Parte de 2022 já passou, é a verdade é que raramente cumprimos todos os objetivos e promessas nesse curto espaço de tempo. Isso acontece devido a diversos fatores, mas é necessário ter foco e seguir alguns preceitos importantes para que os nossos propósitos realmente sejam alcançados.
Primeiramente, é importante escolher hábitos específicos para começar o dia, criando uma rotina que alimente aquilo o que deseja se tornar. Observe se no início do seu dia existem atos que contribuem para a realização dos seus sonhos e desejos a longo prazo.
Além disso, é importante notar se as pessoas que te cercam oferecem algum tipo de inspiração ou exemplo para a sua vida e, caso não disponham, é preciso escolher uma estratégia para que essa situação se redirecione. Se possível, mude de trabalho, local ou até as relações, mas é necessário estar num ambiente que inspire e promova aquilo o que você quer se tornar ao alcançar.
Ilustração: FLUA, 2022.
No fim do dia, como num ciclo, verifique se realmente você fez o que deveria para atingir suas metas. Caso tenha deixado de fazer alguma ação, reflita sobre os motivos que fizeram você sem realização. Ou seja, analise se você está, de fato, comprometido com a sua evolução e crescimento. Seguindo esses princípios durante pelo menos 21 dias, será mais fácil perceber o que traz e o que não traz um resultado positivo.
Portanto, aproveite que o ano está apenas começando e coloque essa rotina em prática, jogando para fora toda a insegurança e usando a tua energia e vontade para alcançar os teus objetivos.
*Texto de Marinélia Leal, especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina.
Ah, o carnaval 2022 chegou e junto com ele somos imersos numa enorme quantidade de sucessos musicais característicos desse período. Como não lembrar das competições anuais em busca da ‘música do carnaval’? Historicamente, os artistas se planejavam durante meses para lançar suas apostas carnavalescas ao público, com grandes apresentações e desfiles icônicos. São tantas memórias atrás do trio elétrico, já tivemos enormes hits consagrados pelo país como ‘Toda Boa’ e ‘Lepo Lepo’ de Psirico, ’Ziriguidum’ dos Filhos de Jorge, ‘Rebolation’ do Parangolé ou ainda a imortal‘Faraó (Divindade do Egito)’lançada em 1987 por Margareth Menezes. Você consegue se lembrar de todos os hinos ao longo dos últimos anos? Abaixo, você confere uma lista incrível com alguns dos hits carnavalescos de sucesso no país.
Faraó (Divindade do Egito) – Margareth Menezes (1987) Primeiro samba-reggae gravado no Brasil, Faraó (Divindade do Egito) se tornou um marco na música brasileira. Composição de Luciano Gomes, foi lançada em 1987 na voz de Margareth Menezes. Um verdadeiro hino.
Bom Demais – Ara Ketu (1994) Grande sucesso do grupo Ara Ketu, o Brasil inteiro dançou ao som do trecho “não dá pra esconder o que eu sinto por você Ara, não dá, não dá, não dá”. Só quem viveu sabe a intensidade da música Bom Demais.
Água Mineral – Timbalada (1996) Através de uma mistura autêntica, trazendo uma fusão imersiva de gêneros musicais como samba duro, samba-reggae e ritmos criados pela própria banda, tais como tamanquinho, aremba, pixote, charminho, tunk, funk ijexá e magalhenha, o grupo Timbalada conquistou destaque nacional. O sucesso Água Mineral se consagrou como um de seus enormes sucessos.
Toda Boa – Psirico (2008)
Amplamente difundida nas rádios brasileiras em 2008, ‘Toda Boa’ de Psirico se consagrou como uma das músicas mais icônicas do carnaval baiano. Enfatizando a beleza diversa das mulheres, canção atingiu todos os públicos através de uma dança cativante.
Rebolation – Parangolé (2011)
Primeiro grande hit de alcance nacional na voz de Léo Santana, Rebolation quebrou a barreira de uma música regional do nordeste e invadiu as rádios do Brasil inteiro. Alçada dentro do grupo Parangolé, veio acompanhada com uma coreografia de fácil execução. Se existisse TikTok naquela época, com certeza a música estaria numa trend viral.
