A cantora, compositora e atriz paulistanaNegra Li acaba de lançar ‘Malagueta’, seu novo single de trabalho. A faixa, que ganhou um super clipe no Youtube, é altamente dançante e promete agitar o público. Desta vez, Negra Li vem muito bem acompanhada pelo rapper e poeta brasileiro Rincon Sapiência. Juntos, os artistas versam sobre a arte da sedução e o que ambos têm a oferecer entre os lençóis.
Registro do clipe de ‘Malagueta’. Foto: Rodolfo Magalhães.
“Em ‘Malagueta’ eu quis me firmar como uma mulher que possui sexualidade forte, desejo, beleza e confiança”, revela a cantora. “Com esse trabalho, posso mostrar a outras mulheres que, mesmo sendo mães e já tendo passado dos 40, nós podemos superar nossos traumas, ter desejos, momentos de intimidade com um parceiro e apreciar nossa própria companhia. Sinto que a maturidade me deixa cada dia mais segura e mais livre para dizer coisas que não tinha coragem antes. Quando ficamos mais seguras e confiantes nos tornamos mais sexys, mais intensas, e isso fica perceptível. Estou muito feliz de poder transformar isso em arte.”
Negra Li no clipe ‘Malagueta’. Foto: Rodolfo Magalhães.
No videoclipe dirigido por Thatiane Almeida, que é conhecida como Sabothati e tem no portfólio importantes trabalhos no cinema e na música, Negra Li revela um figurino ousado, movimentos sensuais e fortes, resultado de um longo processo de preparação corporal com a professora, coreógrafa e diretora de movimento Fernanda Fiuza. “Gosto sempre de pensar no clipe como uma grande performance de arte. Para isso, criamos cenários minimalistas, pouquíssimos objetos, mas fizemos um trabalho bem intenso de luz. Tudo isso para ressaltar a Negra como personagem protagonista. Em relação aos momentos de dança, nosso objetivo foi transmitir um lado mais instintivo e confiante. Nada ensaiado demais ou com muitas marcações, apenas ela expressando toda potência que ela é”, conta a diretora do vídeo, Sabothati.
Negra Li em ‘Malagueta’. Foto: Rodolfo Magalhães.
Já Rincon, assim como o bailarino Elton Sacramento que aparece dançando ao lado de Negra Li, complementa a obra de maneira primorosa. O músico aparece rimando ao som de batidas eletrônicas misturadas a estampas, cores e figurinos para representar o afrofuturismo.“Todo processo foi muito rápido, prazeroso e o clipe ficou muito divertido, com muito potencial. Conheço a Negra desde o RZO e sempre fui muito fã, e agora tive essa honra de ter sido convidado para participar dessa faixa”, diz o rapper.
“Malagueta” é o segundo single do novo álbum de inéditas da cantora Negra Li – programado para o segundo semestre e ainda sem nome revelado – e teve todos os figurinos assinados pelo fashion stylist André Puertas.
O que pessoas negras mudam em si para serem aceitas no ambiente corporativo? Quais concessões feitas, no que diz respeito a traços estéticos e gostos, na busca de uma trajetória profissional um pouco mais suave? Essas são perguntas que raramente fazemos, mas que têm muito sentido, considerando que o ambiente organizacional, na maioria dos casos, não é projetado para negros e negras. Adaptar-se pode exigir alterações no jeito de se portar, no modo de se vestir, nos interesses e até na aparência.
Essas mudanças têm nome: é o “code-switching”, que é o conjunto de alterações comportamentais que muitos profissionais negros são obrigados a adotar para que possam se manter e progredir em suas trajetórias profissionais. A razão principal é a tentativa de fugir dos julgamentos baseados em estereótipos negativos.
Pessoas negras são vítimas desses julgamentos e usam o code-switching para se protegerem. Por exemplo, mulheres negras que usam seus cabelos de forma natural podem ser julgadas injustamente como menos profissionais. Diante disso, elas recorrem ao alisamento de seus cabelos. Ou então, homens negros, que muitas vezes são tidos como impulsivos, tornam-se extremamente cuidadosos com suas reações, mesmo em situações limite. Ainda há os casos de intolerância religiosa, fazendo com que pessoas escondam manifestações de sua fé.
