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Conheça Lehlogonolo Machaba, primeira mulher trans a concorrer a Miss África do Sul

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Lehlogonolo Machaba ficou entre as Top30 do Miss África do Sul. Foto: Reprodução/Instagram.

Lehlogonolo Machaba quer usar sua exposição no concurso para promover uma maior aceitação da comunidade LGBTQIA+. África do Sul é o único país a aceitar casamento entre pessoas do mesmo sexo e a abordar direitos da comunidade LGBT em sua Constituição.

Como a primeira transgênero a competir no Miss África do Sul, a modelo Lehlogonolo Machaba quer usar a plataforma para promover uma maior aceitação da comunidade LGBTQIA+. Machaba, de 24 anos, competiu pelo título depois que o país se juntou a um número pequeno, mas crescente de países, incluindo EUA, Espanha, Canadá, Nepal e Panamá, que aceitam competidoras trans em seus concursos de beleza.

“Ser a primeira mulher trans na África do Sul a entrar no concurso foi realmente impressionante, mas ao mesmo tempo sou grata por ter tido a oportunidade de tentar defender minha comunidade. Vi nos últimos meses como pessoas queer foram mortas. Você tem tópicos nas redes sociais sobre crimes de ódio contra a comunidade. Portanto, ser a primeira é um pouco opressor e também estou ansiosa com a questão de que as pessoas agora saibam que sou uma mulher trans”, disse Machaba à agência Reuters.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal na África do Sul e pessoas trans podem mudar de identidade no registro nacional de nascimento, mas a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e pessoas queer aumentou, com mais de 10 pessoas mortas em ataques este ano, e o estigma social e a discriminação continuam fortes. Na maior parte do continente africano, relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas tabu e até mesmo crime.

A ansiedade de Machaba vem de saber que ela será estigmatizada por colocar um holofote nas questões que as pessoas transgênero enfrentam. Mas ela diz que a morte de um amigo próximo devido a um crime de ódio lhe deu forças para lutar.

“Significaria muito para mim, como mulher trans, ganhar o Miss África do Sul, mas também acredito que significaria muito para a comunidade queer, mais especialmente na África do Sul. Isso mostraria que o país está quebrando fronteiras, que há uma mudança de muitas maneiras, mais especialmente em relação à comunidade LGBTQIA+. Vimos como o mundo realmente trata a comunidade queer, mas na África do Sul isso pode mostrar que pelo menos um dos países africanos está avançando para a comunidade LGBTQIA+”, disse ela.

Machaba ficou entre as TOP30 do concurso, mas não está na lista das TOP10 finalistas anunciadas nesta terça-feira (3) pela organização do concurso.

*Com informações da Reuters.

“Conversas desconfortáveis com um homem negro”: best-seller de Emmanuel Acho chega ao Brasil

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Emmanuel Acho é o autor de 'Conversas desconfortáveis com um homem negro'. Foto: Divulgação.

Livro pretende trazer à tona assuntos que podem ser considerados tabu sobre a questão racial nos Estados Unidos.

A partir de perguntas recebidas por e-mail e  pelas redes sociais, Emmanuel Acho, ex-jogador de futebol americano e hoje comentarista da Fox Sports, fala, de forma consciente e acolhedora, sobre desigualdade, escravidão e o racismo estrutural e sistêmico que assola a nossa sociedade. No livro, ele responde a  essas perguntas – complexas e simples e consideradas tabu – que muitas pessoas podem ter medo de fazer sobre o tema. 

Conversas desconfortáveis com um homem negro nasceu de uma websérie idealizada  por Acho, que estreou em junho de 2020 e fez um sucesso estrondoso na internet.  Foram mais de 17 milhões de visualizações e quase 500 mil inscritos no canal de  Emmanuel Acho no YouTube.  

