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“Eu queria que a educação gerasse emprego para outros jovens negros”, diz Cleber Guedes, CEO do Programadores do Amanhã

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Foto: Arquivo Pessoal.

Por Rodolfo Gomes

Cleber Guedes nasceu em Santo André, parte do triângulo Paulista. Criado por sua mãe, segundo filho de 4 irmãos, viveu durante toda sua infância em Santo André, região metropolitana de São Paulo, na divisa com as cidades de Mauá e São Paulo,  e tem a rua como sua segunda família. “A família da rua foi muito importante para o meu desenvolvimento”, contou.

Durante sua adolescência fez parte de um coletivo na Zona Leste chamado QZL. Esse coletivo era composto por diversos jovens, e as pautas eram sempre muito políticas. “Chegamos a fazer reunião com Ministro da Justiça da época para falar sobre o abuso de polícia”, contou.

Cleber teve seus amigos da rua como referência. Um deles, o Luizinho, desde pequeno era muito empreendedor, e lhe mostrava o quanto trabalhar era importante.

Na quinta série, Cleber começou a trabalhar em um Lava- rápido e lá ficou durante um ano e meio. Depois que saiu, resolveu empreender junto com esse seu amigo. “Pegamos 50 reais cada um e compramos DVD´s no centro de São Paulo, que vendíamos a 3 por 10 reais. Depois desse dia, percebemos que tínhamos lucrado e ficamos muito orgulhosos”, contou.

Aos 16 anos, ele começou a trabalhar como jovem aprendiz em uma grande rede de lojas de departamento. Lá, ganhou um curso de Gestão e Negócios no SENAC, e em uma das aulas conheceu o case do David, o Camelô. “Eu me conectei com a história dele, e pude perceber o quanto era possível empreender tendo vontade e oportunidade”, disse.

Durante este período que trabalhava no supermercado, com o salário que já era pouco, Cleber resolveu fazer um curso técnico de administração. Já próximo ao alistamento militar, ele acabou saindo da empresa e começou a pensar em empreender. Com todos os aprendizados do curso técnico, pensou em unir algo que gostasse ao conhecimento adquirido.

Foi então que começou a correr atrás para abrir uma loja de suplementos. “Lembro que eu chegava nos bancos e os gerentes me perguntavam se eu sabia o que era uma conta PJ”, comentou. 

Depois de muita tentativa e erro, ele conseguiu abrir a conta e deu início à sua primeira jornada de empreendedor, que durou cerca de 1 ano mais ou menos.

Após fechar a loja, Cleber ainda tinha muita vontade de empreender, sentia que precisava ter seu próprio dinheiro. Neste período, participou de um concurso de Ideias de Negócios e o plano de negócio que havia apresentado tinha como objetivo unir os marketplaces com os sócios. “Eu sempre tive ideias, mas nunca tive dinheiro, logo pensei que seria incrível unir pessoas que tinham ideias com pessoas que tinham dinheiro”, contou.

Essa foi sua primeira ideia de startup, e através dela, resolveu ir em um evento na Vila Madalena com o blazer emprestado do tio, para poder mergulhar nesse ecossistema empreendedor. “Lá encontrei duas pessoas que acreditavam na mesma coisa que eu, e nós acabamos marcando uma nova reunião”. 

Essa reunião lhe abriu uma oportunidade de trabalho, que permitiu ao Cleber fazer parte daquele time, em um ano de muito aprendizado, conhecendo o ecossistema de startups por dentro. Lhe rendeu também uma vaga em uma grande aceleradora de startups, na qual ficou por 3 anos, contribuindo com a aceleração de mais de 100 startups. Foi lá que Cleber teve a oportunidade de fazer viagens internacionais, incluindo um curso na Stanford University. 

Em 2019, saiu dessa aceleradora e foi para outra empresa, que apoiava empresas mais estruturadas. “Lá eu aprendi em grande escala, foi praticamente um MBA na prática”, contou.

Mas em junho de 2020, com a pandemia, vieram muitos questionamentos sobre propósito. 

“Eu pude perceber que eu estava em uma bolha, falando sobre investimento e inovação, e quando conversava com meus amigos ninguém sabia o que eu fazia. Eu queria mudar o mundo, e ao mesmo tempo percebi que não estava nesse caminho”, desabafou.