O code-switching – apesar de oferecer a vantagem do maior trânsito e acesso a oportunidade no mundo corporativo – traz custos e o principal é o psicológico. Muitos, por causa da falta de espontaneidade, não atingem plenamente sua performance profissional ou carregam sequelas psicológicas causadas pela repressão.
A capacidade de adaptação é uma característica positiva na vida profissional. Mas é necessário saber o exato momento em que isso se torna agressivo para nossa saúde emocional e mental.
A ex-BBB Natália Deodato, relatou nos stories do Instagram na noite desta quinta-feira (2), o constrangimento que passou no hotel, onde está hospedada em Cancún, México, durante sua primeira viagem internacional.
No primeiro relato, já bem abalada, ela diz que foi acusada de roubo quando tentou entregar uma bolsa na recepção, que viu jogada no saguão do hotel.
“Quando cheguei lá, tinha um moço e ele começou a gritar falando em outra língua. Eu deixei a bolsa, disse que estava jogada no chão sem ninguém e entreguei. Ele me disse que o cara era o dono. Ele [o dono] começou a gritar comigo e o pior de tudo: porque eu sou preta”, desabafa.
“Ele falou que eu tinha pegado, como se eu precisasse pegar as coisas de alguém. Eu falei: ‘pode abrir, vê se aconteceu’. Ele abriu e viu que não tinha sumido nada. Ele continuou me acusando. Nunca precisei passar por isso”, continuou a Natália.
Em seguida, a ex-sister também relata outro momento discriminatório contra ela e um amigo durante a viagem, em um restaurante.
“No dia que a gente chegou aqui, a gente foi proibido de entrar porque estava de roupa jeans e jaqueta e não podia. Mas não foi por isso. A gente pediu uma mesa e não deixaram a gente ficar na mesa que queria e nos colocaram em outra mesa”, fala com lágrimas nos olhos.
“É fod*. Ainda bem que estou aqui com pessoas maravilhosas. Na hora eu fiquei em choque, comecei a tremer”, disse a modelo.
Natália está em Cancún há cinco dias e tem postado fotos e vídeos diariamente curtindo a primeira viagem no exterior, apesar dos casos de racismo.
Fé é sobre acreditar, resistir e transformar. É sobre autoconhecimento, mas também sobre evoluir no coletivo. “FÉ” é o novo single que IZA acaba de lançar em todas as plataformas digitais. Composta por IZA ao lado de Sérgio Santos, Pablo Bispo, Ruxell, Lukinhas, Henrique Bacellar, Junior Pierro e Fabinho Negramande, a letra fala um pouco sobre a trajetória da cantora desde a infância, as batalhas que travou e a gratidão por tudo o que conquistou.
“Essa é a música mais intensa que eu já fiz. Nunca tinha cantado sobre algo que fizesse parte da minha vida tão fortemente. Quero muito que as pessoas se sintam tocadas por essa música, assim como eu fiquei”, conta IZA sobre a faixa que tem produção musical de Sérgio Santos, Pablo Bispo e Ruxell.
Com esse espírito, de exaltação da fé no corre que cada um carrega, a cantora disponibilizou também um clipe, gravado em São Paulo, com roteiro escrito por ela e Felipe Sassi, que também assina a direção do curta.
Foto: Guilherme Nabhan.
Um dos destaques do videoclipe é para o ballet formado por 50 bailarinos formados em dança contemporânea. “Em minha conversa com Felipe Sassi, percebemos a importância e a oportunidade de mostrar a força que a dança contemporânea tem em transformar de forma mais fiel os sentimentos e a fé de cada um em músicas como da IZA”, conta Jaime Bernardes, bailarino e coreógrafo responsável pela criação da coreografia. “Essa música reflete muita força para mim, é inspiradora, então quando surgiu a oportunidade de criar uma coreografia que falasse de fé, me veio a ideia de que cada ser humano tem uma força dentro de si”, conta. “Eu quis trazer a intenção do movimento, quebrar a quarta parede e trazer uma coisa mais teatral”, completa.
