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Em podcast de rádio, Linn da Quebrada sofre transfobia ao ser chamada de “troço”

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Foto: Reprodução / TV Globo

A cantora Linn da Quebrada, atual participante do BBB 22, foi vítima de transfobia ao ser classificada como “troço” durante podcast da Tarja Preta FM. Os apresentadores Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua debocharam e fizeram pouco caso da utilização do pronome pessoal envolvendo Linn. “Eu acho que tem que começar a chamar travesti de troço, que aí ninguém vai reclamar”, disparou aos risos a apresentadora Bianca. “Como que alguém se ofende [com isso]? Se você me chamasse de ele, eu só ia falar assim ‘não, não sou ele”, complementou.

No registro completo, os apresentadores ainda debocharam e fizeram piada da tatuagem de Linn com o pronome ‘ela’. “E aquele troço [Linn] lá ainda tem o ‘ela’ tatuado na cara. Acho que deveria ser ainda mais centralizado no rosto porque mesmo assim alguém ainda errou”, dispara um dos apresentadores do podcast. Abaixo, você confere o trecho da conversa.


Em outro momento, um apresentadores diz que não tem obrigação de saber como se referir a ninguém. “Daí eles me dizem: ‘Ai, você como homem hétero, branco e cis me ofende’. Me poupe, vai tomar no teu cu”, afirma ele. Sob fortes críticas na internet, a página da Tarja Preta FM removeu sua conta do Instagram, juntamente com os apresentadores Arthur Petry e Bianca. Em comunicado ao colunista Léo Dias, a assessoria de imprensa de Linn informou medidas cabíveis estão sendo estudadas.

IZA é indicada em lista internacional que reúne os 100 rostos mais bonitos do mundo

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Foto: Rodolffo Magalhães.

A cantora IZA foi indicada para participar da eleição que reúne os 100 rostos mais bonitos do mundo no ano de 2022, entre homens e mulheres. Conduzida pela revista norte-americana TC Candler, a “100 Most Beautiful Faces” foi criada em 1990 e, desde então, anualmente, apresenta sua lista com os rostos mais bonitos do planeta. Além da brasileira, nomes de força global como Idris Elba, Adut Akech, Rome Flynn e Lucien Leon Laviscount também foram indicados. Destaque no cenário musical e publicitário, IZA segue como um dos nomes mais influentes do Brasil.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Em constante crescente, a cantora carioca chegou a ser classificada em 2021 pela renomada revista TIME como uma das líderes da próxima geração, destacando seu papel empoderador e suas músicas com impacto social. IZA também chegou a ser definida pela Allure Magazine como uma artista de enorme poder social. Agora, cantora se prepara para o lançamento de seu próximo álbum de estúdio, além de comandar um importante show no palco mundo do Rock In Rio, em Setembro.

Jogadores brasileiros na Ucrânia pedem ajuda do governo para deixar o país após ataques da Rússia

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Foto: Reprodução.

Jogadores de futebol brasileiros que atuam em clubes ucranianos e suas famílias publicaram um vídeo nas redes sociais pedindo ajuda do governo brasileiro para deixarem o país. A Ucrânia começou a sofrer ataques do exército Russo na madrugada de quarta para quinta-feira (24).

No vídeo, os jogadores que atuam no Shakhtar Donetsk, no Dynamo de Kiev e no Zorya, falam sobre a situação em Kiev. “A gente está hospedado num hotel devido a toda situação, existe uma falta de combustível na cidade, fronteiras fechadas, espaço aéreo fechado, então não tem como a gente sair. A gente pede que o governo brasileiro possa nos ajudar”, diz o zagueiro Marlon, ex-jogador do fluminense.

“Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. As notícias não chegam até nós, a não ser as do Brasil. Saímos com uma peça de roupa e não sabemos como vamos resolver a situação”, desabafa a esposa de um dos jogadores.

Em outro vídeo, jogadores do Zorya, na cidade de Zaporizhzhya  fazem o mesmo apelo. “Pedimos que vocês compartilhem este vídeo, para que chegue nas autoridades brasileiras e na embaixada”, conclui o defensor Juninho.

