres. É uma música pra me ajudar nos dias difíceis porque, por mais que eu me ame, não há autoestima que aguente você não encontrar uma base no seu tom de pele, uma roupa do seu tamanho numa loja, não se ver na TV e revistas, entre outras coisas no dia a dia que te excluem direta ou indiretamente”, fala Carol, ao ser questionada sobre sua nova música.
O vídeo da música é uma ode à pluralidade de belezas, em especial das mulheres – sejam elas cis ou não – e pessoas que também se identificam com o gênero feminino, grupos que geralmente sofrem mais com os padrões alvos das críticas de Carol na música.
“Levanta Mina” está disponível em todas as plataformas de streaming de música e no canal do YouTube de MC Carol. O clipe é uma produção da Ubuntu Produções – responsável pela gestão de carreira da artista – e co-produzido pela One Stop, da MAP Brasil.