“Eu queria que a educação assim como foi pra mim, gerasse emprego para outros jovens negros”, comentou.

Hoje, Cleber sente que voltou às suas origens e está cada vez mais próximo do seu propósito de mudar o Brasil através da Educação. 

Aos 25 anos, é CEO no Programadores do Amanhã. Um programa social que, desde 2019, tem como objetivo qualificar, fortalecer e dar protagonismo a jovens negros e negras, para que construam carreira na área de tecnologia. Fornecendo também todo apoio psicológico.

Quando perguntamos sobre sua maior referência de homem preto, Cleber conta que atualmente é cada uma das pessoas que assim como ele querem empreender para mudar o mundo “Eu adoro poder conversar com pessoas negras que assim como eu que querem empreender, afinal, minha vida toda eu já passei apoiando o homem branco”. Concluiu.

Com Quincy Isaiah, HBO divulga primeiras imagens de ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’

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Quincy Isaiah como Earvin 'Magic' Johnson em ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty'. Foto: Divulgação.

 A produção narra a vida profissional e pessoal dos membros do Los Angeles Lakers, nos anos 1980

HBO anunciou na última sexta-feira (10), as primeiras imagens da série dramática ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’. Com lançamento previsto para março de 2022 na HBO e na HBO Max, obra possuirá dez episódios. A produção narra a vida profissional e pessoal dos membros do Los Angeles Lakers dos anos 1980, uma das dinastias mais veneradas e dominantes do esporte – uma equipe que definiu uma era, dentro e fora das quadras.

A produção dramática vai mostrar como Jerry Buss, interpretado por John C. Reilly, que comprou a equipe em 1979, transformou o time em uma grande potência dentro da NBA. Grande foco na história também será dada aos jogadores do time, como Earvin ‘Magic’ Johnson, interpretado por Quincy Isaiah.

Quincy Isaiah como Earvin ‘Magic’ Johnson em ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’. Foto: Divulgação.

O elenco inclui ainda Jason Clarke, Adrien Brody, Gaby Hoffman, Tracy Letts, Jason Segel, Julianne Nicholson, Hadley Robinson, Dr. Solomon Hughes, Tamera Tomakili, Brett Cullen, Stephen Adly Guirgis, Joey Brooks e muito mais. Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’ é baseada no livro de Jeff Pearlman “Showtime: Magic, Kareem, Riley, and the Los Angeles Lakers Dynasty of the 1980s“.

Solomon Hughes em ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’. Foto: Divulgação.

Confira teaser oficial ‘Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty’:

Beyoncé lança nova coleção da IVY PARK x adidas; conheça a ‘Halls Of Ivy’

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Beyoncé em 'Halls Of Ivy' / Ivy Park

Esta é a quinta coleção lançada em conjunto com a IVY PARK e a adidas; vestuário desportivo chega com um total de 89 peças.

A aguardada coleção ‘Halls of Ivy’ de Beyoncé, parceria da IVY PARK com a adidas, foi lançada no último dia 10 de Dezembro. Disponível no site oficial da adidas, muitos produtos se esgotaram em poucos minutos, mas gradativa reposição vem sendo feita. O novo drop ‘Halls of Ivy’ apresenta 89 estilos de roupas, 04 estilos de calçados e 11 estilos de acessórios nos mais diversos tamanhos.

No Brasil, preços variam de R$ 149,99 até R$ 1999,99. Beyoncé descreve a nova coleção como um “espaço figurativo que está em algum lugar entre onde você se encontra agora e onde você deseja estar”. Nas palavras da própria Queen B, “Halls of Ivy é um lugar ilimitado onde todos são bem-vindos”.

A própria Beyoncé aparece como destaque na campanha da nova coleção IVY PARK x adidas, ao lado de suas filhas Blue Ivy e Rumi Carter. Outras estrelas também aparecem na divulgação, incluindo James Harden e Jalen Green. Confira!

Com músicas duplas, Alicia Keys lança ‘KEYS’, seu oitavo álbum de estúdio

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Foto: Alicia Keys / RCA Records

Projeto chega com 26 músicas, incluindo produção de Kendrick Lamar e Mike WiLL Made-It

Entregando uma belíssima produção, que se estende por mais de 90 minutos de duração, Alicia Keys retorna ao mundo da música com seu oitavo álbum de estúdio, o ‘KEYS’. Projeto chega ao público em duas versões: ‘Originals (Originais)’ e ‘Unlocked (Desbloqueadas)’.