Entenda o caso — O conflito entre Rússia e Ucrânia começou mais efetivamente no final de 2021, quando o presidente Vladmir Putin começou a reunir militares nos arredores da Ucrânia, com a justificativa de manter a paz em regiões separatistas do país. Na madrugada desta quinta-feira (24), ele ordenou a invasão do território ucraniano e, em vídeo, disse que os países que se envolverem no conflito terão “consequências nunca antes experimentadas na história”.

Putin também disse que “todas as decisões já foram tomadas e que os russos precisam se preparar para mudanças nos próximos dias”.

Já o presidente ucraniano Volodymyr Zenlensky declarou que o país está sob lei marcial, ou seja, quando regras de guerra substitutem as leis do país, e pediu que a população se mantenha calma. Ele também convocou cidadãos para a luta armada, pediu doações de sangue e que vai fornecer armas aos cidadãos que desejarem.

“Estamos introduzindo a lei marcial em todo o território do nosso país. […] Hoje cada um de vocês deve manter a calma. Fique em casa se puder. Nós estamos trabalhando. O exército está trabalhando. Todo o setor de defesa e segurança está funcionando”, disse em comunicado.

“Quando a minha dor vai valer alguma coisa?” Linn da Quebrada volta a ser tratada no masculino no BBB

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Foto: Reprodução.

Durante a festa do líder desta quarta-feira, a cantora Linn da Quebrada foi tratada no masculino mais uma vez. Desta vez, por Lucas. Ele chamou Lina e Natália para dançar e disse: “vamos dançar vocês dois”. Em seguida, Lina retrucou: “vocês dois?”

Depois de Jessi conversar com ele, Lucas foi pedir desculpas a Lina, que disse que “já não dá mais pra errar a essa altura do campeonato”. Ao passar pelo constrangimento transfóbico mais uma vez, Lina se retirou da festa e foi chorar no quarto Lollipop, onde foi acolhida por Thiago Abravanel.

Um pouco depois, Eslovênia foi tentar justificar o erro de Lucas com Lina. “Você está tentando aliviar a dor dele”, disse Lina que, em seguida, teve sua boca tapada pela participante. Irritada, Lina tirou a mão da sister da boca e falou: “Não tapa a minha boca!”.

Eslovênia, em seguida, tentou retomar a conversa para momentos onde ela “errou” com Lina ao chamá-la também pelo pronome masculino e foi acolhida por Lina. A cantora então, disparou: “Quando vão me acolher? Quando que a minha dor vai valer alguma coisa? Quando que cada vez que me matam vai valer alguma coisa? Porque cada vez que fazem isso, é como se ignorasse a minha existência”.

Instituto Marielle Franco lança projeto de apoio a candidaturas de mulheres negras

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Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Atuando por meio de formação política e campanhas de comunicação, o projeto Estamos Prontas tem como objetivo desenvolver habilidades e articulações que possibilitem maior presença e participação de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas na política.

Em 2022, teremos uma das maiores eleições das últimas décadas, decisiva para o futuro do país. A partir do entendimento que a defesa da democracia brasileira e o fortalecimento das instituições passam pelo protagonismo de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas, o Instituto Marielle Franco, criado e dirigido pela família de Marielle, e o movimento Mulheres Negras Decidem, anunciam o lançamento do projeto Estamos Prontas, uma iniciativa voltada para mulheres negras – defensoras de direitos humanos, lideranças em seus territórios e de movimentos sociais – que irão se lançar na disputa eleitoral neste ano. 

O projeto, com foco em pré-candidaturas de mulheres negras a nível estadual, abriu o edital nesta quinta-feira, dia 24 de fevereiro, e irá fomentar o desenvolvimento de habilidades por meio de oficinas, como segurança digital e física, comunicação, mobilização, prática  legislativa e preparação jurídica e financeira; criar uma rede de articulação entre essas mulheres negras  negras e seus movimentos nacionalmente; e construir uma campanha de comunicação que fortaleça a narrativa de ocupação da política a partir de uma perspectiva antirracista, feminista e popular. A iniciativa surge após a atuação da organização e do movimento  nos últimos anos no combate às desigualdades, às violências de raça e de gênero, no trabalho de superação à subrepresentação política de mulheres negras e no fortalecimento do ativismo de lideranças feministas negras.

