A cantora Lizzo compartilhou em uma live no seu instagram que vem recebendo mensagens gordofobicas e ate racistas na internet após o lançamento de seu novo single e, chorando, lamentou a reação dolorosa que recebeu dos haters.
“Na maioria das vezes isso não fere meus sentimentos, não me importo”, disse a cantora de “Juice” de 33 anos. “Eu só acho que quando estou trabalhando tão duro, minha tolerância fica menor, minha paciência fica menor. Eu sou mais sensível e isso me atinge.”
Após Lizzo comentar sobre o que vem passando, CardiB, que fez feat com a cantora em sua nova música, acessou o Twitter para abordar o problema e compartilhou o vídeo de Lizzo com seus 18,7 milhões de seguidores “Quando você se levanta, eles afirmam que você é problemático e sensível. Quando você não faz isso, eles o destroçam até que você chore assim”, disse ela.
Confira: https://twitter.com/iamcardib/status/1426965037676171277“Seja você magro, grande, de plástico, eles sempre tentarão colocar suas inseguranças em você. Lembre-se estes são nerds olhando para a mesa popular.” Concluiu Cardi B.
Em um outro momento, Lizzo ainda emocionada, falou Ao desabafar com os fãs sobre o que vem ocorrendo, a cantora chegou a chorar, afirmando o quão importante era a representatividade de sua nova música de trabalho para a comunidade negra. “Eu estou fazendo isso para as mulheres pretas e gordas do futuro que apenas querem viver suas vidas”, disse a rapper.
Centro meteorológico alertou para possíveis inundações repentinas e possíveis deslizamentos de terra nas próximas horas.
Após sofrer com um terremoto de magnitude 7,2 no último sábado (14), o Haiti está prestes a receber o ciclone tropical Grace. O fenômeno pode causar fortes chuvas nas próximas horas, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) nesta segunda-feira (16) em seu último relatório.
Grace está localizada a cerca de 200 km a leste de Porto Príncipe, a capital do Haiti, e está se movendo para oeste a cerca de 24 km / h, com ventos máximos sustentados de 55 km / h e rajadas mais fortes, disse a agência. O centro do ciclone “passará perto da costa sul de São Domingos – a ilha compartilhada por Haiti e República Dominicana – hoje e esta noite”, disse o NHC, com sede em Miami, no sudeste dos Estados Unidos.
Há previsão de chuvas entre 127mm e 254 mm no sul do Haiti e na República Dominicana, com máximos isolados de 381 mm. “Essas fortes chuvas podem produzir inundações repentinas e urbanas e possíveis deslizamentos de terra”, alertou o centro meteorológico.
Pelo menos 1.300 pessoas morreram e 5.700 ficaram feridas no terremoto que atingiu o sudoeste do Haiti no sábado, deixando milhares de moradores desabrigados. Além do Haiti, o ciclone Grace vai passar pela Jamaica, Cuba e Ilhas Cayman entre terça e quarta-feira.
O thriller “King of Boys”, um dos maiores sucessos de Nollywood (indústria nigeriana de cinema), terá sua sequência em forma de uma série com sete episódios com data de estreia prevista para 27 de agosto na Netflix. Produzido por Kemi Adetiba, a produção ganhou o título de ‘King Of Boys 2: O Retorno do Rei’. Será a primeira série original da Netflix feita na Nigéria.
Imagem: Divulgação/Netflix
O filme de 2018 foi responsável por premiar Sola Sobowale e Adesua Etomi-Wellington no Africa Movie Academy Awards 2019 (AMAA) de “Melhor Atriz em Papel Principal” e “Melhor Atriz em Papel Coadjuvante, respectivamente. O longa original conta a história de Alhaja Eniola Salami (Sola Sobowale), uma empresária e filantropa com um futuro político promissor. Ela é arrastada para uma luta pelo poder que, por sua vez, ameaça tudo ao seu redor como resultado de suas crescentes ambições políticas. Para sair dessa por cima, ela está presa em um jogo de confiança, sem saber a quem realmente respeitar, e isso faz com que haja de forma cruel.