As Originais vêm desse meu lado clássico! É essa Alicia Keys que queremos. É uma honra volta ao lar”, escreveu Keys. “Na versão desbloqueada, eu queria experimentar as originais criando uma experiência sonora totalmente diferente. Então, [Mike Wil Made-It] e eu nos conectamos e fizemos mágica”.

Capa do álbum ‘KEYS’, de Alicia Keys / RCA Records

‘KEYS’ chega com produção da própria Alicia, Mike Wil Made-It e Kendrick Lamar. Obra, apresenta versões duplas para cada uma das músicas, dando ao ouvinte diferentes sensações em cada reprodução. Juntas, 26 canções criam uma fusão imersiva e apaixonante, com o R&B delicioso que apenas Alicia consegue criar.

Abaixo, você confere as duas versões de ‘Best Of Me’, música presente no ‘KEYS’ e previamente lançada por Alicia.

Ancestralidade negra feminina e suas potências: Iansã e Oxum em nós

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Ilustrações: Carybé.

Debora Simões

Nos dias 4 e 8 de dezembro nas ruas de Salvador comemoram-se, nesta ordem, Santa Bárbara e Conceição da Praia (a padroeira da Bahia, pelos menos oficialmente). Nesse período a rua fica repleta de filhas de Iansã (vestidas de vermelho e/ou branco) e de Oxum (vestidas de amarelo), que fazem suas homenagens às divindades. Nesses dias tem espaço para celebrar as figuras sagradas do catolicismo e das religiões de matrizes afro-brasileiras.

Na cidade mais negra fora da África as divindades africanas imperam. O que pode se confirmar pela elevada quantidade de terreiros de candomblé se comparada às demais cidades brasileiras. Mas também pela expressividade das práticas religiosas que extrapolam os terreiros. Nos costumes citadinos há forte presença dos orixás e inquices, assim como nas conversas informais, nas músicas (nas artes, de maneira geral), nos corpos, nos ensinamentos e na culinária. Nesse território negro, toda sexta-feira toda roupa é branca, toda pele é preta, para citar a música e lembrar que no dia de Oxalá se usa a sua cor.  

Alerto ao leitor que este texto apresenta um tom e teor quase autobiográfico. Mas posso justificar, preciso contar como foi meu encontro com as santas.

Conheci Iansã por intermédio de Santa Bárbara. Não por uma aproximação com o catolicismo, mas por suposto interesse de pesquisa. Na época, morava no Rio de Janeiro e estudava o Ofício das Baianas de Acarajé, em Salvador. Santa Bárbara é padroeira das baianas de acarajé e Iansã é a dona do tabuleiro. Por causa da pesquisa de mestrado, ou trazida pelos ventos de Oiá (outro nome da divindade), em 2012 desembarquei em São Salvador. Como uma chuva que sempre volta, eu ia e vinha, entre as antigas capitais federais. No doutorado continuei seguindo os ventos e me dediquei às festividades dedicadas a Santa Bárbara e Iansã também em Salvador. Durante esses quase 10 anos muitas devotas, filhas de Iansã, babalorixás e ialorixás me falaram que eu tenho enredo com Iansã.

Iansã, Oiá, Matamba (ou Bamburucema para os adeptos de candomblé das nações angola e congo) usa vermelho, seu dia é a quarta-feira, come acarajé (gosta muito de dendê) é guerreira, forte, valente. Casou-se com Ogum. Mas Xangô se apaixonou por Oiá. Por isso Ogum e Xangô lutaram pelo amor dela. Xangô, rei de Oió ganhou e Iansã transformou na mais querida esposa do rei, com quem teve filhos gêmeos, os Ibejis. Teve muitos maridos e filhos. Iansã é e controla os raios, os ventos, as tempestades e trovoadas. Consegue, na sua complexidade, ser um búfalo e uma borboleta. Está sempre ao lado de mulheres fortes, valentes, trabalhadoras da rua e guerreiras. A divindade mora nos bambuzais.