O objetivo do projeto é estimular e fortalecer a maior participação de mulheres negras na política institucional e influenciar a opinião pública  sobre a contribuição fundamental das mulheres negras e o seu legado para o processo democrático do Brasil. Serão abarcadas 27 pré-candidaturas no projeto, uma de cada estado do Brasil. O chamado principal será para mulheres negras que já fazem parte da rede de mobilização e articulação do Instituto Marielle Franco e do movimento Mulheres Negras Decidem.

“Historicamente, o racismo se reflete nos índices de desigualdade social, racial e de gênero, como na ausência de acesso desta população aos espaços de tomada de decisão. A partir do reconhecimento da vasta trajetória das mulheres negras no ativismo político, o Estamos Prontas vem para reconhecer esse legado, conectar essas mulheres e potencializar suas habilidades, de forma que consigam disputar com igualdade de condições as eleições neste ano. Isso é fundamental para que haja mudanças estruturais na vida dessas populações em 2023.”, diz Anielle Franco, diretora executiva do Instituto Marielle Franco.

“Em 2022, temos mais uma oportunidade de fortalecer mulheres negras na política. São elas que darão o tom da resposta ao avanço do extremismo e apontarão soluções para a reconstrução do país. Movidas pela esperança, mulheres negras farão a mudança que o Brasil precisa, garantindo um futuro melhor para todos nós.”, pontua Tainah Pereira, coordenadora política do movimento Mulheres Negras Decidem.

Atualmente, as mulheres negras ocupam apenas  2% de cadeiras no Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que representam o maior grupo demográfico do país, representando mais de  28% da população brasileira. Mudar esse cenário de desigualdade está em nossas mãos. As inscrições para o Estamos Prontas estão abertas até o dia 13 de março, no site estamosprontas.org

O vídeo institucional do projeto foi produzido pela Kilomba Produções, um empreendimento de mulheres negras, dirigido pelas cineastas Erika Candido, Natara Ney, Monique Rocco e Gabriela Freitas.

“Por décadas estereotiparam corpos gordos como preguiçosos”, diz Lizzo ao anunciar nova fase em sua carreira

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Lizzo photographed for Variety Magazine in Los Angeles by AB+DM on February 8, 2022.

Abordando aspectos pessoais e novidades na TV, a cantora Lizzo ganhou destaque em novo editorial da revista Variety. A artista se prepara para lançar seu novo reality show, o “Watch Out for the Big Grrrls”, projeto em parceria com a Amazon que tem estreia marcada para o dia 25 de Março. Concurso tem por objetivo encontrar novas “dançarinas grandes“, como a própria cantora define.

As garotas que tenho no palco comigo não estão sendo representadas. Eles não estão recebendo agentes. E eu fiquei tipo, ‘Eu sei que há talento bruto que é inexplorado. Se eu tiver que começar um programa de televisão para obter atenção suficiente para encontrar essas garotas e prepará-las para se juntar a mim no palco, então que seja’. Esta tem sido uma paixão minha há muito tempo: descobrir e orientar bailarinas grandes, especialmente meninas negras“, conta Lizzo à Variety.

“Acho que corpos maiores foram desvalorizados na indústria. Não estamos conseguindo agentes porque não estamos conseguindo empregos. Não estamos conseguindo empregos porque não temos agentes. Vocês estão apenas fazendo pingue-pongue. Muitas garotas que dançam comigo conseguiram agentes depois que começaram a trabalhar comigo porque estavam gerando um fluxo de renda viável. Sou grato por isso, mas ainda é ridículo. Essas garotas deveriam ter representação o mais rápido possível. Espero que este reality show ajude isso“, completa a artista.

Foto: AB+DM / Variety

A intérprete do sucesso ‘Truth Hurts‘ comentou também sobre os estereótipos ligados às pessoas gordas na TV e no cinema. Citando filmes de Eddie Murphy, como ‘Norbit’ e ‘O Professor Aloprado’, Lizzo declara que a indústria condicionou as pessoas a acreditarem que corpos gordos são preguiçosos. “Por décadas, corpos gordos foram retratados na televisão e nos filmes como “preguiçosos” e raivosos enquanto os outros personagens mais magros estão correndo. É um estereótipo. Não sou novo em estereótipos. Mas o que estou tentando fazer é derrubar todos os estereótipos que tenho o poder de fazer. Estou destruindo-os apenas vivendo e sendo incrível o tempo todo“, diz ela.