Durante o curta, os bailarinos atuam como se fossem as dificuldades vividas pela cantora durante sua trajetória de vida, os obstáculos, os haters e os caminhos tortuosos para alcançar seus objetivos. Além disso, o elenco também ensaiou para cantar ao lado do coral de 6 pessoas, que já se apresentam com IZA, além de 4 integrantes da sua banda.
“O clipe é bem diferente de tudo o que eu há gravei e mostra um lado meu que não tinha mostrado ainda. Além disso, ele mostra exatamente como estou me sentindo no momento. Estou muito realizada e feliz por poder fazer esse trabalho acontecer”, completa.
O atacante campeão olímpico Paulinho, recebeu, nesta quinta-feira (2), a medalha Pedro Ernesto em cerimônia realizada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A mais alta honraria da casa legislativa é oferecida ao jogador pela sua luta no combate ao preconceito contra as religiões de matriz africana.
“Desde pequeno, eu sempre escutei que a religião afro-brasileira era direcionada para o mal, mas eu tinha exemplos dentro de casa e não era bem assim. Eu segui firme, aprendendo, buscando informação, conhecimento sobre essas religiões as quais eu me sinto muito honrado e muito feliz de cultuar”, disse o jogador.
“Hoje, eu fico muito feliz de estar fazendo parte desse momento e espero que a gente continue nessa luta contra o preconceito e contra o racismo religioso”, declarou o atleta. Nas redes sociais, ele comemorou a homenagem.
Paulinho ganhou muita visibilidade em sua estreia na seleção olímpica nas Olimpíadas de Tóquio, quando comemorou seu primeiro gol na competição com o gesto de arco e flecha, em referência a Oxóssi, seu orixá.
“Teve uma repercussão muito positiva. Muitas pessoas que não tinham a coragem de manifestar a sua religião me mandaram mensagens dizendo estarem representadas por mim. Foi uma das coisas que me emocionaram bastante porque todos nós, povo do axé, sabemos a luta que é contra o preconceito”, analisou ele.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sergipe se reuniram na última quinta-feira (2) com representantes do Ministério Público Federal (MPF), para discutir o pedido da OAB para que seja decretada a prisão cautelar dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, na cidade de Umbaúba (SE).
Genivaldo de Jesus foi sufocado até a morte depois de ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF, onde foram jogados spray de pimenta e bombas de gás.
O MPF, no entanto, não entende que seja necessária a prisão preventiva dos agentes envolvidos. “A prisão preventiva é uma medida excepcional. Para você pedir uma prisão preventiva tem que ter os motivos para tanto, e esses motivos o Ministério Público ainda está avaliando se eles estão presentes. No momento, a nossa avaliação principal é focar nas provas”, disse a procuradora-chefe do MPF em Sergipe, Eunice Dantas, ao G1.
Na visão de Eunice, não há sinais de que os agentes tenham tentado interferir nas investigações. “Até agora, não chegou nenhum fato que mostre que essas pessoas estejam interferindo de alguma forma nas investigações, muito pelo contrário. Eles já foram afastados das suas funções.”
Ainda não foi marcada uma data para que os policiais sejam ouvidos. “A Polícia Federal já realizou as perícias necessárias. Estamos tomando vários depoimentos desde terça-feira em Umbaúba. Até ontem, já tinham sido mais de 14.”
O presidente da OAB Sergipe, Danniel Costa, disse que a organização defendeu que a prisão dos PRFs seja decretada. “Todos os fundamentos e a nossa preocupação com a proteção das provas nós passamos também. Cabe a gente esperar o Ministério Público concluir as investigações, ou até o momento em que vai ser obtida uma prova que mostre a necessidade de se fazer esse pedido”, explicou.
O ator Douglas Silva foi confirmado na quinta temporada da série ‘Sob Pressão’, a aclamada série nacional da Globoplay que mostra a realidade da saúde pública brasileira. De acordo com informações divulgadas pela Globo, DG faz uma participação no episódio quatro da nova temporada, num enredo tratando sobre a importância da vacinação. Na trama, ele é o pai de uma menina que sofre as consequências por não ter sido vacinada quando nasceu. O tema traz reflexão sobre a importância da saúde individual e coletiva da população.
