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Fernando Holiday quer suspender cachê de Ludmilla após a cantora fazer ‘L’ em show

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Foto: Reprodução / Twitter / Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom.

O vereador Fernando Holiday (Novo) acionou a Justiça nesta segunda-feira (30) e pediu que a Prefeitura de São Paulo suspenda o cachê de Ludmilla pelo show realizado na Virada Cultural 2022. O parlamentar defende que a cantora fez uso de conotação política em sua apresentação no evento. “No último fim de semana, mais uma vez, a Prefeitura de São Paulo financiou um evento que acabou se tornando um Showmício pró-Lula”, escreveu Holiday nas redes sociais, referindo-se ao ato de Ludmilla ter feito a letra ‘L’ com as mãos, durante o show.

“O município promoveu evento com a cantora para promover um evento cultural, entretanto, o evento ficou marcado pela grande manifestação política em favorecimento de um pré-candidato”, continou Holiday. “O evento claramente ‘beneficiou pessoas determinadas’, uma vez que, a artista puxou a plateia para enaltecer o símbolo de um pré-candidato à presidência”.

Também através das redes sociais, Ludmilla resolveu responder o vereador, enfatizando o ‘L’ como uma menção ao seu próprio nome. “Deixa eu contar um segredo, Fernando Holiday: meu nome também começa com a letra L!. É cada uma que parece duas, ai ai…”.

Holiday, por sua vez, respondeu o comentário da cantora com a seguinte afirmação: “Toma vergonha na sua cara! Nunca fez ‘L’ nos seus shows. O povo paulistano não é idiota. A única vez que fez foi em contexto de campanha“. O valor anunciado a Ludmilla pelo show na Virada Cultural 2022 foi de R$ 200 mil, conforme informações da Prefeitura. De acordo com O Antagonista, o caso será julgado pela Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de SP.

Milton Gonçalves morre aos 88 anos

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Milton Gonçalves. Foto: Globo / João Cotta.

Morreu nesta segunda-feira (30) o ator Milton Gonçalves. De acordo com familiares do consagrado artista, ele faleceu por consequências de problemas de saúde que vinha enfrentando após passar por um AVC, em 2020.

Milton Gonçalves em ‘Irmãos Coragem’. Foto: Globo.

Milton começou a carreira em São Paulo e chegou a trabalhar como gráfico, quando, um dia, depois de assistir à peça ‘A Mão do Macaco’, a convite do ator Egídio Écio, saiu maravilhado. Na televisão, a carreira do ator começou na década de 1960 fazendo participação especial em ‘O Vigilante Rodoviário’, da TV Tupi. No decorrer daquela década, esteve em obras da Rede Globo como Rua da Matriz, A Moreninha, Padre Tião, entre outros.

Milton nasceu em 9 de dezembro de 1933, em Minas Gerais. O artista teve uma trajetória longa como ator, diretor, produtor e dublador.

 

A$AP Rocky revela como irá criar seu filho com Rihanna: “Quero que ele seja mente aberta”

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A$AP Rocky e Rihanna. Foto: Samir Hussein / Getty Images.

O rapper A$AP Rocky é a nova capa da revista Dazed Magazine. Ao editorial, o artista contou detalhes sobre sua relação com Rihanna e sua função enquanto pai. Aos 33 anos, Rocky declarou que deseja criar uma criança ‘mente aberta’, ‘sem discriminações’ e com um ótimo senso de imaginação. “Sempre lembrarei meus filhos de nunca perderem a imaginação, mesmo quando adultos, não importa o quê”, enfatizou o artista. “Eu realmente amo assistir desenhos animados – eu assisto coisas como, Teletubbies, Blue’s Clues, Yo Gabba Gabba, Peppa Pig e Baby Shark. Espero criar filhos de mente aberta. Não pessoas que discriminam. E não estou tentando descrever um santo, mas realisticamente, eu só quero uma criança legal com pais legais“.