Essa websérie foi “descoberta” por Oprah Winfrey e transformada em livro em tempo  recorde. Publicado em novembro de 2020, no selo “An Oprah Book” da editora  Flatiron, o livro chegou à lista dos mais vendidos em apenas duas semanas, virou best seller instantâneo do New York Times, foi escolhido pela Amazon US como um dos  melhores livros de 2020 e vendeu 100 mil exemplares em três meses. 

O autor acredita que a solução para o racismo e suas consequências nefastas é a  empatia, e a empatia, segundo ele, só é alcançada com informação. Emmanuel então  decidiu criar esse “espaço seguro” para que pessoas brancas possam aprender mais  sobre tudo a que as pessoas negras estão submetidas diariamente.  

O foco do autor não é necessariamente aqueles que pregam a supremacia branca ou  idolatram líderes racistas, mas todas as pessoas que, no entanto, podem  reproduzir falas e comportamentos aprendidos ao longo da vida, com familiares e  amigos, que são, sim, racistas e preconceituosos e devem ser encarados e percebidos  como tais. Para Acho, a saída para combatermos o racismo sistêmico é envolver todas  as pessoas no problema, afinal, como diz o autor, “você não pode resolver um  problema que não sabe que tem”.

Acho também traz sua própria experiência para o livro. Tendo escapado dos  principais estereótipos relacionados a pessoas negras – pobreza, violência, criminalidade e famílias disfuncionais –, ele percebeu que o racismo pode, muitas vezes, se manifestar  de formas bem sutis sem, no entanto, deixar de ferir ou de ser racismo. “Eu já sabia  que havia vivenciado o racismo. Não aquele racismo declarado, com ofensas raciais  explícitas ditas bem na sua cara. Era mais sutil. Como, por exemplo, as incontáveis  vezes que alguém na escola – da educação infantil, passando pelo fundamental e até o  ensino médio —, se sentou à minha mesa de almoço e, depois de me ouvir contar  alguma façanha no recreio, disse: ‘Você não fala como um negro’ ou ‘Você nem parece  negro’ ou ‘Você não se veste como um negro’. Ou o sempre popular: ‘Você é como um  Oreo: preto por fora, branco por dentro’.” 

“Conversas desconfortáveis com um homem negro” é um livro para quem acredita que uma boa dose de desconforto é a chave para grandes  transformações. 

Sobre o autor  

Emmanuel Acho é filho de imigrantes nigerianos, nasceu e foi criado em Dallas, no Texas. Jogou na liga profissional de futebol americano nos Cleveland Browns de Ohio e  também nos Eagles da Filadélfia, e atualmente é comentarista da Fox Sports. Emmanuel  e sua família dirigem uma organização sem fins lucrativos para oferecer tratamento  médico às pessoas mais pobres na Nigéria. Em 2017, eles conseguiram construir um  hospital na zona rural do país.  

Conversas desconfortáveis com um homem negro  

Autor: Emmanuel Acho 

Tradução: Marina Vargas 

Editora: LeYa Brasil  

ISBN: 978-65-5643-088-1 

Número de páginas: 240  Preço: R$ 39,00

 “A sapatilha que mudou meu mundo” Ingrid Silva inicia pré-venda do seu primeiro livro

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Imagem: Livro Ingrid Silva

Ingrid Silva, Bailarina brasileira que por anos pintou suas sapatilhas, e inspirou marcas a comercializar o acessório em seu tom de pele, lança autobiografia.

Há 13 anos, Ingrid Silva saia do bairro de Benfica, no Rio de Janeiro, para uma das maiores companhias de ballet dos Estados Unidos e fala isso em seu primeiro e mais novo livro. 

Em “A sapatilha que mudou meu mundo”, Ingrid divide com o leitor sua trajetória desde que entrou no projeto social que mudaria sua vida até se tornar referência para tantas meninas e mulheres e a Primeira Bailarina de um dos corpos de dança mais importantes do mundo.

