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“Gays negros precisam lutar para serem vistos”, diz Lil Nas X após ser esnobado pelo BET Awards

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Lil Nas X em 'MONTERO'. Foto: Divulgação.

O rapper Lil Nas X utilizou suas redes sociais para desabafar após ter sido esnobado pelo BET Awards, uma das maiores premiações negras do mundo. Mesmo entregando diversos sucessos ao longo do último ano, Nas X não recebeu nenhuma indicação ao prêmio de 2022. “Nem mesmo me indicaram. Eu sinto que gays negras precisam lutar para serem vistos neste mundo”, publicou o artista. “E até mesmo estando no topo, eles fingem que a gente não existe”.

Lil Nas X em ‘MONTERO ‘Call Me By Your Name)’. Foto: Reprodução / Youtube.

Ao ser questionado por um usuário sobre porque deveria receber indicação ao BET Awards, Lil Nas X disparou: “Eu fiz 3 dos maiores sucessos musicais ao longo do último ano, além de um álbum super aclamado pela crítica. Imagino que isso deveria ter me ajudado”. De fato, com seu álbum ‘MONTERO’, o rapper disparou entre os artistas mais escutados do mundo ao longo do último ano. Músicas como ‘Call Me By Your Name’, ‘Industry Baby’ e ‘Thats What I Want’ figuraram entre as canções mais reproduzidas do planeta, além de levantarem diversos debates sobre a inclusão LGBTQIA+ no mundo do Hip-Hop.

Em outra publicação no Twitter, excluída posteriormente, Lil Nas X ironizou a temática de excelência negra da premiação. “Obrigado BET Awards. Zero indicações de novo. Excelência negra”, escreveu. O artista ainda mencionou a edição 2021 do prêmio, em que também ficou de fora da lista dos indicados.

Neste ano de 2022, nomes como Doja Cat, Drake, SZA, Will Smith e Ludmilla foram indicados ao BET Awards. O evento, que acontece anualmente, tem a premissa de celebrar artistas afro-americanos da música, atuação, esporte e outras áreas do entretenimento. 

Boneca Barbie de Laverne Cox é pauta na Câmara dos Deputados

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Imagem: divulgação

O deputado federal Otoniel de Paula (MDB-RJ), sugeriu uma audiência na câmara para discutir ‘implicações psicossociais em crianças’ causadas pelo brinquedo que homenageia a atriz transsexual norte-americana, Laverne Cox.

O político protocolou nesta terça-feira, 31, um requerimento para que o tema seja discutido na comissão de Seguridade Social e Família. Para ele, o lançamento da boneca “incorre num liberalismo teratológico que servirá para confundir as crianças sobre a natureza dos gêneros masculino e feminino, pois mulheres e homens são diferenciados pela própria natureza”. Sua proposta é convidar o presidente da Mattel para uma conversa com um representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Essa é a primeira vez, em 63 anos de existência, que a Barbie homenageia uma pessoa transexual. No Brasil, as vendas devem começar no próximo mês, com um valor estimado de R$360,00.

Com um patrimônio avaliado no equivalente a 28 milhões de reais, a vencedora do Emmy foi a primeira mulher transsexual a estampar a capa da revista Time, e a ter uma estatua de cera no Museu Madame Tussauds, se consagrando como um dos principais nomes de Hollywood na atualidade. Até o momento, os representantes da marca não se posicionaram sobre o assunto.

Jada Pinkett Smith deseja que Will Smith e Chris Rock se reconciliem: “Precisamos deles”

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Will Smith, Jada Pinkett-Smith e Chris Rock. Foto: Getty Images.

Pela primeira vez, Jada Pinkett Smith falou sobre o episódio do tapa que Will Smith deu em Chris Rock no Oscar 2022. A atriz decidiu abordar o polêmico assunto no programa ‘Red Table Talk’, em que atua como apresentadora, num episódio sobre as condições de quem vive com alopecia. “Este é um ‘Red Table Talk’ realmente importante sobre alopecia. Considerando o que passei com minha própria saúde e o que aconteceu no Oscar, milhares me procuraram com suas histórias”, disse Jada. “Estou usando este momento para dar à nossa família alopecia uma oportunidade de falar sobre como é ter essa condição e informar as pessoas sobre o que a alopecia realmente é“.