A$AP Rocky para a Dazed Magazine. Foto: Brianna Capozzi.

Rocky também comentou sobre sua recente viagem a Barbados e sua conexão com o local, já que ele possui familiares ligados à ilha caribenha. “Foi honestamente tão inacreditável. Eu tinha família lá que só vinha [para Nova York] uma vez a cada cinco anos, família com quem eu só falava por telefone a minha vida toda”, disse o rapper. “Você se lembra daqueles cartões telefônicos de um dólar, cinco dólares? Fui criado para saber sobre minha herança, mas estava perdendo a experiência real. Eu não tive a experiência até que eu era um adulto. Foi uma das experiências mais surreais que encontrei na minha vida“.

Com um ótimo senso de comunidade caribenha, A$AP Rocky comentou sobre sua relação com a cultura ‘bajan’, estilo de vida atrelada ao povo de Barbados. “A cultura caribenha é grande em Nova York. Tivemos J’ouvert no Brooklyn, mas estávamos por todo o Bronx, Harlem, Queens. Crescendo, meu pai, minhas tias e todos os meus primos, todos ao redor eram Bajan. Todos nós crescemos juntos. Eu tinha a comida, a história, a música – calipso e toda isso. A herança Bajan é legal pra caralh*“, disse ele.

A$AP Rocky para a Dazed Magazine. Foto: Brianna Capozzi.

Ao ser questionado sobre a forma como ele e Rihanna influenciam milhões de pessoas através da diversidade, Rocky se mostrou orgulhoso de sua arte e enfatizou que a diversidade sempre será importante em sua casa. “É lindo que possamos [Eu e Rihanna] inspirar tantas pessoas. Coisas como diversidade e versatilidade são importantes e serão incorporadas à nossa casa”, finalizou o rapper.

De acordo com diversos tabloides norte-americanos, o filho de A$AP Rocky com Rihanna nasceu no último dia 13 de maio.

Eleições na Colômbia terão segundo turno e terá 1ª vice-presidente negra do País

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Francía Marquez e Marelen Castillo. Foto: Reprodução.

Francía Marquez e Marelen Castillo são candidatas da esquerda e da direita, respectivamente.

A população da Colômbia foi às urnas no último domingo (29) para escolher o novo presidente do país. A disputa vai seguir para o segundo turno entre Gustavo Petro, que teve 40,4% dos votos e Rodolfo Hernández, que teve 27,9% dos votos.

Gustavo Petro é o candidato de esquerda e tem como vice em sua chapa a advogada e ativista ambiental Francia Márquez. Formada pela Universidade de Santiago de Cali, Francía recebeu, em 2018, o prêmio Goldman, conhecido como o “Nobel do Meio Ambiente” por sua atuação na temática.

A ativista, que é mãe solo de dois filhos, já foi trabalhadora doméstica e na adolescência trabalhou no garimpo de ouro. Foi listada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. Durante a campanha, Márquez afirmou que, se sua chapa for vencedora, vai trabalhar pelas mulheres, negros, indígenas, camponeses e pela população LGBTQIA+.

Do outro lado da disputa, a chapa formada pelo chamado “Trump tropical” Rodolfo Hernández, candidato da direita, surpreendeu e ultrapassou Federico Gutiérrez, que era tido como o favorito da direita. Ao lado de Rodolfo, Marelen Castillo, também uma mulher negra a disputar a vice-presidência. Castillo é acadêmica e tem uma carreira pautada na educação. No entanto, sua presença na vida política ainda é recente e pouco expressiva na avaliação de analistas do país.

O segundo turno das eleições presidenciais da Colômbia acontecem em 19 de junho.

