Realizado pelo Grupo Mulheres do Brasil, por meio do Comitê de Igualdade Racial, o programa é uma ação afirmativa para mulheres pretas que buscam desenvolvimento pessoal e profissional com o objetivo assumir posições de liderança no mercado de trabalho.
O objetivo do programa é preparar mulheres negras que estão no mundo corporativo, como analistas, especialistas, coordenadoras e gerentes, que buscam ascensão profissional.
Estão abertas até o dia 16 de abril as inscrições para a 9ª edição do Programa Aceleradora de Carreiras, que inicia dia 24, próximo, em formato online. Trata-se de um programa de impacto social que está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e também aos princípios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG), que se referem à diversidade dentro das organizações.
De acordo com a pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero, publicada em 2018 pelo Instituto Ethos, apenas 0,4% dos cargos de CEO no Brasil são ocupados por mulheres negras, mesmo sendo os negros 54% da população brasileira, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O curso fornece ferramentas para que as participantes possam alcançar seus objetivos a partir de temas como: Ancestralidade, Autoconhecimento, Liderança, Negociação e Influência, Inteligência Emocional, Marca Pessoal, Comunicação assertiva. O programa também conta com 6 sessões de mentoria.
“Nesta edição, ampliamos o número de participantes para 200 mulheres negras e temos a ambição de atrairmos mulheres de países africanos de língua portuguesa”, afirma Elisabete Scheibmayr, uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial.
Em formato totalmente online, o programa ocorrerá nos dias 24/04, 26 a 27/04 e, 03/05 a 08/05. As inscrições podem ser feitas até o dia 16/04, às 23h59m, mediante uma taxa de contribuição de R$ 297,00, cujo valor recebido, a título de doação, será revertido para reinvestimento no programa e em outras ações do Comitê de Igualdade Racial.
São apoiadores, parceiros e patrocinadores do Aceleradoras de Carreiras: ONU, Ganha Ganha, Corteva, Unilever, entre outras organizações.
Com objetivo de mostrar essa realidade ao público de que o preconceito e o racismo que negros sofrem diariamente pela polícia no país é escancarado, o diretor da trama relata acontecimentos sobre momentos da história do Brasil no qual o estereótipo negro foi considerado suspeito.
Para ilustrar o tema, a produção aborda a história de um jovem que foi considerado criminoso e morto pela polícia apenas por ser negro. Entre esquadros, prisões e invisibilidade racial, o documentário ‘Eu pareço suspeito?’ será dirigido por Thiago Fernandes e recebe coprodução da SPCine e da Prefeitura de São Paulo.
Com duração de 27 minutos, o curta documentário revela mortes e prisões decretadas às pessoas inocentes. Traz à tona o sequestro da cultura de pessoas negras, com o tráfico e escravização. A produção deixa a mensagem de que o fruto dessa diaspora é a criação das periferias em que negros foram deixados desamparados pelo Estado totalmente marginazalidados pela sociedade, mas é que nesse lugar que negros se constituem enquanto cidadão, pensando, debatendo, no entanto nesse mesmo ambiente negros são mortos e agredidos todos os dias pela polícia.
A produção está disponível na plataforma de streaming TodesPlay , voltada para exibição de conteúdo identitário, dando prioridade à produções audiovisuais negras, LBGTQ+ e indígenas. O curta também está disponível com legenda em inglês. A classificação indicativa do documentário é de 16 anos.
Após o sucesso do seu EP de pagode “Numanice” uma das cantoras mais ouvida do país, Ludmilla, lança mais uma música nesta sexta-feira (16) de abril. A cantora que tem forte presença em diversos estilos musicais inovou novamente e dessa vez dividiu os vocais com o rapper Xamã em um R&B
A música “Gato Siamês” já está disponível em todas as plataformas e o clipe todo filmado em PB já está disponível no Youtube e conta com mais de 250 mil visualizações em suas primeiras 2 horas no ar
O clipe tem uma pegada sensual e a música é cheia de provocações, em sua segunda parceria com o rapper, Ludmilla falou sobre a experiência de gravar “Gato Siamês” com Xamã:
“O Xamã é não somente um amigo como um dos maiores talentos da nova geração do rap. Estou muito feliz de finalmente lançarmos uma parceria oficial e tão simbólica em nossa trajetória”, conta Ludmilla sobre a música que é a primeira composta por eles.
