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“Marina sumida”: Ex senadora fala de estratégias para abafar a voz da mulher na política

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Imagem: Getty fotos

A professora, ambientalista e política brasileira, Marina Silvia, venho a público em suas redes sociais na terça-feira (13), para falar sobre um tema recorrente na internet, o “Marina sumida”, frase usada por muitas pessoas na internet para deslegitimar e invisibilizar seu posicionamento político.

Marina disse que diariamente fala com a imprensa, publica artigos, participa de lives e entrevistas, mas, mesmo estando sempre mostrando seus posicionamentos de forma perspicaz, internautas e imprensa a chamam de “sumida” ou “a que aparece apenas de 4 em 4 anos”. A ex-ministra do meio ambiente fez uma observação interessante sobre esse tema, “se isso fosse realmente verdade, como essas pessoas poderiam fazer esses comentários todos os dias?”

É válido demostrar que a frase remete a uma invisibilidade social e politica sobre a imagem da Marina Silva, que é uma mulher negra com 33 anos de política, disputando seu primeiro cargo em 1986 e chegando em Brasília aos 35 anos, em 1994, sendo a senadora mais jovem da história da República.

“Todos os dias, posiciono-me sobre os mais diversos temas que afetam a vida dos brasileiros, inclusive, sobre os desgovernos de Bolsonaro e, para saber disso, bastava fazer o básico, uma simples checagem com poucos cliques.” Escreveu ela.

“Marina Sumida”, é uma frase que mostra um preconceito endossado além da internet, já que, a grande mídia a repete em diversas matérias, contribuindo para gerar as diversas formas de desvincular suas ações, falas e posicionamentos no campo em que ela defende e está inserida desde que começou seus mandatos.

Veículos de imprensa, como o “Istoé”, que publicou matérias informando em que a política estava sumida e voltou, usando palavras como “voltei” e “quebrei o silêncio”, formaram um pensamento equivocado e desnecessário sobre Marina Silvia, fortalecendo seu apagamento na memória populacional e uma suprema de que uma das poucas mulheres que se candidata para presidente do país ão tem voz no nacionalmente.

O pensamento irreal de que Marina se posiciona apenas nas eleições faz com que ela se torne alguém que não seja ouvida pelos cidadãos, quando, na verdade, deveria está sendo percebida por todos.

Indicado ao Oscar “Dois Estranhos” denuncia a insistência de policiais em matar pessoas negras

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Foto: Divulgação/Netflix

Alerta Spoiler!

O curta-metragem da Netflix indicado ao Oscar 2021 é real, forte e gera gatilhos, mas é necessário! Em uma crítica ao sistema racista e a violência policial, o curta de Travon Free e Martin Desmond recria morte de George Floyd, Breonna Taylor e outras pessoas negras, fazendo um apelo: diga o nome deles!

O filme mostra o pesadelo eterno de um jovem negro que vive em um ciclo perverso que prova que não importa sua situação ou condição, a cor da pele tem relação direta com o racismo que ceifa a vida de muitos pelas mãos do Estado. A história é sobre a relação desse jovem e um policial branco.

Assim como nos EUA, no Brasil a violência tem cor! Segundo os dados do Mapa da violência, a cada 23 minutos um jovem negro é morto no Brasil. Assim como no curta-metragem da Netflix, os jovens negros não conseguem sair desse looping.

Diariamente policiais confundem guarda-chuva, bíblia, celular, canos e outros objetos com armas de fogo e tiram a vida de pessoas negras. Os corpos negros são marginalizados, assim, a violência e abuso de poder sempre ganham. Assim como no curta, o caso fica em aberto e nos faz refletir: quando esse pesadelo vai acabar?    