Um teaser de 4 minutos foi lançado por Adetiba para divulgar “King of Boys 2” e indica possível retorno do principal vilão do filme, Makanaki (Reminisce), que na obra original teve um final em aberto. “Quando decidi contar essa história, nunca imaginei que ele ganharia vida própria como tem. Tem sido uma jornada tão emocionante desde sua introdução em 2018 para o público nigeriano, e sua recepção foi tão incrível que os fãs têm clamado por mais”, disse a produtora, que celebrou o lançamento da sequência em escala mundial: “Estou muito honrado por hoje poder compartilhar o mundo de “King of Boys 2: The Return of the King” para um público global, mas desta vez com o apoio massivo da Netflix. Continuar essa jornada com a Netflix é um grande negócio para mim, especialmente porque desta vez, será servido para o mundo como uma série limitada de 7 partes”, disse.
“Jogamos tudo nesta produção, incluindo a pia da cozinha. Demos tudo o que tínhamos, então é um produto de amor real, sangue, suor e lágrimas. O mais importante de tudo, é uma ótima história”,declarou Adetiba
Businesswoman leader looking at camera in modern office with businesspeople working at the background. Teamwork concept. Muslim woman.
A cultura inclusiva é uma parte da estratégia que protege a marca, valoriza os talentos e garante um ecossistema saudável ao seu redor. Vamos falar sobre algumas ações que podem ajudar a sua empresa a vivenciar todos os benefícios de cultivar a saúde corporativa, quando decide incluir estrategicamente alguns princípios da cultura inclusiva.
1. Pessoas colaboradoras são bem-vindas! Pode parecer redundante, no entanto, há muitas pessoas que infelizmente não entendem a importância da cultura inclusiva na estratégia, não são colaborativas, nem dispostas a compartilhar seu espaço com outras pessoas. Quando conhecemos alguém diverso, a sensação de desconforto é natural, e nem sempre estamos dispostos a acolher novas relações. Essa leitura de mundo nos manteve vivos até os dias de hoje, afinal são as afinidades que nos aproximam de grupos que nos fazem sentir em segurança. No entanto, manter-se distante da diversidade, criar barreiras atitudinais e comportamentais são nossas primeiras tendências para manter o senso de segurança e controle, e isso precisa ser reajustado de forma consciente. Tudo bem entendermos isso. E o que fazer com essa informação?
Vamos a um estudo de caso real. Junho de 2021 (RJ): uma mulher negra entra em uma loja no shopping, verifica algumas roupas nas araras e sai sem levar nada. Após 30 minutos, é abordada na área comum do shopping, por um homem aos gritos, diz que ela roubou um vestido da loja. Ela abre a bolsa, só há uma peça de outra marca. Mesmo assim, é conduzida para a área de segurança, onde pede que seja feito o resgate do vídeo interno da loja e as imagens mostram que pegou o vestido na bolsa, comparou o tamanho com outras peças, devolveu as peças na arara e guardou o vestido que trouxe de sua casa, pois quis evitar levar uma peça de tamanho errado para a sobrinha de cinco anos.
Não vamos citar a loja, mas este é um caso real que aconteceu recentemente. A empresa diz que oferece treinamento para seus funcionários. Será que nesses treinamentos há preocupação em trabalhar “o como lidar” com reações pessoais preconceituosas? Há um exercício cotidiano, consciente, para criar um ambiente inclusivo para todas as pessoas, principalmente os clientes? Se a estratégia é baseada na cultura inclusiva, o acolhimento envolve as pessoas colaboradoras, fornecedoras e clientes, sem distinção. Uma estratégia inclusiva garante a saúde da equipe e evita que aja de forma preconceituosa, realizando atividades de sensibilização.
O bom atendimento garante uma boa imagem da marca e mantém a porta aberta às futuras oportunidades. A mulher da qual falamos acima é uma influencer e, certamente, muitas pessoas de sua rede deixaram de ser possíveis clientes da loja, além de propagarem na mídia o desabafo postado por ela.
2. Incluir pessoas diversas oxigena o ecossistema! Há estudos que mostram aumentos acima de 20% na produtividade quando há equipes plurais atuando na estratégia da empresa, pois abre-se espaço para inovações. Seus repertórios diversificados permitem explorar linguagens e ações diferenciadas de contato com pessoas fora dos grupos nos quais a organização está inserida. Ampliar o segmento de pessoas colaboradoras, clientes e fornecedores por meio de ações e linguagem multimídia correta é fundamental para evitar agredir um grupo de identidade ou ignorar outros com os quais ainda não se construiu um relacionamento.