Jada Pinkett Smith no ‘Red Table Talk‘ . Foto: Jordan Fischer.

“Agora, sobre a noite do Oscar, minha esperança mais profunda é que esses dois homens inteligentes e capazes tenham a oportunidade de se curar, conversar sobre isso e se reconciliar”, acrescentou Pinkett Smith. “Com o estado que o mundo está hoje, precisamos de ambos. E todos nós realmente precisamos uns dos outros mais do que nunca. Até então, Will e eu continuamos a fazer o que temos feito nos últimos 28 anos, e isso é continuar descobrindo essa coisa chamada vida juntos. Obrigada por ouvir”.

Após o tapa, a Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood baniu Will Smith de sua associação por 10 anos. “Esta ação que tomamos em resposta ao comportamento de Will Smith é um passo adiante no objetivo maior de proteger a segurança de nossos artistas e convidados, restaurando a confiança na Academia. Também esperamos poder começar um tempo de cura e restauração para todos os envolvidos e impactados“, disse a organização em comunidado oficial. Chris Rock ainda não falou publicamente sobre o ocorrido.

Will Smith e Chris Rock no palco do Oscar 2022. Foto: Reprodução / NBC.

Os episódios de ‘Red Table Talk’ estão sendo transmitidos pelo Facebook.

Ludmilla é indicada ao BET Awards, prêmio internacional que celebra a comunidade negra

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Ludmilla. Foto: Reprodução / Twitter.

Em outra grande conquista para sua carreira, Ludmilla recebeu nesta quarta-feira (1) sua primeira indicação ao BET Awards, uma das maiores premiações negras do mundo. O evento internacional celebra anualmente artistas afro-americanos da música, atuação, esporte e outras áreas do entretenimento. 

Para a edição de 2022 do prêmio, Ludmilla foi indicada dentro da categoria de ‘Melhor Ato Internacional’. As indicações são determinadas por uma academia de votação composta por profissionais de entretenimento nas áreas de música, televisão, cinema, marketing digital, jornalismo esportivo, relações públicas, influenciadores e artes criativas.

A cantora e apresentadora Ludmilla – Foto: Rodolfo Magalhães

Além da brasileira, nomes como Doja Cat, H.E.R., SZA, Will Smith, Drake, Zendaya e Silk Sonic também concorrem ao prêmio. Abaixo, você confere algumas categorias.

ÁLBUM DO ANO

An Evening With Silk Sonic, Silk Sonic
Back of My Mind, H.E.R.
Call Me If You Get Lost, Tyler, The Creator
Certified Lover Boy, Drake
Donda, Kanye West
Heaux Tales, Mo’ Tales: The Deluxe, Jazmine Sullivan
Planet Her, Doja Cat

MELHOR CANTORA POP

Ari Lennox
Chlöe
Doja Cat
H.E.R.
Jazmine Sullivan
Mary J. Blige
Summer Walker

Doja Cat está entre as indicadas ao BET Awards 2022. Foto: ADRIENNE RAQUEL.

MELHOR CANTOR POP

Blxst
Chris Brown
Givēon
Lucky Daye
The Weeknd
Wizkid
Yung Bleu

VÍDEO DO ANO

“Family Ties,” Baby Keem & Kendrick Lamar
“Have Mercy,” Chlöe
“Kiss Me More,” Doja Cat Feat. SZA
“Pressure,” Ari Lennox
“Smokin Out the Window,” Silk Sonic
“Way 2 Sexy,” Drake Feat. Future & Young Thug