Pernambuco já contabiliza 87 mortes devido às fortes chuvas

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Foto: Arnaldo Sete/Folhapress

O último final de semana em Pernambuco foi marcado pela tragédia causada pelas fortes chuvas e enchentes no estado. Até o momento, foram contabilizadas 87 mortes e mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas. Ao todo, 14 municípios já decretaram situação de emergência. 41 escolas e creches se tornaram abrigo para as famílias que tiveram que sair de suas casas.

Nas redes sociais, famosos e pessoas da sociedade como um todo se mobilizam para conseguir doações. Gil do Vigor usou o twitter para compartilhar postagens que pedem doações e também para sensibilizar seus seguidores a contribuírem. “Minha gente, com essa chuva forte e deslizamentos, a região metropolitana do Recife está passando por um momento muito difícil. Já são 33 mortes e nós precisamos ajudar, seja doando (procure um local de doação mais próximo), orando ou compartilhando. Posso contar com vcs?”, disse Gil.

https://twitter.com/GilDoVigor/status/1530601063186833410

A cantora e atriz Linn da Quebrada também mobilizou doações em sua conta no twitter. “Segue aqui um fio com algumas informações importantes e organizações que estão recebendo doações. Sabe de mais alguma organização? Comenta no fio!”7

https://twitter.com/linndaquebrada/status/1530961716057710594
O terreiro Xambá , Ilê Axé Oyá Meguê, que também foi atingido pelas enchentes, também pediu doações nas redes sociais pedindo alimentos não perecíveis, materiais de higiene pessoal e doméstica, roupas, lençóis e cobertores. O terreiro fica localizado no Quilombo Xambá, em Olinda.

Gil do Vigor insinua carreira política em eliminação da Dança dos Famosos

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Foto: Reprodução.

Gil do Vigor foi eliminado da Dança dos Famosos no último domingo (29). Em seu discurso de eliminação, o ex-BBB insinuou que poderá se dedicar à vida política quando finalizar seu PhD nos Estados Unidos. “Daqui a dez anos, com meu título, quero voltar aqui nesse país e quero ajudar o Brasil na raiz. E eu vou me preparar para voltar aqui e a gente fazer realmente um Brasil vigoroso”, disse o economista.

O ex-BBB também confessou ter questionado a continuidade dos estudos no PhD após ter conquistado o BBB e ter conseguido dar melhores condições para a família. “Quando eu estava no meu PhD, eu não sabia o que queria para minha vida, estava muito confuso, porque, de fato, eu me questionei: ‘Eu já mudei a vida da minha família. O que estou fazendo aqui, estudando?’. Entendi. Eu sou da cachorrada, eu brinco e sambo, mas o nosso país prefere pessoas que sejam comprometidas”, disse Gil.

Gil também avaliou a própria personalidade. “Não preciso ser sério, dá para ser alegre, ser da cachorrada,  estudar, aprender e transformar o nosso país, porque nosso país precisa de líderes de verdades, que ajudem, que  falem e que façam”. concluiu.

Gil foi eliminado após ficar na última posição ao se apresentar com o ritmo sertanejo, com 57,6 pontos. Gil revelou ter sonhado que seria eliminado na apresentação do ritmo.

“Eu chorei como um bebê”, Sterling K. Brown fala sobre o final de “This is Us”

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Foto: NBC.

O núcleo preto da família Person conseguiu humanizar o cotidiano das famílias negras, falando pouco sobre situações como racismo e muito sobre os conflitos familiares e as alegrias que fazem parte do dia a dia de muitos lares, inclusive os não brancos.

Sterling K. Brown, o Randall Person, deu a vida a um personagem complexo e, ao mesmo tempo, um dos mais sensíveis. Questões sobre abandono, crises de ansiedade, de identidade e ancestralidade foram alguns dos temas vividos pelo personagem ao longo das seis temporadas da série cujo último episódio foi exibido quinta-feira, 26, pelo canal Star+ aqui no Brasil.