O curta foi o vencedor do prêmio de Melhor Curta Metragem do African American Film Critics Association – AAFCA e está na disputa do Oscar

Foto: Reprodução/Instagram

Netflix divulga documentário sobre Chadwick Boseman que ficará no streaming por apenas 30 dias

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HOLLYWOOD, CA - MARCH 04: Chadwick Boseman arrives at the 90th Annual Academy Awards at Hollywood & Highland Center on March 4, 2018 in Hollywood, California. (Photo by Steve Granitz/WireImage)

A Netflix anunciou o lançamento de um documentário sobre o ator Chadwick Boseman que deve estrear neste sábado (17), ficando disponível no catálogo do streaming por apenas 30 dias. O título do projeto é “Chadwick Boseman: Portrait of an Artist”.

A intenção dele é oferecer um olhar íntimo sobre o artista, que faleceu em agosto do ano passado aos 43 anos, após quatro anos de luta contra um câncer de cólon. Entre as participações do documentário, estão Viola Davis, Denzel Washington, Spike Lee, George C. Wolfe, Branford Marsalis e Phylicia Rashad. Todos eles tiveram a chance de trabalhar com Chadwick.

Assista ao trailer:

O último filme gravado pelo artista antes da morte foi “A Voz Suprema do Blues”, que estreou em dezembro na Netflix. O longa tem ganhado destaque nas premiações, chegando até a render a Chadwick uma indicação póstuma na categoria de Melhor Ator no Oscar 2021

Robson Maia é eleito presidente da ‘Federação Estadual Rio de Atletismo’

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Imagem: Divulgação

No último sábado (27), quinze clubes reuniram-se em Assembleia Geral e fundaram a “Federação Estadual Rio de Atletismo (FERAt)”.

 A nova entidade nasce diante de enormes desafios e tem como finalidade assumir a representação institucional do atletismo do Rio de Janeiro junto com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e iniciar uma jornada de resgates, organizações e realizações ancoradas nas boas práticas desportivas.

 A ousada iniciativa consagrou os ex-atletas Robson Maia (presidente), e Jorge Archanjo (vice-presidente), como gestores da FERAt para o exercício 2021-2024.

Foi um evento de extrema importância do tema e um dos desafios imprescindíveis dos eleitos será reconduzir o atletismo do Rio de Janeiro à uma agenda consistente que permita aos atletas, técnicos, árbitros, clubes e parceiros atuarem como protagonistas e usufruir de um ambiente inspirador e coletivo.

Começando praticamente do zero a nova federação está estruturada dentro dos atuais conceitos de gestão e transparência da ‘Lei Pelé’.

Robson José Maia da Silva é ex-velocista e fora das pistas, a comunicação foi o fio condutor da trajetória de ambos e reforçou a similaridade de ideias sobre a renovação que o atletismo fluminense merece vivenciar.  O jornalista viveu e registrou por muitos anos a Amazônia.

Formado em Cinema faz do audiovisual sua forma de expressar o vínculo com o atletismo. Os projetos “A Cor da Vitória” e “Documenta Atletismo”, ambos direcionados a preservação de memória, têm a sua assinatura.

Ao assumir  a presidência da FERAt, Robson, em conjunto com Jorge Archanjo, ratifica o valor do esporte como plataforma de oportunidades e transformação social.

O projeto da nova federação nasceu em 2015, num momento o qual a perspectiva era vaibilizar uma candidatura às eleições da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro (FARJ). Porém, após o conhecimento de informações sobre a situação fiscal e trabalhista da referida entidade, a proposta em fundar uma nova representação emergiu.

Já em 2020, a partir do segundo semestre, inúmeras reuniões presenciais, pela internet, debates e tratativas evoluíram até 27 de março de 2021, data consagrada para este novo capítulo do atletismo do Rio de Janeiro.

A diferença na repercussão de notícias entre crianças brancas e crianças pretas

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Por: Aquiles Marchel Argolo

Existe uma máxima no jornalismo que diz “notícia é quando o homem morde o cachorro e não o contrário”. Basicamente diz que se algo vira rotina deixa de ser notícia e isso se reflete na pouca ou quase nenhuma cobertura extensa dos meios de comunicação em cima da morte de crianças pretas.

