Reunindo mais de 20 profissionais e empreendedores de todo o Brasil, nos próximos dias 18, 19 e 20 de março, das 9h às 21h, vai acontecer a 2º edição do Festival afroempreendedor, com 18 debates e 17 palestrantes online e gratuitas.
Para iniciar o debate, o primeiro dia de evento abordará discussões em torno da mulher preta empreendedora e o dia a dia delas em múltiplas jornadas. Entre os nomes já conformados, Beatriz Nascimento (Pagode por elas), Mariana Freire (Arte de Falar), Nara Peixoto e Ana Luiza (Traz Favela) prometem estimular o olhar mais atento sobre a mulher contemporânea.
“Nessa 2º edição os participantes encontrarão conteúdos complementares, conhecimentos inovadores e muita troca de saberes. Convidamos gestores públicos, terapeutas ocupacionais, gestores de projetos, escritoras criativas, especialistas diversos, empreendedores negros e muitos atores sociais transformadores de suas realidades para enriquecerem o nosso evento”, revela Tamila dos Santos, Coordenadora do Festival e CEO.
“Os inscritos podem esperar dias de muito conhecimento e diversidade com profissionais negros de todo Brasil”, finaliza Tamila.
Intitulado ”Janet” (mesmo nome do seu álbum de estreia em 1982), a produção deverá ir ao ar no ano que vem pelos canais Lifetime e A&E, simultaneamente. Dividido em duas noites, Janet fará parte da comemoração do aniversário de 40 anos de carreira da cantora. De acordo com a Variety Magazine, o projeto irá abordar um tom intimo sobre a vida da artista, tocando em assuntos nunca falados antes e também em coisas que o público já esperava como a morte do pai da artista e também de seu irmão, Michael Jackson.
Além disso, o documentário irá falar sobre o polêmico Super Bowl de 2004 e as controversas com Justin Timberlake, sua vida pessoal, e maternidade. A própria Janet Jackson será a produtora executiva do programa, ao lado de Randy Jackson. A direção fica por conta de Ben Hirsh.
O anúncio do lançamento do projeto que já vem sido trabalhado tem três anos, deixou o público bastante animado. Ao longo de sua carreira, Janet Jackson vendeu mais de 100 milhões de discos, venceu 560 prêmios e alcançou o topo da Billboard Hot 100 por 10 vezes.
A alcachofra é uma planta medicinal, também conhecida como Alcachofra-hortense ou Alcachofra comum, muito utilizada para emagrecer ou para complementar tratamentos, já que é capaz de baixar o colesterol, combater a anemia, regular os níveis de açúcar no sangue e combater os gases, por exemplo.
São procedentes da região do Magrebe, na África. A alcachofra é um parente muito próximo do cardo comum, do qual procede, tendo sido aprimorado para consumo humano por muitos anos de cultivo.
Existem indícios da planta em estado natural na Tunísia. Os antigos egípcios a conheciam, assim como os gregos, que introduziram o cultivo na Sicília e na Magna Grécia.
No Brasil, mais de 90% do cultivo de alcachofra são produzidos nos municípios paulistas de Piedade e São Roque
“A alcachofra é como o chuchu: ela absorve totalmente o sabor”, explica. Já o miolo, tem diversas preparações: você pode comê-lo frio por exemplo: rale um tomate cru e gelado sobre o miolo e salpique folhas de manjericão’
Se você nunca comeu uma alcachofra, pode ficar sem saber o que fazer ao se deparar com a preparação ou consumo de uma. O procedimento não é intuitivo – não é para enfiar as folhas na boca e mastigar, pois as fibras duras e as pontas afiadas das folhas irão causar problemas em seu sistema digestivo inteiro. Mas quando feita do modo correto, a alcachofra pode ser uma adição deliciosa, saudável e incomum a qualquer refeição.
Coma o coração. O coração da alcachofra é a parte mais nobre e muitas vezes a única parte que os chefs usam em suas receitas. Em casa, porém, você pode saborear toda a alcachofra.
E você, já comeu alcachofra?
Ingrediente marcante na culinária mediterrânea, há registros de que a alcachofra tenha sido comercializada primeiramente na Itália, em meados de 1466. Na Europa do século XVII, ela era considerada um ingrediente de luxo e acreditava-se que a flor exótica também possuía efeitos afrodisíacos.
