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Mariah Carey vai ensinar técnicas de canto em Masterclass

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Imagem: Fall IN Love at Christmas (2021)

A cantora e compositora Mariah Carey, é a mais nova instrutora do Masterclass, plataforma online com aulas dadas por especialistas notórios em diversas áreas do saber, como música, artes e etc. Lewis Hamilton, Alicia Keys entre outros famosos também já tiveram cursos na mesma plataforma. As aulas de Carey serão sobre ”Como usar a voz para se expressar através da música”.

Nas redes sociais, a artista comentou estar super ansiosa para compartilhar o projeto que esteve trabalhando nos últimos meses. ”Eu nunca deixei as câmeras entrarem no meu oasis musical antes, mas isso está prestes a mudar”. Mariah que foi treinada vocalmente em casa pela própria mãe, uma cantora de ópera, parece estar disposta a passar para frente o conhecimento adquirido ao longo da carreira. Seu curso estará disponível a partir do dia 14 de abril.

Essa não é a primeira vez da artista em uma posição de mentoria, ela já foi jurada do American Idol na temporada de 2012, quando recebeu 18 milhões de dólares pela proposta, além de ter sido jurada convidada na edição de 2018 do The Voice norte-americano. Uma professora e tanto!

Tecnologia e ativismo fazem aumentar denúncias contra o racismo

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Foto: Freepik

De acordo com a apuração feita pelo Estadão, a praticidade da tecnologia, com a gravação de vídeos pelos celulares, e o alcance das redes sociais facilitam a realização das denúncias contra o racismo. Isso resulta no aumento dos casos investigados por suspeita do crime. Como pano de fundo para esse novo comportamento, há também o avanço do ativismo negro, com mais conscientização sobre práticas discriminatórias.

José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, disse ao Estadão que a combinação do uso do celular para produzir provas com a amplificação de vozes permitida pelas redes sociais é chave para a compreensão o cenário. “As redes sociais são uma vitrine qualificada para apresentar os dados da realidade.”

Dados do MPSP (Ministério Público de São Paulo) mostram que os procedimentos para investigar denúncias de injúria qualificada (com base no Código Penal) saltaram de 97, em 2020, para 708 no ano passado. Procedimentos englobam inquéritos policiais, notícias de fato, termos circunstanciados, medidas cautelares, prisões em flagrante e procedimentos investigatórios criminais.

O aumento também foi significativo nos casos de preconceito de raça ou de cor baseados na Lei Antirracismo (Lei 7.716), que passaram de 265 em 2020 para 427 no ano passado. “Os dois tipos penais concentram condutas criminosas que se relacionam com aquilo que se denomina como delito de intolerância e de ódio”, explicou o promotor de Justiça Arthur Pinto de Lemos Junior, secretário Especial de Políticas Criminais do MP, para o Estadão.

Como foi o caso da Eliane Aparecida de Paula, 42, que foi agredida verbalmente e fisicamente por uma moradora do condomínio na rua Oscar Freire, bairro nobre de São Paulo, onde trabalhava há seis anos.

Em outubro do ano passado, enquanto ela aguardava um carro de aplicativo, a câmera de segurança do prédio gravou o momento em que a Patrícia Brito Debatin, se aproxima para insultá-la, a chamando de “negra esquisita”, e em seguida a empurrou, deu joelhadas e socos.

O advogado Theodoro Balducci entrou com uma representação criminal, no dia 31 de abril, por lesão corporal. A pena pode variar de três meses a um ano de detenção, e de injúria racial, com previsão de um a três anos de reclusão, além da possibilidade de buscar uma reparação civil por dano moral.

Fonte: Estadão

Rihanna sobre novo projeto musical: “Vai ser autêntico e divertido para mim”

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Foto: Annie Leibovitz / Vogue.

Cantora e empresária falou sobre novo projeto, maternidade e moda para a revista Vogue.

Em entrevista à revista Vogue, a empresária bilionária Rihanna falou sobre a maternidade, os projetos para o futuro e, também, sobre seu novo projeto musical. O novo álbum, possivelmente o mais aguardado da carreira de Rihanna, ainda não tem data de lançamento prevista. E vai aguardar o nascimento do primeiro filho da cantora com o rapper A$ap Rocky.

