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“Vingança e castigo”: Netflix anuncia novo filme de faroeste com Idris Elba e Regina King

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Imagem/Netflix Divulgação

Netflix divulgou o primeiro trailer de “Vingança & Castigo”, seu novo filme de faroeste com elenco estelar, Idris Elba e Regina King vão ter a companhia, nessa trama, de Jonathan Majors, Delroy Lindo, LaKeith Stanfield, e Zazie Beetz.

Além do elenco incrível, o filme será produzido por Jay-Z Carter, tendo Jeymes Samuel (do curta “They Die By Dawn”) dirigindo o longa e assinando o roteiro, que coescreveu com Boaz Yakin (“Truque de Mestre”), produzindo ao lado de Lawrence Bender (“Até o Último Homem”), James Lassiter (“Depois da Terra”).

Imagem: Netflix/Divulgação

A sinopse descreve: Rufus Buck, um homem implacável, será solto da cadeira. Ao descobrir a novidade, o fora da lei Nat Love reúne seu bando em busca de vingança. Nessa jornada, ele terá o apoio de três pessoas importantes: seu antigo amor, Stagecoach Mary; um ex-adversário que agora se tornou seu aliado; e Jim Beckwourth, seu braço direito e amigo para todas as horas.

O bando de Rufus, no entanto, conta com Trudy Smith e Cherokee Bill, duas figuras que sabem muita coisa ― mas perder não é uma delas. Dizem por aí que vingança é um prato que se come frio. Será?

O filme tem previsão para sair no final desse ano, mas ainda não teve a data divulgada. Confira a o trailer:

Continuação do clássico de 1992, ‘A Lenda de Candyman’ ganha trailer assustador

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A Universal Pictures divulgou novo trailer de ‘A Lenda de Candyman‘, continuação do clássico ‘O Mistério de Candyman’ (1992), clássico do terror baseado na obra de Clive Barker, mesmo autor de ‘Hellraiser’. O filme dirigido por Nia DaCosta (Ghost Tape‘) e produzido por Jordan Peele (Corra!) explora a história de origem do mito da entidade maligna e de como ela  retorna para assombrar um bairro de Chicago usando um possível hospedeiro.

O protagonista vivido por Yahya Abdul-Mateen II (‘Watchmen’) era um bebê que o espírito vingativo tentou sacrificar em um incêndio no filme original. A sinopse oficial de  ‘A Lenda de Candyman’ diz que  “desde que os moradores se lembram, os projetos habitacionais do bairro Cabrini Green, em Chicago, décadas atrás, eram aterrorizados por uma história de fantasma famosa sobre um assassino sobrenatural com um gancho na mão, facilmente invocado por aqueles que ousam repetir seu nome cinco vezes no espelho”.

Estreia do terror A Lenda de Candyman
Imagem: Divulgação

 Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen II) e sua namorada Brianna Cartwright (Teyonah Parris) se mudam para um condomínio de luxo construído sobre o antigo local. Após se encontrarem com um morador daquela época, eles ficarão sabendo sobre a trágica natureza da verdadeira história por trás de Candyman. A partir de acontecimentos bizarros, o casal vai enfrentar uma história com segredos macabros.

O filme tem estreia marcada para 27 de agosto. Confira o trailer:

“Estamos numa guerra que nunca acabou.” Rael fala de política, racismo e do novo single, ‘Passiflora’

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Rael não para nunca. Desde que saiu do Pentágono, grupo no qual gravou quatro discos, ele investiu ainda mais nas batidas pop, reggae, canções com pegada deliciosamente radiofônicas sem deixar de transitar com naturalidade por parcerias diversas como Don L, Emicida, Rashid, Black Alien e Chico César. O rapper paulistano lançou na última semana o single ‘Passiflora’ em parceria com a cantora Céu e RDD (Rafa Dias, do ÀTTØØXXÁ)

Imagem: Lana Pinho

O projeto é resultado da parceria do rapper como um dos escolhidos do #YouTubeBlackVoice, do Fundo Vozes Negras, que é um programa global criado para apoiar e promover artistas e times negros, fazendo com que eles gerem conteúdos e possam ter sucesso dentro da plataforma. “Sou muito fã da Céu desde o primeiro disco. Quando vi ela cantando ‘Concrete Jungle’ do Bob Marley and The Wailers, pensei ‘essa mina é das nossas’ e aí eu convidei ela para ‘Passiflora’ porque eu falo sobre a biodiversidade, natureza, e só faltava o céu, né?”, conta sorrindo o rapper.