Ziriguidum – Filhos de Jorge (2012)
Ziriguidum, que ganhou o prêmio de melhor música do Pré-Caju em 2012, é uma versão de Yiri Yiri Boum, música interpretada pelo cantor Gnonnas Pedro, do país africano Benin. Em português, a composição foi feita por Gileno e Gilmar Gomes. Coreografia da música foi amplamente difundida no Brasil.
Lepo Lepo – Psirico (2014)
Com outra música dentro dessa lista, Psirico fez o Brasil inteiro dançar o Lepo Lepo. A canção foi considerada a grande vitoriosa do carnaval em 2014.
Paredão Metralhadora – Vingadora (2015)
Com outra coreografia viciante, o grupo Vingadora alcançou destaque nacional após o lançamento da bem sucedida Paredão Metralhadora, na voz de Tays Reis. Como não lembrar do trecho ‘as que comandam vão no trá’, incorporada com o violino do poder?
Que Tiro Foi Esse – Jojo Todynho (2017)
Um hit é um hit meu amor, Que Tiro Foi Esse, de Jojo Todynho foi um verdadeiro sucesso em 2017. Registro marcou entrada de Jojo no mainstream musical. Atualmente, possui mais de 239 milhões de visualizações no Youtube.
Envolvimento – MC Loma (2018)
Sucesso despretensioso, Envolvimento de MC Loma e as Gêmeas Lacração invadiu o Brasil e as plataformas de streaming. Todo mundo dançou ao som do brega funk. Memorável!
Pelo segundo ano consecutivo o carnaval de rua é cancelado, uma medida apontada como protetiva e preventiva, para evitar aglomerações e a disseminação de mais uma variante do coronavírus. Justo. Mas sendo essa a única preocupação por qual razão essa medida não se estendeu e até contribuiu para o fomento de diversos eventos particulares?
Cancelar o carnaval de rua e manter as festas privadas abarrotadas de gente a preços absurdos mira em medida protetiva mas soa como elitismo e ódio a tudo que é popular. Virou um carnaval premium, onde quem paga tem direito a diversão. É a privatização da festa do povo.
Ninguém tem dúvidas de que as medidas de controle sanitário precisam existir. Mas o carnaval vai além da celebração, é uma manifestação cultural importantíssima e que gera emprego e renda, a conversa sobre como essas medidas aconteceriam e seriam adotadas deveria ter sido acompanhada inclusive da preocupação com os trabalhadores que dependem diretamente do da festa.
Por outro lado o setor da cultura, já muito prejudicado, também precisa dos eventos privados para sobreviver. Mas de novo: Todas as realidades deveriam ser levadas em consideração, o debate (que nem existiu) precisava ter sido abrangente.
No mais, respondendo a pergunta título do texto, se é que dá pra chamar de carnaval uma infinidade de eventos a portas fechadas, vai ter carnaval sim… Mas só pra quem pode pagar.
Exatamente no dia em que Ludmilla e Brunna Gonçalves se reencontraram, na última quinta-feira (24), no palco das gravações do programa Domingão com Huck, após confinamento da dançarina na casa do BBB, a cantora teve mais um motivo para comemorar. “Maldivas”, música composta pela artista, durante a lua de mel que as duas tiveram no arquipélago, cresceu tanto em reproduções que fez a sua estreia no Top 100 do Spotify Viral Global, figurando por dois dias consecutivos na playlist, primeiro na posição de número 88 e nesta sexta-feira (dia 25), subindo sete posições, em 81 no ranking.
A canção, que já é considerada um sucesso pelo público, recebeu ainda mais streams após a saída da ex-sister da casa mais vigiada do Brasil, que rolou na última terça-feira (dia 22). A faixa faz parte do álbum “Numanice #2” – segundo volume do projeto que traz a intérprete cantando pagode -, último lançamento da artista, realizado em janeiro deste ano. Além de “Maldivas” ter entrado no Top 100 do Spotify Viral Global, nesta mesma sexta-feira, o single “Socadona” entrou no TOP 50 do Spotify Brasil.
Celebrando o mês do orgulho e da história preta nos Estados Unidos, a Standord Daily elencou sua lista de musicistas negros mais influentes do mundo contemporâneo. Beyoncé e Rihanna apareceram no topo do ranking como as cantoras de maior destaque e influência no planeta.