MELHOR ATO INTERNACIONAL

Dave (U.K.)
Dinos (France)
Fally Ipupa (Democratic Republic of the Congo)
Fireboy Dml (Nigeria)
Little Simz (U.K.)
Ludmilla (Brazil)
Major League Djz (South Africa)
Tayc (France)
Tems (Nigeria)

MELHOR FILME

Candyman
King Richard
Respect
Space Jam: A New Legacy
Summer of Soul
The Harder They Fall

MELHOR ATOR

Adrian Holmes, Bel Air
Anthony Anderson, Black-Ish
Damson Idris, Snowfall
Denzel Washington, The Tragedy of Macbeth
Forest Whitaker, Respect | Godfather of Harlem
Jabari Banks, Bel Air
Sterling K. Brown, This Is Us
Will Smith, King Richard

MELHOR ATRIZ

Aunjanue Ellis, King Richard
Coco Jones, Bel Air
Issa Rae, Insecure
Jennifer Hudson, Respect
Mary J. Blige, Power Book II: Ghost
Queen Latifah, The Equalizer
Quinta Brunson, Abbott Elementary
Regina King, The Harder They Fall
Zendaya, Euphoria Spider-Man: No Way Home

Diretamente de Los Angeles, o BET Awards 2022 será apresentado por Taraji P. Henson no dia 26 de junho, no BET às 20h.

“Não é um processo de caridade”, diz Gabi de Pretas sobre adoção e o caso Carol Nakamura

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Foto: Arquivo pessoal

A ativista Gabi de Pretas publicou um vídeo nesta quarta-feira (01), explicando a complexidade do caso da atriz Carol Nakamura ao expor o filho, de 12 anos, nas redes sociais, indignada por ele escolher voltar aos cuidados da mãe biológica, depois de três anos com a guarda provisória.

Para iniciar, Gabi explica que a Nakamura não estava em um processo de adoção legal, e sim de guarda. “A imprensa ajudou muito a disseminar uma ideia incorreta. Existe o processo de guarda e de adoção. A guarda pode ser entregue para um familiar cuidar do seu filho, quando você está passando por uma situação difícil. Mas essa criança não deixa de ser o seu filho”.

Já no processo de adoção, “o foco é de uma criança que precisa de uma outra família porque a família de origem não está presente, alguém faleceu ou não tem condições. A Justiça percebe e encaminha aquela criança para adoção”.

A Carol Nakamura entrou em um processo conhecido como “entrega direta”, explica a Gabi. “[É quando] a família está passando por algum tipo de dificuldade e entrega diretamente essa criança para outra família. Isso é inseguro para todo mundo. Esse é um processo tão complexo que a justiça tenta combater. Porque ele pode facilitar abuso infantil, tráfico de criança. Imagina se toda família pudesse simplesmente entregar, sem nenhuma avaliação, o seu filho para qualquer pessoa?”, ressalta.

Perplexa com a exposição da criança, Gabi não poupou as críticas com o caso. “Você não pode fazer uma ação social e voltar com uma criança”.

Em caso de encontrar uma criança em vulnerabilidade com a família, por exemplo, a Gabi explica o melhor caminho é chamar o conselho tutelar, para que um profissional investigue o caso e saiba os caminhos a serem seguidos. E a outra opção é apadrinhar a criança ou a família para dar um suporte necessário.

Com internautas destilando comentários negativos sobre a escolha errada a criança por voltar a morar com a mãe biológica por causa da pobreza, Gabi também rebate que o afeto tem em todo lugar.

“Pessoas pobres, em vulnerabilidade, tem afeto também com os seus filhos. Minha avó era extremamente pobre e mesmo assim, elas e os filhos dela tinham extremo afeto”, diz.

A forma que a Carol expôs a criança e o apoio que ela recebeu na internet também foi um ponto levantado sobre o propósito da adoção.

“Colocando adoção como caridade, tanto que ela listou todas as coisas boas que ela fez. Filho nenhum deve nada para os pais. Esse não é um processo de salvação, de caridade. Isso não faz dele uma mercadoria. Ele é uma criança em situação de vulnerabilidade”.

