Ava Duvernay, premiada diretora por trás dos impactantes Selma e Olhos que condenam celebra a beleza e confiança que a maturidade traz. Com 49 anos, ela pegou a câmera profissionalmente aos 32 anos e entrou para história como uma das principais cineastas negras do cinema.
Vaidosa e muito antenada na moda, o que lhe rendeu uma parceria com a Prada, Ava falou sobre beleza e carreira em uma entrevista para revista americana Instyle.
Para poderosa de Hollywood ser “a patroa” tem mais a ver com consistência do que com poder. “Todo mundo acha que ser a patroa é sobre quem é chefe ou durona, mas para mim tem muito a ver com consistência, sobre a ideia de fazer o que faço por 10 anos. Eu recentemente estava pensando na Queen Latifah, assim do nada. Ela é uma rapper dos anos 90, foi estrela de cinema e modelo da CoverGirl. Agora ela está em um programa de TV de sucesso (The Equalizer) e eu fiquei tipo, ‘caramba ela é a patroa’. É sobre ter poder de ir além do momento e se tornar o momento”.
Sobre vida pessoal, Ava fala com tranquilidade sobre filhos e casamento. “Eu não tive filhos por escolha e não me casei por escolha. Eu pude usufruir da minha carreira tarde na minha vida, por volta dos 30 anos então eu vou fazer o que me faz bem e eu vou me divertir”, explica a diretora que deixa uma sugestão sobre trabalho e amizades. “A gente tem sempre que conhecer gente nova, desafiar nossos relacionamentos, sair de relacionamentos que não servem para gente. Eu não posso ter um trabalho maduro se eu não abrir a minha vida um pouco mais”, reflete.
Mesmo que com menor frequência do que nas gerações anteriores, ainda é bem comum que quem penteia crianças crespas queira finalizar o penteado esticando as raízes. O elástico aperta ou a trança estica os fios ao máximo. Essa ideia “acabamento perfeito” ainda é inspirada pelo padrão do cabelo liso, incluindo aí a obsessão com baby hair que raramente é natural para quem tem um cabelo 4C. O resultado dessa prática pode resultar em queda permanente nos fios caso vire um quadro de alopécia.
O médico Fleury Johnson falou sobre o tema em seu perfil no Linkedin. Ele acredita que o “racismo obriga as crianças negras irem para escola com o cabelo apertado” e que é preciso quebrar esse ciclo.
O médico Fleury Johnson : Foto: Reprodução Instagram
Johnson explica que “a alopecia por tração é causada pela inflamação do folículo quando o cabelo é puxado com muita força por muito tempo. Uma forma muito comum de queda de cabelo que vemos na comunidade negra”.
Ele ainda detalha que o fio crespo é naturalmente mais frágil. Por causa das curvas do cabelo, o sebo do couro cabeludo, um protetor natural, não pode percorrer o comprimento do eixo. Além disso, as próprias curvas também tornam os cabelos cacheados propensos a se quebrar no ato de pentear”.
A perda de cabelo ocorre em fases, mas em alguns casos pode ser revertida. É preciso ter atenção quando a criança reclama de dor, coça o couro cabeludo ou revela qualquer tipo de desconforto.
Caso suspeite que a criança esteja sofrendo com o problema, procure um dermatologista.
Quem já se deliciou com o cajuzinho em festas infantis dos tempos antigos?
O doce é o campeão quando falamos de comida afetiva de festas infantis, traz boas lembranças de tempos remotos, quando ele era o sucesso das festas.
Pouco a pouco o cajuzinho foi saindo de cena a medida que os brigadeiros gourmets invadiram as mesas de festas, cada vez com mais destaque.
Mas por que será que o cajuzinho foi esquecido?
Pesquisas mostram que a receita original do cajuzinho era composta por: polpa de caju, farinha de mandioca, castanha de caju e mel.
Era um doce das regiões Norte e Nordeste. Com a emigração, o doce chegou ao Sul e Sudeste. A partir daí sua composição foi alterada – a polpa e castanha de caju deram lugar ao amendoim, o mel substituído pelo chocolate em pó e a farinha de mandioca pelo leite condensado, sendo mantido apenas o tradicional formato de caju.
Todas essas mudanças descaracterizaram totalmente o docinho que caiu em esquecimento.
Precisamos destacar que essas mudanças radicais nos ingredientes que compõem uma receita provocam o que chamamos apagamento cultural (invisibilidade e silenciamento da cultura de um povo).
Há indícios de que este doce teria como seu ancestral o canjirão, um doce nordestino feito de mandioca, polpa e castanha de caju e mel, que com o tempo teve a mandioca substituída pela farinha de mandioca e que a facilidade no preparo tenha permitido o doce se popularizar pelo País.