Sobre Beyoncé o editorial destacou os recordes da artista e seu enorme impacto transformados na indústria da música. “Nenhuma discussão sobre música no novo milênio está completa sem um reconhecimento do estrelato de Beyoncé Knowles”, declarou a Stanford. “A influência da cantora nascida em Houston transcende os 28 Grammys que fizeram dela a artista mulher mais premiada da história da Recording Academy – ela é um ícone cultural. O lançamento surpresa de seu quinto álbum de estúdio auto-intitulado quebrou a loja iTunes e revolucionou a indústria da música no processo, um impacto adequado apenas para o título homônimo. A negritude tem sido um tema crescente no trabalho mais recente de Beyoncé, principalmente nos filmes pungentes que acompanham tanto ‘Lemonade’ quanto ‘Homecoming’. Ela usou esses projetos para desenvolver um alter-ego baseado em Oxum, a deusa da feminilidade e do amor nas religiões iorubá e afro-diaspórica”.
Sobre Rihanna, o editorial celebrou os enormes feitos ao longo do histórico da cantora e a comoção global em torno de seu retorno para a indústria musical. “O fato de fãs e amantes da música ainda desejarem mais de Rihanna, mesmo seis anos após seu último lançamento, é uma prova de seu impacto e sucesso como artista“, comentou a publicação. “Desde o lançamento de ‘Pon De Replay’ em 2005, a cantora se manteve seu lugar no topo das paradas todos os anos. É muito raro um artista começar sua carreira com tanto sucesso e manter esse nível de qualidade e individualidade por uma década inteira. Seus vocais açucarados exclusivos fazem de cada faixa uma representação pessoal de sua identidade e alma. Com 61 músicas chegando ao Billboard Hot 100 e 14 alcançando o primeiro lugar, Rihanna representa o melhor pop que o R&B tem a oferecer”.
Outros nomes também são citados com enorme impacto, a exemplo de Kanye West e sua evolução criativa, os recordes globais de The Weeknd, o talento criativo de Frank Ocean e o trabalho inovador e contra padrões de Lizzo.
Espetáculo transmitido neste domingo (27), às 20h45, no canal Multishow e nas redes sociais da Devassa celebra a essência preta do Carnaval
Devassa transfere a aglomeração das ruas para 100 janelas históricas de Salvador, para homenagear a música preta percussiva, a essência do Carnaval. O “Paredão Tropical” é neste domingo (27), às 20h45, com transmissão ao vivo do Multishow, na TV e YouTube, além do YouTube, Twitter e Facebook de Devassa. Comandam a apresentação Carlinhos Brown, Gaby Amarantos, Xanddy, Lia de Itamaracá, Larissa Luz e os blocos Ilê Aiyê, Cortejo Afro e Didá.
A percussão africana é a base dos ritmos dos povos da diáspora preta, bem como do cancioneiro do Carnaval. “Além da arte, os tambores comunicam, conduzem rituais e transmitem identidade. O dialeto e os sotaques carnavalescos do Norte-Nordeste são percussivos. É esta narrativa que vamos contar”, adianta o diretor artístico e roteirista do espetáculo Elisio Lopes Jr, conhecido pela carreira na dramaturgia.
“Paredão Tropical” terá duração reduzida e local não divulgado, para evitar aglomerações. “Faremos um domingo de carnaval histórico para mostrar a força da percussão na sua pluralidade, por meio da união entre diferentes batidas em um espetáculo que resgata e reverencia as raízes”, explica Ilana Lencastre, gerente de marketing da cerveja do segmento Mainstream do Grupo HEINEKEN Brasil.
O Ilê Aiyê, Cortejo Afro e Didá são referências do primeiro contato de crianças com a arte, além de promoverem empregos, renda e religiosidade para comunidades baianas. No “Paredão Tropical”, os percussionistas desses blocos tocaram sem se verem, separados por janelas. O espetáculo transitará por ciranda, carimbó, samba reggae, maracatu e frevo, em alusão às manifestações folclóricas originárias do Norte-Nordeste.