Em entrevista a revista Variety,  Brown falou sobre o desfecho do seu personagem, que depois de uma crise no mundo corporativo decidiu se dedicar a política. “O arco é realmente emocionante para alguém que sempre quis ser útil. Especificamente para a comunidade negra, mas acho que ele é o tipo de pessoa que só se preocupa com as pessoas e com o bem-estar delas. Então, esse tipo de pessoa que ocupa um cargo público no cargo mais alto, me encoraja porque acho que ele não é egocêntrico”, diz o ator.

Foto: NBC.

Sobre o último episódio, o ator também atuou no longa Pantera Negra, como pai do Killmonger, disse que não conseguiu conter a emoção ao assistir o final da série que emocionou o mundo. “Eu assisti o episódio 618 e chorei como um bebê porque achei que o show era bom e achei que terminamos bem. E é isso que você espera como alguém que se lembra de diferentes finais de série, com carinho. E então eu tive esse sentimento e então eu tive esse de que eu nunca terei a chance de fazer isso novamente. E eu me senti muito triste”, comentou.

Referindo-se à última cena na série, que foi ao lado da sua parceria de cena, Susan Kelechi Watson, a Beth, Sterling deixa evidente de que não poderia ser mais significativo. “Então a última cena entre nós foi na casa funerária, e Randall está sentado sozinho e ele parece prestes a sair, e sua esposa está esperando por ele nos fundos da igreja e eles dão as mãos e saem juntos. Essa foi a última, última cena”, enfatiza ele. “E foi bem apropriado, porque passamos muito tempo de mãos dadas. E sempre que Sterling como Randall segurava a mão de Sue como Beth, eu me sentia amada”.

Conheça os vencedores do Prêmio “Sim à Igualdade Racial” 2022

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Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022. Foto: ARIKAYE.

Evento celebrou os principais nomes e instituições que atuam em prol da igualdade racial no Brasil 

O Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022 – apresentado pelo ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) e o Mover – premiou, na noite de sábado (28), os principais nomes e instituições que atuam em prol da igualdade racial no Brasil dentro dos pilares: cultura, educação e empregabilidade. 

Com transmissão pelo canal Multishow, o evento reuniu Xamã, Jorge Aragão, Preta Gil, Karol Conká, Ícaro Silva, entre outros nomes potentes. Houve também uma homenagem à Elza Soares – que morreu no início de 2022 aos 91 anos – conduzida por Larissa Luz, artista que interpretou e emocionou o público no musical “Elza”. 

Larissa Luz no Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022. Foto: ARIKAYE.

Um dos destaques da premiação, foi o musical-manifesto “Resistência Preta”, idealizado pelo diretor artístico Rodrigo Pitta e pelo percussionista Marivaldo dos Santos, um dos criadores do sucesso off Broadway, STOMP. O número, apresentado nas vozes de WD, IZRRA e Ruby, três cantores negros da nova geração, põe em pauta a trajetória de negros e indígenas brasileiros no sistema educacional do Brasil.

Já o ponto alto cerimônia ficou com a parceria inusitada entre os cantores Jorge Aragão e Xamã. A dupla apresentou a canção “Coisa de Pele” e Xamã trouxe para o palco seu hit “Malvadão”.  

Jorge Aragão e Seu Jorge no Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022. Foto: ARIKAYE.

Os vencedores foram escolhidos por um conselho julgador formado por nomes como o da cantora Teresa Cristina, da deputada estadual Erica Malunguinho, da apresentadora Eliana e da influenciadora digital Pequena Lô. Os ganhadores levam para casa o troféu “Mad World”, do artista plástico Vik Muniz, além de serem contemplados com R$ 3 mil reais para fortalecer seus projetos, apoiar uma instituição ou, até mesmo, realizar algum objetivo pessoal. 

Veja a lista com os vencedores: 

PILAR CULTURA

Raça em Pauta

Pessoas que pautam com frequência e relevância assuntos de temática racial. Podem ser jornalistas, colunistas, produtores de conteúdo, apresentadores, de qualquer cor ou raça.