Desde o início da pandemia, Rael contabiliza dezesseis feats, tanto com pessoal da nova geração quanto com artistas que ele tem como referência, mas ele diz não poder revelar o nome dos medalhões porque faz parte de lançamentos futuros. No entanto, essa quantidade de parcerias não significam que venha disco novo em breve. “Talvez não seja hora de lançar um trabalho inteiro. Eu fico pensando se eu nem sei mais se eu vou lançar disco, sabe? As coisas estão tão rápidas, que as vezes você quer narrar uma história, contar, mas esse fluxo de dados é muito grande, um milhão de músicas por final de semana e praticamente esse modus operandi que se tornou a música, a música líquida, ouviu, bebeu, urinou, já era”, reflete o rapper que diz não ter ter ouvido muitos discos novos, com exceção de Anderson Paak e revisitações de antigas obras como discos do nigeriano Burnaboy.

O atual lançamento não tem o nome que tem por acaso. Rael mostra ao fundo a flor de maracujá (passiflora) que nasceu em seu quintal, sem saber se foi um passarinho ou o vento que trouxe, o que se sabe é que além da planta também veio a ideia da canção que tenta resgatar paz e equilíbrio em momentos tão conturbados.

Imagem: Lana Pinho

O rapper não disfarça a frustração com o impacto que a pandemia teve no lançamento de seu disco ‘Capim Cidreira’, disponibilizado em 2019. “Eu tinha acabado de lançar um disco, em setembro de 2019, em novembro comecei a fazer show, tirei umas semanas de férias em dezembro e depois veio tudo por terra”, diz o rapper que lançou “Infusão” durante a pandemia, mas já não podia excursionar com os novos projetos que incluíram depois canções com Iza, Melim, Vitão e Jota Quest.

Como muitos artistas hiperativos, Rael buscou artifícios para não surtar durante o isolamento. “Para não surtar, mano, eu me entreguei totalmente a atividade física, meditação e música. Quando não estou conseguindo escrever faço um instrumental e vice-versa”, conta o autor do hits como ‘Envolvidão’ e ‘Aurora Boreal’. 

Compor músicas que falam de amor ou busca por calma também é uma forma de se posicionar diante da situação do Brasil, guiado por um governo conservador. “É triste você encarar o fato que estamos no lugar mais atrasado do planeta. País continental, gigantesco com essa visão de fazenda com poste de luz. O Brasil é tipo isso. Não consegue ter avanço. É triste, né. Aí às vezes eu chamo umas ideias, tento trocar umas ideias e parece que você está em outro planeta, né? Tem muita gente que abraça essa postura, esse conservadorismo”, diz pensativo.

Rael não precisa ser provocado ou questionado para expor o que pensa. O pensamento fluido faz o link com os recentes acontecimentos que estamparam a tristeza nos olhares do povo preto. “Estamos na selvageria. Estamos numa guerra que nunca acabou. No meio da pandemia os caras têm coragem de mobilizar uma estrutura gigantesca para entrar na favela e matar gente. Ficou provado que existe uma estrutura que existe para matar mesmo. Você crescer na capital, por exemplo. Morria gente pra caramba, que era uma quebrada contra a outra. As pessoas se matavam no baile, na rua, eu ia para escola e via gente morta. Quando instalou o comando isso parou. Ficou bem claro que as outras mortes vinham da estrutura que vem do Estado”, argumenta o músico.

Imagem: Instagram

‘Passiflora’ tem uma levada pop/reggae que convida ao bem-estar do agora, fora das redes, e em conexão com a natureza em versos como “Obrigado por mais esse dia fornecido/ Mesmo com gravidade dos acontecidos/E de hora em hora tudo fica envelhecido/Vivo de agora, que amanhã não é garantido”, e nessa conexão com a natureza, Rael toca em um assunto que costuma ser tabu entre o cidadão médio brasileiro. “Esse poder da natureza…existem vários estudos agora, por exemplo, do canabidiol, que eu tomo para minha insônia. Tem vários medicamentos que as pessoas tomam para depressão, ansiedade e uma planta já faz isso. Se você pegar o cânhamo industrial, por exemplo, ele serve para indústria têxtil. Uma camiseta de cânhamo gasta menos que a de algodão e dura mais, dá para investir em cosmético. Se a gente abrir esse comércio, como vão ficar as pessoas que foram presas por causa de maconha? E essa reparação? Como vai se dar?”, questiona.