O balé é conhecido por ser um espaço elitizado e majoritariamente branco. Mas foi ao entrar para a Dance Theatre of Harlem que Ingrid se deparou com uma questão de pertencimento e representatividade: a cor da sapatilha. Os acessórios e figurinos do balé, criado na Europa, servem como extensão das linhas do corpo do bailarino. O tom rosa é próximo à pele branca e, por isso, sua companhia passou a adotar a customização da cor da sapatilha de acordo com o tom de pele de cada dançarino. 

Por onze anos, Ingrid pintou suas sapatilhas até que, após uma longa negociação com fabricantes, o modelo usado por Ingrid passou a ser produzido para seu tom de pele – o que gerou notícia no mundo todo, tornando Ingrid uma importante voz de sua geração. Hoje, as sapatilhas que costumava pintar integram o acervo do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana Smithsonian, nos Estados Unidos.

Ao longo de sua vida, Ingrid venceu obstáculos, sofreu preconceito e narra no livro toda a sua caminhada até aqui. “A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levar a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos. Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo. Espero que você possa se redescobrir e se inspirar por meio da minha trajetória”, conta a bailarina.

O livro está em pré-venda nas livrarias físicas e online e será lançado em agosto, nas versões impressa (R$44,90) e digital (R$29,90).

Alison dos Santos é bronze nos 400 metros com barreira nas Olimpíadas de Tóquio

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O corredor Alison dos Santos, o Piu ganhou medalha de bronze na final dos 400 metros com barreiras em prova que ocorreu na madrugada desta terça-feira, à 0h20 (horário de Brasília). Primeiro brasileiro a correr a prova abaixo de 48 segundos. Ele cravou 46s72, e leva a primeira medalha brasileira no atletismo nestes Jogos Olímpicos.

Imagem: Instagram/Alison dos Santos

O brasileiro se emocionou e desfilou pelo Estádio Olímpico com a bandeira brasileira.A marca feita por Piu é a quarta mais rápida de todos os tempos. O paulista de São Joaquim da Barra deu entrevista logo após a marca. “Eu corro por outras pessoas, minha família, meus patrocinadores. Eu nao represento só o Alison, eu represento o Brasil”, disse.

O atleta agradeceu o apoio que recebeu para chegar ao Japão. “Minhas irmãs, meus vizinhos meus pais, meu bairro, todo São Joaquim da Barra me ajudou. Eu só voltaria para casa depois da missão que foi dada e estou feliz de cumprir essa missão”, declarou ofegante

“Não sei o que aconteceu. Se aconteceu, eu nao sei o que é que foi”, concluiu bem-humorado após a prova.

Olimpíadas: Onde estão os jornalistas negros cobrindo as medalhas do Brasil?

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Enquanto alguns atletas negros fazem historia nas Olimpíadas de Tóquio, o jornalismo esportivo continua devendo em termos de diversidade e representatividade. Na entrega da medalha de ouro inédita para a ginasta Rebeca Andrade, quem fez a transmissão do ginásio de competição para chamar a reportagem do Esporte Espetacular do último domingo (1) foi uma repórter branca (Bárbara Coelho), mesmo após a repercussão positiva das falas sobre representatividade protagonizadas por Daiane dos Santos em relação ao desempenho de Rebeca na semana anterior.

O jornalista responsável por entrevistar a ginasta após as duas conquistas foi Carlos Gil, também branco. Frisando que Bárbara Coelho também cobriu os jogos da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino, que tem entre seus protagonistas Lucarelli e Wallace (homens negros).

Imagem: Instagram/Diego Moraes

A dobradinha Bárbara Coelho e Carlos Gil se repetiu em reportagem sobre a saúde mental da ginasta Simone Biles. Coelho chamou a reportagem e Gil narrou as dores de Biles e também da tenista Naomi Osaka, que enfrentam problemas em relação à saúde emocional. As duas são protagonistas do grande assunto até o momento nas Olimpíadas. A participação mais parecida com a história das principais retratadas foi da ex-ginasta e atual comentarista Daiane dos Santos, que acaba inspirando um ar de empatia pela experiência na pele como uma mulher preta que competiu em alto nível e sob as mesmas pressões.