Mano a Mano: podcast apresentado pelo rapper Mano Brown que tem o objetivo de ampliar a visão e o debate, trazendo diversidade de ideias e pensamentos com profundidade e respeito. 

Arte em Movimento

Cantores, produtores culturais/musicais e artistas negros e indígenas que geram impacto social com o seu trabalho e relevância para o seu grupo racial.

Jeferson De: roteirista e diretor de curtas premiados, Jeferson nasceu em Taubaté e estudou cinema na USP, onde foi bolsista da FAPESP com a pesquisa: “Diretores Cinematográficos Negros”. Em 2000, publicou o manifesto “Dogma Feijoada”.

Destaque Publicitário

Agências e empresas que produzem peças e filmes que tratam da temática racial e indígena. As peças deverão ter sido lançadas em 2021.

Avon/Wunderman Thompson: campanha OLHA DE NOVO #AvonTaOn.

Influência e Representatividade Digital 

Influenciadores digitais negros e indígenas, sejam eles youtubers, blogueiros, instagrammers, tiktokers, facebookers ou expoentes das demais redes sociais.  

Txai Suruí: da etnia paiter-suruí, Txai é ativista e criou o movimento da Juventude Indígena de Rondônia no início de 2021. A jovem é a primeira de seu povo a cursar direito.

WD, IZRRA e Ruby no Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022. Foto: ARIKAYE.

PILAR EDUCAÇÃO

Intelectualidade

Grandes pensadores, escritores, doutores e estudiosos negros e indígenas sobre a temática racial.

Ailton Krenak: líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.

Inspiração

Pessoas negras e indígenas que, por meio do seu trabalho, inspiram outros negros e indígenas a criarem narrativas. Esta categoria também tem o objetivo de homenagear grandes nomes que se tornaram referência de representatividade no Brasil, independentemente da área de atuação.

Joênia Wapichana: advogada e a primeira mulher indígena a exercer a profissão no Brasil. Joênia é deputada federal desde 2019.

Educação & Oportunidades 

Iniciativas que buscam promover a Igualdade Racial por meio da educação, criando formas de acesso, narrativas e métodos de aprendizado.

Associação UniFavela – Semeando o Ensino Popular: organização que desenvolve um trabalho político-pedagógico antirracista, por meio da dinâmica de pré-vestibular.

PILAR EMPREGABILIDADE 

Comprometimento Racial

Empresas que possuem práticas em prol da equidade racial, desde programas internos e grupos de trabalho até posicionamentos perante o público externo.

Ambev: empresa brasileira dedicada à produção de bebidas. Em 2020, a organização assumiu 13 compromissos para ajudar a promover a igualdade racial em seu ecossistema. A companhia anunciou que mais do que dobrou a sua meta anual para promoção e contratação de lideranças negras em 2021.

Liderança

Pessoas negras e indígenas que possuem status de liderança em suas áreas de atuação e são referência para o mundo corporativo.

Mônica Marcondes: é economista, advogada formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e mestre em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP.  Atualmente atua como Especialista Executiva de Investimento no Santander e membro do board do Instituto Adus. 

Trajetória Empreendedora

Empreendedores negros e indígenas que possuem negócios inspiradores e de sucesso e que geram impacto no seu grupo racial.

Watatakalu Yawalapiti/MMTIX: a ATIX-Mulher é um setor de atenção à causa da mulher xinguana e tem como sua base de apoio o Movimento de Mulheres do Xingu (TIX). A ATIX-Mulher é parte da estrutura orgânica da ATIX-Associação Terra Indígena Xingu. Representamos os 16 povos indígenas do Território Indígena do Xingu-TIX.