Em parceria com a Globo, a estratégia para fomento do espetáculo foi desenhada com olhar 360, para que a marca Devassa estivesse presente simultaneamente nos principais canais e plataformas digitais da empresa de mídia. Além da transmissão na tela do Multishow e no perfil ‘Música Multishow’ do YouTube, a comunicação ainda prevê a veiculação de breaks exclusivos na TV Bahia e a exibição, no sábado seguinte, do show na íntegra na programação de afiliadas no norte e nordeste.
“Paredão Tropical” é idealizado e produzido pela Atenas Comunicação, com direção musical de Jarbas Bittencourt, coreografia de José Carlos Arandiba, direção de imagem de Caio Coutinho, estratégia de conteúdo digital da HNK Lab, estratégia de mídia digital da iProspect (Red Star) e parceria de transmissão e ativação do Sua Música. O espetáculo será realizado à medida que a vacinação contra a Covid-19 avança no Estado da Bahia e cumpre os protocolos pandêmicos.
O chefe do departamento de Psiquiatria da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi expulso da universidade após postar um tweet onde chamava uma modelo negra retinta de “aberração da natureza”.
“Seja uma obra de arte ou uma aberração da natureza, ela é uma bela vista de se ver”, twittou na segunda-feira o chefe do departamento, Jeffrey A. Lieberman, em resposta a uma foto de Nyakim Gatwech . Gatwech é uma modelo americana de ascendência sul-sudanesa.
Em um e-mail para seus colegas na terça-feira antes de ser suspenso, ele se desculpou pelo tweet, descrevendo-o como “racista e sexista”. Ele acrescentou que estava “profundamente envergonhado” de seus “preconceitos e suposições estereotipadas”.
“Um pedido de desculpas meu à comunidade negra, às mulheres e a todos vocês não é suficiente”, escreveu Lieberman no e-mail. “Eu machuquei muitos e estou começando a entender o trabalho pela frente para fazer as mudanças pessoais necessárias e, com o tempo, recuperar sua confiança.”
Em sua conta no instagram, a modelo postou o comentário do médico, mas não se referiu ao posicionamento racista dele na legenda. Corrigindo apenas o post original compartilhado por Lieberman, que dizia que a modelo estava no Guinness Book “por ter a pele mais escura do planeta”.
“O @guinnessworldrecords afirmou que NÃO monitora tons de pele. Não consigo imaginar que seja possível saber quem é a pessoa mais clara ou mais escura do planeta”, disse a modelo. “Eu amo minha pele escura e meu apelido de “Rainha das Trevas”, mas nunca disse que sou a pessoa mais escura do mundo”, completou.
O médico, que se especializou em esquizofrenia e é considerado um dos principais psiquiatras do país, também foi removido de seu cargo de psiquiatra-chefe no Centro Médico Irving da Universidade de Columbia/Hospital Presbiteriano de Nova York. Essa decisão é final, de acordo com um porta-voz da Universidade de Columbia.O psiquiatra também renunciou ao cargo de diretor executivo do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York na noite de terça-feira.
“Condenamos o racismo e o sexismo refletidos no tweet do Dr. Lieberman e reconhecemos e compartilhamos a mágoa, tristeza, confusão e emoções angustiantes que você pode estar sentindo”, disseram Thomas Smith, o novo diretor interino, e outros líderes em um e-mail para a equipe. na tarde de quarta-feira.
Os líderes do departamento de Columbia convocaram uma reunião para professores e funcionários na tarde de quarta-feira para discutir a situação e anunciar que um presidente interino seria nomeado. Várias centenas de pessoas participaram da reunião do Zoom, de acordo com uma pessoa que participou, e o tom era sério e grave. O chefe do hospital descreveu o tweet como “ultrajante”, disse a pessoa.
Denize Nascimento, criadora da Nativa Ecocosmésticos. Foto: Divulgação.
Cuidar da pele e do cabelo é uma preocupação que muitas de nós temos de forma cotidiana. Mas nem sempre sabemos exatamente o que são os ingredientes que estão entrando em contato com nossa pele e cabelo, por exemplo. Mas se depender de marcas como a Nativa Ecocosméticos, esse desconhecimento vai ficar cada vez mais no passado.