Vamos a um estudo de caso real. Junho de 2019 (SP): uma rede de alimentação, na porta de um metrô movimentado, recebe um grupo de pessoas cegas. Na entrada, uma pessoa do atendimento se aproxima e cumprimenta o grupo, perguntando se gostariam de um lugar mais próximo dos banheiros, oferecendo o braço ao homem mais próximo, e todos no grupo seguram uns nos braços dos outros e, em fila, seguem até o local indicado pelo atendente.
Os menus têm a opção de braille, e o atendente explica detalhadamente cada um dos itens dos pratos, anota cada um dos pedidos e repete para garantir que anotou corretamente, colocando o nome de cada uma das pessoas no pedido. Após alguns minutos, os pedidos chegam à mesa, e o atendente explica onde estão os temperos, que trazem um marcador em braille nas laterais dos frascos. O consumo médio da mesa é o mesmo de um grupo de jovens com 25 anos. Detalhe relevante: há três escolas na região que atendem estudantes cegos e seus professores, além de familiares que, em outros dias, vão ao local por conhecerem a estrutura pronta para atendê-los. Há piso tátil desde o metrô, nas calçadas e por todo o restaurante, inclusive nos banheiros, que têm marcações em braille.
Além dos empregos diretos de quem atende no estabelecimento, há um aumento no faturamento de várias empresas, que fornecem itens adaptados, como etiquetas em braille, talheres táteis ou peças com códigos, que podem ser lidos pelo leitor de tela dos celulares. Há melhoria na qualidade do atendimento e da vida de todas as pessoas envolvidas, de forma direta ou indireta. As pessoas colaboradoras são preparadas e sentem-se mais confiantes para atender, ampliam sua capacidade de exercitar a alteridade e tornam-se mais conscientes das ações sociais em que a empresa onde trabalham atua. Isso gera redução de turnover e melhora o clima organizacional.
Reconhecer quanto é saudável praticar cotidianamente a cultura inclusiva é o primeiro passo para garantir que ela seja vivenciada, e assim desenvolver o maior ativo de qualquer empresa: as pessoas. Sem elas, não há por que abrir as portas, nem criar inovações, investir em estratégias ou manter uma marca no mercado. Nossas ações precisam ser de cultivo, como faz uma pessoa com seu jardim: cuide das flores, deixe-o lindo, saudável e seguro para que as borboletas venham.
*Samanta Lopes é coordenadora MDI da um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing – uma@nbpress.com
Sobre a um.a
Fundada em 1996, a um.a #diversidadecriativa está entre as mais estruturadas agências de live marketing do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes, estão Anbima, Atento, Bristol, B3, Citi, Carrefour, Corteva, Cielo, Mapfre, Motorola, Nextel, Pandora, Sanofi, Sumup, Tigre, Via Varejo e Visa, entre outras. Ao longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais importantes da área de eventos.
Influenciadora está em processo de adoção desde setembro de 2019
A influenciadora digital Gabi Oliveira viajou, no último final de semana, para encontrar seus filhos – um menino de 9 anos e uma menina de 4 – que estão em processo de adoção. Para não expor as crianças desnecessariamente até o final do processo de adoção, Gabi não compartilha informações como a localização atual das crianças e nem os nomes delas. A influencer tem dividido todo o processo de adoção nas redes sociais e em seu canal do YouTube.
No vídeo lançado no último domingo (15), Gabi mostrou o quarto de brinquedos que preparou para as crianças, além de algumas roupas e calçados que vai levar de presente. Em resposta a seguidores nas redes sociais, ela disse que vai ficar com os filhos por alguns dias na cidade onde eles estão atualmente, e se tudo correr bem, poderá voltar com eles para Niterói, onde ela mora.
Além disso, a influenciadora já avisou que vai tirar uma licença de 30 dias para adaptação com os filhos e somente os conteúdos de receitas serão atualizados no canal.
A durag, do inglês ‘do-rag’ (que em tradução livre quer dizer “feita de trapos”), é um acessório que teve a origem e uso feito por homens e mulheres afro-americanos escravizados no século XIX pra proteger suas cabeças do sol, insetos e outras coisas que pudessem atingi-los durante os trabalhos.
Já nos anos de 1930, durante o Renascimento do Harlem (bairro localizado na ilha de Manhattan, em Nova Iorque) e a Grande Depressão, a durag começou a ser usada para preservar penteados. Lá pelo final dos anos 60, junto com o Movimento Black Power, tornou-se um acessório de moda e símbolo de resistência entre a comunidade afro-americana da época.
