Francía Marquez e Marelen Castillo são candidatas da esquerda e da direita, respectivamente.
A população da Colômbia foi às urnas no último domingo (29) para escolher o novo presidente do país. A disputa vai seguir para o segundo turno entre Gustavo Petro, que teve 40,4% dos votos e Rodolfo Hernández, que teve 27,9% dos votos.
Notícias Relacionadas
Câmara do Rio ganha Frente Parlamentar de Afroturismo com o objetivo de valorizar “destinos e negócios afrocentrados”
Anielle Franco se filia ao PT e revela sonho de ser eleita senadora: “continuação de um sonho da Marielle”
Gustavo Petro é o candidato de esquerda e tem como vice em sua chapa a advogada e ativista ambiental Francia Márquez. Formada pela Universidade de Santiago de Cali, Francía recebeu, em 2018, o prêmio Goldman, conhecido como o “Nobel do Meio Ambiente” por sua atuação na temática.
A ativista, que é mãe solo de dois filhos, já foi trabalhadora doméstica e na adolescência trabalhou no garimpo de ouro. Foi listada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. Durante a campanha, Márquez afirmou que, se sua chapa for vencedora, vai trabalhar pelas mulheres, negros, indígenas, camponeses e pela população LGBTQIA+.
Do outro lado da disputa, a chapa formada pelo chamado “Trump tropical” Rodolfo Hernández, candidato da direita, surpreendeu e ultrapassou Federico Gutiérrez, que era tido como o favorito da direita. Ao lado de Rodolfo, Marelen Castillo, também uma mulher negra a disputar a vice-presidência. Castillo é acadêmica e tem uma carreira pautada na educação. No entanto, sua presença na vida política ainda é recente e pouco expressiva na avaliação de analistas do país.
O segundo turno das eleições presidenciais da Colômbia acontecem em 19 de junho.
Notícias Recentes
"Você vê passar na televisão e acha que não vai acontecer com você", diz professor preso por engano em São Paulo
Documentário 'Pretos Novos do Valongo' abordará memórias das vítimas do maior cemitério de escravizados das américas