A alcachofra aparece também na mitologia grega, tendo sido supostamente originada dos cabelos acinzentados de Cynara, uma bela jovem que recusara o amor de Zeus. Como castigo, o Deus do olimpo castigou a moça, transformando-a em uma planta selvagem e espinhosa. Daí a origem de seu nome científico da flor, Cynara Scolymus. Após aprender um pouco mais sobre a história da alcachofra, por que não saboreá-la. Confira quatro receitas apetitosas que levam a iguaria em seus ingredientes.
Cozinhar alcachofra
INGREDIENTES
• 4 alcachofras
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 2 colheres (chá) de vinagre de vinho branco
• sal a gosto
MODO DE PREPARO
• Corte o talo da alcachofra (se vier com o caule). Acomode as alcachofras de ponta-cabeça na panela de pressão, ou seja, com as pétalas voltadas para baixo.
• Cubra com água, respeitando o limite indicado na panela de pressão. Tampe e leve para cozinhar no fogão em foto alto. Quando começar a apitar, diminua para fogo baixo e conte 10 minutos.
• Enquanto isso prepare o molho: derreta a manteiga no micro-ondas, misture duas colheres (sopa) de água e o vinagre de vinho branco. Tempere com uma pitada de sal e misture bem.
• Passado o tempo, desligue o baixo, espere sair a pressão e, com cuidado, abra a tampa. Retire as alcachofras da panela e sirva com o molho.
COMO COMER
Destaque uma pétala e, segurando na pontinha, mergulhe a base da pétala no molho. Para comer, raspe com dentes a polpa da base. Repita com todas as pétalas, até que fiquem muito fininhas e você possa ver uma parte que parece uns fios. Com uma colher, raspe o “cabelo” da alcachofra e descarte. Entre a base e os fios que aparecem depois de retiradas todas as pétalas, está o cobiçado coração da alcachofra. Com uma faca, corte e descarte a parte mais dura da base. Devore o coração!
Com atuação e dramaturgia de Priscila Ribeiro, e direção de Juliana Espírito Santo, o monólogo “Lágrima de Laura” será exibido no dia 7 de março, a partir das 18h, no canal do youtube do Centro Cultural Banco do Nordeste de Sousa/PB. Filmado na Frontaria Azulejada, edifício no centro histórico da cidade de Santos. Neste formato, o espetáculo é interpretado na íntegra sem público, devido a pandemia de covid-19. Realização e produção da Cia Vozavós, Fuzuê Filmes e 7saias Produtora.
O monólogo estreou no Sesc Santos em fevereiro de 2019, e desde então tem sido referência para o teatro negro da baixada santista. Laura, avó da Priscila, se tornou a sua principal inspiração, bem como outras mulheres que ela encontrou ao longo de sua trajetória.
“Estudei as produções de mulheres negras e algumas trajetórias, falei com as minhas iguais… através dos olhos; da minha avó Laura, minha tia Maria, minha mãe, das mulheres negras da minha família e amigas, tento falar sobre o que, na minha observação, atravessa a maioria das mulheres negras que cresceram em diáspora ou que foram atravessadas pela violência da colonização”, conta Priscila Ribeiro.
No palco, Priscila é a voz forte no monólogo, uma mulher negra representando tantas outras. Em alta voz, chama atenção para o processo de desumanização vivenciado pelas mulheres negras que têm seus corpos desprovidos de emoções. “Lembrei da minha avó e que nunca a vi chorar, assim como não vi minha mãe e tias chorarem. Eu também pouco choro”, acrescenta.
O espetáculo trata-se de um convite para acessarmos, não somente as nossas memórias ancestrais, mas também reconstruí-las de geração em geração, criando uma conexão entre passado, presente e futuro, o que nos dá a possibilidade de percorrermos novos caminhos. Um manifesto de vozes que até hoje são abafadas pelas opressões que historicamente tendem a silenciar as mulheres negras, a tornarem fortes o bastante ao ponto de não chorarem, não se sentirem dignas de amor, afeto, cuidado. Assim como foi com as nossas antepassadas, avós e mães.
Economia criativa, cuidados e imunização contra doenças, moda urbana e planejamento financeiros estão entre os temas dos debates e oficinas da edição deste ano do Festival Bixanagô – Empoderamento e Estética Negra, que acontece nos dias 21, 25, 26 e 27 de março, totalmente online.