Harriet Tubman (foto de Jim Gensheimer, NAT GEO IMAGE COLLECTION)
O uso da durag chegou a ser proibido e até criminalizado em algumas escolas dos EUA, com o argumento de que servia como “identificação de qual gangue a pessoa pertencia”. Nos anos 90, o acessório perdeu popularidade entre uma parcela da população negra, mas continuou em alta entre outros pretos, principalmente entre rappers e atletas. Posteriormente foi aderido por artistas de outros estilos musicais e artistas de diversas áreas, como 50Cent, Snoopy Dogg, Jay-Z, Solange Knowles, Rihanna, Willow e Jaden Smith, entre outros.
Atualmente a durag aparece em muitos momentos sendo usada por grandes artistas em revistas, eventos, desfiles de moda, shows e premiações. Rihanna usou o acessório em várias ocasiões, umas das mais famosas foi a premiação do Conselho de Designers de Moda da América em 2014.
Rihanna (foto de Edward Enninful e Calvin Klein Studio, para a capa da Vogue Britânica. Maio, 2020)
Assim como o vestido, o durag usado na ocasião estava cravejado de cristais Swarovski. Em outro momento, ela fez uso do acessório no ensaio para a capa da Vogue Britânica, sendo a primeira mulher negra a usar o durag na capa da pomposa revista. Já Solange Knowles levou o acessório ao tapete vermelho do MET Gala em 2018, evento com o tema “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination” (que traduzindo seria algo como “Corpos Celestiais: Moda e a Imaginação Católica”), personalizado com uma auréola e uma espécie de cauda onde era possível ver escrito “MY GOD WEARS A DURAG” (“MEU DEUS VESTE UM DURAG”).
Solange no tapete vermelho do MET GALA
Aqui no Brasil, artistas como Mano Brown, Emicida, Rashid, Karol Conka, Mc Soffia, Mc Caverinha, entre outros reforçam o uso da durag como uma tendência e símbolo de resistência para pretas e pretos, popularizando ainda mais o acessório.
Foi a partir dessas referências que Angélica Freire, mãe, mulher preta e empreendedora, começou a pesquisar pelo item. Após a busca frustrada do seu namorado pelo acessório em Fortaleza, Angélica conseguiu encontrar uma durag a venda apenas no sudeste.
A empresária começou suas próprias pesquisas sobre tecidos, modelagens e estampas que pudessem fazer com que o acessório fique cada vez mais bonito e confortável. Após esse processo, Angélica deu início a confecção das durags e passou a vender as peças no perfil de sua marca, Ina Durag (@ina.durags).
Fotos: Vycent Films para @/ina.durags
Outra marca que faz a cabeça de quem curte o acessório é a carioca, King Of Durags (@kingofdurags) fundada por Nathan Santos. O empresário conta que sempre foi apaixonado pelo estilo dos anos 2000 e cresceu assistindo os videoclipes dos seus artistas preferidos onde eles sempre usavam durags: “Quando pequeno eu pegava uns lenços e amarrava na cabeça pra ficar igual as durags, então sempre tive esse sonho dentro de introduzir as durags no meu estilo. Em 2019 foi quando de fato comecei a usar e em 2020 produzi as minhas. Desde então a durag se tornou parte da minha vida, antes de escolher qualquer look vejo primeiro a durag”.
Coleção SAVAGE da King Of Durags – Fotos: Saint Clair
O uso da durag é muito mais do que um acessório para compor o estilo, mas tem também uma relação ancestral e afetiva, além de ajudar na autoestima de pessoas pretas, segundo Natan: “Nos tiraram tantas coisas, então ver pessoas pretas nas ruas, principalmente nas favelas, usando durag me emociona. Minha missão é propagar a cultura e elevar autoestimas de pessoas pretas através da durag. Ver isso se concretizando me enche de felicidade.”
Durante sua participação no reality De Férias com o Ex Brasil Celebs, o modelo e influenciador digital Matheus Pasquarelli se viu diante de uma situação desconfortável envolvendo a durag.
Matheus teve o acessório rasgado depois de uma discussão com o participante Rico Melquiades. O episódio gerou várias reações em favor do modelo nas redes sociais:
Mano, o cara rasgou a durag do outro do De Férias com o Ex. Maior símbolo de resistência. Que absurdo.