Gato Siamês é um R&B romântico bem diferente da última parceria dos cantores, o rapper Xamã falou um pouco sobre o estilo da música e aproveitou para elogiar a cantora:
“É sempre um prazer gravar com a Lud. Esta foi a primeira música que construímos juntos. Ela tem um flow muito sinistro, canta pra caramba, dança de um modo eu admiro muito e acho uma artista completa. Essa música é hit demais, minha música preferida, com o flow mais da hora que consegui fazer” diz Xamã
O R&B gravado pela dupla é o diálogo de um casal contemporâneo: ela, querendo uma relação sem compromisso, enquanto ele sofre porque queria algo a mais – clima absolutamente traduzido no videoclipe preto e branco dirigido por João Monteiro, este responsável também por outros clipes da cantora, tais quais “Verdinha”, “Cobra Venenosa”, “Pulando na Pipoca”, entre outros.
A Salon Line, empresa de cosméticos brasileira, lançou em março deste ano o projeto Me Grava, com o intuito de dar oportunidades a novas vozes que querem ascender no mundo da música, mas que, muitas vezes, não têm oportunidades de despontar no meio.
Todos os meses a marca lançará uma nova voz que gravará um clipe e terá a oportunidade de ser dirigida e produzida por Max de Castro, um dos maiores nomes no meio musical. Além disso, a Salon Line também firmou parceria com o streaming de música Spotify, que deixará a canção disponível para seus usuários.
“Dar visibilidade e alcance para essas novas artistas é o nosso desejo, e com a parceria do Spotify, o projeto ganha corpo e importância para as vozes. O lançamento com a Cacau Galvão já foi um sucesso. E agora, poderemos mostrar a voz incrível da A Vitória. O Me Grava nos enche de alegria, pelos talentos e pelos parceiros, como Spotify, que acreditaram nessa ideia“.
A primeira voz revelada foi da cantora recifense Cacau Galvão com a música de sua autoria, “Setembro”. Agora, é a vez da paulista A Vitória ter sua voz revelada para o Brasil.
“A música sempre esteve presente na minha vida, comecei com 9 anos cantando na igreja e desde então ela que dá um norte. Eu penso que a ela é a melhor coisa que existe em mim, é o que me dá sentido, e faz muita diferença na minha formação. Não é mais um sonho, é um objetivo! Essa oportunidade que a Salon Line me deu foi um passo muito importante, uma ponte para a minha carreira“, afirma A Vitória.
A canção escolhida se chama, “É Só Seguir”, de autoria da cantora, “Ela nasceu em um momento difícil que passava. Muitas coisas não estavam dando certo e fiquei perdida, precisava colocar no papel. Ela de certa forma me ajudou a reerguer”, conta.
“Eu considero esta produção um belo cartão de visitas para A Vitória, preferi enaltecer a força vocal que ela tem sem deixar a música com uma característica carregada do estilo black americano e, por isso, preferi criar um arranjo mais minimalista. Em que os espaços de voz e instrumentos constroem uma relação harmônica e sonora com timbres legais mantendo o balanço e a vibe descontraída que ela tem“, pontua o produtor e diretor Max de Castro.
Sobre a cantora ele acrescenta: “A Vitória tem um timbre de voz e técnica incrível, gravamos em dois takes e ela é extremamente afinada, isto que me anima e, graças a Salon Line, vamos poder conhecer uma voz, talento e história de vida incrível de uma cantora que nasce da periferia de São Paulo pro mundo ecoando sua voz“.
O Amazon Studios anunciou que assinou um acordo com Serena Williams. Serena é, a maior atleta e tenista da Era Aberta e a jogadora da WTA (Women’s Tennis Association) mais premiada de todos os tempos, e trabalhará com o Amazon Studios para criar projetos de televisão – roteirizados e não-roteirizados –. O primeiro será uma série documental, ainda sem título, que a acompanha em sua vida profissional e pessoal.