O festival tem como objetivo estimular as potencialidades da cultura LGBTQIA+ com estética urbana e do universo periférico, ampliando o debate sobre questões acerca das identidades étnico racial, de gênero e interseccionalidade. A curadoria dos debates foi realizada pelo diretor geral e idealizador do evento Marcelo Morais e pela artista Micaela Cyrino e as oficinas também por Marcelo.
“Para a construção das oficinas tivemos o trabalho de observar quais eram as necessidades do cotidiano das BixaNagôs, como por exemplo, pensar em sua alimentação, ou em arranjos produtivos que consigam gerar alguma fonte de renda. Assim também foi feito com as rodas de conversa, onde tivemos o cuidado de pensar questões que interferem diretamente no cotidiano como a criminalização da cultura periférica, sustentabilidade econômica e espaços para pensar na prevenção combinada de ISTs”, conta o idealizador do festival e curador das atividades.
“Para dar conta de uma programação tão diversa, estamos contando com diversos parceiros e parceiras com atuação profissional em diversas áreas e ativistas de movimentos sociais”, acrescenta Marcelo.
Os debates vão contar com a participação de convidados. Os temas das roda de conversa são: “Bixa cadê meu dinheiro: Sustentabilidade econômica e economia criativa nas artes”, com Guilherme Calixto; “Criminalização da cultura e das identidades periféricas”, com Jaqueline Santos, Juliana Bragança e Maitê Freita; “Das margens, ao centro do debate: Direitos, Políticas Públicas e Pop LGBTQIA+”, com Felipa Brunelli, Midiã Noelle e Thiago Amparo; “Pega ou não pega: ISTs, transmissão e prevenção”, com Beto de Jesus; e “Prevenção combinada – novas tecnologias para o controle da AIDS”, com Dr. Alvaro Costa, Lorangeles Thomas e Emer Conatus e Raul Nunnes do projeto Preto Positivo.
Já os temas das oficinas são “Planejamento Financeiro”, com Gabriela Chaves da plataforma NOFRONT; “Meu Corpo Meu Templo: cuidados e imunização pela boca”, com Isis Appes da Menina Brasileira ecogastronomia; “Produção Musical e Processo criativo”, mentoria com Badsista; e “Um close é um close: moda urbana e identidade BixaNagô”, com curadoria de Vicenta Perrota e estilista Dil Vaskes. As pessoas interessadas em participar das oficinas devem se inscrever online até o dia 12 de março.
INSCRIÇÕES PARA OFICINAS:
Tema:“Planejamento Financeiro”, com Gabriela Chaves da plataforma NOFRONT
O objetivo da oficina de planejamento financeiro é conduzir os participantes na construção de um planejamento econômico de curto, médio e longo prazo, a partir da metodologia desenvolvida pela NoFront que articula cultura e economia.
Quando: 25 e 26 de março, quinta e sexta-feira, das 15h às 17h.
Tema: “Meu Corpo Meu Templo: cuidados e imunização pela boca”, com Isis Appes da Menina Brasileira ecogastronomia
Nesta oficina, dividida em duas partes, a culinarista Isis Appes compartilha algumas reflexões sobre o auto cuidado e imunização pela boca, como forma de prevenção e cuidado. A conversa acontece com interação dos participantes e depois Isis prepara receitas simples e acessíveis para o dia a dia, que inspirem a criatividade se beneficiando da enorme variedade do universo vegetal.
Quando: 26 e 27 de março, sexta e sábado, das 15 às 18h.
Tema: “Produção Musical e Processo criativo”, mentoria com Badsista
Como posso começar meu processo criativo? Acendo um incenso? Dou uma volta no bairro? Ouço uma música? Nessa mentoria a produtora musical e DJ Badsista vai mostrar técnicas e instrumentos de como estabelecer seu processo criativo e construir hits que todas vão querer se descabelar na boate pós pandemia
Quando: 25, 26 e 27 de março, quinta, sexta e sábado, das 15 às 17h.
Tema: “Um close é um close: moda urbana e identidade BixaNagô, com Vicenta Perrota e Dil Vaskes
BixaNagô é uma identidade, uma forma de se colocar no mundo, uma forma de ler o mundo. Essa oficina vai trazer metodologias práticas de como construir looks, ornar acessórios e dar aquela repaginada nas blusinhas que estão no fundo do guarda roupas e deixar você aquela BixaNagô babadeira.
Quando: 21 e 25 de março, domingo e quinta-feira, das 15 às 18h.