Gente o Rico rasgar a DURAG do Mateus foi uma das cenas mais difíceis que eu assisti na minha vida, Mano não importa se ele não quis ser racista, ele teve um ato racista, RASGOU UMA DURAG pra atingir o cara, sabe quanta representatividade uma DURAG trás consigo? #DeFeriasCelebs
“Naquele momento foi algo que me doeu muito e me estressou, porque é algo que me representa muito, além de ter um significado muito importante para mim. Cada peça significa um momento importante pra mim, além de todo o processo de construção do Matheus que eu sou hoje, de me encontrar. Então me feriu e nisso estourei”, conta o modelo.
Após o episódio, Pasquarelli aproveitou o ocorrido para criar um movimento em torno do uso do acessório em suas redes:
Para Matheus, a durag é uma das formas de trabalhar a autoestima das pessoas: “A durag além de ser uma forma de manutenção de penteados afros, trouxe uma representação muito importante na moda. É importante enaltecer e mostrar possibilidades do nosso estilo e trabalhar a autoestima de pessoas pretas.”
Esse mesmo ponto é levantado por Nathan, da King Of Durags: “A King não é apenas um negócio mas também um movimento cultural que visa principalmente, deixar pessoas pretas felizes, fazer com que elas enxerguem a própria beleza e outras possibilidades. Seja fazendo waves, seja usando tranças dreads entre outros.”
De item de proteção dos povos escravizados, sendo ressignificado pelo movimento Black Power, virando item de moda e resistência por grandes artistas negros como Rihanna e Solange e nas mãos de empreendedores como Angélica e Nathan, a durag é usada para reforçar a autoestima, força e beleza de pessoas por meio de elementos da cultura preta.
“A King tem um ano e durante essa trajetória recebemos muitos feedbacks de pessoas agradecendo pelo produto ter elevado autoestima. Creio que hoje a durag se tornou símbolo de afeto entre pretes. Então presentear alguém com durag é um ato de amor, de resgate da nossa cultura. Costumo dizer que amarrar a durag em outra pessoa preta é coroá-la, afinal nossos ancestrais eram reis e rainhas” afirma Nathan.
Você já usou ou usa o acessório? O que ele representa pra você?
Deixe nos comentários com tem sido sua experiência!
Djamila Ribeiro estrela campanha sobre segurança da urna eletrônica. Foto: Reprodução.
A escritora, professora e filósofa Djamila Ribeiro é a garota-propaganda da nova campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre a segurança das urnas eletrônicas, que começa a ser veiculada a partir desta segunda-feira (16). Com o slogan “Urna Eletrônica: é segura, é fácil de checar, é do Brasil”, a iniciativa mostrará em vídeos, spots e peças digitais porque o voto eletrônico é seguro, transparente e plenamente auditável.
Djamila Ribeiro mostra, de maneira simples e didática, diversos fatores que comprovam a segurança e a transparência do voto eletrônico, desfazendo lendas e mostrando dados sobre a confiabilidade da urna. Durante os vídeos, Djamila desmente notícias falsas que circularam nas redes rociais sobre a possibilidade de invasão hacker, por exemplo, e apresenta o boletim de urna, método pelo qual qualquer cidadão pode checar a votação. No vídeo também são apresentados os testes públicos promovidos pela Justiça Eleitoral, com a presença de órgãos como o Ministério Público e partidos políticos.
“Desde 1996, quando começou a ser adotada no Brasil, nenhuma fraude no uso da urna eletrônica foi comprovada”, diz Djamila nos vídeos.
A campanha será divulgada em emissoras de TV e rádio pelo Brasil afora, bem como nas redes sociais da Justiça Eleitoral, sem custo para os cofres públicos. Djamila Ribeiro não cobrou cachê por sua participação, e as emissoras vão ceder espaços gratuitamente, por se tratar de iniciativa de interesse público.