Foto: Annie Leibovitz / Vogue

Mesmo sem dar muitos detalhes, Riri garantiu que o novo trabalho vai vir livre de pressões, e que vai ser divertido para ela mesma. “Estou olhando para o meu próximo projeto de forma completamente diferente da forma como eu queria lançá-lo antes. Acho que assim fica melhor para mim, muito melhor”, diz ela. “É autêntico, vai ser divertido para mim e tira muita pressão”, disse Rihanna.

O último álbum de estúdio lançado pela cantora foi ANTI, de 2016. Na opinião da barbadense, este é o melhor álbum de sua carreira, mas isso não a faz querer entrar em uma onda de competição consigo mesma para se superar no próximo trabalho, ou qualquer coisa parecida.

Foto: Annie Leibovitz / Vogue

Durante a entrevista para uma das maiores publicações de moda do mundo, a cantora também falou sobre como tem lidado com a moda estando gestante.

“Quando descobri que estava grávida, pensei comigo mesma: Não vou fazer compras em nenhuma loja de gestante, de jeito nenhum. Me desculpe, é muito divertido se vestir bem. Não vou deixar essa parte desaparecer porque meu corpo está mudando”, relembrou.

Foto: Annie Leibovitz / Vogue

Ela também criticou as tentativas que alguns têm de disfarçar a gravidez por meio das roupas ou ainda de determinar o que é ou não “decente” para que gestantes vistam. “Meu corpo está fazendo coisas incríveis agora, e não vou ter vergonha disso. Este tempo deve ser de celebração. Porque você deveria estar escondendo sua gravidez?”, defendeu a artista.

Rihanna falou também sobre a preparação para receber o primeiro filho, disse que está se sentindo bem em conseguir manejar os sintomas da gestação e que espera poder amamentar. “Estou rezando para que meu corpo me permita”, diz ela.

“Fiquei morto de ciúmes”: Lázaro Ramos revela que foi difícil dirigir cenas românticas de Taís Araújo

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O ator e diretor Lázaro Ramos foi o convidado da última segunda-feira do programa Roda Viva, da TV Cultura. Questionado sobre como foi dirigir a própria esposa, a atriz Taís Araújo, em cenas românticas com o ator Alfred Enoch, ele confessou: “Fiquei morto de ciúmes. Eu geralmente não fico, não sei o que aconteceu, eu tava muito envolvido no filme”, explicou o diretor de Medida Provisória.

“Dava um desespero quando errava a cena”, continuou Lázaro, reiterando que foi uma sensação estranha pedir para que as cenas de beijo fossem refeitas, ou feitas com mais intensidade. “Mas tive que aprender, fazer o quê?”, disse Lazinho.

PREMONIÇÃO? — Durante a entrevista, Lázaro Ramos foi perguntado sobre a percepção que ele tinha sobre algumas questões como negacionismo científico, pandemia, confinamento, e polarização política, que aparecem no filme – que foi gravado em 2019 – e a normalização de absurdos que temos vivenciado em nossa sociedade, e que também aparece em Medida Provisória.

“A gente está perigando reeleger o Messias! Depois da maneira com que ele levou o governo, depois da maneira que ele levou a campanha, tudo que ele diz e incita em nós, há algo mais absurdo do que isso, hoje? Para mim não”, afirmou.

Questões políticas envolvendo o presidente e o atual governo também apareceram em outros momentos da entrevista. Isso porque na última segunda-feira, o secretário de Cultura Mário Frias e o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, começaram uma cruzada nas redes sociais atacando Taís Araújo e o filme Medida Provisória. Atitude que Lázaro classificou como “cortina de fumaça”.

“Isso é uma cortina de fumaça, isso não tem nada a ver com a gente. É para as pessoas não debaterem sobre o preço da gasolina, o preço dos alimentos. É pras pessoas não debaterem a crueldade e a falta de valor à vida com que a pandemia foi tratada. Cada um luta com as armas que tem e eu acredito muito nas armas que a gente tá lutando, que é ser ético, que é ser correto, que é ser respeitoso”, disse.