Criada pela bióloga, fitoterapeuta e cosmetóloga Denize Nascimento, a marca busca valorizar ingredientes 100% nacionais, pequenos produtores e tem preocupação total com as embalagens e em não produzir resíduos que poluam o meio ambiente, por isso o nome Ecocosméticos.
“Existem várias nomenclaturas por aí, como fitocosméticos, biocosméticos, mas eu trouxe o “eco” para dentro da cosmetologia porque eu acredito que não adianta eu trabalhar na formulação do produto, eu preciso me preocupar de onde vem a matéria prima, quem é o produtor, o que aconteceu naquele solo, como é o reflorestamento, então eu faço todo esse trajeto inverso, procuro esses produtores, essas cooperativas para fazer o dinheiro circular também entre produtores familiares”, explica Denize.
Como grande parte das mulheres negras, Denize não encontrava, no meio da cosmetologia natural, produtos que coubessem no bolso e servissem aos cabelos crespos e à pele ressecada no corpo e oleosa no rosto, características de Denize e de muitas outras. Foi aí, que durante a transição capilar e também da forma de consumir produtos de beleza, ela relembrou os cuidados de beleza ancestrais da avó, que era benzedeira.
“Então eu fui buscar aqueles conhecimentos da infância, de passar babosa no cabelo, óleo de coco. Coisas que estavam sempre próximas de nós, mas são uma novidade ancestral. Comecei a pesquisar muito sobre o que o cabelo crespo precisa, e aí comecei a presentear algumas pessoas da família, testar produto nas irmãs, e nas primas. E, em 2016, surgiu a Nativa Ecocosméticos”, relembra.
A Nativa produz desodorantes naturais, séruns capilares, geleias capilares e cremes multifuncionais, além de xampus, condicionadores e sabonetes sólidos. Todos com ingredientes brasileiros. Então, nada de óleo de argan ou manteiga de karité, mas a pesquisa intensa de matérias-primas brasileiras com certeza pode surpreender a clientela.
“Eu trabalho com matérias primas 100% brasileiras. Isso faz com que a gente consiga gerar renda pra cá e dar luz aos nossos produtos. Às vezes a gente acha um óleo marroquino maravilhoso, mas não conhece a manteiga de tucumã, nativa do nosso país. Também uso muito o óleo de pequi, típico do centro-oestem para ser utilizado no cabelo crespo e cacheado. Quero que as brasileiras conheçam e amem os compostos do Brasil”, deseja.
Além disso, uma grande aposta da marca é no consumo consciente, e na otimização de ingredientes, embalagens e espaço. É com essa proposta que nascem os cremes multifuncionais.
“Os cremes multifuncionais são cremes que têm mais de uma função. Eu não acredito na necessidade de existirem vários potes no seu banheiro. Então, ele é um condicionador em creme, um creme de nutrição e um creme para pentear. Então, já acabou aí com três potes no seu box. Fora que estamos falando de consumo consciente, então, você compra o que você precisa, e não vários produtos para várias coisas”, explica Denize.
Com um negócio totalmente guiado por um propósito maior, Denize acredita fervorosamente que o futuro das relações entre consumidores e marcas é a compra guiada pelos valores em comum.
“Acredito que as pessoas vão abraçar a causa com a qual aquela marca está dialogango. Penso que daqui a um tempo você vai escolher um produto não só pelo produto, mas por tudo que aquela empresa faz no mundo e faz por você”.
Com o retorno das aulas presenciais no ano letivo de 2022, nos deparamos com um dado que desde o início da pandemia já era uma preocupação para pais e responsáveis, educadores e estudiosos. Segundopesquisa do Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 7 em cada 10 pais acham que seus filhos precisam de aulas de reforço para compensar as perdas de aprendizagem causadas pela pandemia em língua portuguesa e matemática.
Para crianças em fase de alfabetização, 76% precisarão de mais atenção das escolas nessa retomada das aulas presenciais, segundo avaliam as famílias. Ainda, em levantamento recém-divulgado pelo Todos pela Educação, com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, mais de 40% das crianças com 6 ou 7 anos de idade não sabiam ler ou escrever em 2021, o que representa mais de 2,4 milhões de crianças no país.