O Prêmio “Sim à Igualdade Racial” 2022 tem como patrocinador premium o Mover, Bee Jobs e Coca-Cola Brasil como patrocinadores ouro; Aegea, Ambev, Animale, Assaí, Farm, Fundação Tide Setubal, Garnier, Gerdau, Grupo Soma, Magazine Luiza, Oreo, Niely, Sony Music, Suzano e Twitter como patrocinadores prata. E com o apoio do Pacto Global e Teatro Riachuelo Rio. 

Para saber mais sobre o prêmio, basta acessar o site: https://simaigualdaderacial.com.br/premio/.

“Não quero ser a única”, diz Mayara Aguiar, mulher preta e diretora da nova novela da Globo Cara e Coragem

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Foto: Cris Vicente.

“Carioquíssima”, como ela mesma se define, Mayara Aguiar é uma das diretoras da próxima novela das 19h da TV Globo, Cara e Coragem, que estreia na próxima segunda-feira (30). O frio na barriga pelo novo trabalho e a alegria de estar assumindo esse novo desafio na carreira chamam a atenção na conversa com a diretora de 34 anos, que há oito trabalha na emissora dos Marinho.

Mayara é uma das poucas figuras negras que trabalham como diretores na emissora, e a primeira mulher negra a atuar na teledramaturgia. “Hoje em dia, quando eu tô trabalhando, eu ouço praticamente todos os dias, o avanço que é o meu corpo retinto ali. Apenas agora, em 2022, existe uma mulher preta retinta que faz teledramaturgia ali dentro. Reforço outros nomes que estão galando espaços como a Naina Ramos, que é uma documentarista maravilhosa, mas fazendo novela, só eu”, conta May, como também é conhecida.

Apesar disso, a presença de homens negros diretores já é mais palpável na emissora, o que ela comemora. “Tive a alegria e felicidade de trabalhar com homens negros irmãos de luta, como Jeferson De, Luiz Antônio Pilar, Lázaro Ramos, esses homens eu já via ali e considero um avanço”, avalia a diretora que não quer ficar no papel de única por muito tempo. “É uma responsabilidade gigante, é uma honra absurda, mas eu não quero ser única. Revejo todos os dias os meus pactos sociais para que isso não aconteça, para que eu não fique sozinha. Espero que a gente consiga melhorar isso” projeta.

Apesar de ser o primeiro trabalho de Mayara em uma novela, recentemente ela já atuou como diretora do especial de 20 anos do programa Super Bonita, do GNT, onde ela dirigiu Taís Araújo – que é uma das protagonistas de Cara e Coragem – pela primeira vez. “Poder dirigir um programa que é conhecidíssimo no canal a cabo, que começou lá atrás falando de beleza e avançou de tal modo que hoje fala de autocuidado, autoconhecimento, de respeito pelo corpo e debate sobre o que é estética, então, eu me senti muito honrada também por poder dirigir a Taís Araújo, que é uma mulher que eu sempre admirei, e agora estamos trabalhando juntas de novo”, revela.

Antes de chegar ao atual momento na carreira, Mayara percorreu um longo caminho que sempre veio permeado pela arte. Conheceu o teatro aos 15 anos e desde então, nunca mais parou, embora tenha sido necessário se dedicar a outras profissões simultaneamente para conseguir se sustentar. “Tive que viver outras coisas porque a minha família é muito simples, então, fui operadora de telemarketing, fui monitora de criança em parquinho de shopping, garçonete, enfim, tive um mergulho de outros trabalhos até poder pagar as minhas contas com a arte, e ela sempre esteve comigo”, relembra.

Filha de uma auxiliar de enfermagem e um auxiliar de cartório, a cineasta também já trilhou um caminho pelas ondas do rádio, onde aprendeu mais sobre voz e escuta, um aprendizado que carrega até o dias atuais.

Por falar em voz, o trabalho de direção de Mayara em breve vai parar nas telonas do cinema, já que ela foi convidada para dirigir a cinebiografia da Dama do Samba, Dona Ivone Lara. “Em 2024 vamos colocar isso no mundo, eu tô muito feliz, muito nervosa, mas muito honrada de fazer parte disso, especialmente porque fala muito da minha ancestralidade”, diz a diretora, que não perde a oportunidade de curtir um domingo no Cacique de Ramos.