Medida Provisória fala de um futuro distópico onde pessoas negras são obrigadadas a ir para o continente africano. Essa medida cria protestos e tensões sociais, além de um movimento de resistência que inspira outras pessoas. O filme estreia no próximo dia 14/4, em todo o Brasil.

Ícaro Silva será o vilão em “Cara e Coragem”, nova novela da Globo

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Foto: Globo/ Paulo Belote

O ator Ícaro Silva vai interpretar o vilão Leonardo, na próxima novela das 7 “Cara e Coragem“, que vai substituir “Quanto mais vida, melhor”, a partir de 30 de maio, na TV Globo.

Leonardo, um empresário bem-sucedido e ambicioso, sonha com o controle da siderúrgica da família e sempre invejou a posição da irmã Clarice, interpretada pela Taís Araújo.

Também possui uma relação difícil com a mãe, Martha, interpretada pela Cláudia Di Moura, e vive constantemente dando demonstrações de ser instável emocionalmente.

A morte da irmã vai mexer com Leonardo, uma vez que ele estará envolvido, de alguma forma, nos acontecimentos da fatídica noite e suas consequências.

A Jeniffer Nascimento, como Jessica e o Sérgio Loroza também farão parte da elenco da novela “Cara e Coragem”.

Angelica Ross, de “Pose”, estará na 5ª Marcha do Orgulho Trans de São Paulo

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Foto: FX

A Marcha do Orgulho Trans da cidade de São paulo anunciou a 5ª edição com a presença da atriz Angelica Ross, que interpreta a Candy Ferocity, uma das protagonistas da série Pose.

Neste ano, o evento será realizado em formato híbrido. Nos dias 03, 10, e 24 de junho os encontros serão online e no dia 17 de junho será presencial, no Largo do Arouche em São Paulo. Nos últimos dois anos a Marcha foi online devido a pandemia.

A atriz e empreendedora vai marcar presença na Feira Trans, onde deve falar sobre as ações da sua empresa TransTech Social Enterprises, que ajuda a empregar pessoas trans na indústria da tecnologia. Ela é considerada uma das principais ativistas trans e negras dos Estados Unidos e do mundo.

Também marcaram presença no evento: a vereadora de São Paulo Erika Hilton e a pesquisadora Jaqueline Gomes de Jesus.

O evento é o maior em protagonismo de pessoas transgêneros, travesti e pessoas não-binárias da América Latina.

Com elenco negro, Rodrigo Sant’Anna apresenta ‘A Sogra Que Te Pariu’, sua nova série de comédia

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A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT'ANNA as DONA ISADIR in A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Estreia no próximo dia 13 de Abril, dentro da Netflix, a série ‘A Sogra Que Te Pariu‘, uma sitcom multicâmera com 10 episódios. Estrelada e produzida pelo comediante Rodrigo Sant’Anna e com elenco majoritariamente negro, a obra apresenta a história de Dona Isadir, uma sogra irreverente que passa a morar com a família do filho. “Pra mim contar histórias de pessoas pretas é me sentir representado – coisa que eu nunca me senti ao longo da minha trajetória. Por exemplo, no condomínio em que eu morava no RJ (de classe média-alta) a minha família era a única família preta que vivia ali”, revela Rodrigo ao MUNDO NEGRO, destacando a importância da representatividade negra em seu trabalho. “Então acho que perceber uma família preta dentro de uma realidade rica é algo que já passou da hora de se normatizar”.

De acordo com a sinopse da série, quando a pandemia começa, Dona Isadir não pensa duas vezes antes de alugar seu apartamento no Cachambi, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para ficar mais perto da família. Mas a decisão de permanecer por tempo indefinido na mansão do filho Carlos (Rafael Zulu), na Barra da Tijuca, é tomada de forma unilateral e sem aviso prévio – para desespero da esposa dele, Alice (Lidi Lisboa). Os netos Jonas e Márcia (Pedro Ottoni e Bárbara Sut) ficam no meio do fogo cruzado, enquanto Marinez (Daniela Fontan), que trabalha há anos ali, assiste à guerra de camarote. Isso para não falar das festinhas e churrascos em que aparecem Fátima (Solange Teixeira) e Cezinha (Ney Lima), amigos de Dona Isadir do Cachambi. A série traz ainda divertidas participações especiais como Danielle Winits, Jojo Maronttinni e Mumuzinho.

