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Camilla de Lucas e o arquétipo da “amiga da protagonista”

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No jogo da discórdia da última segunda Carla Díaz colocou Camilla de Lucas como coadjuvante e adicionou que ela era a “amiga sensitiva da protagonista”, sem entrar no mérito da intenção ou da finalidade o fato é que essa frase despertou em mim e em outras pessoas negras um incomodo justamente porque carrega um estereótipo muito recorrente e comum na ficção e que reverbera na vida de mulheres negras, o arquétipo da “amiga negra da protagonista”

O que não faltam são exemplos de personagens sem história própria e desenvolvimento que orbitam em torno dos problemas de um protagonista branco, como se pessoas negras existissem para servir e fossem indignas de contar e assumir a rédea de suas próprias histórias

O fato é que tanto no BBB quanto na ficção e na vida essa postura subserviente, a ideia do “conselheiro” e do fiel escudeiro é sempre aplaudida. Até manifestarmos os nossos incômodos, nossas questões e a nossa trajetória.

Trouxe alguns exemplos mais recentes que correspondem a esse arquétipo, aposto que lendo isso você provavelmente vai lembrar de muitos outros:

A Força do Querer: Ritinha proíbe Marilda de revelar quem é o pai de seu  filho · Notícias da TV
  • Gabriella Montez e Taylor Mckessie, na trilogia High School Musical
  • Charlotte “Cher” Horowitz e Stacey Dash, em Clueless
  • Elena Gilbert e Bonnie Bennett, em The Vampire Diaries
  • Ritinha e Marilda, em A Força do Querer
  • Bloom e Aysha, em Fate: Saga Winx

É extremamente limitador que personagens negras sejam constantemente reduzidas ao suporte e desenvolvimento de protagonistas brancas, uma categorização racista na tela que tem implicações também no cotidiano e nas relações de mulheres negras.

Refletir sobre a ficção e como as nossas histórias são retratadas na tela é importante, faz a gente perceber o quanto ainda precisamos avançar quando o assunto é representatividade e representação, e como essas distorções nos afetam no âmbito real. Por aqui no entanto, Camilla de Lucas segue sendo protagonista de uma história em que Carla Díaz é mera e caricata coadjuvante.

Jeferson De é o entrevistado do Trace Trends desta semana

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O diretor e roteirista Jeferson De, que lançou recentemente o aclamado pelo público “M8- Quando a morte socorre a vida” será o destaque do Trace Trends dessa terça-feira (17).

No papo com Alberto Pereira JR, Jeferson fala sobre representatividade na indústria cinematográfica e as referências que tornaram possível sua ocupação em certos espaços.

 “Tem muitos que vieram antes de mim e abriram portas como Adélia Sampaio, Waldir Onofre, Odilon Lopez, Zózimo Bulbul, e por aí vai”, afirma.

Jeferson é um dos mais importantes cineastas negros da atualidade. Com obras voltadas à eliminação de estereótipos que associem negros à marginalidade, violência ou papéis secundários, ele consegue levar a verdadeira representatividade para as telinhas

Trace Trends vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na RedeTV!.

“Meu Nome é Maalum”: Livro infantil traz debate sobre autoestima de meninas negras

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Imagem: Divulgação

Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que a menina sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista: O negro é visto como diferente e fora do “padrão”. Por meio desta personagem os autores apresentam histórias da cultura africana que fazem parte da construção da identidade do povo brasileiro.

A menina, que recebeu um nome africano percebe, ao chegar na escola, que todos riem do seu nome. Ela não entende o porquê e, com ajuda da sua família, Maalum vai descobrir o significado de suas raízes, fazendo com que a tristeza se transforme em orgulho através da sua ancestralidade.

Dedicado para crianças e famílias negras, o livro da escritora e psicóloga Magna Domingues e do produtor audiovisual Eduardo Lurnel, foi lançado, virtualmente, dia 14 de março, às 16h, através do Google Meet. O lançamento contou ainda com a apresentação de Raphael Moreira e convidados.

