Imagens vazadas do set de filmagem de “Pantera Negra – Wakanda Forever” podem ter confirmado os boatos da participação do reino de Namor, O Príncipe Submarino no filme dirigido por Ryan Coogler. As fotos divulgadas mostram um um tanque gigante usado para cenas subaquáticas.
Imagem: Reprdoução
Em um vídeo divulgado pelo mesmo perfil do Twitter, também podemos ver o que parece ser a sala do trono de Wakanda. As imagens mostram os pilares adornados que marcaram as cenas no espaço no primeiro filme, além de uma gigantesca pantera feita para parecer esculpida em pedra.
Sem Chadwick Boseman, que faleceu em agosto do ano passado, a sequência de ‘Pantera Negra’ contará com os retornos de Angela Bassett, Letitia Wright, Lupita Nyong’o, Winston Duke e Martin Freeman.
As filmagens foram iniciadas no final de junho, em Atlanta (EUA). A estreia do longa está marcada para 8 de julho de 2022.
Com 32 anos, o mineiro Dennis Pinheiro viu seu nome ganhar o mundo no dia 1º de julho quando foram anunciados os concorrentes da 74ª edição do Festival de Locarno, um dos mais importantes festivais de cinema do mundo, que acontece na Suíça entre os dias 4 e 14 de agosto. O ator, que vive no Rio de Janeiro, é o protagonista do curta ‘Fantasma Neon’, dirigido por Leonardo Martinelli, que foi selecionado na seção competitiva Pardi Di Domani.
“Eu lembro que estava voltando de uma gravação na Globo. Estava no carro quando o Leonardo (Martinelli) me ligou e disse que tinha data de estreia. Fiquei surpreso, porque o filme só seria lançado em 2022. Eis que ele diz que iríamos estrear dia 12 de agosto, só que no Locarno Film Festival. Eu não conseguia parar de rir de tão nervoso que fiquei”, comenta o ator.
Foto: Oseias Barbosa
No curta musical, Dennis dá vida a João, um brasileiro que rala todos os dias, e mesmo com a romantização do trabalho, mostra que o povo vive sem as mínimas condições que garantam ao cidadão segurança física, emocional ou financeira.
“O João é um sonhador, como todo brasileiro, na sua eterna busca pela felicidade. ‘Fantasma Neon’ fala da sua busca em achar seu lugar no mundo, trabalhando para realizar seu maior sonho, que é comprar uma moto e conhecer o Brasil”, completa.
Além de Dennis, a produção conta com Silvero Pereira, além de atores e dançarinos de passinho.
“Quando eu soube que ia contracenar com o Silvero eu fiquei meio nervoso. Esse curta é minha estreia no cinema e fiquei tenso em trabalhar com alguém que fez tanto sucesso recentemente em ‘Bacurau’. Nos encontramos primeiro no estúdio, quando fomos gravar as músicas do filme, e conversando com ele fui ficando mais tranquilo. Ele é um profissional nota 10 e uma pessoa super do bem. Só de observar ele trabalhando aprendi muito e espero poder repetir a experiência em breve, seja nas telas ou no teatro”, ressalta Pinheiro.
Sobre a repercussão da indicação de ‘Fantasma Neon’, Dennis diz que apesar da felicidade, não cria expectativas e que está muito feliz em estar concorrendo a umas das principais categorias do festival.
“Só com o fato de estarmos concorrendo na categoria principal de curtas em Locarno, todas as expectativas foram superadas. Estamos concorrendo com outros trabalhos de alto nível, então estar na seleção já é uma grande vitória. Obviamente ganhar o festival seria incrível para a carreira de todos nós, mas isso está na mão do corpo de jurados. Então vamos aproveitar o momento de curtir a nossa estreia. Vamos para o festival, a Suíça abriu algumas exceções para ir e nós nos encaixamos nelas. Já estamos de passagens compradas e aguardando ansiosamente pra que a cotação do Franco Suíço caia, pois está mais alta que o euro”, brinca o intérprete de João.
No cinema, esse é o primeiro trabalho do ator, mas o mineiro de Aimorés, cidade do interior leste de Minas Gerais, já é um nome bastante conhecido do teatro musical, ao todo já fez 13 espetáculos, incluindo o “S’imbora o Musical – A História de Wilson Simonal”.
“Outro trabalho que destaco, que não foi musical, mas que me marcou, foi “O Doce Pássaro da Juventude”, clássico de Tennessee Williams, com direção do querido Gilberto Gawronski, onde pude contracenar com lendas vivas do teatro e televisão como Vera Fisher, Ivone Hoffman, Mário Borges, entre tantos outros”, lembra.