Douglas Silva estará na série ‘Sob Pressão’. Foto: Reprodução / TV Globo.
“Não falaremos sobre a Covid especificamente e, sim, sobre a questão da vacinação e sua importância para a saúde individual e coletiva da população. O personagem do DG nunca vacinou a filha e, quando ela adoece, ele percebe as consequências da sua escolha na vida da menina. As vacinas salvam vidas”, conta Lucas Paraizo, roteirista da obra.
‘Sob Pressão’ apresenta o difícil dia-a-dia dos funcionários de um hospital público no subúbio do Rio de Janeiro. Apresentando o Dr. Evandro (Júlio Andrade), um cético cirurgião-chefe da equipe médica, que encontra alívio para os seus problemas na companhia da doutora Carolina (Marjoire Estiano), sua colega de trabalho que, diferente dele, encontra na fé o refúgio para seus problemas. A quinta temporada da aclamada série estreia nesta quinta-feira (2). Dois episódios serão lançados por semana dentro da Globoplay.
A primeira semana de junho começa com a edição da semana de moda da São Paulo Fashion Week. O SPFWN53 acontece de 31 de maio a 04 de junho ocupando alguns espaços da cidade como o Museu de Arte Brasileira, o Senac Lapa Faustolo, o Komplexo Tempo, o Teatro FAAP e o Hotel Rosewood. A edição híbrida, que já aconteceu anteriormente, conta com 22 desfiles presenciais e 19 digitais, e terá a estreia de uma marca preta baiana, a Dendezeiro.
A semana iniciou com o Festival SPFW+In.Pactos, que é um festival de Criatividade, Moda, Arte, Sustentabilidade, Inovação e Conhecimento traz provocações e reflexões sobre o compromisso em torno das mudanças urgentes que precisam ser feitas para atingir as metas de um planeta mais harmonizado até o ano de 2030. As narrativas contextualizam o movimento do mercado de moda e da indústria criativa impulsionado pelas novas ferramentas tecnológicas que aceleram o processo de mudança, conforme é citado no site do SPFW.
Nesta edição terá algumas marcas pretas e marcas pretas baianas. É muito importante ver essa transformação acontecendo, estilistas pretos, modelos que têm corpos reais e revolução na passarela podem ser traduzidos como resistência, estamos adentrando mais espaços, como deve ser.
Queria escrever sobre todas as marcas pretas que participam da SPFW tamanha a minha felicidade! Mas resolvi me concentrar em três marcas pretas baianas apaixonantes: Dendezeiro, Ateliê Mão de Mãe e Meninos Rei.
Dendezeiro, a estreia na SPFW
Imagem: Dendezeiro
O desfile acontece no dia 01 de junho, quarta-feira, às 18h, com transmissão ao vivo através das redes da SPFW. Além do casting de modelos, na passarela a cantora Mariene de Castro vai abrir o grande espetáculo, eo desfile contará com algumas personalidades como a escritora Luana Génot, a jornalista Maíra Azevedo (a Tia Má), o ator Demerson Oliveira que interpretou Esù no desfile da Grande Rio e o apresentador Grafitt. A marca apresenta um Fashion Film da coleção “Tabuleiro”, que tem inspiração na diversidade baiana, com foco específico no tabuleiro de Acarajé, nos quitutes de países e culturas diferentes, que vieram de África e juntos formam e falam sobre a Bahia.
A coleção é fruto de uma extensa pesquisa que teve início em 2019, quando Hisan Silva e Pedro Batalha, criativos por trás da marca, começaram a se aprofundar sobre o cotidiano baiano, a história e suas ramificações do dia a dia em relação ao tabuleiro de acarajé. A partir disso, buscaram traduzir as reverberações desse elemento enquanto um símbolo da cultura regional.
A essência da marca, um encontro entre o urbano e o clássico, poderá ser vista na estreia da DND. A Tabuleiro é uma coleção de inverno que traz peças ajustáveis com um mix de alfaiataria e o DNA street, dividida em cinco pratos principais, acarajé, abará, caruru, vatapá e cocada, as texturas e sensações são traduzidas através da sarja e malhas de algodão, matéria prima principal da Dendezeiro, unidos a outros tecidos e materiais como miçangas e elementos que referenciam a cultura baiana e o tabuleiro de acarajé.