Gabi adotou sozinha de forma legal duas crianças, um menino de 9 anos e uma menina de 4. Desde então, em compartilha as experiências de uma mãe solo com dois filhos adotados e preserva a imagem deles nas redes sociais.

Carol Nakamura fala sobre o filho novamente

Depois da exposição da criança no Instagram, houve uma chuva críticas contra o filho e Carol saiu em defesa dele. “Não critiquem em hipótese alguma, independente de ele estar morando comigo ou não, ele continua sendo meu filho, na minha cabeça, no meu coração. Ele é pré-adolescente que não teve educação, não teve regra na infância ele, então, é óbvio que não se acostumou com isso. Então, por favor, não julguem nunca, em possibilidade alguma, a atitude dele”.

Ela também ressaltou que ainda defende a adoção, apesar da experiência pessoal. “Adoção é um ato de amor, de carinho, de empatia, de compaixão, de solidariedade, de Deus. Adoção é a coisa mais que pode acontecer na vida, independente da parte que for difícil. O fato dele ter escolhido ir embora não quer dizer que eu me arrependa, só quer dizer que eu estou triste. Só isso, mais nada. Nunca me arrependi”.

Entenda melhor o caso

Carol Nakamura conheceu a criança há três anos em uma ação social no lixão do Gramacho, Rio de Janeiro, fora da escola. Sem a mãe presente e morando só com a com a avó na época, ela pediu autorização para levá-lo para casa para que ele estudasse.

Ela passou a visitar a criança regularmente, mesmo quando a mãe reapareceu e elas dividiram a guarda. No relato dado nesta quarta-feira (31), ela falou sobre o filho: “Estava safado, não tem outra palavra para dizer por que ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Então, se a gente brigasse ou colocasse de castigo por alguma coisa que ele fez de errado, ou chamasse atenção, ele queria ir para a casa da mãe. Chegava na casa da mãe, se a mãe fizesse o mesmo, ele queria voltar para cá, e nisso ele ia faltando na aula. Ele estava, não tem outra palavra, sem vergonha. E ele tinha que tomar uma decisão.”


Itamaraty vai reavaliar duas candidatas negras a diplomata

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Verônica Tavares e Rebeca Melo. Foto: Reprodução.

O Palácio do Itamaraty fez um acordo para reavaliar duas candidatas negras que foram rejeitadas como cotistas há cinco anos. Verônica Tavares, ex-militante do movimento negro, e Rebeca Mello, quilombola, vão ser avaliadas no próximo dia 17 por uma comissão que vai indicar se considera elas negras ou não. A informação é do Uol.

Verônica e Rebeca foram aprovadas no concurso do Itamaraty como cotistas negras em 2017. Em 2018, no entanto, o Itamaraty criou outra comissão de verificação para elas e outros candidatos. As duas foram rejeitadas por essa nova equipe.

No acordo, homologado pela ministra do STJ Assusete Magalhães, em troca da reavaliação, elas se comprometeram a cancelar todos os processos na Justiça e em outros órgãos públicos. Também abrem mão de exigir o pagamento de salários que deixaram de receber entre 2018, ano em que tomariam posse caso aprovadas. Também não poderão exigir tempo de carreira para obterem promoções. Se forem aprovadas, vão se tornar diplomatas. Caso contrário, também perdem o direito de recorrer.

A quilombola kalunga Rebeca Mello, 28 anos, disse que há o risco de não ser aceita pela nova comissão do Itamaraty, mas avalia que é o melhor caminho. “Estamos abrindo mão de tudo, mas já estamos na Justiça há tanto tempo que tem que acabar essa história de um jeito ou de outro”, disse ela. Vai significar uma vitória muito grande para minha comunidade. Serei a primeira quilombola diplomata, um marco grande neste país, ainda mais sendo mulher”, completou.