Essa estreia tem um gostinho especial para o ator, já que além de atuar na produção, ele leva consigo o que mais ama fazer nos palcos: cantar e dançar.
– ‘Fantasma Neon’ é um filme com momentos musicais, então nesses momentos, apesar do frio na barriga, senti que estava no palco, a diferença é que no teatro a gente faz o número uma vez por sessão, já no filme eu gravava mais vezes cada cena. Foi um desafio e tanto, mas como era uma equipe super profissional, o trabalho se tornou ainda mais prazeroso”, finaliza.
Simone Biles, maior estrela da ginástica artística, desistiu da disputa da final individual geral da modalidade nas Olimpíadas de Tóquio 2020, que acontece amanhã, quinta-feira, às 7h50 (horário de Brasília).
A atleta passou por uma avaliação médica e escolheu cuidar do seu bem-estar emocional. Na última terça-feira, Simone já havia desistido da disputa por equipes após um salto aquém do costumava executar. A equipe norte-americana conquistou a medalha de prata, ficando atrás do Comitê Olímpico Russo.
Imagem: Mike Blake/ Reuters
A parceira de equipe de Biles, Jade Carey, que acabou a classificatória na nona posição, vai substituir a multicampeã.
A equipe de ginástica americana confirmou a decisão pelas redes sociais e disse apoiar a atleta. “Após avaliação médica adicional, Simone Biles retirou-se da competição individual geral final. Apoiamos de todo o coração a decisão de Simone e aplaudimos sua bravura em priorizar seu bem-estar. Sua coragem mostra, mais uma vez, por que ela é um modelo para tantos”, escreveu a equipe em nota.
Com isso, a brasileira Rebeca Andrade desponta como uma das favoritas. Ela foi a segunda colocada na classificatória, atrás apenas da própria Simone Biles.
Simone Biles ainda pode participar das finais por aparelhos a partir de domingo (1/8). Ela está classificada para a decisão em todos os aparelhos.
O executivo paulista Ricardo Silvestre, idealizador da Black Influence (consultoria, curadoria, agenciamento e conexão de influenciadores e criadores de conteúdo negros), encontrou Ivy McGregor, diretora da Ong BeyGOOD, da cantora Beyoncé. Silvestre vem promovendo importantes mudanças na comunicação publicitária que envolve pessoas pretas como protagonistas. Recentemente, assinou toda a comunicação de lançamento da série “Manhãs de Setembro”, do Amazon Prime Video, protagonizada pela cantora Liniker.
Imagem: Instagram/Ivy MacGregor
A foto do encontro foi postada por McGregor em suas redes sociais, mas não há muitos detalhes do que sairá desse encontro. A única pista sobre o conteúdo dos encontros foi a legenda. “Tive o grande prazer de conhecer um dos respeitados ativistas seniores aqui no Brasil, Ivanir dos Santos e maravilhar-me com a visão e as informações que ele compartilhou sobre a história deste país. Mais tarde, encontrei-me com alguns empresários absolutamente brilhantes! A incubadora de negócios que vocês criaram aqui é absolutamente engenhosa e necessária. Tão honrada em conhecer esses jovens agentes de mudança!”, escreveu a diretora que já havia encontrado a cantora Iza essa semana.
Em junho deste ano o Brasil foi anunciado como alvo de campanha solidária de combate à fome promovida pela Beygood. A instituição fundada por Beyoncé está envolvida em diversas causas sociais e ganhou mais notoriedade durante a pandemia de Covid-19.
Ivy Macgregor postou foto do encontro com Silvestre e outros influenciadores e a única pista sobre o conteúdo dos encontros foi a legenda. “Tive o grande prazer de conhecer um dos respeitados ativistas seniores aqui no Brasil, Ivanir dos Santos e maravilhar-me com a visão e as informações que ele compartilhou sobre a história deste país. Mais tarde, encontrei-me com alguns empresários absolutamente brilhantes! A incubadora de negócios que vocês criaram aqui é absolutamente engenhosa e necessária. Tão honrada em conhecer esses jovens agentes de mudança!”, escreveu.
Hoje, 27 de julho, completa 42 anos do nascimento da vereadora e socióloga Marielle Franco. A ativista morreu assassinada em 14 de março de 2018, quando o carro dirigido por seu motorista, Anderson Gomes, foi emboscado e alvo de diversos disparos de uma submetralhadora MP-5. O crime aconteceu no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro, quando Marielle voltava de um evento com mulheres na Lapa.