Embora muitas das composições mais conhecidas de Rael falem de amor, vida e relações familiares, há inúmeras canções no repertório do compositor tratando das dores do racismo e ele conta um pouco sobre como isso interfere no processo de composição. “Eu consegui criar uma rede de comunicação através do amor que eu falo nas letras. Tem gente que faz isso com excelência, como o próprio Emicida, o próprio Criolo. Eu também falo sobre racismo nas letras, mas eu penso ‘eu já vivi essa porra e não há letra, tweet, foto que poste que vai mudar isso. Beleza, uma letra vai chamar atenção, mas o que adianta se tem uma mega estrutura que tem milhões que foi feito para fazer isso?”, desabafa Rael apontando como soluções para o fim da guerra às drogas uma regulação, legalização e reversão do imposto em pesquisas científicas sobre o benefício do canabidiol.

Imagem: Instagram

Como muitos adolescentes pretos da periferia, Rael viu em Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay uma forma de empoderamento. “Racionais me resgatou. o bagulho me deu tanta autoestima que eu já colei e ‘pá’. Alguém levava uma e eu já arrebentava. Eu descolei que os caras tinham medo de mim por causa da cor, porque eu morava na favela e tinha a escola que era pública, mas era boa, então eu apavorava e eu creio que eu faço isso também”, diz 

Na campanha das eleições de 2018, Rael lembra que falava sobre a escolha ser “entre um professor e um asno” e do quanto arrumou briga e perdeu seguidores, mas que não liga e acha que agora as pessoas querem cobrar por ele falar de amor. “Meu bagulho é mais na ação. Não fico no Twitter de bêbêbê”, diz.

Sobre as cobranças por posicionamento em cima de artistas pretos, Rael conta um caso da época em que a vereadora Marielle Franco foi assassinada no Rio. “Eu fui na Fátima Bernardes. Adoro a Fátima, sempre tratou a gente bem. Me convidou para falar de uma parada que não tinha nada a ver com o que vou falar. Eu chego no Rio e ligo a televisão, acabaram de matar a Marielle. Aí alguém da produção disse que estavam tentando chamar uma amiga da Marielle. Eu não conhecia a Marielle, poucas pessoas conheciam. Uma vereadora do Rio de Janeiro de um partido não tão grande que é o PSOL. Aí a mina disse que a amiga não queria vir mas que ‘o Rael está aí, ele fala’. Eu nem conhecia e ter que falar de uma pessoa que acabou de morrer. E o respeito? O Crivella já estava lá querendo ganhar nome em cima da mina. Aí o Movimento Negro chegou e ‘nossa que despreparo para falar sobre a morte da menina’. Como eu ia falar de uma moça que eu não conhecia direito e que acabou de morrer? E eu na televisão ao vivo”, revela.

Imagem: Lana Pinho

O ocorrido deixou Rael com pé atrás e triste com as cobranças. “Por ser preto a gente sempre vai ser cobrado. Eu vivi essa violência, essa exclusão que a gente vive. Mas quando você está conseguindo aparecer um pouquinho, apagar os incêndios, fazer uma casa para minha coroa, as pessoas já te apontam: ‘tô te vendo’. Tá indo longe demais’, desabafa mais uma vez.

O artista apareceu na Times Square como um dos representantes do You Tube Black Voice e entende a dificuldade de ser reconhecido sendo uma pessoa preta. “Junto com Péricles, MC Carol e outras vozes pretas ao redor do mundo é uma grande honra e usar essa plataforma para isso foi do caralho. Estou animado. Difícil ser contemplado com alguma coisa, diz o rapper que também revelou ter investido num pequeno estúdio em casa, o que ajudou a produzir e se manter ativo durante a pandemia, embora a ausência de shows tenha impactado na renda. “Eu deixo de mensagem para quem está na música que invista na sua música. A melhor coisa que eu fiz para a pandemia sem saber que ia ter uma foi ter montado meu estúdio com minhas guitarrinhas, meu violão. Nada super caro, mas ajudou a me manter. A molecada estoura um single e já gasta 300 mil na noite, mas dinheiro não aceita desaforo”, aconselha.

Rael respondeu nossas perguntas sobre possíveis lançamentos e a indústria da música.

Nesses tempos de streaming , você acha que o disco ainda tem espaço?

“Eu acho que o disco não acaba. Quem gosta sempre vai fazer Eu tenho não sei quantos álbuns. Tenho com o Pentágono, com Emicida. A cada dois anos eu lançava um. Estou há 20 anos , então tenho uns 11 discos. Talvez diminua o público à procura de álbuns. Parece que as pessoas estão mais ansiosas e não tem muito tempo para ouvir aquela narrativa. As vezes só quando a pessoa está no hype, aí param e ouvem, mas de modo geral não ouço as pessoas dizendo que vão ouvir um disco e tal.