Retratando o cotidiano soteropolitano e trazendo um pouco da poesia urbana, a coleção reforça como o tabuleiro de acarajé se conecta com as religiões de matrizes africanas e seus conhecimentos, com as artes de rua, com os talentos em manufatura, na vida e no DNA do povo baiano.
A coleção estará disponível no mesmo dia do lançamento como uma estrutura de pré-venda para o público, no site oficial da marca www.dendezeiro.com.br.
A marca baiana Ateliê Mão de Mãe, já veterana na São Paulo Fashion Week, apresenta sua nova coleção que tem como inspiração a comunidade Maragogipinho, localizada no Recôncavo Baiano. A região é um dos maiores polos de artesanato brasileiro e a coleção homenageia essa cadeia produtiva que vive das artes manuais, assim como a marca, que traz o crochê como grande destaque.
Confeccionadas em algodão 100% e aviamentos naturais, as peças desenvolvidas pelos Diretores criativos Patrick Fortuna e Vinicius Santana, trazem técnicas em crochê que remetem ao artesanato da região, como as pinturas em barro e as flores da Tabatinga, além dos bordados no crochê sobre crochê (algumas peças levam até 18 dias para serem finalizadas) que dão às peças um toque ainda mais elaborado e valioso
Entre os mais de 25 looks apresentados, uma paleta com cores para todas as horas do dia, em casaquetos, saias, shorts, vestidos e casacos em crochê que fazem referência à década de 40, com shapes estruturados em um mix de texturas e modelagem impecável.
A coleção marca a entrada de peças em tecido plano na label: looks em alfaiataria trazem modelagem estruturada nada óbvia, o tweed surge em shapes clássicos, e a seda aliada ao crochê, traz leveza e fluidez à coleção.
Uma outra novidade da coleção é a collab Gilvanetti + AMM, que apresenta sapatos em modelos como botas western + flat com madeira de reflorestamento em design italiano, além de algumas bags mini e maxi em couro tressê.
A apresentação desta temporada tem um sabor especial para a Ateliê Mão de Mãe, que é a primeira marca a sair do coletivo SANKOFA e entrar oficialmente para o line-up da SPFW.
Volumetria, texturas e muita suntuosidade, foram o viés para a construção das peças apresentadas na coleção “Meu Ori é a minha voz”.
Imagem: Meninos Rei
O tecido africano, que é a base do trabalho da marca, continua sendo protagonista, assim como o patchwork, que são características marcantes no nosso trabalho. “A novidade desse desfile é o lançamento da nossa estampa, códigos que nos acompanham e que falam sobre a nossa história foram executados pelo designer baiano Hori, da Estúdio Agá”.
Os calçados artesanais foram idealizados pelo artista plástico sergipano Lucas Lemos, da Tsuru.
As pochetes, bags, buckets e bolsas foram executadas pelo designer baiano Vinícius Carmezin, da Ziê
Os balangandãs e coroas da casa de artigos religiosos Ilê de Odé. A concepção criativa dos colares foi feita por Kelba Deluxe e os brincos e anéis, foram assinados pela designer baiana Luana Rodrigues.
Alice Rocha, uma criança negra de quatro anos foi baleada na cabeça no fim da tarde desta última quarta-feira (1), no bairro da Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com informações dos familiares, a menina estava voltando da escola junto com a mãe quando parou para comprar pipoca e acabou sendo atingida por uma bala.
Em estado grave, a criança foi levada até uma unidade de saúde do bairro e, em seguida, encaminhada para o Hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio. “No momento que ela foi atingida ela estava saindo da escola, quando a mãe dela percebeu, ela estava baleada no chão. É complicado de acreditar”, disse LucasSoares, o pai da menina. “É como se fosse um pesadelo que está sendo difícil de acordar, mas, graças a Deus, ela está estável. Logo, logo ela vai tá em casa com a gente. Eu só quero acordar desse pesadelo”. De acordo com os médicos, Alice passou por uma cirurgia para retirada da bala e seu quadro clínico segue em estabilidade, com reações positivas.
Lucas Soares, pai de Alice Rocha. Foto: Marcia Foletto / Agencia O Globo.