Imagem: Reprodução
Após 3 anos ainda não se tem pistas de quem mandou matar Marielle Franco, mas sobram polêmicas. A última foi a saída das promotorasSimone Sibilio e Letícia Emile, que faziam parte da força-tarefa de investigação do caso desde 2018. As duas promotoras saíram por receio e insatisfação com “interferências externas” (segundo informações da TV Globo). Elas não revelaram quais seriam essas interferências.
O que aconteceu no caso até agora?
Em maio de 2018 uma testemunha acusou o vereador do PHS, Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Curicica de participação no assassinato de Marielle. Alguns meses depois a polícia descobriu que a testemunha, o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira mentiu para incriminar Orlando, que era seu desafeto.
Um ano após os assassinatos, o PM reformado Ronnie Lessa foi apontado como autor dos disparos e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, como motorista do veículo que emparelhou ao carro dirigido por Anderson.
Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge apresentou denúncia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra cinco pessoas por atrapalharem as investigações do caso, entre eles um policial militar e um policial federal.
Já em fevereiro de 2020, a polícia fez uma operação na Zona Oeste do Rio de Janeiro para tentar encontrar a arma do crime, mas após buscas em 27 cisternas nada foi encontrado.
No dia 21 de maio foi negado recurso da defesa de Ronnie Lessa que visava impedir o julgamento do miliciano. Ele e Élcio Queiroz irão a júri popular, mas ainda não se sabe a data.
A irmã de Marielle, Anielle Franco, postou um vídeo em homenagem à irmã em suas redes sociais. “Para celebrar esse momento, mesmo com muita saudade, porque eu, definitivamente preferia ter ela aqui viva, celebrando com muita comida, muita festa, muita dança, muita muito tudo, a gente vai lançar “Marielle Franco-Raízes”, uma HQ feito pelo Instituto em colaboração com a Fundação Rosa Luxemburgo (…) mesmo na dor a gente tem trabalhado muito duro para manter esse legado, a memória da Mari vivos. Isso que importa, isso é o mais importante. Tentaram silenciar, mas a gente não vai ser interrompida e assim como ela nós não seremos interrompidas, seguiremos firmes, trabalhando, criando para potencializar mulheres e meninas negras”, disse a educadora enquanto anunciava uma live com o rapper Emicida para falar do lançamento.
Em reunião do Conselho de Graduação ocorrida na última quinta-feira (22), a Universidade de São Paulo (USP) decidiu pela expulsão de seis alunos de graduação por fraudes em cotas destinadas a pessoas pretas, pardas e indígenas durante o processo de ingresso na instituição.
A universidade informou que não pode fornecer mais detalhes sobre o caso, já que os estudantes terão um prazo para pedido de reconsideração da decisão. Segundo o Comitê Antifraude às Cotas Raciais na USP, órgão extraoficial, os alunos integravam o corpo discente da Faculdade de Medicina, em São Paulo, da Faculdade de Odontologia, em Bauru, interior do estado, e da Escola de Enfermagem, também na capital.
Nos últimos quatro anos, a Pró-Reitoria de Graduação da universidade recebeu 381 denúncias de fraude em cotas. Desde 2017, de acordo com a instituição, 193 casos estão em processo de investigação, 160 foram descartados e 27 não tiveram andamento, já que os próprios denunciados solicitaram o cancelamento das matrículas.
‘Nos Tempos do Imperador’ estreia em 09 de agosto e a novela e é a primeira totalmente inédita desde o início da pandemia.
A trama, escrita e criada por Alessandro Marson e Thereza Falcão, e com direção artística de Vinícius Coimbra, é uma obra de época, ambientada no Rio de Janeiro, e se desenvolve em um Brasil que ainda busca sua identidade e acompanha momentos importantes da vida do Imperador Dom Pedro II (Selton Melo), da Imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella), de Luísa, a Condessa de Barral (Mariana Ximene.
Entre os cenários que compõem a trama está a Pequena África, lar histórico da comunidade afro-brasileira na Região Portuária do Rio de Janeiro. A atriz Dani Ornellas, que vive Cândida, a Rainha da Pequena África, comenta sobre a importância dessa representatividade.
“Pessoas das quais hoje nós falamos tanto, como Tereza de Benguela, Luisa Mahin e outras mulheres líderes quilombola, não estão nos livros de História. A Teresa conduziu um quilombo com quase mil pessoas entre pretos, indígenas e brancos e liderou esse quilombo durante muito tempo. Onde está essa história? Por que eu não cresci ouvindo e lendo isso? Para mim, a Cândida é a oportunidade de dar voz a histórias que são minhas e que não foram contadas para mim”, comemora.