A galera do funk faz isso muito bem. Nunca lançaram um disco, lançam singles e são artistas gigantes. Um ‘case’ que essa parada de single também funciona”.

Tem disco novo em vista?

Fiz um disco de ‘afrofusion’, mas não vou lançar agora. Eu fiz muito feat. Estou me apaixonando novamente pelo reggae. Então acho que vou lançar algo nesse tipo.  Até novembro vou lançar coisas. Não álbum, mas vou lançar algo.

Para os leitores do Mundo Negro, Rael deixa uma mensagem de esperança; “Voce merece amor, você merece ser bem pago, você merece ter uma vida gratificante dentro do que você faz, você merece ter esse êxito. Dizer que o sucesso é se manter vivo e que sorrir é um ato de resistência. O maior bem que você tem é você mesmo, parça. Arrume tempo para fazer coisas que você não tinha tempo para você fazer. Como diria Bruce Lee, ‘exercite seu lado fraco e você não terá ponto fraco”, conclui.

O rapper fará uma live especial de “Passiflora” junto com a cantora Céu no próximo sábado, 26 de junho, às 21h. Você pode conferir a live Rael & Céu AQUI. A música está disponível no Spotify.

“Eles esperam você falar pra depois usar contra você”, Camilla de Lucas desabafa sobre cobranças em relação ao cabelo

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Foto: Reprodução Instagram.

A vice-campeã do BBB, Camilla de Lucas, usou as redes sociais para desabafar sobre as cobranças que tem sofrido nas redes por usar laces lisas. No twitter, a influenciadora selecionou uma série de mensagens que recebeu com cobranças sobre seu cabelo, algumas, inclusive, chamado Camilla de hipócrita por ter defendido o uso do cabelo natural durante o BBB, quando João Luiz foi motivo de chacota por usar seu cabelo black power.

No Instagram, a modelo desabafou. “Não preciso ser nordestina, ou LGBTQIA+ ou uma mulher gorda pra sempre que necessário me pronunciar contra qualquer preconceito. E assim como não preciso estar com o MEU cabelo pra dizer que sou contra qualquer tipo de comentário negativo sobre cabelo crespo”. Na postagem, Camilla mostra a variedade de cabelos naturais ou não que ela usou durante a vida. Confira:

Nos comentários, João Luiz Pedrosa, companheiro de BBB que foi defendido por Camilla quando sofreu racismo no programa, comentou: “Te amo!”, seguido por uma série de outros artistas e seguidores que apoiam o posicionamento da influenciadora.

Após sua saída do BBB, Camilla já havia falado no Mais Você, sobre a liberdade capilar que ela defende. “Luto pela liberdade da mulher usar o cabelo que ela quiser”, disse a influenciadora na ocasião.

Durante a semana, Camilla tem chamado a atenção para a baixa cobertura da imprensa sobre os seus trabalhos e sua profissão. De acordo com a influenciadora, que é a nova cara da Americanas, a imprensa só a procura para falar sobre temas relacionados a transição capilar.

Seletiva nacional de batalha de rimas tem transmissão ao vivo para todo o País

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Foto: Fabio Piva/Divulgação.

Uma das principais competições de rimas do Brasil, o Red Bull FrancaMente, vai ser transmitido por meio de live no canal da Twitch da Amazon Brasil, nesta quinta-feira (24). Clara Lima, Max B.O. e Slim realizarão a apuração dos votos ao vivo, indicando os melhores artistas que avançam à etapa final. A partir das 17h, o público poderá acompanhar os duelos e as decisões dos jurados. 

“O mais dinâmico na realização dos votos é analisar o conjunto da obra de cada MC. Ao meu ver, fatores como criatividade, inovação e sagacidade são fundamentais ao serem avaliados, já que, para mim, freestyle é um bailado, é um malabarismo silábico. Apesar de mais desafiador aos rappers, este formato online é importante para que todos se adaptem aos novos desafios em suas trajetórias, que também incluem variados formatos de duelos e eventos”, conta Max B.O., um dos grandes nomes que compõem a banca de jurados.

Os duelos virtuais marcam a chegada de um novo período para as batalhas de rimas, que ficaram tradicionalmente conhecidas por reunir centenas de jovens apaixonados pelo rap em diversas partes do mundo. Com muito improviso e criatividade, os rappers classificados para a próxima fase do Red Bull FrancaMente já puderam demonstrar como é rimar atrás das telas de um celular, já que todo o processo de inscrições ocorreu de modo digital, por meio do aplicativo oficial do evento, que funciona, ainda, como uma rede social dos rappers.