Oxum, mais conhecida como rainha das águas doces, comanda os rios e as cachoeiras, onde ela faz morada. Gosta de amarelo, o dourado a encanta, dizem que por isso suas filhas gostam tanto de ouro. Formosa, bela, elegante e vaidosa, não tem quem não se encante. Também foi esposa de Xangô. É conhecida como orixá do amor, da fertilidade e da prosperidade. Na cidade que todo mundo é d’Oxum, conforme canta Gerônimo, a maioria é negra, mais de 80% da população.  Na Meca Negra, ou Roma Negra, a força da ancestralidade faz-se sempre presente.

Iansã e Oxum representam a força do feminino com características marcantes presentes, de forma específicas, em cada uma de nós, mulheres negras. Nossas avós, mães, tias, irmãs, companheiras, amigas, etc., apresentam um pouco dessas divindades. Pela diáspora negra levamos nos nossos femininos parte dessas divindades. Cada uma de nós é ora tempestade e ventania, ora água calma de rio e rebentação de cachoeira.

Letitia Wright prefere abandonar Marvel a ter que tomar vacina contra COVID-19, diz tabloide

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Foto: Divulgação / Marvel

Publicação exclusiva do Giant Freakin Robot revelou que atriz, estrela de ‘Pantera Negra’, está decidida a não se vacinar

A atriz Letitia Wright vem enfrentando grandes obstáculos em 2021. De acordo com publicação exclusiva do site Giant Freakin Robot, com obrigatoriedade da imunização contra a COVID-19, Letitia não deseja retornar ao Universo Cinematográfico Marvel.

Segundo publicação, embora Letitia não tenha divulgado publicamente seu status de vacinação, tanto o The Hollywood Reporter quanto a Newsweek informaram que ela não foi vacinada. No início de 2021, a intérprete de Shuri (Pantera Negra), chegou a fazer postagens antivacina nas redes sociais, mas excluiu em seguida, após críticas. Em agosto de 2021, Letitia sofreu um ferimento no set de ‘Pantera Negra 2’, o que fez com que a produção do filme entrasse em pausa.

No final de 2020, foi revelado que Shuri teria um maior papel de destaque na sequência cinematográfica do herói de Wakanda. Ryan Coogler, diretor do filme, chegou a comentar que todas as gravações possíveis sem Letitia já tinham sido feitas. A paralisação de ‘Pantera Negra 2’ está agendada para retornar no início de 2022. Os representantes de Letitia Wright compartilharam a seguinte declaração sobre sua recuperação:

Letitia está se recuperando em Londres desde setembro de ferimentos sofridos no set de ‘Pantera Negra 2’ e está ansiosa para retornar ao trabalho no início de 2022. Letitia gentilmente pede orem por ela”.

Até o momento, nenhuma informação sobre possível desistência de Letitia dentro do Universo Cinematográfico da Marvel não foi confirmada pelo estúdio ou pela Disney.

Lázaro Ramos e Ludmilla celebram indicação ao Prêmio Mundo Negro 2021

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Lázaro Ramos e Ludmilla.
Lázaro Ramos e Ludmilla. Foto: Reprodução.

Uma premiação feita por e para a comunidade negra. A ausência do reconhecimento de pessoas negras nas grandes premiações de cultura, jornalismo e esporte fizeram com que o Mundo Negro, maior portal de notícias sobre a comunidade negra da América Latina, criasse seu próprio prêmio, sendo o único do Brasil onde os candidatos são indicados pelo público, que vota nos finalistas. Este é o segundo ano da edição do Prêmio Mundo Negro que acontece mais uma vez de forma online devido à pandemia.

“Agradeço a indicação que vem de um veículo de muita relevância e que dia após dia se torna uma fonte de informação necessária para todos nós”, afirma o ator Lázaro Ramos, um dos indicados ao prêmio na categoria de melhor ator.

“O prêmio Mundo Negro é o prêmio mais preto do Brasil e o mais importante da nossa categoria”, comenta Ludmilla que concorre como Melhor Cantora e Melhor Inspiração. Ao todo são 11 categorias, com 5 finalistas em cada.