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT’ANNA como DONA ISADIR em A SOGRA QUE TE PARIU. Foto: Cortesia da Netflix © 2022

MUNDO NEGRO: Rodrigo, como se deu a escalação dos atores dentro da série? Como surgiu a oportunidade em escalar nomes como Rafael Zulu, Ney Lima e Lidi Lisboa?

Rodrigo Sant’Anna: A gente queria ter uma pluralidade, pessoas de lugares distintos que trouxessem essa representatividade e essa diversidade. A Lidi que vem de uma realidade, o Rafael que vem de outra… Temos também o Ney Lima que é um ator preto, gay, nordestino que tem muito a agregar a essa pluralidade. Foi uma vontade nossa de trazer essa mistura brasileira para as telas.

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) BARBARA SUT como MARCIA, PEDRO OTTONI como JONAS, RAFAEL ZULU como CARLOS, LIDI LISBOA como ALICE em A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Cortesia da Netflix © 2022

‘A Sogra’ é a primeira sitcom multicâmera brasileira da Netflix, foi um desafio lidar com essa experiência dentro da plataforma?

Eu não senti dificuldade pois a Netflix me acolheu muito bem, estavam todos muito atentos a minha expertise e abertos ao diálogo para entendermos juntos a melhor forma de fazer isso funcionar. Foi uma parceria muito produtiva, instigante, prazerosa… Mas é um baita desafio. Dá um certo medo de ser o representante do primeiro projeto deste formato na Netflix Brasil.

Qual público você deseja conquistar em ‘A Sogra’?

Eu quero alcançar as famílias como um todo: jovem, idoso, pais, mãe, avós… É uma produção feita para todos.

Você fala muito sobre o subúrbio em suas obras, inclusive, em ‘A Sogra’ é possível identificar elementos dessa narrativa que se misturam com a diversidade de vozes negras e seus espaços no entretenimento. Para você, qual a importância em falar sobre o subúrbio?

É enaltecer as pessoas do subúrbio. Eu me sinto representado – eu que vim de comunidade, subúrbio. Depois de dezoito anos na comunidade eu fui morar em Quintino, que é no subúrbio do RJ, e eu percebi que as pessoas são tão felizes independente de toda a precariedade destes locais, o ônibus que demora… Mas ao invés de a gente salientar essas dificuldades a gente celebrava. Por exemplo, o ônibus demorava tanto pra chegar que a gente criava uma família ali, comemoramos aniversários durante o trajeto. Esse calor humano é algo gratificante. Então são essas histórias que eu fico interessado em contar. 

A SOGRA QUE TE PARIU. (L to R) RODRIGO SANT’ANNA as DONA ISADIR in A SOGRA QUE TE PARIU. Cr. Courtesy of Netflix © 2022

Focado na história da Rainha Charlotte, Netflix anuncia spin-off de Bridgerton

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Foto: Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

O universo de Bridgerton está se expandindo! A Netflix e a Shondaland anunciaram hoje (11) o lançamento de uma nova minissérie baseada nas origens da Rainha Charlotte. A nova produção, ainda sem data de lançamento, promete entregar muitas novidades e desafios sobre a trajetória da monarca. “A minissérie será escrita por Shonda Rhimes e contará a história de amor da rainha com o Rei George e todas as mudanças sociais que o casamento dos dois causou no universo de Bridgerton”, compartilhou a Netflix em comunicado.

“Muitos espectadores nunca conheceram a história da rainha Charlotte antes de Bridgerton trazê-la ao mundo, e estou emocionada que esta nova série expandirá ainda mais sua história e o mundo de Bridgerton. Shonda e sua equipe estão construindo cuidadosamente o universo para que possam continuar entregando aos fãs com a mesma qualidade e estilo que amam. E ao planejar e preparar todas as próximas temporadas agora, também esperamos manter um ritmo que mantenha até os espectadores mais insaciáveis ​​totalmente satisfeitos.”, revelou Bela Bajaria, vice-presidente de séries da Netflix.