“Estou muito empolgada com esta parceria com o Amazon Studios – eles estão desenvolvendo alguns dos conteúdos mais inspiradores e importantes para uma audiência global. Eu tenho muitas histórias que quero contar, incluindo a continuação da minha, e não vejo a hora de compartilhá-las com o mundo”, diz Serena.
Serena superou desafios intransponíveis para ganhar pelo o título nos quatro torneios de Grand Slam, 73 campeonatos individuais e 23 de duplas, além de conquistar medalhas de ouro nas Olimpíadas de 2000 (duplas), 2008 (duplas) e 2012 (individuais e duplas).
“Serena transformou seu esporte e se tornou uma das atletas, empreendedoras e mulheres mais inspiradoras de sua geração. Admirada não apenas por sua destreza incomparável nas quadras, mas também por sua dedicação à defesa de direitos humanos”, afirma Jennifer Salke, Head do Amazon Studios. “Estamos extremamente entusiasmados por compartilhar sua jornada nesta nova série e por trabalhar em conjunto para criar novos conteúdos originais para nossos membros Prime Video do mundo todo”.
Fora das quadras, ela se tornou muito conhecida no mercado de negócios, entretenimento e moda, adicionando a linha de roupas “S by Serena” e a “Serena Ventures” à sua marca.
A atleta também está profundamente comprometida com as causas filantrópicas, apoiando organizações como o Yetunde Price Resource Center”, lançado em 2018 em Compton, Califórnia, honrando a vida e a memória de sua irmã mais velha, garantindo que as pessoas afetadas por traumas tenham os recursos necessários para perseverar. Sua grandeza dentro e fora das quadras a solidifica como um dos nomes e rostos mais icônicos do mundo.
Este projeto é uma parceria da Plum Pictures, Goalhanger Films e do Amazon Studios está sendo produzido por Serena Williams, Patrick Mouratoglou, Stuart Cabb e Tony Pastor e ainda não tem data para ser lançado.
O Big Brother Brasil 21 já está chegando em sua reta final, a edição com o maior número de participantes pretos da história do programa teve momentos muito marcantes, que foram comentados por todo o Brasil.
E nessa edição, além dos 9 participantes pretos confinados nós conseguimos analisar os acontecimentos da casa mais vigiada do Brasil por outras perspectivas, com as incríveis análises da jornalista Maíra Azevedo.
Tia Má fez o papel de comentarista das redes tão bem que foi convidada pelo diretor do programa para comentar oficialmente em um programa de TV exclusivo sobre o reality.
A primeira grande treta da casa! O episódio envolvendo o ator Lucas Penteado e a sister Kerline movimentou muito o jogo lá dentro, e nos fez refletir aqui fora! Tia Má fez uma análise sobre a situação e nos mostrou o quanto a autoestima de jovens negros como Lucas ainda estão fragilizadas por traumas causados pelo racismo.
“Existe um processo de idolatração e exaltação da imagem de pessoas brancas. Nem tudo é racism0, mas muitas coisas perpassam por um histórico de opressão, onde a imagem da pessoa negra foi construída a partir do olhar da submissão. Por isso o episódio entre #lucas e #kerline no #bbb rendeu tanto.” Analisou a jornalista
Contraditoriamente, tiveram poucos momentos de acalento para a comunidade negra fã do programa nessa edição e o episódio em que Nego Di leva todos os pretos da casa para desfrutar da área “VIP” do programa, foi um deles. O assunto foi um dos mais comentados no Twitter, memes foram inventados e o público preto conseguiu por 1 episódio, se entreter. Tia Má analisou bem a atitude do humorista e aproveitou para questionar a branquitude que denunciou o “racismo reverso”
“Já tem gente classificando a decisão de “racismo reverso” e aqueles que questionam: “E se fosse o contrário?” … A questão gente é que o fato de ter muita gente em um espaço verdadeiramente de privilégios causa estranheza. É uma novidade ver tanto preto junto e além disso, em uma posição confortável. Agora, vamos aos questionamentos. A ausência de gente preta não causa comoção, nem indignação a não ser na gente mesmo. Em 21 anos de #bbb esse é o que tem o maior número de negros, portanto sempre foi ao contrário.“ pontuou a jornalista
3- Gilberto, Lucas e a representatividade negra x LGBT
Lucas Penteado e Gil do Vigor com certeza foram um dos protagonistas da edição, a saída do ator foi resultado de uma pressão muito grande em cima de um ato lindo. Lucas e Gil trocaram o beijo mais falado da edição e sem se importar com olhares externos trocaram carinhos e se divertiram durante ao que seria última festa do ator na casa. Tia Má comentou a situação e nos fez entender o quanto o beijo foi além de um simples beijo.