A publicitária Verônica Tavares, disse que fechou o acordo com certo temor. “É muito mais benéfico a eles. Eu fico com muito medo, porque, de tudo o que a gente passou, eu estou desconfiada de absolutamente tudo. Sempre acho que tem uma agenda ali para nos prejudicar”, disse ela ao Uol.

O exame, marcado para 17 de junho, não será exclusivo para Rebeca e Verônica. Elas participar junto com candidatos cotistas do último concurso do Ministério das Relações Exteriores.

Star Wars se posiciona sobre comentários racistas contra Moses Ingram

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Foto: IMDB

“Há mais de 20 milhões de espécies com consciência na galáxia de Star Wars. Não escolha ser um racista”, disse a conta oficial do filme no Twitter.

A produção do filme Star Wars se posicionou por meio de sua conta oficial no Twitter sobre os ataques racistas sofridos pela atriz Moses Ingram, que interpreta a personagem Reva em Obi-Wan Kenobi.

“Estamos orgulhosos de receber Moses Ingram na família Star Wars, e empolgados com o desenrolar da história de Reva. Se alguém pretende fazê-la se sentir indesejada de qualquer forma, só temos uma coisa a dizer: nós resistimos”, disse a produção em uma prmieira postagem. Em seguida, a franquia finalizou: “Há mais de 20 milhões de espécies com consciência na galáxia de Star Wars. Não escolha ser um racista”.

O posicionamento oficial vem depois de Ingram compartilhar, no Instagram, algumas das mensagens agressivas e racistas que recebeu após a estreia da série. Uma delas dizia que “os dias delas estavam contados”.

Em vídeos postados logo depois, a atriz lamentou que “não há nada que ninguém possa fazer para evitar esse tipo de ódio“. “O que me incomoda é essa expectativa de que eu fique calada enquanto recebo esses ataques. Acham que eu devo sorrir e aguentar. Eu não sou desse jeito“, disse.

Fayda Belo é alvo de ataques racistas e misóginos durante seminário on-line

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Foto: Arquivo pessoal

A advogada criminal Fayda Belo palestrava em um seminário on-line de música negra no último sábado (28) realizado pelo sambista Tunico da Vila, filho de Martinho da Vila, quando um grupo racista interrompeu para ofendê-la com diversas falas racistas, misóginas e até usaram sons de macaco.

Fayda abriu o boletim de ocorrência nesta terça-feira (31), na delegacia de Cachoeiro de Itapemirim (PE) e agora a Polícia Civil investiga o caso e tenta identificar os criminosos, que invadiram a sala virtual com perfis anônimos. Mesmo sendo banidos, eles voltaram para continuar com os xingamentos contra a advogada.

A advogada precisou encerrar a palestra e a organização do seminário tirou prints dos xingamentos enviados, com frases como “passaram carvão nela” e “reunião de zoológico?”.

Em entrevista a TV Gazeta, filial da Globo, a advogada que atua diariamente com casos de racismo, falou sobre o ocorrido. “Falaram que nós pretos somos imundos. Após isso houve ainda um ataque a mim, enquanto mulher, extremamente baixo e machista, que não posso nem redizer aqui. A ousadia e a certeza de que não vão ser encontrados, de que isso vai ficar impune”.

“Racista tem que responder processo. É um crime muito bárbaro, que tenta colocar a gente, enquanto pessoas pretas, como coisas, como indivíduos, que não somos iguais aos brancos. Temos direitos de estar aqui. Temos uma lei máxima que diz que somos todos iguais. E se alguém diz o oposto, tem que virar réu por isso”, completa.

Sarí Corte Real é condenada a 8 anos prisão pela morte do Miguel

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Foto: Divulgação

Depois de mais de um mês aguardando a sentença da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, Sarí Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado em morte, de Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos. O caso completa dois anos no dia 2 de junho.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já havia concluído caso no dia 7 de abril, mas faltava o juíz José Renato Bizerra, titular da Unidade, proferir a sentença do caso.