Outro momento importante foi a eliminação da Seleção Brasileira feminina de futebol, pesando a aposentadoria da zagueira Formiga da Seleção e as declarações pedindo incentivo ao futebol feminino de Marta,a melhor jogadora de todos os tempos, ambas mulheres negras. Nas duas pautas não havia mulheres ou homens pretos contando essas histórias (a reportagem ficou por conta da repórter Lizandra Trindade).

Não é um depoimento contra a competência dos repórteres da Globo, que têm feito um ótimo trabalho na cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas faz falta que pessoas pretas não possam cobrir a glória dos seus. 

E a situação se repetiu em outras modalidades, onde pouco se viu de pretos capitaneando reportagens, mesmo em esportes em que pessoas pretas são destaque. Hebert Conceição garantiu medalha no boxe depois de subir ao ringue ao som de Olodum e quem apareceu à frente das câmeras foi o repórter André Gallindo, também branco.

As exceções mais proeminentes foram as participações dos repórteres Diego Moraes e Karine Alves. Alves fez mais transmissões ao vivo para o canal fechado SportTV e para o Fantástico, ocasião em que entrevistou o judoca medalhista de bronze Daniel Cargnini. Na TV aberta Moraes fez a cobertura das oitavas de final da luta olímpica exibidas  no último domingo no Esporte Espetacular. A reportagem acompanhou Aline Silva (vice-campeã mundial em 2014), também sua namorada. Fato que resultou num texto de intimidade e sensibilidade bem-vinda. Aline Silva enfrentou a turca Yasemin Adar na categoria 76kg e acabou derrotada por 6 a 0. Moraes também cobriu o bronze da judoca Mayra Aguiar.O jornalismo brasileiro em geral sofre com a ausência de pessoas pretas na frente e atrás das câmeras. Negros são mais da metade da população brasileira, 56,10%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas no campo jornalístico representam apenas 23% dos profissionais de acordo com estudo feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em parceria Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No momento em que mais pessoas de pele escura poderiam ganhar destaque, visto que a Olimpíada ocorre após os históricos movimentos “blacklivesmatter”, onde dezenas de atletas negros se posicionaram e paralisaram competições pelo mundo, acaba sendo uma bola fora do jornalismo brasileiro em adiar a chance de mais apresentadores e repórteres negros se destacarem e assim mostrar para crianças e adolescentes que há espaço para eles contarem as histórias dos seus.

“Rumors” : Lizzo anuncia seu novo single e fala sobre ‘nova era’

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Imagem: Reprodução/Instagram

A cantora Lizzo postou uma foto em suas redes sociais que anunciava a “nova era”. Durante a pandemia, a cantora suspendeu a agenda e parou todo e qualquer cronograma de trabalhos novos. Seu último lançamento foi o clipe de Cuz I Love You”, em janeiro de 2020.

Ela divulgou uma foto inédita, o título “Rumors” e a data de 13 de agosto – sem especificar se é uma música ou um álbum. Mas a Warner Music já confirmou que se trata de uma música – seu novo single.

https://www.instagram.com/p/CSE_RuLFo4v/?utm_source=ig_web_copy_link

No fim do ano passado, ela já havia dito que tinha “um monte de músicas para serem lançadas”. “Mas eu sinto que tenho que escrever mais três ou quatro músicas… Tipo, eu preciso escrever as músicas que estão no meu coração. Mais vida precisa acontecer. Minhas músicas ganham vida com minhas experiências de vida e ponto”, falou em outubro de 2020.

Perícia afirma que ossada encontrada não é dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo

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A ossada encontrada perto de uma ponte em Belford Roxo não é de nenhum dos três meninos desaparecidos na cidade da Baixada Fluminense desde o ano passado. Lucas Matheus, Alexandre e Fernando Henrique sumiram no final de dezembro e as investigações estavam andando lentamente.