“O beijo fabuloso entre @gilnogueiraofc e @lucaskokapenteado, o primeiro homoafetivo entre dois homens, em todas as edições nos leva a entender a importância de discutir sobre afetos, sexualidades e como isso perpassa no debate racial.
É preciso lembrar que, a LETRA B NA SIGLA LGBT significa BISSEXUAL e ninguém fora do casal pode questionar a legitimidade da atração.” afirmou Tia Má
Com um vídeo no seu IGTV, Tia Má conseguiu dizer tudo aquilo que a comunidade preta estava sentindo ao assistir a performance da psicóloga Lumena Aleluia na casa. Lumena entrou imunizada, como uma das favoritas, mas teve atitudes que foram completamente contrárias as nossas indevidas idealizações. Tia Má conseguiu expressar nosso sentimento de decepção em relação as atitudes de Lumena com seus semelhantes de forma pontual e sincera:
“A sua apresentação foi marcada por sorrisos e uma força sem definição. Que lindo aquilo! Em poucos dias nos deparamos com sua militância ferrenha e sempre afiada. Algumas pessoas se surpreenderam, outras não entenderam, mas tinha uma galera vibrando por cada palavra que você proferia. Você tem sempre um discurso contundente, as pessoas param para te ouvir. Isso é uma vitória. Mulheres pretas são silenciadas, você consegue ser escutada. Mas, em apenas uma semana você se perdeu”, lamentou a jornalista.
O participante Gilberto, que embora seja um dos participantes mais animados e populares da edição já passou por tensos momentos no reality, e muito desses envolvem sua baixa autoestima e uma busca incessante por aprovação. Gil, que está finalmente [na pressão de um reality show] podendo ser ele mesmo e se contemplar sofre antecipadamente ao pensar em uma possível rejeição do público. Tia Má falou sobre essa busca por aceitação e como ela afeta pessoas negras
“A gente percebe o medo de ser rejeitado. Me preocupo com o emocional de Gil! Pq eu sinto nele uma tensão e um desespero de agradar sempre! Me identifico com isso. Para não ficar de fora das rodinhas, muitas vezes a gente topa ser quem vai fazer a piada, levar os comes e bebes. A gente quer tá dentro. E isso nos custa caro demais. O medo de errar é adoecedor!”
EXTRA
Camilla de Lucas e a pluralidade de mulheres negras
Assim como foi com a vencedora da última edição, Thelma Assis, os telespectadores esperam que a participante Camilla de Lucas aja conforme eles esperam, em uma situação em que Camilla foi contra um outro preto, a crucificara. Essa exigência de posicionamentos, e as limitações são injustas e cruéis, sem lembrar que acima de tudo são pessoas diferentes com atitudes, jeitos e posicionamentos próprios. Tia Má relembrou essa cobrança que cai sob mulheres negras e deixou um recado: Somos várias!
“O #bbb retrata um pouco esse aspecto das nossas diferenças. Esperam que todas nós tenhamos o mesmo comportamento e opiniões e isso nega a nossa humanidade. Da mesma forma que é adoecedor quando esperam que a gente responda pelas posturas individuais das outras. NÃO SOMOS UMA COISA SÓ!
E esse olhar uniformizador também pode partir das nossas semelhantes, exatamente porque fazemos parte dessa sociedade que aniquila nossas especificidades. O choro de @camilladelucas é o grito de quem sabe que é ÚNICA. Que a gente siga sendo esse coletivo de DIFERENÇAS!”