Representando Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Belém e Salvador, os artistas se destacaram entre mais de 200 MC’s de diferentes regiões, passando pelo exigente crivo de Kamau, Slim e Mamuti na etapa de inscrições do evento. Agora, vão duelar entre si na Seletiva Nacional e apenas 15, anunciados por meio da live, seguirão na competição. Marcada para julho, a Final Nacional será transmitida ao vivo para todo o Brasil no canal oficial do Red Bull FrancaMente no YouTube

Em 2021, o Red Bull FrancaMente conta com fases de inscrições, qualificatórias e final nacional. Confira, abaixo, as principais datas para não perder nada do evento:

25/05: Anúncio dos classificados para a fase de qualificatórias

31/05 a 06/06: Qualificatórias regionais

24/06: Anúncio dos classificados para a fase final por meio de Live especial no canal da Amazon Brasil, na Twitch

18/07: Final nacional, com transmissão ao vivo

Emicida leva Leão em Cannes com a campanha “Silêncio”

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Foto: Divulgação.

A campanha “Silêncio”, de Emicida, ganhou o Leão de Bronze em Cannes na categoria de mídia – uso de plataformas de áudio. A faixa, totalmente em silêncio, como o próprio nome diz, é um convite à reflexão feito pelo artista, que se tornou a faixa de introdução do álbum AmarELO na plataforma Deezer.

“Quando estamos diante de algo grandioso, há tanto para se dizer que a melhor forma de se manifestar é apenas com a contemplação do silêncio”, diz o artista. Além do trabalho desenvolvido pela Laboratório Fantasma e distribuído pela Sony Music Brasil. Com um videoclipe feito pela agência AKQA, “Silêncio” teve o seu registro audiovisual lançado no intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, e, dali em diante, gerou diálogos e alcançou o mundo.

Ao ser reconhecido em uma premiação de publicidade importante como Cannes, Emicida reforça a sua habilidade de pensar e realizar projetos que são executados de forma exímia não apenas na parte musical, mas em sua completude – seja na campanha de lançamento, no show, no merchandising ou em qualquer iniciativa relacionada a ele. Toda a estratégia e execução do projeto foram conduzidas por Emicida ao lado do seu irmão, o empresário Evandro Fióti, por meio da empresa de entretenimento deles, a LAB Fantasma. 

AmarElo foi pensado por Emicida não apenas como um álbum, mas como um experimento social, um agente de transformação que comprova que é possível transformar lugares e a vida das pessoas por meio da música. O trabalho transversal e multiplataforma se desmembrou em produtos e subprodutos, integrando plataformas, o ambiente off-line e digital.

Entre as iniciativas, destacam-se o podcast AmarElo – O Filme Invisível,  o projeto multiplataforma AmarElo Prisma, que, além de podcast, virou uma série documental em dois episódios para o canal GNT, e o show no Theatro Municipal. Este último serviu de fio condutor para o documentário AmarElo – É Tudo pra Ontem, disponível na Netflix, que vai lançar o show completo no próximo dia 15.

Além do Leão de Bronze em Cannes, AmarElo rendeu a Emicida: o Grammy Latino de “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa” (sendo o primeiro artista do rap brasileiro a ganhar nesta categoria); e o Prêmio Multishow na categoria “Álbum do Ano”. Atualmente, ele ainda concorre ao BET Awards,  na categoria melhor artista internacional, e ao Prémios da Música Portuguesa, na categoria “Prémio Lusofonia”, com a música “É Tudo Pra Ontem”, que tem a participação de Gilberto Gil.

Paternidade preta e a realidade desafiadora de pais viúvos

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Kevin Heart em cena de Paternidade - Divulgação Netflix

Por Ale Cesar*

O cinema sempre contou histórias de superação e de relacionamento entre pais e filhos, que fizessem chorar como o inspirador ‘Em Busca da Felicidade’ (2016) ou provocar boas risadas como a comédia leve ‘Uma Família de Dois’ (2016). Embora protagonizados por atores negros,  ambos não tinham como personagem central a paternidade preta e seus desafios. 

Paternidade (Netflix) já nos emociona desde o início, Matt (Kevin Hart) se vê viúvo e com uma filha recém-nascida após sua esposa Liz (Deborah Ayorinde) falecer por complicações no pós parto, em  uma cena angustiante e de encher os olhos de lágrima.  