O fato de estarmos atravessando uma pandemia acabou amplificando algumas dificuldades do sistema de ensino e, por isso, precisamos garantir que esses conteúdos sejam recuperados, para que nossos jovens não sejam prejudicados num futuro não tão distante.
Quando aumentamos a lupa da desigualdade, percebemos que o processo de abertura das escolas também atingiu de forma desigual as populações carentes. Em setembro de 2021, 74% dos estudantes brancos contavam com suas escolas reabertas, contra 63% dos estudantes negros, segundo a Agência Brasil. Para reverter este quadro, será necessário alocar mais recursos e tecnologia para escolas periféricas, além de ações de reforço de aprendizagem.
A iniciativa privada e o terceiro setor têm contribuído bastante para a melhoria da educação. Instituições como a Fundação Lemann e a Fundação 1Bi, das quais tenho o prazer de fazer parte, representam uma sementeira no uso de tecnologias no ensino.
Entre algumas ações, posso citar o AprendiZAP, ferramenta gratuita criada pela Fundação 1Bi com conteúdo fundamentado na Base Nacional Comum Curricular e no Novo Ensino Médio, bem como do Ensino Fundamental. A solução pode ser acessada via WhatsApp, que sabemos ser um dos canais de comunicação mais populares no País. Desde o seu lançamento, em abril de 2020, o AprendiZAP já impactou mais de 267 mil alunos e cerca de 37,6 mil professores.
Este é um exemplo de como a tecnologia e a atuação com propósito podem auxiliar nossos jovens e crianças no acesso a conteúdos de qualidade para que possam recuperar o déficit de aprendizagem que a pandemia escancarou. A tecnologia, por si só, não vai mudar essa realidade, mas promover ações e disponibilizar as ferramentas tecnológicas com o objetivo de auxiliar estudantes e professores tem se mostrado um bom caminho para reduzir esse abismo na educação para as gerações futuras.
*Kelly Baptista é coordenadora geral da Fundação 1Bi, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.
Um tribunal de apelação decidiu que Jay-Z tem direito a mais de US$ 4,5 milhões em royalties da empresa de perfumes Parlux. A empresa processou o rapper no ano passado, numa ação de US$ 68 milhões. A acusação era de que ele não cumpriu o contrato assinado em 2012 para promover a fragrância Gold Jay-Z.
O julgamento de três semanas começou em outubro com um júri inocentando Jay-Z das alegações da empresa.No julgamento, Alex Spiro, advogado de Jay-Z, pediu ao júri que concedesse a reconvenção de seu cliente contra Parlux que buscava mais de US$ 4,5 milhões em supostos royalties não pagos. Mas o júri também considerou que Parlux também não deveria pagar indenização a Jay-Z.
A Divisão de Apelação do Primeiro Departamento emitiu uma decisão na quinta-feira sobre os recursos que estavam pendentes durante o julgamento, concluindo que Jay-Z e sua empresa “têm direito a um julgamento sumário em sua reconvenção de royalties”.
“O registro é claro: a Parlux vendeu produtos licenciados após 31 de julho de 2015, mas não pagou royalties sobre essas vendas”, escreveu o juiz John Higgitt na decisão unânime.
No julgamento, o advogado da Parlux, Anthony Viola, alegou que Jay-Z – cujo nome verdadeiro é Shawn Carter – e sua empresa S. Carter Enterprises LLC quebraram o acordo quando ele não compareceu ao lançamento de Gold Jay Z de 2014 na Macy’s e não conseguiu fazer spots promocionais no “Good Morning America” e no Women’s Wear Daily.
“A Parlux investiu US$ 29 milhões nesse empreendimento e manteve sua parte no acordo”, argumentou Viola durante as alegações finais. “Os réus não cumpriram sua parte do acordo.”
Durante as alegações finais, Spirp disse que seu cliente não queria que a colônia falhasse, observando que ele tinha um ano para fazer aparições promocionais e que comparecer ao lançamento não era exigido pelo acordo.
“Por que diabos Jay-Z colocaria seu nome em um produto e apenas um produto em toda a sua carreira se ele quisesse que esse produto falhasse? Por que?” Spiro posou. “E essa é uma pergunta que eles nunca serão capazes de responder porque não há resposta.”