Foto: Raphaela Valeria
Acervo e produção: Ojire Ventura
Não sei sei já se deu conta, mas estamos vivendo um momento muito importante na nossa história – estamos conversando sobre a solidão, as dores, a rejeição dos corpos negros, estamos denunciando empresas, trabalhos e pessoas racistas, estamos adentrando espaços através da escrita, do conhecimento, de entretenimento em formato de filmes, séries, clipes de música, estamos protestando contra monumentos que sempre estiveram ali homenageando pessoas racistas que muito fizeram contra nossos ancestrais. Mas ainda estamos no gerúndio – indo, endo, ando – e a impressão que às vezes nos passa é a de que nunca vai chegar o dia do passado – emos, amos, imos – do tempo dos verbal fizemos, transformamos, mudamos, quebramos, conseguimos. Não estamos aonde merecemos, mas estamos caminhando.
Tivemos um retrocesso de uns anos pra cá, o cenário político estimulou pessoas a tirarem suas máscaras e muita atrocidade tem sido dita e feita. Porém, o que eles encontram, não são pessoas com medo de falar e de expor quem quer que seja, estão encontrando pessoas cheias de forças, de coragem, de cansaço por lutar exigindo o que nos foi tirado desde sempre: respeito.
Nossos ancestrais tiveram suas vidas roubadas. Não puderam amar, construir uma família, estudar, trabalhar… comer! E, mesmo assim, eles prepararam caminhos pra aqueles que estavam por vir. Araram a terra pra que nós viéssemos com uma vida diferente. E é por isso que lutamos, todos os dias. Lutamos por justiça, por igualdade, por VIDA.
Mesmo com tantos esforços, quando converso com outras pessoas pretas, identifico (não só nelas, mas principalmente em mim) muitas memórias ancestrais, temos medo. Medo de perdemos o direito de viver, medo da escassez, medo da falta, medo de denunciar um preconceito, medo de andar na rua a noite, medo de bala perdida, medo .. medo .. medo.
Costumo dizer que estamos em processo de cura diária. A nossa luta tem que vir com a cura. Temos muitas dores, mas também temos muita força e proteção. Porque não estamos sozinhos, tenho certeza de que nossos ancestrais estão soprando aos nossos ouvidos e nos segurando quando achamos que podemos cair.
Esquecemos ou nem aprendemos os valiosos saberes de África. Parte do apagamento da nossa história. Não temos memória ou conhecimento sobre o passado, coincidência muitos de nós não sabermos nada do nosso passado, não? Eu mesma, não sei nada sobre os meus bisavós, os meus tataravós… nem o nome deles! Nunca vi um retrato do meu avô paterno. Sobonfu Somé, filósofa africana, em uma de suas palestras nos Estados Unidos, fala sobre resgatarmos a nossa educação, a nossa forma de viver em comunidade. Nossa história hoje está voltando a ser “recontada” através de pesquisadores, historiadores, sociólogos, antropólogos. Em 2021 que tivemos a primeira enciclopédia negra com tantos nomes ali que muitos de nós não conhecemos e nunca ouvimos suas histórias. Reforço que é mais um apagamento da nossa história e de quem somos.
Entende como é curioso, e incoerente, ter uma memória ancestral da dor. Mas não ter a memória ancestral familiar? É um tanto reflexivo, angustiante e triste. Mas volto a dizer, estamos resgatando a nossa ancestralidade. Estamos sendo agentes de transformação para que aqueles que vierem depois de nós, continuarem a trilhar o caminho, só que de uma forma mais justa, humana e respeitosa.
E se eu dizer que tu não andas sozinho. Então, quando tudo ficar um pouco ou muito pesado, faça uma prece e peça ajuda àqueles que trilharam esse caminho antes de você. E olha que era um caminho muito duro, muito doloroso. E eles caminharam. Honre sua vida, sua liberdade e tenha orgulho de quem és, de quem carregas no peito.
E lembre-se do Provérbio Africano:
“Quando não souberes para onde ir,
olhe para trás e saiba pelo menos de onde vens”
Pesquise a tua árvore, conte para seus filhos essas histórias. Escreva cartas, e-mails, diários, tirem fotos. Registre uma “memória ancestral”. Daqui a 100, 1.000, 10.000 anos você será ancestral daqueles que estão por vir.
GBILÈ!
No dicionário Yorubá essa palavra significa “florescer, brotar, espalha, estender ao redor”.