É engraçado, porque eu sou a maior fã de Eddie Murphy de todos os tempos. Mas ele definitivamente tinha uma coleção de filmes se passando por um gordo de terno que fazia as pessoas rirem, mas eu me sentia triste. Não porque eu senti: ‘Oh, meu Deus – sou eu’. Mas eu tinha essa empatia pelo professor Klump [em ‘O Professor Aloprado’]. Tipo, a cena em que ele abre sua gaveta e há todos esses doces e M&Ms em sua mesa? Eu poderia literalmente chorar agora pensando nisso. As pessoas ao meu redor estavam rindo, mas eu escondo comida também. Eu o sinto. Sinto simpatia e empatia por ele“, conta Lizzo.

Foto: AB+DM / Variety

NOVO ÁLBUM

Sobre seu novo álbum musical, Lizzo relata que já possui muitas canções prontas e um trabalho encorpado. “Em geral, estou trabalhando neste álbum desde o verão de 2018. Ele evoluiu para um lugar onde estou orgulhosa”, diz a cantora. “É um dos trabalhos musicalmente mais durões, ousados e sofisticados que já fiz até hoje. Eu não terminei. Eu ainda estou empurrando os hits, baby. E espero que seja uma das peças de música mais úteis que já existiram. Tudo o que eu quero fazer é ajudar as pessoas através da minha música“.

A última música lançada pela cantora foi ‘Rumors‘, parceria com Cardi B, em agosto de 2021.

Mike Tyson declara que morte da mãe “foi uma das melhores coisas que aconteceu”

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Foto: Getty Images

Antes de se tornar o mais jovem campeão mundial dos pesos pesados da história, Mike Tyson teve uma infância conturbada. Recentemente, o lendário atleta fez uma declaração polêmica, ao afirmar que a morte de sua mãe, Lorna Tyson, “foi uma das melhores coisas que aconteceu” em sua vida. Ela faleceu de câncer em 1982, três anos antes de seu filho se tornar um boxeador profissional.

Em entrevista ao ShayShay Club, Tyson explicou o ponto de vista: “Você sabe, uma das melhores coisas que já aconteceu comigo é o fato de que minha mãe morreu. Porque minha mãe teria me criado. De jeito nenhum eu entraria em uma briga de rua. De jeito nenhum eu aprenderia a me reerguer e lutar por mim”, disse o boxeador.

Tyson perdeu a mãe quando tinha apenas 16 anos. Embora sempre tenha demonstrado seu amor e respeito por ela, o atleta também a chamou de “agressiva”.

“Ela era agressiva e complicada. Eu nunca vi minha mãe feliz comigo e orgulhosa de minhas conquistas. Ela só me conhecia como um garoto mal criado que corria pelas ruas, voltando para casa com roupas novas que ela sabia que eu não pagava. Eu nunca tive a chance de falar com ela ou saber sobre ela. Profissionalmente, não tem efeito, mas é esmagador emocionalmente e pessoalmente”, finalizou Mike.

Antes de completar 13 anos, Tyson já tinha sido preso cerca de 38 vezes, chegando a ser enviado para um lar de cuidados juvenis.

Oliver Press, comandada por Juliana Oliveira, se torna a nova agência de comunicação da Yahoo Brasil

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A Oliver Press, agência de comunicação especializada em estratégia corporativa e relações públicas, acaba de anunciar a chegada do Yahoo Brasil, empresa global de mídia e tecnologia, ao portfólio de clientes do Núcleo de Inovação & Negócios da agência. O objetivo desta parceria será posicionar a companhia, principalmente nos segmentos de publicidade, pesquisa e mídia, além de divulgar novas ferramentas e soluções tecnológicas, reforçando sua atuação no Brasil.

A equipe de atendimento é formada por Raquel Cruz, head de atendimento, Talita Fiore, líder do Núcleo de Inovação, e pelas executivas de atendimento Talita Morais e Graziela Cristina, com supervisão direta de Juliana Oliveira, CEO, e Patricia Hidaka, COO.

Vale destacar que o Yahoo alcançou quase 900 milhões de pessoas em todo o mundo, aproximando-as não apenas de seu portal, mas de produtos, conteúdo e tecnologia confiáveis que alimentam o seu dia. 