Vejamos o caso do menino Miguel, que ganhou componentes dramáticos, não por ele ser novo demais para morrer de forma tão violenta mas por sua assassina ser uma mulher branca de classe média. A morte do filho de uma empregada foi uma tragédia que ganhou atenção, mais por envolver uma família de classe média alta de um político, do que pelo descaso da patroa Sari Cortes Real com o filho da dona Mirtes.

No caso dos três garotos que estão sumidos há 100 dias, a polícia agiu com descaso notório e especialistas apontaram que o atraso na busca de evidências dificultou muito a resolução do caso e somente ontem se criou uma força tarefa para apurar o que houve com Fernando Henrique, 11, Lucas Matheus, 8, e Alexandre da Silva, 10.

Se fossem três garotos loiros de olhos azuis esse país estaria de cabeça para baixo porque a morte de crianças pretas é normalizada. A não ser que haja envolvimento de classes sociais abastadas no desaparecimento, é possível que esse caso só continue a ganhar relevância pela insistência das mídias alternativas em bater na tecla.

No caso da pequena menina Isabella Nardoni e do Henry, não há nenhuma condenação na cobertura dos jornais que acabam forçando o trabalho ágil da polícia. O problema está na ausência de contraparte.
Mais crianças negras morrem de forma violenta porque não existe segurança pública ou formas de proteger as comunidades dos poderes que se instalam na ausência do Estado e isso não pode amortecer nossos sentidos para a dor das famílias.

Alguém vai dizer “mas todos os casos foram noticiados”. Veja, o que chamo atenção aqui é a diferença no esforço em cobrar que a polícia faça seu trabalho, que é feito de maneira porca quando os crimes ocorrem longe de bairros centrais. Quem tem poder de manter holofote, pressão por resolução é a imprensa.
Não deveria haver hierarquia no valor das vidas de nossas crianças, mas existe.

“Lobo”: Orochi lança seu novo single com participação de MC Poze

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Imagem: 25birdman

O cantor Flávio César Castro, mais conhecido como Orochi, lança nesta terça-feira sua mais nova música, chamada “lobo”. Com clipe, a música é o primeiro lançamento do álbum novo e tem um significado especial para ele, pois, segundo o mesmo, “O lobo é um animal que vive em grupos, as alcateias, e por ser um grande predador, ocupa o topo da cadeia alimentar.”

Carioca e introduzindo o conceito de seu novo álbum homônimo em todas as plataformas digitais e clipe no Youtube, que ficou disponível às 16h, Orochi faz uma referencia a suas origens e uma afirmação que envolve o povo preto na sua mais nova música: “Preto e dinheiro combina com tudo, mas nem tudo você precisa entender”.

Novo integrante da Mainstreet Records, gravadora fundada por Orochi com intuito de lançar e potencializar a carreira de jovens periféricos no mercado fonográfico, MC Poze fez participações especiais e vai agregar e trazer as vivências da rua para a sua mais nova música.

https://www.youtube.com/watch?v=XNROQyD5EH8

Sobre o lançamento, Orochi acrescenta: “Essa música é uma grande homenagem à minha família da Mainstreet, onde cada integrante mata e morre pelo grupo, assim como nas alcateias. Também falo da corrida pela caça, que no nosso caso é o dinheiro e a oportunidade de uma vida melhor para os nossos.” 

A faixa começa com o cantor traçando alguns paralelos da sua vida com as principais características do animal, como os pelos, e reafirmando os laços do grupo. Em cinco linhas, ainda no primeiro verso, o rapper resume a mensagem que quer passar com o single:

“Seja como um lobo, já que conhece os perigos da selva e se mantém no topo. Pense como um lobo, faro aguçado percebe quem é da alcateia ou quem merece fogo”. 

Governo da Angola expulsa pastores brasileiros da Igreja Universal do país

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Foto: J. Beck/Dw

Na última quinta-feira (8) sete pastores evangélicos brasileiros da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola receberam a notificação do governo local de que devem deixar o país em até oito dias.

O Serviço de Migração e Estrangeiros angolano emitiu a ordem, e os vistos de permanência dos pastores foram cancelados devido à “cessação da atividade eclesiástica em território nacional”.