THE NEIGHBORHOOD stars Cedric the Entertainer in a comedy about what happens when Dave Johnson, the friendliest guy in the Midwest, moves his family to a neighborhood in Los Angeles where not everyone looks like him or appreciates his extreme neighborliness. Cedric the Entertainer plays the Johnsons' opinionated next-door neighbor, Calvin Butler, who is wary of the newcomers, and certain that the Johnsons will disrupt the culture on the block. THE NEIGHBORHOOD will premiere Monday, October 1st (8:00-8:30 PM, ET/PT) on the CBS Television Network. Pictured (L-R): Sheaun McKinney (Malcolm Butler), Marcel Spears (Marty Butler), Tichina Arnold (Tina Butler), Cedric the Entertainer (Calvin Butler), Max Greenfield (Dave Johnson), Hank Greenspan (Grover Johnson) and Beth Behrs (Gemma Johnson). Photo: Bill Inoshita/CBS 2018 CBS Broadcasting, Inc. All Rights Reserved.
Estreou na última terça-feira,10, pelo Comedy Central, a sitcom “A Boa Vizinhança” (‘The Neighborhood’), estrelada por Tichina Arnold (‘Todo Mundo Odeia o Chris’) e Cedric the Entertainer (‘Férias da Família Johnson’). O seriado mostra a vida de uma família branca que se muda para um bairro afro-americano.
Imagem: Reprodução
Dave Johnson (Max Greenfield) é um bem-humorado negociador profissional de conflitos. Quando sua esposa, Gemma, consegue um emprego como diretora de escola, eles se mudam com seu filho, Grover, para uma nova cidade. O novo vizinho e antigo morador local, Calvin Butler (Cedric), acredita que os recém-chegados podem perturbar a vizinhança. Por outro lado, sua esposa, Tina, abre o caminho para uma boa recepção dos novos vizinhos. Seu filho mais novo, Marty, acha que os Johnsons podem somar à comunidade, e o filho mais velho (e desempregado), Malcolm, descobre que Dave pode ser alguém que finalmente o entenda.
Não há nenhuma sutileza na hora de estabelecer os conflitos raciais com a chegada de uma família branca em um bairro negro. Calvin não faz questão de esconder que os brancos são intrusos naquele espaço, mas sua esposa, Tina, apesar de mostrar estranheza se dá bem com a nova vizinha, que por sua vez parece estar profundamente admirada pelo espírito expansivo de Tina (Tichina Arnold).
Nos dois primeiros episódios a série trata de forma leve sobre um tema delicado, inclusive fazendo alusão aos protestos ‘Black Lives Matter’. Dave parece bem intencionado, mas está sempre pisando em ovos para não parecer racista, o que gera algumas situações constrangedoras e curiosas como quando o filho mais velho de Calvin diz que o que Dave sente não é parecido com o que uma família negra sente quando está fora de um bairro negro.
Tichina está ótima, com suas caras e bocas hilárias de sempre, mas nos dois primeiros episódios quem rouba a cena é o caçula, Marty (Marcel Spears), usando observações irônicas para brincar com o conflito estabelecido.
Sendo uma comédia de situação que lembra os moldes das clássicas ‘Eu, a Patroa e as Crianças’ e ‘Um Maluco no Pedaço’, é possível que a série criada por Jim Reynolds possa entrar em searas mais dramáticas, já que o plot oferece possibilidades interessantes.
A série é exibida de terça a sexta, às 20h45, no Comedy Central.
A Ável Investimentos, que se apresenta como “maior assessoria digital da XP Investimentos“, virou assunto nas redes sociais após uma foto com dezenas de homens brancos ser postada mostrando a ausência de diversidade dentro da empresa. Além da aglomeração, apenas duas das pessoas na imagem usavam máscara.
Em outra postagem, um vídeo com data de junho deste ano mostra Nathalia Vogado, estrategista chefe da Ável, apresentando as dependências do escritório e nas filmagens aparecem quatro mulheres brancas trabalhando, ao mesmo tempo vários homens brancos aparecem no vídeo. Nenhum negro é visto na filmagem.
Muitos internautas questionaram a Ável tanto no Twitter quanto no LinkedIn durante toda a sexta-feira (13), mas a assessoria da empresa gaúcha só se posicionou na noite de hoje.
Confira a nota abaixo:
Segundo apuração de O Globo, o site da Ável lista uma relação de 105 assessores na equipe, dos quais apenas oito são mulheres. Como na foto, praticamente todos são brancos.
A XP Investimentos também se pronunciou em suas redes. Segundo a empresa, há metas internas para inclusão de funcionários negros, LGBTQ+, mulheres e PCDs.