A responsabilidade de interpretar Dom Pedro II coube a Selton Mello. “Eu não me lembrava, da época da escola, de tantos detalhes da história do Dom Pedro II. Quando li alguns capítulos que o Vinícius (Coimbra, diretor artístico) me mandou, no começo, fiquei muito intrigado. Ele foi um personagem tão importante na história do Brasil e não foi tão retratado quanto Dom Pedro I.” disse o autor, intrigado.
Luisa, a Condessa de Barral ( Mariana Ximenes ) e Justina ( Cinara Leal )
Pilar ( Gabriela Medvedovski ) e Jorge / Samuel ( Michel Gomes
Se sobre a trajetória de Dom Pedro II existem lacunas, a situação não é diferente quando se trata de sua esposa, Teresa Cristina. Pouco comentada pela História, a Imperatriz ganha contornos fortes em ‘Nos Tempos do Imperador’ e é interpretada por Letícia Sabatella.
“A Teresa Cristina foi a última Imperatriz, ela sofreu com o fim do Império, com esse confisco da imagem do Dom Pedro II e dela. Ela virou uma figura meio apagada, mas, poxa, como assim uma pessoa que estudava Arqueologia, que se responsabilizada pela escavação de sítios arqueológicos importante e tinha uma coleção dentro do museu, lia, tentava se aproximar do povo, gostava de artes… como ela pode ser tratada como alguém ignorante? A Teresa Cristina foi realmente apaixonada pelo Brasil”, analisa a atriz.
Além da paixão entre Dom Pedro II e Luisa , a Condessa de Barral, que teria sido o grande amor de Imperador, o público vai acompanhar também a história de amor de Pilar, jovem que sonha se tornar a primeira médica do Brasil, e de Jorge/Samuel, um homem negro.
O ator Michel Gomes fala da felicidade com esse trabalho: “Estou realizando um sonho contando a história de um personagem que é brasileiro como eu. Me preparei para esse trabalho entendendo como eu poderia levar para as cenas um sentimento que sempre me acompanhou durante a vida, por eu ser negro. A história do Jorge é a história dos meus ancestrais. Estou contando também a minha história, de alguma forma”, diz.
Já o ator Rogério Brito interpreta Dom Olu, Rei da Pequena África, um personagem que existiu e foi uma pessoa, que trocava informações e confidências com o Imperador.
“Fico muito feliz porque em algum momento na realização desse personagem existe uma reconexão com meus ancestrais. É um desafio muito mais que necessário. Nesse momento pelo qual estamos passando, o povo negro precisa de líderes, de alguém que nos conduza para chegarmos aonde a gente precisa. Ao mesmo tempo, precisamos ter consciência de onde viemos para poder pensar sobre aonde vamos. Dom Olu me traz essa luz. Ele é considerado o Rei do espaço de resistência que é a Pequena África pelo fato de ter descendência nobre, que é o que faz ele ter essa identificação e essa ligação com Dom Pedro II, que também é um nobre. Através desse contato com o Imperador, ele se articula para poder de alguma forma acolher e liderar o povo que o considera como Rei”, explica Rogério.
Dom Olu ( Rogério Brito )
E como todo bom folhetim tem seu grande vilão, em ‘Nos Tempos do Imperados’ o responsável por agitar a vida dos protagonistas é Tonico, interpretado por Alexandre Nero.
Nos Tempos do Imperador’, a próxima novela das seis, é criada e escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão, com Julio Fischer, Duba Elia, Wendell Bendelack e Lalo Homrich e tem direção artística de Vinícius Coimbra, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Guto Arruda Botelho, Alexandre Macedo, Pablo Müller, Joana Antonaccio e Caio Campos. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a novela estreia no dia 09 de agosto de 2021.
A jornalista veterana Zileide Silva retornou às atividades no programa Em Pauta, da GloboNews na última segunda-feira (26), e informou ao público que o motivo de sua licença médica foi o tratamento de um câncer de mama. Zileide contou ter passado por uma cirurgia e pelo tratamento com quimioterapia.