O grupo ligado a Macedo afirma que mais 52 pastores brasileiros também estão sob risco de serem expulsos do país.

O conflito na Igreja Universal em Angola foi ocorre desde novembro de 2019, na época, 300 bispos angolanos romperam com a liderança brasileira, e os acusaram de práticas contrárias à “realidade de Angola e da África” e de sonegação fiscal. 

Segundo o DW Brasil, os dirigentes da Igreja Universal em Angola negam as acusações feitas pelos bispos angolanos e moveu processos judiciais contra os dissidentes. Anteriormente, a Universal já havia acusado autoridades judiciais angolanas de terem feito apreensões ilegais e atentarem contra a liberdade religiosa.

A Igreja Universal conta com 8 milhões de fiéis no Brasil e está presente em mais de cem países ao redor do mundo, com templos em pelo menos 12 nações africanas.

Beleza negra e sustentabilidade: Fotógrafo lança ensaio com mulheres pretas usando roupas sustentáveis

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Imagem: Anderson Augusto

O fotógrafo Anderson Augusto, 30 anos, montou um ensaio chamado “Magic Girls”, na qual usava a moda e a fotografia para abordar dois temas muito importantes e com pouca visibilidade na nossa população: A beleza da mulher negra e a moda sustentável.

Morador de em Planaltina/GO, entorno de Brasília, a utilização do figurino é 100% de brechó e ele buscou retratar mulheres de suas cidades que não são profissionais e que não tenham influencia no mercado fashion.

Com ideologia o consumo consciente/ slow fashion, o figurino utilizado foi 100% brechó já que o mesmo tem um  brechó online e em 2017 tomou consciência social e ambiental da utilização de peças e de onde elas são feitas e de qual forma são fabricadas. , onde grande número é usada mão de obra escrava, portanto em 2017 usei apenas

“É possivel está fashion e na moda com roupas de brechó, são peças únicas que criam uma identidade visual singular. A moda é transitória, mas estilo é atemporal. Uma das coisas que gosto que é fotografia de moda e luta por direitos igualitários, principalmente raciais e explorei com a fotografia de moda.” Conta o fotógrafo.

As locações foram na feitas em sua cidade (Planaltina/GO), usando locais comuns do local.

“Maquiadoras pretas: um papo sobre pele, mercado e autoestima” Damata make realiza live para compartilhar vivências do mercado da maquiagem

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Fotos: Reprodução/Instagram

Há poucos anos, mulheres negras eram invisibilizadas pelas grandes marcas de cosméticos, de forma que era necessário misturinhas de produtos para conseguir alcançar um tom de base ou até mesmo usar tons mais claros por falta de opções no catálogo. Com o crescimento de blogueiras negras que denunciam diariamente a falta de produtos para peles negras e a ausência de representatividade negra nas campanhas esse cenário tem mudado.

Veja mais

Com participação de Taiane Lima, Natalia Cavalcante e Negra Vaidosa a maquiadora Daniele da Mata que saiu na Vogue recentemente realiza uma live para compartilhar suas vivências e perspectivas enquanto mulheres negras no mercado da maquiagem.

“Ei, beau! Estou SUPER ✨animada para contar pra vocês, que reuni minhas amigas maquiadoras para um bate papo sobre as nossas vivências e perspectivas do mercado da maquiagem, e como isso está atrelado a auto estima da mulher negra. Tudo né? Estou ansiosa🥰” anunciou Daniele em seu Instagram.

“Mulheres pretas que além de consumidoras são profissionais maquiadoras especializadas nesse público.” publicou Josi do perfil “Negra Vaidosa”

A live das Maquiadoras Pretas vai rolar no dia 14/04 às 19h no perfil de Daniele no Instagram

Não podemos perder esse evento!