Mas não quero dar spoiler, pois desejo muito que assistam essa história de paternidade preta  para que percebam a importância de levantar a discussão sobre os desafios que pais pretos e, muitas vezes solos, encaram na educação e criação dos filhos. 

Conversei com o ex-arbitro de futebol Márcio Chagas, membro do Coletivo Pais Pretos Presentes, que se viu em situação semelhante no último dia 8 de junho com sua esposa Aline de 44 anos após dois anos lutando contra um câncer de mama. Márcio conta que durante o  tratamento da esposa, se aproximou dos filhos Miguel de 8 anos e Joana de 4 anos através dos  cuidados domésticos, tarefas escolares e principalmente buscando a melhor forma de prepará- los para o momento da despedida.

Durante o tratamento Márcio perdeu o emprego em um canal de TV em Porto Alegre, viu o  tratamento da Aline se intensificar e em uma decisão conjunta ela foi morar com a mãe  enquanto Márcio se dividia entre acompanhar a esposa, os cuidados com os filhos e a  campanha para vice-prefeito pela Cidade Gaúcha. Essa jornada, embora difícil, não se compara ao momento de dar a notícia da perda da mãe  aos filhos.

Márcio Chagas com Miguel e Joana – Foto: Arquivo Pessoal

A estreia do filme promoveu um impacto em seus sentimentos pois os anseios e  medos de um homem negro, vivendo os desafios de educar filhos sozinhos onde a sociedade  não acredita na possibilidade e capacidade de realizar essa jornada, passam constantemente em seus pensamentos.

Sobretudo porque o Racismo Estrutural impede que a sociedade compreenda a sensibilidade  que um pai preto possa ter em relação aos filhos, desde uma tarefa simples como a troca de uma fralda, pentear o cabelo, cozinhar, orientar e responder questionamentos, suprir  necessidades e ser um excelente exemplo a seguir.

Márcio afirma que encontra no Coletivo Pais Pretos Presentes o acolhimento e o conforto  necessários para seguir nessa nova etapa da vida em família. Ele, tem certeza de que todos os  dias aprende como um pai preto pode exercer a paternidade sadia e antirracista preparando  seus filhos, agora sem o apoio da mãe, a serem pessoas capacitadas e encorajadas a fazer a  diferença na sociedade futura.



Voltando ao filme, se vocês esperam altas gargalhadas comuns em atuações de Hart, digo a  vocês que ficará por conta dos amigos Jordan (Lil Rei Howery) e Oscar (Anthony Carrigan)  proporcionarem os momentos mais engraçados do drama.



Outros dois momentos de destaque são os embates com a sogra Mariah (Alfre Wood) pois a  avó insiste em não botar fé na capacidade de Matt de criar a pequena Maddy ( Melody Hurd) e  o encontro com a nova namorada Swan (Dewanda Wise) que surge depois da tentativa de  Oscar e sua esposa promoverem o encontro apostando na ideia de que Matt precisa de uma  figura feminina na educação de Maddy. 

Matt (Kevin Hart) e Maddy (Melody Hurd) em cena de Paternidade (Netflix): Foto Reprodução

Kevin Hart declarou: “O filme é incrível e me deu a oportunidade de mudar a narrativa sobre o  estereótipo do pai preto, como pai preto tenho orgulho de estar presente na vida dos meus  filhos. Não sou o único que faz isso, somos muitos” 

O filme apresenta cenas de profundo afeto entre pai e filha. Em alguns momentos seu trabalho  é invadido pelos cuidados com um bebê, noites sem dormir e aquela relação complicada com o  colégio, tornando a história facilmente refletida a realidade de muitas mamães e papais. Por ser um drama estadunidense, poucos aspectos se assemelham à realidade brasileira pois  não há pobreza, falta de uma rede de apoio ou desgastes emocionais, além do novo desafio  que Matt irá enfrentar. Mas a proposta de apresentar a paternidade preta possível é o  suficiente para preparar a pipoca, aconchegar a família no sofá e apertar o play para viajar na  leveza desse drama.

Paternidade é inspirado na vida de Matt Logelin, que contou a sua história no livro Dois Beijos para Maddy, adaptado para o cinema pelo também diretor Paul Weitz (Um Grande Garoto) e  por Dana Stevens (Cidade dos Anjos).