Ainda vivemos em uma sociedade racista que oprime física e psicologicamente a população negra. Essa história pretende contribuir para a luta antirracista de forma lúdica e bela, por todas as meninas e meninos negros. Além de falar da autoestima das meninas negras, este livro infantil trás em um debate pouco usual quando falamos de crianças que sofrem racismo. – Afirma a autora Magna Domingues

Com posfácio do doutor e autor Renato Noguera, o livro “Meu nome é Maalum” apresenta uma protagonista negra livre de estereótipos e estigmas. Além das famílias, o livro também é indicado para educadores, escolas, redes de ensino e agentes culturais que entendem que as pautas identitárias das crianças negras são fundamentais para a transformação da sociedade.

Mesmo com um número significativo de obras infantis que tratam essas questões, o livro chega ao público interessado em trabalhar o significado dos nomes africanos, já que, muitas famílias contemporâneas decidem nomear seus filhos fazendo referência a sua história ancestral.

Receber um nome africano no Brasil significa pertencer a uma família que reconhece a força e importância da ancestralidade e de sua origem diaspórica. Nomear também pode ser um ato político e uma forma de ser colocar no mundo. – Afirma Eduardo Lurnel, autor do livro.

O livro está disponível por R$ 40.00.

“O fato da música ser de preto incomoda, né?”, diz Ludmilla sobre o funk

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A cantora e apresentadora Ludmilla - Foto: Rodolfo Magalhães

O funk brasileiro voltou a causar debate nas redes sociais, depois da perfomance de Cardi B e Megan Thee Stallion no Grammy 2021 nesse último domingo (14) onde a versão remix de WAP incluiu um música do funkeiro  Pedro Sampaio.

Enquanto a maioria vibrou com um trecho do hit do Brasil, o produtor Rick Bonadio não moderou o tom das críticas e chegou até sugerir que Cardi B seria “uma p*ta que faz aquela música de m*rda”. Tudo isso durante uma live no Instagram. Antes disse o empresário , por meio do Twitter, colocou o funk como uma sub-categoria musical.

A funkeira Ludmilla, uma das principais artistas do funk atual que tem usado sua música para empoderar mulheres do meio, falou com exclusividade com a gente sobre essa polêmica. E ela não desassocia questões raciais a essa rejeição generalizada contra o funk.

“Essa não é a primeira e infelizmente não vai ser a última vez que vão tratar o funk com desrespeito e racismo. Além de falarmos sobre movimento funk, que é tão marginalizado e julgado ainda hoje, mesmo depois de tantas conquistas, precisamos discutir também o porquê disso. E aí eu repito os versos de um funk que diz assim: ‘é som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado'”, disse a apresentadora do The Voice +.

Clique icônico de Rodolfo Magalhães com as rainhas 👑 @mccaroldeniteroioficial @tatiquebrabarracooficial @ludmilla @valescapopozuda @mckatiaafiel

“O fato de ser música ser de preto incomoda, né? Nós somos responsáveis por esse movimento que ganhou o mundo, lutamos todos os dias para diminuir esse preconceito e falas como essa são um desserviço. Os números, os alcances e engajamento do funk falam por si só. Mais respeito! E que venham mais 15 segundos, 10 minutos ou uma apresentação inteira. O que queremos é ocupar o nosso lugar, ” finalizou Lud que é a mulher negra mais ouvida do Spotify no Brasil.

Justiça determina que três nomes voltem para a lista de “Personalidades negras” da Fundação Palmares

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Marina Silva, Madame Satã e Benedita da Silva

A Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao governo federal que tem por atribuição valorizar a produção de negros brasileiros e combater o racismo, retirou no ano passado 27 nomes da lista de personalidades homenageadas.