O site de notícias G1 apurou com a perícia do caso que os ossos encontrados são de origem animal. A ossada passou pelo teste depois que um homem se apresentou à polícia no fim do mês passado acusando o próprio irmão de ter participado da ocultação dos corpos.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense foi orientada a continuar as buscas. Lucas Matheus, de 9 anos, e Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12, sumiram no dia 27 de dezembro depois que saíram para brincar.

“Minnie skatista”: Aos 4 anos de idade, Elisa Messias faz sucesso no skate

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Imagem: Arquivo Pessoal

Elisa de Freitas Messias, aos 4 anos de idade, ficou conhecida em seu bairro como a “Minnie do Parque de Madureira” [RJ]. A menina desliza nas pistas chamando atenção dos frequentadores do local pelo tamanho e desempenho nas manobras. Sempre acompanhada dos pais Leidiane Messias e Gilson Freitas. Elisa é fã da “Fadinha do skate”, a atleta brasileira mais jovem a conquistar medalha de prata.

Com apenas 1 ano e 10 meses Elisa ganhou um patinete da tia avó e logo começou a praticar. Ganhou confiança e passou a frequentar a pista Downhill. Foi paixão à primeira vista. O pai percebeu o interesse e a incentivou a andar em seu skate.

Quando completou 3 anos de idade recebeu o seu primeiro skate. Apesar do incentivo, os pais afirmam que não cobram desempenho e que para ela é apenas diversão. “Elisa ama andar de skate. É uma diversão, principalmente nos finais de semana” disse  mãe da menina.

Assim como toda criança, Elisa gosta mesmo de brincar, se divertir e estudar: “Quero ser escritora e skatista. Também gosto de cantar, ler e escrever”, disse ela.

Gilson afirma que independente dela se tornar uma atleta de alto rendimento ou não, a prática do esporte irá prepará-la para a vida. No esporte, temos superação, desafios, dedicação, socialização, inclusão, queda, levante, perda, ganho; em suma, tudo isso ela poderá levar por toda sua vida. Além de fazer bem para o corpo, o esporte faz bem para a alma. 

“É importantíssimo ela praticar esporte, pois eu acho que a prática da atividade física, seja ela qual for, deveria ser realizada nos 4 cantos do nosso país por qualquer pessoa independente da classe social, idade, cor ou gênero”, explicou Gilson, pai da garota.

Já a mãe  entende que é um esporte bem radical para uma criança de 4 anos: “Meu coração fica acelerado, palpitando forte a cada descida de skate, e de patinete também; Mas ao mesmo tempo sinto uma vibração tão forte quando eu vejo a alegria dela e o seu belo sorriso estampado no rosto. Fico feliz quando ela consegue fazer o percurso e as manobras corretas do jeitinho dela”.

“A conquista da Rayssa trouxe visibilidade para o esporte, mas o Brasil ainda precisa avançar no apoio e investimento para os atletas. Nós, como pais da Elisa, vamos fazer de tudo para que no futuro ela possa ser uma grande atleta e faremos grandes sacrifícios, porém, quantos tem um talento em casa e não tem a oportunidade de ver os seus filhos praticando um esporte pela falta de investimento e de incentivo?!” disse eles

Conheça os livros e séries que fazem a cabeça de mulheres pretas poderosas

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Débora Mattos e Márcia Silveira. Foto: Divulgação.

Márcia Silveira e Débora Mattos compartilham suas indicações de filmes, séries e livros.

A arte é um meio importante de nos fazer compreender e até mesmo vivenciar histórias que se relacionam com a nossa trajetória de vida. Músicas, livros e filmes nos ajudam a elaborar as experiências pelas quais passamos e até mesmo encontrar estímulo para correr atrás das soluções do dia-a-dia. O MUNDO NEGRO quis saber, então, o que faz a cabeça de mulheres negras em posição de destaque em suas profissões? Para isso, falamos com Márcia Silveira, gerente de comunicação da L’Oréal Luxe no Brasil, e com Débora Mattos chefe de gabinete da presidência da Coca-Cola na América Latina , ambas são integrantes do MOVER, movimento pela equidade racial, iniciativa que reúne 45 empresas do país e multinacionais.