“Ter o Yahoo Brasil no portfólio de nossos clientes é uma grande conquista, por se tratar de um dos maiores grupos de mídia do país, e reflete a qualidade de nosso atendimento. Nossa expertise em atender empresas de tecnologia e negócios, somada ao nosso propósito de trazer olhares diversos para a comunicação, tem nos permitido alcançar perfis de contas dessa magnitude nos últimos anos”, disse Juliana Oliveira. 

Há mais de seis anos no mercado, a Oliver Press nasceu de sua expertise em inovação e tecnologia, com o propósito de incentivar o empoderamento das mulheres e trazer a diversidade étnica para compor uma equipe de excelência, entregando aos clientes uma comunicação multiplataforma, direcionada aos seus objetivos de negócios e pensada sob diferentes olhares.

Com mais de 50 clientes, distribuídos nos Núcleos de Inovação & Negócios e D&I e Impacto Social, a agência também vem atuando como consultoria para diversas marcas que buscam estruturar melhor suas áreas de diversidade e impacto social.

“Eu me forçaria a me expressar mais”, diz Brunna Gonçalves sobre o que mudaria em sua postura no BBB

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Foto: Globo/João Cotta.

Participar do ‘Big Brother Brasil’ era um grande sonho para Brunna Gonçalves, realizado na 22ª edição do reality, na qual entrou como integrante do grupo Camarote. Fã de longa data do BBB, ao chegar na casa mais vigiada do Brasil, a bailarina e influenciadora digital percebeu a diferença entre assistir e jogar.

Brunna aproveitou as festas, ensinou coreografias, mudou de visual e chegou a atender o Big Fone, mas reconhece que faltou ser mais ativa na competição. Eliminada com 76,18% dos votos em um paredão contra Gustavo e Paulo André, e com o título de “planta”, ela conta o que faria diferente, se pudesse: “Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas”. 

Além de avaliar seu posicionamento no reality, na entrevista abaixo, Brunna também falou sobre a visão que tem do jogo dos participantes, da percepção de que “não tinha aliados no jogo e que sua torcida, aqui do lado de fora, vai para a Linn da Quebrada.

Entrar no BBB era um sonho antigo seu. O que mais gostou de viver lá dentro?

Gostei de conhecer pessoas novas. Amava aproveitar as festas e adorava ficar dentro do quarto fofocando com as meninas. E do que mais sentiu falta durante o confinamento?Tomar banho pelada, trocar de roupa sem precisar ficar me escondendo com a coberta. Senti falta, também, de comer arroz, feijão, macarrão. Eu fiquei quatro semanas na Xepa, comendo fígado, moela…foi tenso! Tinha comida, mas não tinha variedade. Isso foi muito difícil para mim. Na segunda semana, o preço dos alimentos estava alto e a gente não tinha muito dinheiro para comprar, então passamos um aperto na Xepa. Também senti falta de ver televisão, do meu celular, de muita coisa. 

Você se arrepende de algo ou faria diferente se pudesse?

A única coisa que eu faria diferente é que eu me forçaria a me relacionar mais com as pessoas; eu tenho ciência desse meu bloqueio. Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas. Eu poderia me esforçar para construir mais relações. Eu me apeguei mais ao meu quarto e fiquei ali no meu mundinho; não me forcei a criar mais vínculos. Me senti confortável, protegida e quis ficar só ali. O que eu mudaria seriam a convivência e o modo como eu me colocava no jogo, para me comprometer mesmo, sem ter medo do que as pessoas iriam achar. 

Parte do público te julgou como “planta” no BBB. Você seguiu alguma estratégia de jogo nesse sentido?

Nas primeiras semanas, era uma estratégia minha dar um passo atrás para analisar e não ir com sede porque eu ainda não entendia do jogo. Eu não sabia como era jogar. Eu fui para o BBB pensando que era uma coisa e, chegando lá, era totalmente diferente do que eu imaginava. O que a gente assiste não tem nada a ver com o que a gente vive lá dentro. Então, inicialmente, eu fui com essa estratégia de ficar mais na minha. Só que eu demorei um tempo para acordar e, quando eu quis despertar, foi tarde demais. 

Acha que faltou algo na sua postura na casa?