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) é uma organização comprometida com a aceleração da promoção da igualdade racial no país. Um dos seus principais compromissos é o de reduzir a desigualdade dentro do mercado de trabalho. Um novo passo para esse objetivo foi dado nesta sexta-feira (16), com o lançamento do ‘Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras Sim à Igualdade Racial 2021’.
O projeto será oferecido para 50 profissionais, entre 25 e 45 anos, que farão parte da rede de Fellows ID_BR e também para a Rede Alumni do Instituto, composta por 50 ex-bolsistas de programas do ID_BR, Com a missão de promover oportunidades de estudo e trabalho, o ‘Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras Sim à Igualdade Racial 2021’ dará aos seus participantes acesso a conexões com profissionais atuantes em diversas áreas do mercado de trabalho e com as empresas que possuem o Selo Sim à Igualdade Racial.
Além disso, os profissionais participarão de mentorias, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional e encontro com lideranças negras reconhecidas no mercado. O programa também vai oferecer auxílio financeiro para pós-graduação, que poderá ser concedido para os fellows selecionados que estão cursando pós-graduação ou foram aprovados, mas ainda não deram início ao curso, e que estejam com dificuldades de dar seguimento à formação por questões financeiras.
Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 25 de abril. Podem se inscrever profissionais autodeclarado(a)s negro(a)s, estudantes de Mestrado ou Doutorado negro(a)s ou empreendedore(a)s negro(a)s que tenham idade entre 25 e 45 anos.
“Nosso intuito com o Programa é reunir profissionais negros e negras que buscam ser destaque e lideranças em seus campos de atuação, formando uma rede diversa e potente, comprometida em formar conexões capazes de transformar a si mesmo e o mundo”, declarou Luana Genot, fundadora e diretora-executiva do Instituto.
Para mais informações e o edital completo do ‘Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras Sim à Igualdade Racial 2021’, acesse: https://simaigualdaderacial.com.br/site/
A vencedora de vários prêmios GRAMMY, e dona de hits como “Savage” Megan Thee Stallion, lança o clipe oficial de sua nova música ‘Movie’ em parceria com Lil Durk, a música pertence ao novo álbum da cantora “Good News”, lançado em 2020 e aclamado pela crítica.
O selo de conteúdo Running Rats, em parceria com o diretor de cena Nico Matteis (da Saigon), lançou a plataforma documental Além. Dividido em quatro capítulos, o projeto dá voz a quatro personagens, propondo reflexões sobre temas como preconceito racial e de gênero. Os episódios estão sendo lançados no perfil @runningratsorg, no Instagram.
Além abre reflexões por meio de diferentes prismas. Um Além que vai do preconceito à resistência. Um Além da violência ao esplendor. Os filmes são narrados pelos próprios personagens. As filmagens aconteceram no Rio de Janeiro, nas comunidades de Manguinhos, Maré e Realengo, e em São Paulo, na cidade litorânea de Peruíbe.
O episódio de estreia conta a história de Jonathan Neguebites, um menino de Realengo (RJ) que sonhava ser jogador de futebol, mas virou dançarino de passinho. Assista ao capítulo “Moleque Puro”:
“Sou Jonathan dos Santos, mais conhecido como Neguebites. A experiência que eu tive fazendo esse documentário foi ‘fodarástica’. É muito gratificante poder mostrar um pouco da minha realidade e da comunidade onde cresci, onde aprendi a maioria das coisas que sei. Eu me emociono todas às vezes que assisto. Agradeço muito ao Nico e a todos os envolvidos pela oportunidade de fazer com que eu sinta ainda mais orgulho da minha história e do meu corre. Foi excepcional para minha autoestima e para eu perceber que sou um cara ‘foda’, que tenho muito mais a brilhar e sou capaz de chegar a qualquer lugar”, conclui Jonathan.