Foto: Cr. Liam Daniel/Netflix © 2022

De acordo com a plataforma de streaming, no novo spin-off, a jovem Charlotte é prometida ao rei da Inglaterra totalmente contra sua vontade. Com muitos desafios para assumir o trono, a jovem rainha enfrentará desafios para conseguir se manter no poder. Assim como a personagem da série, a Rainha Charlotte da vida real teve 15 filhos com o Rei George III, especula-se que o aspecto deva ser trabalho na futura minissérie.

“À medida que continuamos a expandir o mundo de Bridgerton, agora temos a oportunidade de dedicar ainda mais a obra Shondaland ao univero da série”, disse Shonda Rhimes, CEO da Shondaland.

“Senti medo da rejeição”: Linn da Quebrada faz análise sobre o BBB 22 e revela torcida para Jessilane

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Foto: Globo / João Cotta.

Eliminada do Big Brother Brasil 22 com 77,6% dos votos, Linn da Quebrada conta em nova entrevista para a TV Globo que entrou no programa disposta a desnudar a si mesma e toda a sua história diante do país inteiro. No lugar de R$ 1,5 milhão, ela diz que levou para casa outro prêmio: “Eu entrei no BBB como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também”, pontua.

Na entrevista a seguir, Lina também fala sobre as amizades que fez no BBB, expõe sua maneira de acreditar que nem tudo está perdido em uma competição, além de comentar seus desejos para o futuro. “Eu quero fazer de tudo um pouco. Quero entender quais portas vão se abrir para mim, que oportunidades eu posso agarrar, qual será a melhor maneira de desfrutar disso tudo a longo prazo. A Anitta falou comigo, gente, então quem sabe não vem o feat? Já pensou? Estou aí praticamente no “sertransnejo” agora, então quem sabe um feat com a Naiara Azevedo também? (risos) Quero entender o que eu posso cantar, que histórias eu posso contar. Acho que todo mundo percebeu que eu sou muito apaixonada por conhecer o outro e a outra“, conta a artista.

Globo: Como foi a experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’?


Linn da Quebrada: Participar do BBB foi uma das experiências mais malucas e intensas da minha vida, desde quando eu recebi o convite. Eu sou uma grande fã do BBB, acompanho desde as primeiras edições. E há muito tempo eu pensava no quanto fazia falta ter a presença de uma pessoa trans no programa. Desde a participação da Ariadna, há dez anos, não havia alguém assim. Essa era a possibilidade de contar a minha história ali dentro. E mais do que qualquer outra coisa, de poder rever outras versões para além das questões relacionadas à sexualidade e gênero dentro da casa. No BBB, a gente vive muitas emoções ao mesmo tempo. Eu entrei na casa com a sensação de que o jogo era uma coisa, muito por ter em mente as outras edições. Mas lá percebi o quanto cada edição do BBB é completamente diferente da outra. Por mais que as histórias acabem se cruzando, o que se conta em uma edição é único.

Foto: Globo/João Cotta.

Você falou bastante sobre a importância de uma pessoa como você, artista, travesti, com sua história de vida, suas lutas e tudo o que isso representa, ganhar o BBB. Você não levou o prêmio, mas chegou muito perto do final da temporada. Como você enxerga esse desempenho e que história ele conta?

Eu entrei achando que fosse me dar muito bem no jogo, que seria boa nas provas, iria ganhar liderança, anjo, e que com isso eu iria ter o poder de decisão no game. Mas eu vi que o jogo que eu fiz estava conectado às relações, era o jogo das relações. E nesse jogo das relações eu me vi fragilizada em alguns lugares, como no erro de um pronome em um contexto em que eu me via exposta, sem saber necessariamente como lidar porque, de certa forma, me sentia sozinha diante dessas questões. Isso me vulnerabilizava, já que eu não entendia como era a melhor maneira de agir. Eu sabia que os erros fazem parte da nossa trajetória e é importante encará-los para que a gente possa ir além deles. Eu lidava de uma forma leve e isso levava leveza para as outras pessoas diante de mim e dos erros que elas estavam cometendo, mas fazia com que eu carregasse um peso maior diante daquelas questões. A minha forma de atravessar o programa foi um pouco pedagógica em relação a tudo que eu carrego no meu corpo, à história que eu conto e ao que me levava ao programa naquele momento.

Que surpresas essa experiência te trouxe?