Sim, de me posicionar, de falar. Mas eu sabia que isso iria acontecer porque eu tenho esse problema e, lá dentro, você convive com todos os seus medos juntos. Até medos que nem imaginava você passa a ter. Você sente tudo ao mesmo tempo e pensa muito também. É o tempo inteiro pensando no que fazer, o que falar, como jogar… é muito louco! 

Em determinado momento você afirmou que preferia ser planta do que ser cancelada. Ao entrar no BBB, o cancelamento era um medo?

Com certeza. É um medo de todo mundo que está lá dentro, não só meu. Por eu já ter uma carreira, por ser casada com uma pessoa famosa… tudo isso pesa. Não é só a Brunna, tem muita coisa por trás. Tudo que eu fazia eu pensava mil vezes com medo de como iria refletir aqui fora. É uma responsabilidade muito grande entrar no BBB. Eu tinha medo, sim, de ser cancelada, fiz de tudo para não ser e, graças a Deus, não fui (risos). 

Você mudou de visual várias vezes na casa. Além das laces, apostou no cabelo natural. Essas mudanças fazem parte da sua vida aqui fora também?

Totalmente! Eu não fico mais de uma semana com o mesmo cabelo. Eu estou com esse, mas amanhã já vou mudar. Eu não consigo me olhar no espelho e ver a mesma cara por muito tempo. Eu sempre tento dar um up. Se meu cabelo está escuro, eu dou uma clareada; se eu estou com uma lace escura, eu troco pela loira. Nunca vão me ver com o mesmo cabelo por muito tempo. As pessoas me veem e já perguntam qual o cabelo que eu vou colocar, perguntam das minhas laces. O povo já me associa bastante à minha mudança de visual. 

Atender o Big Fone foi um ato de coragem, na sua opinião?

Óbvio! Tanto é que muita gente ouviu e não correu para atender, só ficou olhando. Quando tocou, eu não pensei duas vezes, saí correndo. Eu só não queria ir para o paredão. Quando eu atendi e ouvi aquela voz “Atenção, preste muita atenção!”, fiquei com receio. Mas quando mandou indicar alguém para o paredão eu respirei aliviada. Pelo menos não seria eu. No fim das contas, acabei indo igualmente e saindo. 

Você acabou escolhendo indicar o Gustavo. Olhando aqui de fora agora, foi uma decisão assertiva?

Escolheria de novo, mil vezes se pudesse. 

Quando ele chegou na casa, você sentiu o Gustavo como uma ameaça?

Eu senti que ele já chegou para me desestabilizar, desde o início senti que era uma ameaça para mim. Quando eu descobri que ele e a Larissa teriam um “poder”, eu já pensei que iriam me indicar, não tinha dúvidas. Eles falaram que queriam movimentar o jogo, que tinha gente se escondendo na sombra de pessoas poderosas. A Larissa não consegue esconder nada; o olhar dela diz tudo. Quando perguntaram se já tinha planta na casa, ela disse que sim e, passando o olho, fixou em mim. Naquele momento, eu e a Eslô dissemos que já tínhamos entendido. Pensei “eu sou a planta da edição, pronto”. Logo, se eles tivessem uma indicação, iriam em mim, sem dúvidas. Dito e feito. Eles só não contavam que seria apenas um voto; acreditavam que seria uma indicação direta ao paredão. E não foi. Mas, eu acho que se eles soubessem que o voto valeria como um só, não teriam votado em mim. Ali eu já me senti mega ameaçada. O jeito que o Gustavo chegou na casa, botando peito, dizendo que ia movimentar o jogo… quem ele acha que é para chegar daquele jeito? Tem que ir com calma, conhecer as pessoas. Ele chegou muito acelerado e isso fez com que ele virasse alvo da casa. Depois, ele ficou com medo e pisou no freio. Para a gente lá dentro, nesses últimos dias, ele estava outra pessoa. Mas eu acabei de ver uns VT’s dele aqui fora que… nossa, uma cobra, falso toda vida. Para a gente ele mostra uma coisa, mas faz um monte de VT dizendo que vai fazer e acontecer. Não tem coragem de fazer na nossa frente porque não quer ser alvo. 

Qual a diferença entre ele e a Larissa, na sua visão, já que ela também deu a entender que você era “planta”?