Confira:

Melhor Jornalista

Diego Moraes

Flávia Oliveira

Glória Maria

Maju Coutinho

Marcos Luca Valentim

Melhor Atleta:

Diego Moraes

Formiga

Hebert Conceição

Neymar

Rebeca Andrade

Melhor Ator:

Christian Malheiros

Ícaro Silva

Lázaro Ramos

Rafael Zulu

Seu Jorge

Melhor Atriz:

Érika Januza

Hesleiane Vieira

Jéssica Ellen

Lidi Lisboa

Taís Araújo

Melhor Cantor:

Djonga

Thiaguinho

Leo Santana

Péricles

Emicida

Melhor Cantora:

IZA

Karol Conká

Liniker

Ludmilla

Tereza Cristina

Melhor Influência:

AD Junior

Camila de Lucas

Fayda Belo

Thelminha

Tio Má

Melhor Podcast:

Angu de Grilos

História Preta

Mano a Mano

Ubuntu Esporte Clube

Vidas Negras

Melhor Revelação Musical:

Izrra

Maria Nalah

Tasha e Tracie

Tiago Pantaleão

WD

Melhor Inspiração:

Gabi de Pretas

Gil do Vigor

Ludmilla

Rebecca Andrade

Thelminha

Melhor Creator no Tik Tok:

Camila de Lucas

Fayda Belo

Pedro Bonvivant

Phellyx

Raphael Vicente

Serviço:

Prêmio Mundo Negro
Dia 10/12, sexta-feira,  19h

TikTok do Mundo Negro e, na sequência, no canal do Youtube.

“O céu é o limite”, diz Dan Sousa, criador da Xeidiarte, marca que valoriza a cultura negra na moda, arte e papelaria

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Naira Pires e Dan Sousa, criadores da Xeidiarte, Foto: Divulgação.

Nascida como uma página de charges e caricaturas no Facebook, a Xeidiarte deu largos passos desde que se tornou uma marca de moda, arte e papelaria, em 2017. Com estampas e desenhos que passam mensagens de valorização e empoderamento através da cultura negra, a marca tem se expandido e alcançado cada vez mais pessoas nas redes sociais e nas ruas.

Por trás da Xeidi, como é chamada carinhosamente, está o casal Dan Sousa e Naira Pires, que se mudaram de Salvador para São Paulo, cidade que testemunhou o nascimento do negócio. “A Xeidiarte nasceu como uma válvula de escape, eu precisava de um espaço onde eu pudesse publicar as minhas ilustrações, charges e falar de assuntos que eu não tinha espaço dentro das agências”, relembra Dan, que é designer gráfico de formação.

Depois de um tempo se equilibrando entre o sonho da Xeidiarte e os trabalhos formais em agências, a empresa foi criando corpo e sendo cada vez mais reconhecida pelo público, o que deu a Dan a oportunidade de se dedicar exclusivamente ao seu sonho em julho deste ano. “Com o crescimento da Xeidiarte, que começou a exigir mais de mim, eu acreditando cada vez mais na marca, decidi pedir demissão”, conta ele.

O catálogo da marca vai de camisetas a cadernos, agendas, passando também por calendários, mas para Dan a marca pode realizar tudo que a criatividade e a necessidade do cliente permitir. “Hoje a gente tem esses materiais de moda, arte e papelaria, mas o céu é o limite.Tudo o que você pensar que possa aplicar alguma arte, alguma ilustração, a gente vai ter na Xeidiarte com o tempo”, projeta.

A procura por produtos que carreguem mensagens de valorização da ancestralidade e cultura negra só cresce. De acordo com Dan, o aumento ficou ainda mais perceptível em 2020. “Eu tenho percebido esse aumento, principalmente após a “onda antirracista”, depois do assassinato de George Floyd. As pessoas passaram a seguir mais a página, a adquirir mais os produtos e os nossos conteúdos” diz o designer.

O processo criativo da marca tem início na observação dos temas que estão em alta, sendo discutido nas redes sociais. “Partindo do pilar da cultura negra, eu olho muito o que está rolando nas redes sociais, de quem as pessoas estão falando, quais conteúdos estão sendo mais vistos e procurados, e como fazer isso dentro do nosso perfil, dentro da nossa essência”, conta.