Ale Cesar – Jornalista e assessor de Comunicação do coletivo Pais Pretos Presentes, pai da pequena Ana Flávia e apaixonado por comunicação e arte

Pais Pretos Presentes https://linktr.ee/paispretos

Enedina Alves ganha os traços de Milena em homenagem da Maurício de Sousa Produções

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Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, comemorado em 23 de junho, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) homenageia Enedina Alves Marques (1913-1981), primeira mulher negra a se formar em Engenharia no Brasil. A personagem Milena foi escolhida para representar Enedina na homenagem feita no site oficial da MSP dentro do projeto Donas da Rua da História, que traz visibilidade a grandes nomes de meninas e mulheres que fizeram a diferença.

Milena empresta os traços À Enedida Alves na homenagem da MSP

Enedina passou a adolescência em casas de família fazendo trabalho doméstico, mas contra todas as probabilidades foi diplomada professora normalista em 1931, aos 18 anos de idade, profissão comum entre mulheres da época. Contrariando as tradições daqueles tempos, em 1939, apresentou um requerimento escrito à mão solicitando a inscrição para os exames do curso complementar de pré-engenharia da Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP).

Enedina Alves foi aluna de engenharia Civil da Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP) e recebeu o diploma em 1945, aos 32 anos. Com sua coragem e persistência, apesar dos preconceitos e reprovações que sofreu na época, nunca desistiu da carreira tão pouco comum para mulheres, ainda mais mulheres negras.

Para Mônica Sousa, diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, a Enedina deixou seu legado e um exemplo a ser seguido. “Um dos pilares do Donas da Rua é incentivar o interesse das meninas pelas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) para que tenhamos mais mulheres nessas áreas no futuro. A história de Enedina precisa ser conhecida para inspirar as novas gerações”, reforça.

Criado em 2016, o Donas da Rua tem como um de seus objetivos trazer visibilidade às mulheres notáveis para que se tornem exemplo, incentivem e conscientizem outras meninas e mulheres de que todas são capazes de marcar a história da humanidade. Essa proposta da MSP demonstra seu compromisso como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global.

Referências:

UFPR

Fundação Palmares

“Eu não votei no Bolsonaro e não apoio seu governo”. Djavan se pronuncia sobre boatos que ocorrem desde 2018

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O cantor, compositor e multi-instrumentista Djavan se pronunciou através de suas redes sociais sobre os boatos que correm desde 2018 sobre um suposto apoio seu ao governo do presidente Jair Messias Bolsonaro. “Em 2018, tentaram me associar a esse governo por eu ter dito em entrevista que tinha esperança no futuro do Brasil. O futuro, para mim, pertence ao povo que sempre poderá buscar – nas ruas e nas urnas – as transformações sociais que farão do Brasil um país livre e próspero”, inicia a nota acompanhada por uma imagem em letras garrafais com a mensagem: “Eu não apoio Bolsonaro“.

Imagem: Instagram

Na última segunda-feira, dia 21, Djavan já tinha postado uma mensagem de luto e repúdio pela marca trágica de 500 mil mortes pela Covid no Brasil.  “Absurdo! Chegamos à trágica marca de mais de 500 mil mortes pela Covid_19. 500 mil vidas, avós, pais, mães, filhos, irmãos, amigos, colegas de trabalho, histórias, sonhos, amores. 500 mil vidas perdidas! É urgente que isso tenha um fim! Vacina para todos!”, postou o cantor que teve o perfil invadido por dezenas de comentários de apoiadores do atual presidente.

O cantor nunca foi tão incisivo ao opinar ou compor sobre política em comparação aos seus pares da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, mas nunca deixou de fazê-lo, como no disco “Vesúvio” em que mensagens políticas eram acompanhadas pela levada pop/samba características do artista. No próprio release do disco, Djavan clareia o intuito de sua mensagem. “Esse é um disco pop com músicas marcadas pelo amor, pela política e pelo poder da natureza”, escreveu. 

Com a situação calamitosa que o país tem passado, há um movimento nas redes para que artistas se posicionem mais claramente sobre o que pensam a respeito da condução do atual Governo Federal frente à pandemia do coronavírus. A postagem de Djavan traz alívio aos fãs que não enxergavam paralelo entre sua arte e um possível apoio ao desastre liderado por Jair Bolsonaro.

Confira a nota na íntegra:

“Em 2018, tentaram me associar a esse governo por eu ter dito em entrevista que tinha esperança no futuro do Brasil. O futuro, para mim, pertence ao povo que sempre poderá buscar – nas ruas e nas urnas – as transformações sociais que farão do Brasil um país livre e próspero.Depois de dizer algumas vezes que aquilo era mentira, eu percebi que de nada adiantaria: o desmentido na internet tem efeito contrário, coloca a mentira em evidência.