A Larissa também chegou falando que iria movimentar o jogo, mas quando entrou na casa, estava mais calma, tranquila, disposta a conhecer as pessoas, a ouvir. E o Gustavo, não, chegou totalmente diferente. A Larissa foi para o nosso quarto, foi acolhida, conversou comigo sobre a estratégia deles e eu super entendi. Já com o Gustavo, eu não tive oportunidade de falar. Ele só queria saber de reclamar, de falar que a gente não lavava louça, não fazia nada; que ele ia chegar e botar banca, movimentar o jogo; que ia botar vários emojis no queridômetro. Com a Larissa, eu consegui ter mais troca e ela viu que, realmente, jogar é muito diferente de assistir. Ela foi mais humana. O Gustavo foi arrogante. 

Seu incômodo com a cantoria recorrente na casa representou o público de alguma maneira. Você imaginava que isso estaria sendo comentado pelos fãs aqui fora também?

Eu falava “Gente, não é possível que o povo está gostando disso”. Eu segurei o máximo que pude para não reclamar porque eu já queria ter reclamado disso há muito tempo. Só que chegou uma hora que não dava mais para segurar porque estava passando dos limites, eu não aguentava mais ouvir. Teve uma vez em que a Naiara ficou o dia inteiro cantando na cozinha. Ela tinha ficado sem voz e, naquele momento, a voz tinha voltado. Ela danou-se a cantar, de manhã até a noite. Eu falei “Gente, não dá mais para mim”. Aí teve uma hora que ela cantou um louvor e eu até fui cantar junto porque gosto. Mas depois o povo todo junto…parecia “High School Musical”. Falavam “céu”, aí puxavam uma música com “céu”; falavam “celular”, alguém puxava uma música com “celular”. Não dava mais! Graças a Deus eles diminuiriam a cantoria, porque senão eu iria apertar aquele botão (risos). 

Seu posicionamento no jogo foi ao encontro de amizades com pessoas do seu quarto. Acha que isso pode ter lhe prejudicado de alguma forma ou manteria essas alianças?

Eu super manteria, não me arrependo. Eles me protegeram, a gente conversava, falávamos sobre jogo… Foi o grupo com o qual eu me identifiquei. O fato de eu não ter me posicionado mais foi porque nada acontecia diretamente comigo, então eu não tinha o que falar. Eu realmente me escondia. Na hora do jogo da discórdia, eu não tinha o que falar, não acontecia nada comigo. Ninguém votada em mim. Eu comecei a dar uma visão mais por alto das coisas que aconteciam e me posicionava do jeito que eu sabia. Mas não deu muito certo (risos). 

Quando a Jade ganhou a liderança pela segunda vez, você e a Eslovênia ficaram um pouco chateadas por não terem sido levadas para o Vip. Isso abalou sua confiança nela?

Um pouco. Mas ela foi muito estratégica. A escolha do Vip dela foi menos coração e mais estratégia. Ela levou a Bárbara e a Laís, que eram as pessoas mais próximas dela; o PA e o Pedro por estratégia, já que eles estavam muito perto do Arthur e ela queria leva-los para perto dela. Depois que eu soube disso, entendi. Mas mesmo assim, fiquei chateada porque nós estávamos na Xepa há vários dias. Na semana anterior, ela tinha dito que queria nos escolher, mas que não tinha dado porque não havia pulseiras suficientes. Ela disse que queria muito levar a gente, que queria colocar só meninas no Vip. Então, na segunda liderança, a gente criou uma expectativa e…Xepa de novo. 

Quais eram seus maiores aliados no jogo?

No último jogo da discórdia, eu dei o colar para a Eslô. Ela esteve comigo em vários momentos, conversando, puxando a orelha, dizendo o que ela achava. Nós tínhamos essa troca. Depois que a Bárbara saiu, ela era a pessoa com quem eu mais conversava, por isso a coloquei como a minha maior aliada. Mas, na verdade, eu não era prioridade de ninguém daquele quarto. Eu tinha noção de que eu era protegida pelo grupo, mas, se tivessem que escolher entre mim e outra pessoa, eles escolheriam quem tivessem mais proximidade. Eu tinha total consciência disso. Olhando agora, com a visão de fora, eu acho que não tinha um aliado ali dentro, só a Maria, antes de ela sair. Eu jogava sozinha. Tanto é que meus votos não batiam com os votos do quarto. Eu jogava sozinha, mas ouvindo o conselho deles. 