Segundo a decisão do juiz, Sarí foi condenada a cumprir a pena em regime fechado, mas ela poderá, por lei, recorrer ao direito de cumprir a pena em liberdade. Na sentença diz que “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva, a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o casonas instâncias superiores em face de recusa, caso ocorra”.

A decisão ainda diz que “a conversão de pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos não é possível, a pena imposta supera a quatro (4) anos, o artigo Art. 44, inciso I do Código Penal não o permite. A suspensão condicional da pena do Art. 77 do Código Penal também é impossível, a reprimenda definitiva está acima de dois (2) anos”.

Relembre o caso

No dia do ocorrido, Mirtes Renata, mãe do Miguel, o levou para a casa de Sarí, onde trabalhava como empregada doméstica porque a creche estava fechada em razão da pandemia.

Quando ela desceu com o cachorro da família para passar na rua, Miguel correu para pegar o elevador e ir atrás da mãe, Sarí chegou a conversar com ele, mas deixou ele sair sozinho na cobertura do prédio.

Ao sair do elevador, no nono andar, o garoto passou por uma porta corta-fogo, que dá acesso a um corredor. Ali, ele escalou uma janela de 1,20m de altura caiu de uma altura de 35 metros.

“Safado”: Carol Nakamura expõe filho adotivo de 12 anos após criança voltar para mãe biológica

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Carol Nakamura e Wallace. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Através das redes sociais, a atriz Carol Nakamura revelou que seu filho adotivo, Wallace, decidiu retornar para os cuidados da mãe biológica. Em vídeo, ela compartilhou com seus seguidores alguns fatos envolvendo a história com a criança. Utilizando os termos ‘safado’ e ‘sem vergonha’ para se referir ao menino, a atriz não poupou críticas. “Sempre foi muito amado e ele tem consciência disso. Ele tem uma mãe biológica. Uma criança que cresce sem regra, é muito difícil”, começou ela.

Carol Nakamura quando conheceu Wallace. Foto: Reprodução/Instagram.

“Por mais que você mostre os benefícios da educação, alfabetização, ter uma família, casa, oportunidades, o que ele não tinha antes, é complicado e decepcionante. Não estava acreditando que isso ia acontecer”, disse Nakamura. “Tive que respeitar a vontade dele. Wallace estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha. A gente sempre sentou e conversou demais, mas infelizmente, foi isso. Já chorei, fiquei sem entender, mas não adianta. O que me resta é aceitar. É um assunto que me incomoda muito. Fiquei me perguntando: onde errei, o que fiz de errado?”

Durante três anos, Carol tinha a guarda provisória do menino, que foi morar com ela e seu marido Guilherme Leonel. Através do Instagram, Nakamura compartilhou uma série de fotos apresentando o dia em que conheceu Wallace. O encontro aconteceu no final de 2019, quando ela e o marido se aproximaram do menino no Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro.

Carol Nakamura, Wallace e Guilherme Leonel. Foto: Reprodução/Instagram.

“Eu amo o Wallace, mas ele tem 12 anos. Perante a Justiça, a palavra dele já vale. Não tenho a guarda dele. Me prometeram várias vezes e não me deram. Eu tinha acabado de renovar a lista de material, fiz ele escolher os cadernos. Quando eu era mais nova, não tinha grana, era tudo muito básico. Deixei ele escolher tudo e foi isso… Comprei uniforme… É triste“, disse a artista.

Nas redes sociais, a atitude de Carol Nakamura foi criticada. Usuários relataram a forma como o menino de 12 anos foi exposto nas redes e os termos associados a ele. “A forma como o casal culpabiliza o menino de 12 anos – uma criança! – que decidiu voltar para a mãe biológica é bizarra demais“, escreveu uma usuária.

“Contra minha vontade fiquei sabendo do role da Carol Nakamura com o filho adotivo E QUE NOJO a maneira como ela falou do menino, falando os bens materiais que deu ao menino e insinuando que ele não deu valor QUE HORROR”, escreveu outra usuária nas redes.

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