Tenho décadas de vida pública e uma longa carreira, e quem me conhece sabe dos meus posicionamentos sobre política, problemas sociais, culturais, raciais, homofobia, xenofobia etc. Por isso, é impossível haver qualquer compatibilidade entre mim e um governo errático, que tem atuado na contramão da ciência e que, sempre que pode, demonstra seu desprezo pela democracia.

Não tem cabimento.

Eu NÃO votei no Bolsonaro e NÃO apoio o seu governo.

Djavan

Emicida anuncia o lançamento de ‘AmarElo – Ao Vivo’, em todas as plataformas de streaming de áudio e na Netflix

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Foto: Jef Delgado.

A gravadora e produtora Laboratório Fantasma (Lab Fantasma) anunciou o lançamento do áudio da turnê ‘AmarElo’, do rapper Emicida. Ao mesmo tempo, a Netflix anunciou para 15 de julho o lançamento da gravação do show homônimo ocorrido no Theatro Municipal, em São Paulo, capital. Agora, vai ser possível assistir a íntegra desta apresentação histórica, que tem as participações especiais de Pabllo Vittar, Majur, MC Tha, Drik Barbosa e Jé Santiago.

“Para que hoje a gente esteja nesse lugar, que foi negado aos nossos ancestrais, muitas pessoas suaram e sangraram no caminho”, Emicida afirmou, em novembro de 2019, de cima do palco do Theatro Municipal, na apresentação de lançamento do show. Para o cantor e compositor paulistano, aquele foi o dia mais bonito da história daquele espaço e, por isso, ele merecia ser eternizado em vídeo. 

https://www.instagram.com/p/CQdxy5BtyWT/

O projeto já tinha dado origem ao documentário “AmarElo – É Tudo pra Ontem”, que está no catálogo da Netflix desde dezembro de 2020 e agora ganha contornos ainda mais épicos com o lançamento do álbum ao vivo e do registro audiovisual do show.

“Quando a gente coloca naquelas cadeiras do Theatro Municipal de São Paulo o pessoal do Movimento Negro Unificado, que em 1978 estava do lado de fora, protestando contra o racismo nas escadarias porque eles não podiam acessar aquele espaço, a gente está passando a seguinte mensagem: nós somos a continuidade daqueles homens e daquelas mulheres”, comenta Emicida, que reforça a importância da ocupação de espaços reservados para classe alta. 

“Quando escolhemos aquele palco para o lançamento de AmarElo, sabíamos que seria a primeira vez que muitas pessoas pisariam ali. A partir do momento em que a molecada entra no Municipal e vê aquele lugar suntuoso e inspirador, pensam assim: ‘eu tenho que ser grande que nem esse lugar”, conclui.

“A má notícia é que ainda é momento de se resguardar pelo bem de todos. Mas a boa notícia é que a turnê de AmarElo tá chegando diretamente na sala da sua casa. Todo mundo junto e levando o Theatro Municipal de São Paulo de brinde, então arruma um lugarzinho no sofá pra gente e vamos assistir esse showzão inteiro juntinhos na Netflix”, convidou Emicida em suas redes sociais.

Confira a tracklist do registro audiovisual e do álbum ‘AmarElo – Ao Vivo’:

1 – A ordem natural das coisas / Chiclete com Banana – Ao Vivo part. Mc Tha 

2 – Quem tem um amigo (tem tudo) / A Amizade – Ao Vivo

3 – Pequenas alegrias da vida adulta – Ao Vivo

4 – Cananéia, Iguape e Ilha Comprida – Ao Vivo

5 – Baiana – Ao Vivo

6 – Madagascar – Ao Vivo

7 – Alma Gêmea – Ao Vivo

8 – 9nha / Eu gosto dela – Ao Vivo part. Drik Barbosa

9 – Paisagem – Ao Vivo

10 – Hoje Cedo – Ao Vivo

11 – AmarElo (Sample: “Sujeito de sorte” – Belchior) – Ao Vivo part. Pabllo Vittar e Majur

12 – Eminência Parda – Ao Vivo part. Jé Santiago

13 – Pantera Negra – Ao Vivo

14 – Boa Esperança – Ao Vivo

15 – Ismália – Ao Vivo 

16 – Levanta e Anda – Ao Vivo 

17 – Principia – Ao Vivo 

18 – Gueto – Ao Vivo

19 – A chapa é quente – Ao Vivo

20 – Libre – Ao Vivo

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