Um dos exemplos dados pelo dono da Xeidiarte é a estampa do continente africano. “As pessoas sempre pediam uma camiseta com essa estama, mas existem muitas possibilidades e eu não fiz até que eu encontrasse um diferencial. Quando eu encontrei o provérbio africano estampamos na camiseta, foi o gatilho para a criação, que me levou a buscar referências diferenciadas de etnias no continente, que eu quis mostrar toda a diversidade desse continente que tem mais de 54 países com 1,3 bilhão de pessoas/”, revela.

Atualmente, Dan trabalha exclusivamente para a marca, a esposa dele e sua irmã completam a equipe e trabalham em tempo parcial no empreendimento, que também impacta outras famílias financeiramente, por meio da contratação de fornecedores, gráficas, confecções e papelarias. Quer saber mais sobre a Xeidiarte? Acesse: https://www.xeidiarte.com.br/.

Após quatro meses de namoro, Jojo Todynho é pedida em casamento

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Foto: Reprodução Instagram.

Funkeira postou fotos nas redes sociais celebrando noivado com Lucas Souza.

Jojo Todynho anunciou nas redes sociais, nesta sexta-feira (10) que foi pedida em casamento por Lucas Souza, com quem namora há quatro meses. No post, a funkeira revelou que o pedido foi uma surpresa e contou um pouco da história de como os dois se tornaram um casal.

“Desço as escadas e dou de cara com o meu branquinho me pedindo em casamento😱Oiii? Como assim Deus 🤯😍 são 4 meses de muita história, quando conheci Lucas em Tulum fiquei maluca pois pensei que era gringo😂😂😂 até ele vim e falar comigo oi te acompanhei na fazenda posso tirar uma foto com você?!” , escreveu.

“Obviamente eu disse sim, com toda certeza que é ele o homem que eu quero compartilhar todos os momentos, sonho e etc. Te amo”, disse Jojo.

O namoro de Jojo e Lucas era mantido em segredo e foi vazado por revistas de fofoca no último mês. Agora, o casal é mais do que oficial.

Astro de ‘Empire’ é condenado por mentir sobre ataque racista e homofóbico

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Foto: Reprodução.

Jussie Smollett, ex-astro de “Empire” que iniciou uma tempestade em 2019 quando alegou ser vítima de um ataque homofóbico e racista, foi condenado na quinta-feira por cinco acusações de mentir para a polícia sobre o incidente. De acordo com a Variety, as acusações acarretam uma potencial sentença máxima de três anos de prisão, mas é mais provável que resultem em uma sentença de liberdade condicional.

Dan Webb, o promotor especial que atuou no caso, disse que a falsa acusação de Smollett prejudicou a cidade e argumentou que Smollett havia agravado sua má conduta mentindo no banco das testemunhas.

O advogado de Smollett, Nenye Uche, disse à Associated Press que Smollett apelaria da condenação e está empenhado em limpar seu nome. “Infelizmente, estávamos enfrentando uma batalha difícil em que Jussie já havia sido julgado e condenado pela mídia e, então, tínhamos que fazer com que o júri esquecesse ou revelasse todas as notícias negativas que eles ouviram nos últimos três anos”. Uche disse a repórteres.

Nenhuma data de sentença foi definida e Smollett permanece em liberdade sob fiança. O júri começou a deliberar na quarta-feira e levou nove horas no total.

Em janeiro de 2019, Jussie disse que sofreu um ataque em Chicago após sair do hotel onde estava hospedado para comer um lanche. Aproximadamente as 2h da manhã, dois homens, usando máscaras de ski o teriam rendido. “Você que é o gay de Empire?“. Jussie alegou que tentou revidar, mas foi agredido e quebrou uma costela. Os homens tentaram enforcá-lo com um cordão enquanto jogavam alvejante em cima dele gritando: “Este é o país do Make America Great Again“, slogan do presidente Donald Trump.

A polícia investigou o caso e, três semanas depois, anunciou que se tratava de uma farsa e que Smollett pagou US $ 3.500 a dois irmãos, Abimbola e Olabinjo Osundairo, para encenar o ataque.

Os dois irmãos testemunharam no julgamento, dizendo aos jurados que Jussie Smollett os havia levado para uma “simulação”, dado dinheiro e pedido a eles para bater nele, “não com muita força”. Jussie também testemunhou e continua defendendo sua inocência. Ele diz que os irmãos Osundairo são mentirosos e que ele foi realmente agredido.

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