Na última quinta-feira o rapper Drake animou os fãs ao anunciar a segunda parte do EP “Scary Hours”, 3 anos depois o EP que contava apenas com duas faixas “God’s Plan” e “Diplomatic Immunity” ganhou mais 3 faixas.
O “Scary Hours II” conta com participações especiais de Lil baby e Rick Ross.E teve mais de 200mil visualizações nas primeiras horas de lançamento. O projeto “Scary Hours” agora conta com 5 faixas no total.
O tão esperado álbum do artista “Certified Lover Boy” precisou ser cancelado devido a problemas de saúde. Drake ficou um tempo em uma clínica de reabilitação, e também precisou realizar uma cirpurgia no joelho.
A faixa “What´s Next” ganhou um registro audiovisual, com direção de Theo Skudra, que foi gravado em Toronto (CA). O vídeo, que ficou disponível nos primeiros minutos desta sexta-feira, já foi visto mais de um milhão de vezes. Assista aqui
No final de 2019 foi anunciado que o cantor se consagrou como o artista mais ouvido da década. Segundo os dados do Spotify, que se baseou nos mais de 248 milhões de ouvintes no mundo inteiro, Drake ganhou o título pelos 28 bilhões de streams.
Em 2021 Drake se tornou o primeiro artista da história a atingir o marco de 50 bilhões de streams somente no Spotify
A produtora Vital irá oferecer um minicurso, voltado para a comunidade negra, sobre marketing cultural e afroempreendedorismo, com a proposta de construir saberes, necessidades e soluções da comunidade negra, com métodos e fundamentos profissionais para os segmentos de cultura e empreendedorismo na região.
O Minicurso ministrado por eles, vai propor para os alunos os processos da cadeia econômica cultural e gerar visibilidade às discussões que abrangem vários temas sociais, um deles são o saber do Marketing como ferramenta de inclusão no setor cultural de grandes produções, empreendedorismo cultural, black money, autoestima profissional, entre outros tópicos.
O minicurso será aplicado pelas ministrantes consultoras: Talita Peixoto, CEO do Clubinho Preto, Daniele Valentim, mestre das ciências das artes e da Comunicação e Line Vital, publicitária e produtora executiva da Vital Marketing Cultural. A grade curricular é composta por conteúdos intensivos de Marketing, produção, estratégia negra, empreendedorismo e black money.
Nesta quarta-feira (3) a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, com todos votos favoráveis e apenas uma abstenção, a entrega da Medalha Chiquinha Gonzaga, maior honraria da Casa, para Vanda Ferreira, personalidade de referência nos movimentos negros do Brasil.
Vanda Maria de Souza Ferreira, que é mais conhecida pelo apelido de Vandinha, tem mais de 50 anos de atuação em movimentos sociais e gestão de políticas públicas. Nos anos 80, próxima de Brizola e Abdias do Nascimento, foi diretora de cultura do Instituto de Pesquisas e Estudos da Língua e Cultura Yorubá (Ipelcy) e coordenadora do emblemático projeto Zumbi dos Palmares, da Secretaria Municipal de Educação do Rio, pioneiro na adequação do ensino para história e cultura afro-brasileira nas escolas.
Além disso, teve vários anos de atuação no sistema prisional, onde trabalhou como diretora geral da Divisão de Educação e Cultura do Sistema Penal da Secretaria Estadual de Justiça do Rio, e teve passagens, também, pela Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras, em substituição de Abdias, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e Secretaria Municipal de Cultura.
Griot de gerações de ativistas e intelectuais negros, é considerada por muitos uma das matriarcas do movimento, responsável por abrir caminhos e consolidar espaços de promoção da igualdade racial.
A homenagem com a Medalha Chiquinha Gonzaga, em reconhecimento de sua trajetória, foi apresentada na forma de um projeto de lei pela vereadora Thais Ferreira (PSOL).
O cinema nigeriano, Nollywood, é uma referência de narrativas cinematográficas, em alguns “streamings” eles têm ganhado cada vez mais espaço.
E o mais interessante ao pesquisar sobre o cinema nigeriano, constatei que ele teve/tem investimento do governo nigeriano desde os anos 70, após a independência do país. A Nigéria é um dos países mais ricos do continente africano, é um território muito rico em petróleo. Além do destaque que vem tendo no cinema, a Nollywood, que incrivelmente está muito associado ao “boom” que nos anos 1970 o petróleo teve.