“Participar do projeto Além foi uma experiência incrível. Para além do trabalho, teve conexão, emoção e empatia. Compartilhar coisas tão profundas e intensas, algumas talvez até não bem resolvidas, é difícil pra mim. Fiquei impressionada comigo mesma sobre o quanto me senti à vontade para conversar olho no olho com a equipe que ali estava comigo. Me senti à vontade e as coisas foram fluindo naturalmente… Eu fiquei megafeliz com o resultado, vibrei de emoção, tudo ficou perfeito! Edição, filmagem, direção… A forma que as imagens se encaixavam com minhas palavras transmitia muita emoção. Que trabalho incrível! Me senti muito orgulhosa, essa experiência me fez perceber o quanto sou forte, o quanto evoluí, o quanto devo ser grata por tudo… Me deu muita energia”, conta Codazzi que participa da terceira história, “Ter um teto quando está chovendo”.
A dançarina, da Maré (RJ), que viu no nascimento da filha sua redenção.
“Da Cor do Pecado”, uma das primeiras novelas da Globo com uma protagonista negra em trama contemporânea e urbana, terá uma terceira reprise no cana Viva, com data de estreia marcada para o dia 19 de abril, a partir das 23h.
Sucesso das 19h, originalmente exibida pela TV Globo em 2004, a trama começa quando Paco (Reynaldo Gianecchini), em uma viagem a trabalho para São Luís (MA), se encanta por Preta (Taís Araújo). Apaixonado, ele volta para o Rio de Janeiro decidido a terminar o noivado com Bárbara (Giovanna Antonelli), por quem nunca sentiu amor, porém é surpreendido com a notícia de que será pai.
Ao saber da novidade, Paco volta ao Maranhão disposto a se casar com Preta de qualquer maneira. Mas, quando Bárbara descobre o romance do noivo, trama um plano para separar o casal.
A novela conta com Sérgio Malheiros quando criança, vivendo o filho de Preta, personagem de Taís e de Paco, o menino Raí é super esperto e muito apegado a mãe.
“A Preta foi muito importante para minha carreira, foi fundamental. Fazer uma novela dessa, de um autor como o João Emanuel Carneiro, que fez muito sucesso e era muito carismática, foi transformador. Eu fiz Xica da Silva e sete anos depois fiz a Preta. Foi um renascimento da carreira mesmo. Chegou em um momento de mais maturidade, acho que ela veio na hora certa”, comenta Taís Araújo.
Desiludido pela suposta traição de Preta e após ter descoberto a farsa de Bárbara, Paco volta ao Rio, onde é duramente repreendido pelo pai, o milionário Afonso Lambertini (Lima Duarte), com quem nunca teve um bom relacionamento. Bárbara consegue convencer Afonso de que o filho está perturbado e precisa ser internado.
Então, para fugir dessa situação, Paco pega o helicóptero do pai e acaba levando Bárbara com ele. Durante uma discussão, ele joga a aeronave no mar e Bárbara consegue se salvar nadando até uma praia. Desacordado, Paco é resgatado por Ulisses (Leonardo Brício), um pescador que acha que encontrou o irmão Apolo (Reynaldo Gianecchini), idêntico a Paco, que também se perdeu no mar.
“É muito bom poder reviver ‘Da Cor do Pecado’ porque quando eu falo da novela, me voltam tantas histórias lindas de amizade, amor, carinho, cuidado, acolhimento, companheirismo, cumplicidade, só palavras lindas que eu tenho pra falar”, comenta Taís.
Marcando a estreia de João Emanuel Carneiro como autor de telenovelas, “Da Cor do Pecado” contou com a direção de Denise Saraceni e Luís Henrique Rios.
A trama se destacou por apresentar a primeira protagonista negra de uma novela contemporânea e urbana e, pela novela, João Emanuel recebeu o troféu de autor revelação de 2004 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). A produção trouxe também grandes sucessos em sua trilha sonora como “Vou Deixar”, do Skank. Já foi reexibida em 2007 e 2012 no “Vale a Pena Ver de Novo” da TV Globo. No VIVA é a primeira vez que vai ao ar.
A novela irá ao ar em 19 de abril, a partir das 23h de segunda a sábado e terá reexibições as segunda a sábado, a partir de 13h30, com maratonas aos domingos, a partir das 19h.