Uma dessas pessoas foi Madame Satã, que segundo o presidente da fundação, Sérgio Camargo, era um “triplo homicida” e não representava pessoas negras brasileiras, já que, “Os cidadãos pretos do Brasil têm honra e valores. Não lutam por bandidos”, segundo o mesmo.

Nessa terça-feira (16), a justiça determinou que três nomes das 27 personalidades voltassem para a lista, que são elas, a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, a Deputada Federal Benedita da Silva e a própria Madame Satã, que recebeu inúmeras criticas do presidente da Fundação.

A decisão foi tomada pelo juiz federal Diego Câmara que atendeu um pedido do advogado Marivaldo Pereira e da advogada Ana Paula Freitas, da rede liberdade.

A fundação deveria explicar o motivo da retirada desses nomes da lista, mas isso não aconteceu e por isso, será obrigada a restitui-los na e nomeá-los personalidades negras do país, novamente.

Com apenas 4 indicações, Viola Davis se torna a mulher negra mais indicada na história do Oscar

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Foto: Dan MacMedan/Getty Images)

Na última segunda-feira (15) foi divulgada a lista completa das obras e artistas indicados ao Oscar 2021 e a atriz e produtora Viola Davis se tornou a mulher negra mais indicada na história do Oscar. Ao todo foram 4 indicações

Alguns vibram e comemoram (devidamente) a grande conquista da atriz, mas precisamos nos atentar a esses números. A atriz ~branca~ mais indicada na história do Oscar teve VINTE indicações, Meryl Streep, a atriz foi indicada 20 vezes e levou a premiação 3.

Embora estejamos muito orgulhosos de Viola Davis, 4 indicações ser o recorde de uma mulher negra em 93 anos de premiação é preocupante.

Em quase um século de premiação e mais de 3000 mil estatuetas distribuídas, menos de 50 foram entregues a pessoas negras, até a 91º edição (2017) da premiação menos de 2% dos prêmios do Oscar foram para negros somando TODAS as categorias. Houve anos em que a premiação ocorreu sem nenhuma indicação para pessoas pretas.

Confira um pouco da diversidade entre as mulheres vencedoras do Oscar de Melhor atriz/coadjuvante:

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Imagem: Google
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Imagem: Google
Imagem: Google
Imagem: Google

Após 73 anos de premiação, uma mulher negra levou o Oscar de Melhor Atriz, Halle Berry, por sua atuação em ‘A Última Ceia (2002)’, tornando-se a primeira mulher negra a receber o prêmio. E 19 anos depois segue sendo a única. Até o momento apenas 8 mulheres negras levaram para casa a estatueta sendo apenas na categoria de ‘Atriz Coadjuvante’

Em entrevista a NME no início de 2021 a atriz Halle Berry falou sobre o fato de ter sido a primeira e ainda a única mulher negra a ganhar o Oscar de melhor atriz:

“A mágoa que eu tenho é porque eu realmente pensei que aquela noite significaria algo e logo depois disso, outras mulheres de cor, mulheres negras, ficariam ao meu lado. Já se passaram 20 anos e isso não aconteceu, então toda vez que chega a hora do Oscar, fico muito reflexiva e penso: ‘Bem, talvez este ano, talvez este ano’. É de partir o coração que ninguém mais esteve lá“, lamentou.

Viola Davis já denunciou o racismo da indústria inúmeras vezes e com o anúncio da quebra do próprio recorde (2 indicações) internautas falaram sobre a discrepância de indicadas e premiadas negras e brancas.

Vídeo/tradução: Eolor

Jornalista Luciana Barreto vai comandar o “Entre vozes”, novo podcast da CNN

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Imagem: CNN /Divulgação

A apresentadora Luciana Barretos vai ser a mais nova ‘podcaster’ do momento. Ela será âncora do ‘entre vozes’, programa que será especialistas em temas urgentes, que precisam ganhar cada vez mais espaço no debate público, como questões de classe, gênero, raça e tantas outras.