O governo passou a investir no cinema com a intenção de propagar sua política e promover uma descolonização da mente nigeriana após a independência que aconteceu em 1960. A Nigéria foi colonia britânica até 1960. Assim, esses filmes passaram a fazer sucesso no país, embora com viés mais comercial, a presença da cultura e arte foi importante para seu triunfo, se destacando como uma das indústrias cinematográficas mais significantes do mundo, arrecadando por ano cerca de 300 milhões de dólares.
Então resolvi indicar 5 filmes nigerianos que eu já vi e amo, e acredito ser bacana para conhecer um pouco da cultura nigeriana.
FILME 1 – A ESTRADA NUNCA PERCORRIDA de 2015 É a história de um casal a Victória e o Izu, que estão recém separados e precisam fazer uma viagem juntos. É interessante porque indiretamente e de forma natural cita a anemia falciforme, que é uma doença predominantemente na população negra, e aqui no Brasil é pouco falado. Mas enfim, ao longo da viagem eles vão tendo uma lavagem de roupa suja, que olha, se eu falar mais eu vou dar spoiler, então vejam.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=dop5Ujm7H8g
FILME 2 – CINQUENTONAS de 2015 É a história de 4 mulheres negras bem sucedidas que estão chegando nos 50 anos, o filme vai discutir tantos assuntos como afetividade, sexualidade, carreira, padrões sociais, econômicos. Mulheres com problemas e dilemas de mulheres casadas e traídas, separadas, solteiras, num filme bem divertido, mas muito reflexivo. E eu fiquei chocada que Cinquentonas é uma série também, e tem 2 temporadas.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=65AUN3b2umA
FILME 3 – NA BATIDA DE LARA de 2018 É a história de duas irmãs: Lara e Dara, que são riquíssimas, mas sofrem um golpe e perdem tudo, tudo mesmo. Dara, é cineasta e a irmã caçula, e sai em busca de tentar solucionar o problema, enquanto Lara, a blogueira, resolve investir em sua carreira musical, ela canta muito bem. E a mensagem do filme é sobre o poder de união das mulheres. são 2 horas de filme que vale a pena.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=2lEje7vEgtA
FILME 4 – O CASAMENTO DE NICOLE de 2016 É uma comédia dramática, sobre Victor, um cara que não aceita sua origem pobre e que está noivo de Nicole, a filha de um ricasso nigeriano. Victor tem por missão bancar um casamento milionário, mas não tem um tustão, e vive por inventar mentiras. Eu achei esse filme pesado, muito machista, mas por um lado levanta muitas questões sociais que ainda tem de ser superadas: o machismo e o capitalismo impostos nos países africanos. Mas também nos possibilita conhecer mais da cultura nigeriana.
Trailer indisponível
FILME 5 – SIN CITY de 2019 Um casal, Phil e Julia, viajam para curtir uns dias juntos, vão para um hotel onde recebem uma proposta diferenciada para casais. Em uma das noites o casal aceita essa proposta e vivem uma noite inesquecível, e que quando você pensa que o filme vai acabar, e que a mensagem do filme é sobre um casamento saudável mesmo com aventuras, tudo muda e a trama te segura até o final, e se eu falar mais vou dar spoiler.
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=4aoYcXSr0_A
Bom, essas são minhas indicações, se você já assistiu algum filme NOLLYOWDIANO me indica aí, e se você ver algum desses, bora papear.
Escrito por Jéssica Machado -Cientista Social e professora
Com o apoio da Secretaria de Cultura do município de São Paulo através da Lei Aldir Blanc,OkMestre lançou nesta quarta-feira (3), o projeto FADA que dará visibilidade a cinco Mc ‘s do cenário do Rap nacional. O evento terá lives streaming semanais até o dia 31 de março, através do facebook da OkMestre direto do estúdio da Live Factory.
O ano de 2020 começou turbulento e vimos uma das piores crises globais acontecendo diante de nossos olhos. Com casas de shows e centros culturais fechados por conta da pandemia de Covid-19, o setor artístico independente vem sofrendo grandes perdas financeiras e sem sombra de dúvidas, é umas das categorias mais afetadas com o avanço do novo coronavírus.
Considerando um cenário que já não era animador, por conta do baixo investimento na cultura dentro das favelas, a falta das redes de apoio e oportunidades a categoria de trabalhadores do setor artístico se viu em situação comprometedora para garantir comida para si.