Luedji Luna, Xênia França e Larissa Luz falam sobre a “saudade em cantar juntas” para o The New York Times

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Imagem: Getty fotos

“Amigas que sente falta uma das outras” foi com esse título que as cantoras baianas Luedji Luna, Xênia França e Larissa Luz ganharam uma reportagem na revista “TMagazine” do jornal americano “The New York Times”. Na publicação, assinada pela jornalista Tarisai Ngangura, com foto de Hick Duarte, o trio de baianas fala sobre a ansiedade pelo reencontro, a vontade em que s dominam para cantar juntas e a música afro-brasileira.

Apesar de carreiras solo de sucesso, elas integram o projeto ‘Aya Bass’, que celebra o poder das mulheres negras na música baiana e  faz reverência ao termo yorubá “Ayabas”, que significa mãe rainha e designa as orixás femininas.

Na publicação, as cantoras falam sobre o projeto e a última vez que se apresentam juntas, no carnaval de 2020 em Salvador. E também destacam como a pandemia impactou nos seus trabalhos.

Na matéria, falando um pouco de seus sentimentos para com o carnaval e a saudades de ouvir as músicas com seus fãs, elas falaram:

 Larissa Luz: Para mim, a música afro-brasileira é algo que foi criado a partir das influências culturais trazidas aqui pela diáspora africana. Estou sempre procurando ritmos interessantes e provocantes criados por negros ao redor do mundo, mas a música que faço mudou durante a quarentena – tornou-se mais introspectiva e pensativa.

Em 2017, tive a ideia de Xenia, Luedji e eu fazermos um show que homenageasse as vozes das mulheres negras que moldaram a música brasileira, mas cuja influência foi apagada pelo racismo e pela misoginia. Disseram que vivemos nessa utopia racial, mas nós, como artistas negros, não tivemos autoridade e oportunidade de contar nossas próprias histórias.

Mesmo quando não estou trabalhando, continuo fazendo e consumindo arte. Durante a quarentena, aprendi que é possível ficar bem mesmo sozinho – que a solidão é uma forma de tranquilidade.

Luedji Luna: A última vez que vi a Xenia e a Larissa foi em fevereiro do ano passado, quando nos apresentamos no carnaval de Salvador. Conheço a Larissa desde a adolescência e conheci a Xênia depois de me mudar para São Paulo há alguns anos. Minha relação com a música era difícil porque eu não queria arriscar. Eu estava estudando Direito na época, mas vê-los fazendo música foi uma grande inspiração.Tem sido um ano triste para os artistas e para nós três: o que mais amamos fazer é nos apresentarmos juntos. Quando a pandemia começou, todos nós reagimos de maneira diferente. Xenia é uma pessoa mais meditativa, então ela não estava muito online. Larissa começou a produzir batidas. E eu me tornei mãe. Demos um ao outro o respeito e o espaço para fazermos o que precisávamos por nós mesmos.

Xenia França: Ter a chave girada tão bruscamente – interrompendo todas as coisas que eu fazia, todas as coisas que planejava fazer – foi tão difícil no começo. Eu tinha lançado meu álbum, fui indicado ao Grammy, e 2020 seria o ano em que comecei a fazer uma turnê internacional. Minha vida foi construída em torno do trabalho.

O Brasil viveu a pandemia de forma extrema, o que ampliou as desigualdades que sempre existiram por aqui. As pessoas se tornaram muito mais conscientes e acho que o ano passado mostrou às pessoas que a única maneira de o mundo mudar é quando as pessoas mudam.

Larissa, Luedji e eu temos carreiras, todos temos nossas metas e objetivos – isso poderia ter dificultado a manutenção de nossa amizade. Mas ver outras mulheres negras brilhando: Isso inspira toda a minha vida, não apenas minha arte. Quando estiver seguro novamente, estou ansioso para voltar a cruzar os bastidores, almoçar e comemorar o bebezinho de Luedji.

As entrevistas foram editadas e condensadas por Adriana Basso. Cabelo e maquiagem: Jô Portalupi. Iluminação: Edson Luciano. Assistente de fotografia: Calebe Fernandes. Assistente de Produção: Luiz Anjos, que fazem parte do jornal.

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