A primeira temporada vai contar com 10 episódios de cerca de 30 minutos cada e vão ser lançados sempre às terças-feiras. Os primeiros temas a serem abordados serão capacitismo, discurso de ódio e trabalho doméstico.

Luciana falou que o projeto é algo antigo e seu pensamento sempre foi de chamar atenção para pautas que são negligenciadas em nosso cotidiano.

“O Entre Vozes é um sonho antigo. Partiu da necessidade de dar visibilidade e tratar com profundidade pautas que passam por nós, nas redações, e necessitam de um olhar mais atento. Eu costumo chamar de ‘pautas negligenciadas’. A ideia é tirar da bolha e trazer para discussão”, conta Luciana Barreto.

O primeiro episódio estará disponível a partir dessa terça-feira (16), e traz um debate sobre o algoritmo da internet e das redes sociais que, muitas vezes, é racista com os conteúdos mostrados.

Além de conversar com especialistas, Luciana ouve depoimentos de quem já foi prejudicado pelo algoritmo devido à cor de sua pele, e fala também como jornalista, mestre em relações étnico-raciais, além de mãe e mulher negra.

Protagonizado pela atriz Jéssica Barbosa, estreou hoje o espetáculo “em busca de Judith”

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Imagem: Fernando Dias

Até os 32 anos, a atriz Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, que a fez procurar pela verdadeira história de Judith.

A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. Partindo da verdadeira historia de sua avó, Jéssica sentiu a necessidade de fazer seu primeiro solo concebido e interpretado.

Pensando nas vozes femininas que foram silenciadas pelo conceito de loucura, idealizou e é protagonista da peça “Em busca de Judith”.

O espetáculo é sobre as buscas e descobertas dessa história, idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção, e tem estreia com sessão dupla dia 16 de Março, às 15h e 20h, no Sympla.

Mesmo tendo uma história forte e motivação muito grande para apresenta-la, a atriz afirma que “A peça nunca vai ser uma reconstituição do que aconteceu ou algo que busca julgar os culpados”.

“Desde que iniciei esta busca mudei a minha perspectiva sobre o que é loucura, e me disponibilizo a tentar entender as estruturas por trás desses muros que se erguem em prol da dita normalidade. É importante debatermos a saúde mental diante de um governo que acabou com as políticas de redução de danos e propôs acabar com os CAPS e outros espaços de atenção psicossocial, defendendo a volta do eletrochoque e do manicômio”, reflete.

Na história da loucura tem muito sobre a história do racismo estrutural, da LGBTfobia, da exclusão a corpos com deficiência.

A peça estreou online às 16h de hoje, mas estará disponível na sessão das 20h também, onde ficará ate o dia 23/03 na plataforma Sympla e depois seguirá para o youtube no canal da Jéssica Barbosa, com exibição aberta até o dia 29 do mesmo mês, com duração de 75 minutos e faixa étaria 12 anos.

Netflix doa R$ 3 milhões para fundo que apoia profissionais negros do audiovisual

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Emicida durante a gravação do documentário Amarelo - Foto: Reprodução

Filmes e séries têm sido um grande acalanto para sociedade durante essa fase pandêmica que já comemorou seu primeiro aniversário e especificamente aqui no Brasil não tem data para acabar. Para a comunidade negra a carência de conteúdo representativo só não é maior que o prejuízo devastador que profissionais do audiovisual tiveram por conta da COVID-19. Ciente desse cenário e da importância da audiência negra para a plataforma, a Netflix fez uma doação histórica de R$ 3 milhões ao FAPAN (Fundo de Amparo aos Profissionais do Audiovisual Negro), beneficiando 875 profissionais autônomos e 275 representantes legais de empresas vocacionais.