Dados do Mapa da Desigualdade de 2019 apontam que as regiões periféricas da cidade de São Paulo contam com menos centros culturais, casas e espaços de cultura, museus, cinemas, salas de shows e concertos, acervos de livros adultos e infanto-juvenis do que regiões centrais e bairros ricos. A desigualdade chega a ser 265 vezes maior em alguns casos.
“Ninguém mais do que a periferia está sofrendo com a Pandemia, não existe isolamento”, como bem disse o rapper Emicida, “o distanciamento social sempre existiu e agora ainda é necessário isolamento físico“.
A ideia do projeto Fomentando o Alimento da Alma (Fada) é de levar uma mensagem de esperança aos menos favorecidos, além de viabilizar a manutenção financeira dos envolvidos, fomentar e fortalecer o cenário independente do Movimento Cultural HIP-HOP de São Paulo, durante a execução do programa cada artista irá gravar uma faixa exclusiva para o projeto. As músicas de trabalho foram gravadas no estúdio Base Mc Beat, com direção artística da OkMestre, além de todo suporte para licenciamento e distribuição nas plataformas digitais para que eles possam lucrar. O resultado desse trabalho que foi produzido pelo FADA será apresentado ao público em uma série de live com estrutura de sonorização e streaming profissional.
Segundo o Diretor Artístico do projeto do projeto, Rodrigo Rocha de Souza, conhecido na cena do Rap como Vinão Alobrasil, a ideia do projeto surgiu da vontade de ajudar essa galera independente que não tem o conhecimento específico dentro da área cultural, que tem o desejo de apresentar o seu trabalho para outras pessoas e não sabe como chegar e nem como fazer. Os artistas selecionados para participar dessa primeira edição do projeto FADA são: os rappers Arcanjo Ras, Lua Rodrigues, Cesar Selva,Flor MC e Vinão Alobrasil.
PROGRAMAÇÃO DAS LIVES
03/03 (Quarta) –Vinão Alobrasil é considerado aquele mano que é “correria milianos”! Ele é multiartista e atua em diversas áreas do Movimento Cultural HIP-HOP. Vinão é bacharel em Assistência Social pela Universidade Uninove São Paulo e não abandona a luta de base, denunciando as injustiças sociais e fomentando o alimento da alma através da sua arte.
10/03 (Quarta) –Lua Rodrigues é Militante, Mestra de Cerimônia, tem a militância no sangue, Neta de Benedito Rodrigues Ex-combatente da Guerra Civil (Revolucionário Constitucionalista 1932) e Benedita Maria Rodrigues da Família de músicos do grande Mestre Lazinho de Sorocaba – SP, pais de Vera Helena Rodrigues de Souza (Mãe de Lua), “Naruna Uchôa” como é conhecida a artista plástica, também militante e engajada totalmente a Movimentos de Luta e situações de vulnerabilidade social.
17/03 (Quarta) –Cesar Selva Ficou conhecido por trazer um estilo único de fazer rimas, inspirado por MC’s da época dos anos 80. Desde 1993 vem exercendo sua trilha no HIP-HOP RAP Nacional e está trabalhando seu primeiro CD. Influenciado pela velha escola do RAP, César Selva está fazendo história na cena independente fazendo a Nova Escola se renovar.
24/03 (Quarta) – Flor MC A cuiabana hoje fortalece o rap em São Paulo como MC e comunicadora. Quando Flor partiu do cerrado para descobrir o país, talvez não imaginasse que o ‘rolê’ que gostava de fazer com os amigos se tornasse seu ganha pão. Hoje, em São Paulo, ela se revela no rap, gênero musical e movimento social que fortalece como MC e comunicadora. Em entrevista para o LIVRE, a jovem contou essa história começou e como ganha a vida, além de falar de suas impressões da cena cuiabana e sobre ser mulher em um duelo de rimas.
31/03 (Quarta) –Arcanjo Ras Diretamente do Ipiranga – SP, Robinson Rocha de Souza, mais conhecido como Arcanjo Ras, deu início a seus trabalhos na música em meados de 1997. Começou como DJ, e logo
descobriu seu talento vocal, fez parte de vários grupos vocais da grande SP, O cantor já foi integrante do Coral Erudito de São Paulo e do Coralusp (Coral da USP). Atualmente, estuda Canto Lírico com o conceituado Barítono Eduardo Paniza e também faz parte do Coral do Hospital Sírio Libânes.