Com mais de 20 anos de experiência em marketing e comunicação, Márcia Silveira assume como gerente de comunicação da L’Oréal Luxe no Brasil, detentora das marcas Lancôme, Giorgio Armani, Yves Saint Laurent, Ralph Lauren, Cacharel, Urban Decay, Mugler, Azzaro e Prada. A profissional tem papel chave na jornada da construção da reputação da divisão, bem como na aceleração das agendas de diversidade e inclusão e sustentabilidade, áreas fundamentais para o crescimento futuro da L’Oréal Luxe.

Já Débora, com 16 anos de experiência na indústria de bebidas, atuou nas áreas de Commercial Finance, Supply Finance, Planning e Logística. Há sete anos, ingressou na Coca-Cola apoiando grandes negociações de clientes e na área de market development, sendo responsável pela liderança do alinhamento estratégico com as franquias da região sul e sudeste do Brasil

Os livros preferidos de Márcia são “Mulheres, Raça e Classe”, de Angela Davis; “Sim à Igualdade Racial”, de Lua Genot, e Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie. “Esse livro me marcou porque temas como beleza, vivências internacionais longe dos seus iguais, família, relacionamento, beleza e carreira de uma mulher negra e de outras que estão a sua volta, são retratados nessa jornada da protagonista Ifemelu”, diz.

As indicações de leitura de Débora são “Quem tem medo do feminismo negro”, de Djamila Ribeiro, “Olhares Negros”, de bell hooks, e “Por um feminismo afro-latino-americano, de Lélia Gonzalez. “Tenho buscado entender cada vez mais o movimento antirracista na América Latina e melhor professora não há. Palavras da própria Angela Davis que diz que aprendeu mais com Lélia sobre feminismo negro do que aprenderemos com ela própria”, define.

Entre os filmes, o preferido de Márcia é “Por um Fio”. “Por sempre ter trabalhado com beleza nos últimos 15 anos da minha carreira, especialmente com o eixo capilar, esse filme foi onde vi retratado os sacrifícios e vieses pelos quais mulheres negras se sentem e que permearam minha vida por muitos anos”, relembra.

Já a seleção de filmes e séries de Débora conta com “Madame C. J. Walker”, “AmarElo” e “BlackIsh”. “Normalmente não gosto de séries de comédia, mas essa traz discussões muito fortes e relevantes de uma maneira muito leve. Um casal de negros de classe média alta e seus filhos discutem sobre questões como colorismo, racismo, esteriótipos e mostram que discriminação não se dá somente por desvantagens econômicas, isto é, a cor da sua pele importa, e muito”, conclui.

XP Inc. abre processo seletivo e pretende formar 120 alunos negros até 2022 em curso de programação

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Foto: Reprodução.

Ao final de um ano, estudantes passarão por processo seletivo e poderão trabalhar na companhia. Inscrições vão até 22 de agosto

As empresas têm passado por um processo de transformação digital nos últimos anos, trazendo novos desafios para o mercado de trabalho brasileiro, incluindo a formação e preparação de profissionais para as chamadas “profissões do futuro”. Pensando nisso, a XP Inc. irá começar seu programa de formação de profissionais digitais com a formação de uma turma de 300 pessoas no Curso de Desenvolvimento de Software Web oferecido pela Trybe, escola de tecnologia referência na formação de profissionais da área. Ao final da formação, que tem duração de um ano, as pessoas estudantes da turma passarão por um processo seletivo e poderão trabalhar na XP. Inscreva-se aqui.

O programa tem como objetivo dar suporte ao mercado brasileiro com a formação de profissionais digitais, além de possibilitar a inserção produtiva de centenas de brasileiros que não teriam acesso a esse tipo de educação.