Eu senti um medo da rejeição, de ir ao paredão logo no início, e acho que isso vem um pouco de uma história anterior do BBB em que a Ariadna saiu na primeira semana. Eu queria ter a possibilidade de desfrutar do programa para contar a minha história com mais tempo. Eu sinto que nesse lugar eu venci porque eu consegui viver relações profundas. Nisso eu me surpreendi. Eu imaginava que iria criar laços fortes, mas não imaginava, por exemplo, que eu construiria uma relação como a que eu construí com a Jessilane.

Jessilane, você e Natália tiveram uma grande afinidade e acabaram se unindo logo nas primeiras semanas do programa, formando um grupo que o público apelidou de “as comadres”. Na sua opinião, o que uniu vocês lá dentro?
Nós somos muito diferentes. Mas eu sempre acreditei que, em algum lugar, a diferença poderia nos unir, justamente por ouvir a Jessi, ouvir a Nat e entender o que nelas poderia me acrescentar naquela trajetória; entender onde, apesar de muito diferentes, a gente poderia encontrar pontos em comum. A nossa relação era o que nos fortalecia, mas a maneira como a gente lidava com nossos conflitos, que acabava indo para toda a casa, nos fragilizava.

Foto: Globo/João Cotta

O que acha que gerava essas situações de fragilidade e de conflitos entre vocês?
Nós somos muito diferentes e os nossos conflitos pessoais acabavam aparecendo na frente do jogo. Mesmo assim, a gente vencia muitas questões justamente porque tinha maneiras diferentes de lidar com o jogo e com as estratégias que a gente gostaria de propor. E uma coisa que eu achei muito bonita foi que a gente não precisou se anular pela outra pessoa. A forma como a Jessi encarava as decisões dela em relação ao posicionamento de grupo, a minha forma de pensar as estratégias para que a gente conseguisse sobreviver e avançar no programa e a maneira como a Natália lidava com essas estratégias no grupo eram muito diferentes.

Quais foram os seus aprendizados no reality?
Sinto que eu aprendi muito. Aprendi a jogar jogando. Eu tinha uma ideia que se mostrou completamente diferente, vivi intensamente todas as coisas dentro da casa: a Xepa, o Vip, as provas e as frustrações diante delas, por não ganhar e, consequentemente, não fazer parte de um grupo que tinha o poder de decisão. Ainda estou digerindo e entendendo o que significam todas essas informações. Eu entrei como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também. Eu vinha sendo muito generosa com todas as pessoas ao meu redor, era preciso ser generosa comigo. Tinha momentos em que eu não sabia o que fazer! Vamos falar a verdade: fui fazer a prova de resistência e saí dez minutos antes do fim. Que palhaçada! (risos)

Durante a temporada, você enfrentou um paredão verdadeiro – e outro falso – e permaneceu na disputa. Mas, foi eliminada desta vez, na berlinda com Gustavo e Eliezer. O que foi decisivo neste momento?
Acho que foi decisivo o que as pessoas esperavam que eu tivesse feito quando ganhei a liderança dessa forma. Acabou sendo um ponto que modificou o olhar sobre a minha trajetória, apesar de eu conversar com o Paulo André, Douglas Silva e Pedro Scooby sobre isso. Agradeci o gesto lindíssimo que eles tiveram, mas ao mesmo tempo me vi uma “saia injusta” de entender o que era necessário fazer, se devia assumir os conflitos que eu já tinha com PA e com DG naquele momento ou não. E não é que ali eu esqueci que tinha o Gustavo disponível para voto, eu não pensei nessa outra possibilidade porque aquele não era um conflito para mim naquele momento, então, ele não era uma opção. Mas hoje eu vejo que a indicação do P.A modificou minha trajetória, de uma certa forma. Os meninos vêm se tornando cada vez mais fortes, e sinto que isso, somado a outras coisas que estou vendo aqui fora
sobre como o jogo tem se desenhado, fez com que o público me tirasse do BBB.