Segundo informações, Alice foi ferida durante uma troca de tiros entre milicianos e policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). “Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo solicitadas pela unidade. Diligências seguem em andamento para esclarecer a origem do disparo que atingiu a vítima”, disse a polícia em nota.
Para o jornal O Globo, Lucas denunciou que os policiais da Draco, após a criança ser baleada, teriam mandado que moradores e comerciantes apagassem imagens de câmeras de segurança que pudessem identificar de onde o tiro partiu. “No local, os moradores dizem que os policias mandaram apagar as imagens. Se eles não têm culpa, por que mandaram apagar as imagens? Quem não deve não teme“, contou o pai da menina. “A minha filha é uma criança abençoada. Está difícil de acreditar. Ela é a minha única filha. A última vez que eu vi foi no último final de semana. Ela ficava uma semana comigo e uma semana com a mãe. Foi ótimo o final de semana. Ela viu Tik Tok, ficou no computador. Ontem, eu até comentei com o meu irmão que iria buscá-la na escola. Mas não deu. Aconteceu isso com ela. Agora é só aguardar e esperar em Deus. Meu coração está doendo. Mas Deus conforta a gente e vamos sair dessa. Não tive noite. Foi só de angústia“.
Alice Rocha, de apenas 04 anos, foi baleada enquanto voltava da escola. Foto: Reprodução.
Em entrevista, Thiago Neves, delegado da Draco, afirmou que a jovem Alice foi atingida em um ponto diferente do confronto, mas admitiu que o disparo possa ter ocorrido em decorrência da troca de tiros. “Somente depois que a criança foi socorrida é que os policiais souberam que ela havia sido baleada.” Policiais dizem que o confronto ocorreu entre dois suspeitos de integrar o Bando do Playboy de Curicica —milícia aliada a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior organização criminosa do Rio.
LeBron James se torna primeiro atleta bilionário da NBA em atividade. Foto: Harry How/Getty Images/AFP.
Astro do basquete, LeBron James tem muito o que comemorar. De acordo com a Forbes, o atleta do Lakers agora tem um patrimônio líquido estimado em U$ 1 bilhão, se tornando o primeiro jogador ativo da NBA com o status bilionário. Durante sua carreira na NBA, James ganhou mais de US$ 385 milhões em salário líquido. Segundo publicação da revista especializada em finanças, o atleta contabilizou mais de US$ 170 milhões em 11 temporadas com os Cavaliers, US$ 153 milhões em suas quatro temporadas com os Lakers e US$ 64 milhões em suas quatro temporadas com o Heat.
LeBron James para a Forbes. Foto: Kwaku Alston.
Atualmente, James é o jogador ativo mais bem pago da NBA, além de faturar cerca de US $ 900 milhões em receitas por meio de acordos e negócios de patrocínio. “É meu maior marco”, disse James à GQ em uma entrevista de 2014 sobre potencialmente ser um bilionário um dia. “Obviamente, eu quero maximizar meus negócios. E se acontecer de eu conseguir, se acontecer de eu ser um atleta de um bilhão de dólares, ho. Hip hip hooray! Oh, meu Deus, eu vou ficar animado.”
Uma grande fatia da receita de James se explica por conta de suas ações como investidor. O jogador tem uma participação minoritária no Liverpool da Premier League desde 2011, tendo lucrado mais de US $ 90 milhões com o negócio. Além disso, James também possui cerca de 1% do Fenway Sports Group, que possui o Boston Red Sox , Fenway Park e Liverpool.
LeBron James em jogo. Foto:Jayne Kamin-Oncea / Getty Images.
Mas nem tudo são esportes para o consagrado atleta de 37 anos. LeBron também ganhou cerca de US $ 80 milhões em imóveis, possuindo três propriedades que valem esse valor, segundo a Forbes. Além disso, ele também atua como investidor da Blaze Pizza, uma rede de pizzarias fundada em 2012 e com mais de 300 locais nos Estados Unidos e Canadá. Vale destacar que Michael Jordan, o único outro bilionário do basquete, não atingiu a casa dos dez dígitos até 2014, mais de uma década depois de se aposentar.