Isso te incomodou em algum momento?
Eu não me senti mal por isso. Às vezes eu me sentia sozinha, mas não deixava isso me abalar. Eu pensava “Vim sozinha para cá, não nasci grudada com ninguém. Vamos jogar esse jogo assim mesmo”. As meninas já se conheciam antes porque chegaram um pouquinho mais cedo, já criaram um elo. Eu cheguei depois, era camarote – elas têm um pouco esse receio. Mas eu falo que eu sou Camarote mais Pipoca que existe. Eu amei conhecer todos do meu quarto, tive uma conexão muito grande com eles, mas eu sabia que não era prioridade de ninguém. Mesmo assim, não me deixei abater por isso. 

Para quem fica sua torcida agora? E quem acha que tem mais chances de vencer o ‘BBB 22’?

Para a Lina. Ela é demais! Ela é uma jogadora que se expressa bem, coloca você para pensar, não faz um jogo sujo. Eu acho que ela ainda tem muito a crescer no BBB. E agora ela vai virar alvo de voto da casa. Mas a mulher é top e eu tenho certeza de que ela não sai. Eu torço também pela Eslô, pelo Vyni, pelo Eli, pela Laís, mas acho que a Lina tem muito mais chance de ir longe pela forma como ela está se posicionando no jogo agora. 

Como pretende aproveitar esse momento depois da sua participação no reality? Já tem planos para essa nova fase?

É tudo muito novo. Acabei de sair e ter contato com o mundo real novamente. Vou com calma, vou analisar tudo, criar estratégias para ver o que é bom para mim. Mas estou muito feliz, quero trabalhar muito! Nesse pós-reality, quero dar meu sangue, fazer meu nome e mostrar um pouco do que eu não consegui dentro da casa. Pretendo estudar bastante, também, para conseguir me expressar e me comunicar com o meu público melhor. 

Comerciante viraliza na internet ao criar vaga de trabalho temporário para pessoas LGBTQIA+

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Pauleteh Araújo. Foto: Reprodução / Twitter.
Pauleteh Araújo. Foto: Reprodução / Twitter.

Dona de um carrinho de tapioca na praia de Juquehy, em São Sebastião, litoral paulista, Pauleteh Araújo ganhou visibilidade nas redes sociais após criar um anúncio de emprego temporário em seu empreendimento. As vagas tinham como prioridade pessoas LGBTQIA+.

Mas a repercussão não veio de primeira. Ela teve que “tentar de novo porque o último flopou (deu errado)”, disse ela no tweet. Com a nova tentativa, em 48 horas ela recebeu 21 mil curtidas na rede social e preencheu duas das três vagas temporárias para seis dias de trabalho no período do carnaval.

https://twitter.com/iPauleteh/status/1495558679034273794

“Fiz esse post no Twitter, postei a primeira vez, deu poucas curtidas. Aí postei de novo e viralizou. Apareceu muita gente mesmo interessada. Muitas trans, gays, enfim. Gostaria de poder contratar mais gente e não só para vagas temporárias, mas no momento ainda não dá”, disse Pauleteh ao g1.

Com muito bom-humor, o anúncio de três vagas para atendente e vendedor de praia promete R$ 1200,00 por seis dias de trabalho, com passagens e alojamento pagos por Pauleteh. O trabalho consiste em montar e desmontar e levar o carrinho pela praia, além de ajudar na limpeza da cozinha e dos potes que vem e vão dos clientes da praia. O expediente é de 10h59 às 19h e a pessoa precisa ser simpática, educada, pontual e ágil. Ah, e se chegar sabendo o bordão do empreendimento, ganha pontos.

Ao G1, Pauleteh, que é travesti, disse que decidiu contratar exclusivamente pessoas que são LGBTQIA+ devido às dificuldades que os membros da comunidade enfrentam ao entrar no mercado de trabalho.

“Começou por mim mesma. Tinha uma dificuldade de encontrar trabalho. E até quando eu não me vestia com roupas femininas, existia uma cobrança de postura. Isso me doía muito”, relembra.

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