“Em momentos como esse, nós, profissionais negros, fazemos o que sempre fizemos: nos reinventamos. Fundos como o FAPAN, apoiados por doações como a da Netflix, como anunciado hoje, são importantes para transformar vidas, apoiando tanto o profissional autônomo quanto os produtores negros. Esses produtores encabeçam as chamadas empresas vocacionadas, dedicadas à produção de conteúdo identitário”, explica Rodrigo Antonio, sócio-diretor da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro que destaca que “ao fortalecermos as narrativas negras, passamos de personagens marcados por estereótipos a protagonistas das nossas próprias histórias. ​Cinema negro não é, nem deve ser tratado como um gênero”.

A iniciativa da Netflix faz parte ​de um fundo de 150 milhões de dólares da empresa​, que foi administrado em mais de 20 países, criado para a​poiar aqueles em maior dificuldade no setor de produção audiovisual em países onde a Netflix tem uma grande base de produção.

No ano passado também apoiou a comunidade negra estimulando a comunidade criativa por meio da doação de R$2 milhões que foram destinados à APAN, Instituto Querô, Instituto Criar e Instituto Nicho 54 para programas de mentoria, treinamento e capacitação de talentos negros em todo o Brasil.

Quem estiver interessado em participar do fundo anote na agenda: inscrições de projetos começam a partir do dia 21 de março, dia Dia Internacional contra a Discriminação Racial exclusivamente no site da Raio Agency (clique aqui para acessar)

“Mulher da Minha Vida” novo clipe de Margareth Menezes reúne mulheres importantes da cultura brasileira

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Foto: Reprodução/Internet

Em união com 17 outras mulheres potentes e importantes para o cenário cultural brasileiro, Margareth Menezes (@margarethmenezes) entrega um clipe que soa como um grito de liberdade, empoderamento e autoafirmação. A cantora e compositora baiana acaba de lançar o clipe da música “Mulher da Minha Vida”, faixa do seu novo álbum, o “Autêntica”, trabalho indicado ao Grammy Latino de 2020. 

No vídeo que reúne todas essas potências femininas temos grandes nomes como: Aline Moraes, Astrid Fontenelle, Cleo Pires, Djamila Ribeiro, Duda Beat, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Gilmelândia, Josyara, Luedji Luna, Marcia Castro, Marcia Short, Nany People, Pamela Lucciola, Simara, Sonia Guajajara e Zéze Mota. O clipe está disponível no canal oficial de Margareth Menezes no YouTube 

Escrita por dois homens, os compositores Gabriel Moura e André Lima, “Mulher da Minha Vida” traz uma mensagem forte contra o machismo, destacando direitos fundamentais das mulheres e exaltando seu lugar de fala. 

O videoclipe foi produzido durante a pandemia e foi gravado remotamente, sem qualquer contato pessoal entre artista, convidadas e equipe. 

Direção e produção executiva são assinadas por Renata Franchini, a edição é de Icaro Souza (@coletivoIso314) e a direção geral de Jaqueline Azevedo. Lançado durante a semana do Dia de Internacional da Mulher, comemorado no 8 de março, o clipe é uma celebração à data e ao que ela representa. 

A canção-tema integra o álbum Autêntica, o mais novo trabalho de Margareth Menezes, lançado no final de 2019. Na gravação original, “Mulher da Minha Vida” teve direção musical de Renato Neto e Tito Oliveira, com arranjos, bateria, teclados e coprodução de Renato Neto, guitarra de Conrado Goys, percussão de Tito Oliveira, com Vivian Vigilato  e André Mota nos vocais, assistência de produção de Artur César e Thiago “Big” Rabello como técnico de gravação.Produzido por Tito Oliveira e gravado em quatro cidades do mundo – Salvador, São Paulo, Nova Iorque e Paris -, o “Autêntica” foi indicado ao Grammy Latino 2020 na categoria de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.

A obra passa por temas relacionados ao feminino, às questões de negritude, e exalta a faceta compositora de Margareth, com 13 canções, entre autorais e de compositores parceiros.

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