Além disso, um longa metragem de autoria de Mayara também deve ganhar o mundo em 2024. O filme “Teto”, criado em parceria com Marina Burdman, vai contar a história de amizade de duas mulheres negras. “Sem nenhum tiro, sem uma violência, só duas mulheres pretas que são amigas e têm um teto, e dividem o lar, é um filme lindo que eu tenho o maior orgulho”, conclui Mayara.

Pernambuco sediará o ‘Maracacongo’, maior evento de culturas afro-brasileiras do Nordeste

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Foto: Divulgação.

A partir do próximo dia 31 de maio até o dia 12 de junho, Pernambuco será palco da turnê nacional “Maracacongo”, importante e inédito evento de manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras realizado no Nordeste. A iniciativa tem como proposta festejar as danças, costumes e práticas dos povos originários, unindo a cultura popular do Maracatu Rural, de origem da região da Zona da Mata Norte do Estado, que é Patrimônio Cultural do Brasil, às tradições do Congo.

A programação irá circular por cinco cidades do Estado: Recife e Olinda (Região Metropolitana); e Aliança, Goiana e Itambé (Mata Norte). Em cada lugar, o público poderá conferir uma agenda de atividades culturais, como espetáculos, mostra de filmes, oficinas e apresentações, gratuitamente. O projeto, aprovado no Edital do Instituto Cultural Vale, e patrocinado através da Lei de Incentivo à Cultura, também irá circular, em julho, por outras cinco cidades de Minhas Gerais: Ouro Preto, Brumadinho, Belo Horizonte, Mariana e Congonhas.

Durante a turnê, o público vai poder vivenciar as histórias e culturas dos povos negros, que por séculos seguiram escondidas, invisibilizadas e perseguidas, através de um espetáculo que terá como protagonistas, o Maracatu Rural Estrela de Ouro (Aliança – PE), e o Grupo Afro mineiro Negro Por Negro (Brumadinho-MG). Também se somam ao projeto musical o artista pernambucanos Afonjah. No Recife foram convidados também Adiel Luna, Quinteto Violado, Charles Theone e o Maracatu de Baque Virado Estrela Brilhante do Recife. Outros 20 convidados irão animar a programação.  A turnê deve durar treze dias, e vai ocupar vários locais, situados em áreas urbanas e rurais de Pernambuco, como escolas, sedes de agremiações carnavalescas, ginásios esportivos, ruas, praças, entre outros. 

Maracatu Estrela de Ouro de Aliança. Foto: Divulgação.

A estreia da turnê acontecerá no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, localizado na zona sul do Recife. As atividades no local serão realizadas nos dias 31 de maio e 2 de junho. Entre as ações, estão a oficina de Maracatu Rural e oficina de Congo/Moçambique, para estudantes de escolas públicas da capital pernambucana. Além disso, será realizada a primeira apresentação do espetáculo Maracacongo e Afonjah, juntamente com o Maracatu Estrela Brilhante do Recife, Adiel Luna, Quinteto Violado e Charles Theone. O público interessado em prestigiar a programação, deve retirar os ingressos on-line.  

Depois de passar pelas cidades irmãs: Olinda e Recife, a turnê aportará na região da Mata Norte, berço da tradição da cultura popular pernambucana.  O projeto vai passar por três cidades da região, Aliança, Goiana e Itambé, durante os dias 07 e 12 de junho.

SERVIÇO

O quê: Turnê nacional “Maracacongo” estreia temporada de apresentações em Pernambuco

Quando: Terça-feira (31 de maio) a Domingo ( 12 de junho)

Onde: Recife, Olinda, Itambé, Goiana e Aliança

Mais Informações na página da turnê, no Instagram

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