Você ficou mais de 80 dias na casa. Olhando em retrospectiva, teria feito algo diferente?
Hoje eu digo que sim. Não teria votado no P.A! (risos) Mas, naquele momento, isso nem se passou pela minha cabeça. Parecia que aquela era a melhor opção para o jogo, enfrentar os embates, por mais que aquilo fosse difícil porque não era algo que eu queria fazer. Talvez, ouvindo um pouco aqui fora sobre o que as pessoas esperavam, eu pudesse ter sido um pouco mais embativa em relação aos erros que me atravessavam. Mas eu sinto que eu fiz isso da melhor maneira que eu podia para que eu também não ficasse excessivamente exposta e me violentasse mais uma vez, exigindo de mim, ali sozinha, uma força para questões que nenhuma outra pessoa entendia ou vivia na pele. Sinto que o modo como eu apresentei as minha dores e os meus incômodos foi em um lugar de “deixa eu te explicar por que eu estou me sentindo assim”. Fiz de uma maneira mais acolhedora do que embativa.

Para quem fica sua torcida agora?
Adivinha? (risos) Para a Jessilane, muito muito muito! Eu me apaixonei pela Jessi. Ela teve uma trajetória em que se transformou muito na casa, no decorrer do jogo. Ela é extremamente encantadora. Conhecer mais da história dela, ouvi-la falando sobre educação, sobre Biologia, sobre a ciência e ver o modo como ela trata a vida e como ela é empolgada com o jogo, como aquilo é um sonho, me encantou muito. É por isso que minha torcida com certeza vai para ela.

Você acha que ela tem chances de chegar à final?
Não sei. Eu quero acreditar que sim, mais uma vez. Quero acreditar que temos força, sim. Aqui fora, com tudo que eu puder contribuir para que ela se fortaleça lá dentro, eu contribuirei. Eu nunca vou ter o jogo como dado porque eu acredito que esse jogo se encerra dentro da casa, mas a disputa de ideias, de como a gente constrói a narrativa, não. O BBB é um processo. A minha história não começa no ‘Big Brother Brasil’ e ela não se encerra nele. O BBB é um trampolim onde eu conto essa história, e ela vai continuar. Por isso, a minha torcida continua sendo para a Jessi e para a Natália. Eu acredito que, mesmo aqui de fora, eu posso continuar torcendo por elas e acreditando que o jogo sempre pode mudar.

Quais são seus planos para essa nova fase? Quer continuar investindo na carreira de atriz, cantora e envolvida com a arte?
Eu quero fazer de tudo um pouco. Quero entender quais portas vão se abrir para mim, que oportunidades eu posso agarrar, qual será a melhor maneira de desfrutar disso tudo a longo prazo. A Anitta falou comigo, gente, então quem sabe não vem o feat? Já pensou? Estou aí praticamente no “sertransnejo” agora, então quem sabe um feat com a Naiara Azevedo também? (risos) Quero entender o que eu posso cantar, que histórias eu posso contar. Acho que todo mundo percebeu que eu sou muito apaixonada por conhecer o outro e a outra. A comunicação é não só uma ferramenta como uma arma, que é muito importante ser impunhada. Então tem a possibilidade de ter um programa, de entrevistar pessoas… Um outro sonho que eu tenho há um tempo é o de escrever um livro. Quero muito ter a possibilidade de contar histórias, inventar histórias, ficcionar a realidade. Contar e
cantar histórias novas, que ainda não foram imaginadas. Quero um pouco de tudo isso! Tudo que me aparecer, vou olhar com bons olhos.

“Medida Provisória”, filme de Lázaro Ramos, é exibido no BBB22

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Foto: Divulgação.

O filme Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos, vai ser a atração desta segunda-feira do cinema do líder no BBB 22. Lazinho compartilhou a novidade em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (11). O diretor do reality, Boninho, havia informado Lázaro também pelas redes sociais.

“Pausa pra compartilhar notícia que recebi agora do @jbboninho. Sem palavras meus amores”, disse Lázaro Ramos, que se demonstrou muito agradecido pela oportunidade e pelo reconhecimento.

Medida Provisória se passa em um futuro distópico onde um governo autoritário ordena que todas as pessoas negras se mudem para o continente africano. Tal ação desencadeia protestos e um movimento de resistência clandestino. O filme conta com Taís Araújo, Seu Jorge e Alfred Enoch no elenco e estreia em todo o Brasil no dia 14/4.

Veja o trailer:

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