“O telespectador que acompanha o ‘Em Pauta’ diariamente merece ouvir o porquê dessa minha ausência. Em meio a essa pandemia eu descobri um câncer. Eu precisei me afastar para fazer o tratamento, eu precisei operar esse câncer, precisei fazer uma quimioterapia. E aí foi necessário ficar afastada por um período, que é absolutamente normal, quem já passou por essa doença sabe”, disse Zileide
Zileide aproveitou para falar sobre a importância do autoexame na detecção precoce da doença. “Tanta gente já passou e enfrenta essa doença, e sabe que ela tem cura. Enfim, eu percebi logo no início. Por isso que é tão necessário fazer o autoexame. Eu fiz o autoexame e descobri, senti que tinha alguma coisa estranha”, contou a comentarista de política.
A jornalista finalizou falando da alegria de estar de volta à bancada do ‘Em Pauta’. “Estou muito feliz de estar aqui, de volta com todos vocês, meus amigos, que foram tão queridos nesse momento difícil, mas que a gente sabe que pode superar, sempre”, concluiu.
Uma criança de 3 anos de idade recebeu ataques racistas na internet depois que seus pais publicaram uma foto dele em uma rede social. As informações são da TV Globo. A família da criança registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, que informou que deverá pedir a quebra de sigilo das mensagens para identificar os responsáveis pelos ataques. A Polícia Civil registrou o crime como injúria racial.
A mãe do menino contou à TV Globo que os insultos a fizeram se sentir muito mal.
“Foi como se tivessem cravado uma estaca no meu peito. Uma dor realmente na alma. Como que podem ter um ódio com uma criança simplesmente por ela nascer negra e sendo uma criança de três anos. Meu filho não faz mal para ninguém, é uma criança doce, amigável, sabe? E isso me deixou muito mal, muito mal”, disse a mãe do menino.
As mensagens de ódio chamavam, entre outras coisas, o menino de “macaco” e “deformado”.
“É muito importante que as pessoas tenham consciência que esse tipo de agressão, ela fere não só a pessoa a que é dirigido o ataque. Afetam todas as pessoas que amam aquela pessoa, toda uma sociedade que se coloca no lugar, que tem empatia. Então, é necessário, urgente uma mudança. Uma mudança de caráter de pessoas, uma mudança, um aprendizado, porque nós não merecemos esse tipo de ataque”, comentou a mãe.
Na opinião do professor babalaô Ivanir dos Santos, do Centro de Articulação de População Marginalizada e da UFRJ, existem agravantes nesse caso.
“Ele tem uma qualificante ainda que é uma criança indefesa. Tem que também conjugar o racismo com a questão dos direitos da criança e do adolescente. Nenhum de nós podemos aceitar que ataque de ódio racial a um ser indefeso que é uma criança”, comentou Ivanir dos Santos.
O Coletivo Afrobapho (coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador) está com inscrições gratuitas abertas na plataforma Sympla para imersões artísticas que acontecerão nos dias 14 e 15 de agosto. Serão seis oficinas voltadas para dança, música e performance com 50 vagas limitadas para cada vivência.
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No eixo de dança serão explorados estilos como “Stiletto” (com Elivan Nascimento) e “Vogue Dance” (com Lu Montty). No eixo de música serão exploradas as técnicas criativas para composição e melodia, tendo as integrantes do duo perfo-político-musical, Sued Hosaná e Felipe Salutari (As Mambas) como ministrantes. No eixo de performance (maquiagem artística e expressão corporal) serão exploradas as técnicas e processo artísticos que envolvem a construção de personas, personagens ou estados performáticos, através de técnicas em maquiagem, indumentária, body modification e performance, com Malayka SN e Kaiakan.
O Coletivo Afrobapho é constituído por três pilares artísticos, que se integram em suas intervenções artvistas, ocupações culturais e produções audiovisuais: música, dança e performance. Essas três vertentes artísticas fazem parte dos seis anos de história e de atuação do Afrobapho na criação de novas narrativas para pensar arte, cultura e sociedade. Através da música, da dança e da performance, o Afrobapho constrói diálogos que possibilitam a naturalização de pautas sociais em diferentes espaços e com os mais diversos públicos.
O projeto do Coletivo Afrobapho foi selecionado pelo edital Natura Musical por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (Fazcultura). “Este projeto, assim como os demais selecionados pelo edital Natura Musical, tem a potência de gerar impacto positivo no ecossistema onde está inserido. Isso se traduz em ações de inclusão, sustentabilidade, apoio à diversidade e educação. São pilares fundamentais para as mudanças que desejamos vivenciar no mundo”, afirma Fernanda Paiva, chefe de Cultura Global da Natura.
SERVIÇO Imersões Artísticas Quando: 14 e 15 de agosto Quanto: gratuito Inscrições: Sympla AQUI Programação completa AfroBaphoLab AQUI