“Somos hoje uma empresa capaz de cuidar de praticamente todo o ecossistema financeiro do cliente. Isso demanda o desenvolvimento de produtos e de muita tecnologia embarcada. Nossa necessidade em contar com profissionais de tecnologia é grande e só vai aumentar, além de acreditarmos que educação e desenvolvimento profissional fazem parte da estratégia da XP”, ressalta o CEO da XP Inc., Thiago Maffra.

A XP Inc. tem atualmente cerca de 4.500 colaboradores e deve encerrar o ano com quase 6.000 pessoas em seu quadro de profissionais. Ao final de 2021, quase 50% desse montante de colaboradores devem estar em posições relacionadas à área de tecnologia.

A diretora ESG da XP Inc., Marta Pinheiro, destaca que a seleção será feita de modo a garantir diversidade na turma de estudantes. “Nossa aspiração é a de que a turma seja composta de pelo menos 30% de mulheres e 40% de pessoas pretas e pardas. Desde que criamos a diretoria ESG, assumimos o compromisso de buscar maior diversidade dentro da empresa e esse programa não poderia ficar de fora. Esse lançamento é o primeiro de vários outros cursos que a XP pretende realizar, buscando aumentar cada vez mais o impacto de nossas ações.”.

Para se certificar de que as pessoas estudantes aprovadas para a Turma XP terão sinergia com a plataforma de investimentos, o processo seletivo padrão da Trybe ganhou uma etapa a mais. Além de formulário de inscrição, desafio prático (para o qual a Trybe oferece o material de estudo), testes online de raciocínio e uma entrevista virtual, pessoas interessadas também terão de responder a um questionário online de fit cultural da XP.

“Para nós, além do conhecimento técnico é fundamental a aderência do candidato à cultura XP. Buscamos profissionais que tenham a mente aberta, espírito empreendedor e pensem grande. Queremos atrair os profissionais mais brilhantes e que ambicionem trabalhar e crescer conosco”, explica Patricia Claro, gerente de Recrutamento e Seleção da XP.

Com uma formação de alta qualidade, totalmente focada no sucesso profissional de estudantes, a Trybe usa uma metodologia própria e exigente no ensino de programação. São mais de 1,5 mil horas de estudo, com aulas online e ao vivo, com um mínimo de seis horas de atividades por dia, seguindo um currículo dividido em Fundamentos do Desenvolvimento Web, Desenvolvimento Front-end, Desenvolvimento Back-end, Ciência da Computação, Soft Skills e Metodologias Ágeis. Até julho deste ano, 92% das pessoas formadas pela escola estavam trabalhando em até 3 meses após a conclusão do curso. Mais de 140 mil pessoas já se inscreveram para estudar na Trybe.

Esse é um programa diferenciado, possui uma formação intensiva com 12 meses de aulas, em que os alunos do curso saem de fato preparados. “Buscamos deixá-los concentrados nos estudos, oferecendo o suporte financeiro necessário, além de um processo de mentoria específico com profissionais seniores da área de tecnologia da XP”, explica Marta.

A XP já era parceira da Trybe no programa gratuito que a escola oferece para empresas se conectarem e contratarem pessoas sendo formadas em uma das carreiras mais demandadas pelo mercado. De lá para cá, a XP Inc. já contratou mais de 20 pessoas formadas pela escola de tecnologia. Hoje, a rede da Trybe conta com mais de 100 organizações, sendo esta a primeira vez que a escola de tecnologia tem uma turma exclusiva dedicada a uma empresa.

Para a Trybe, a parceria reforça a qualidade da formação em desenvolvimento de software oferecida pela empresa e a sua proposta de se tornar a primeira escolha para profissões digitais da América Latina. “A criação da Turma XP está totalmente alinhada com a nossa missão e gerará oportunidades para a vida de centenas de pessoas”, diz Matheus Goyas, CEO e cofundador da Trybe.

Inscreva-se aqui.

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