Entendendo a cultura como um conjunto de manifestações vivas, que trazem elementos que representam um povo, ela também se modifica, se transforma, então são totalmente legítimas as mudanças de ingredientes nas receitas, seja por substituições por gosto ou adequações ao meio, porém devemos preservar a memória no que tange a história de cada comida e assim garantir a perpetuação dos saberes que representam o povo do qual se originou aquela receita.
É importante destacar que ao resgatarmos e promovermos nossas receitas e comidas ancestrais e suas histórias, estamos permitindo aos mais jovens que reconheçam
A importância da tradição em nossa própria cultura culinária quanto povo brasileiro, e esta representatividade empodera esse jovens e fortalece sua auto estima.
Receita do Cajuzinho original (ancestral)
1 xícara de polpa de caju fresco (pode usar conserva).
1 xícara de castanha de caju natural
10 colheres de sopa de farinha de mandioca fina
4 colheres de sopa de mel ou melado de cana.
Para finalizar:
castanhas de caju
açúcar refinado ou cristal
Como fazer Cajuzinho de antigamente:
Primeiramente processe ou triture a castanha de caju no processador ou liquidificador até ficar em pedacinhos, como uma farinha grossa.
No próprio processador ou em uma tigela misture essa farinha de castanha com os restantes ingredientes: o mel ou melado de cana e a farinha de mandioca. Deixe descansar por uns 30 minutos (de preferência na geladeira), para que o doce fique mais firme.
Depois desse tempo, confira a consistência: o doce deverá estar firme o suficiente para modelar no formatinho de cajuzinho de festa tradicional com as mãos. Se ainda estiver mole, adicione um pouco mais de farinha de mandioca e volte a misturar; se estiver seco e quebrando, adicione um pouco mais de mel ou melado.
Modele em formato de caju. Adicione uma castanha em cada cajuzinho e, se quiser, envolva no açúcar. Está pronto seu cajuzinho de antigamente, um cajuzinho da vovó feito sem leite condensado e sem ir no fogo! Experimente e nos diga. O que você achou?
Em protesto contra o assassinato brutal do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, ocorrido no Rio de Janeiro, diversas manifestações ocorrerão pelo Brasil neste sábado, 5 de Fevereiro. Manifestações pedem justiça, a transparente apuração e punição dos envolvidos no crime.
Familiares de Moïse participarão do ato no Rio de Janeiro, em frente ao Quiosque Tropicália. São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Recife e demais cidades também realizarão protestos. Abaixo, você confere a lista com os locais e horários dos protestos:
Salvador (BA)
10h – Concentração em frente a casa Jorge Amado, Largo do Pelourinho
Rio de Janeiro (RJ)
10h – Quiosque Tropicália (Av. Lucio Costa, Posto 8, Barra da Tijuca)
São Paulo (SP)
10h – MASP (Av. Paulista)
São José do Rio Preto (SP)
10h – Júpiter Olímpico Rio Preto
Carapicuíba (SP)
10h – No calçadão, em frente ao Banco do Brasil
Belo Horizonte (MG)
10h – Praça Sete
Divinópolis (MG)
10h30 – Centro de Comércio Popular / Camelódromo
Porto Alegre (RS)
10h – Arcos da Redenção
Brasília (DF)
10h – Concentração: Palácio do Itamaraty
Cuiabá (MT)
09h – Praça da Mandioca, em frente ao Centro Cultural Casa das Pretas. concentração às 09h
Natal (RN)
09h – Calçadão da Cidade Alta, em frente à C&A
São Luis (MA)
09h – Praça Deodoro
Recife (PE)
16h – Shopping Boa Vista
Curitiba (PR)
17h – Largo da Ordem (Em frente Igreja do Rosário)
Foto: Kanye West e Kim Kardashian. Foto: Getty Images / Vanity Fair)
Em processo de divórcio, Kanye West e Kim Kardashian estão travando uma verdadeira batalha nas redes sociais. Nesta sexta-feira (4), através do Instagram, Kanye criticou Kim por permitir que sua filha North West utilizasse o TikTok. Criança, que possui 8 anos de idade, já acumula mais de 5 milhões de seguidores na rede de vídeos.
O rapper, que recentemente mudou seu nome pessoal para Ye, publicou: “Já que este é meu primeiro divórcio, eu preciso saber o que eu posso fazer contra a minha filha ser colocada no TikTok contra a minha vontade?”.
Em seguida, também através do Instagram, Kardashian rebateu Ye em nota e declarou: “Os constantes ataques de Kanye em entrevistas e nas redes sociais machuca mais do que qualquer TikTok que North possa criar. Enquanto a responsável principal e cuidadora, eu estou fazendo o melhor para proteger nossa filha, e também permitindo que ela explore a criatividade no meio que ela quer, com supervisão de um adulto. Isso a traz felicidade“, declarou.
“O divórcio é difícil o bastante para as nossas crianças e a obsessão de Kanye com controle está só nos machucando mais”, finalizou a influenciadora global.
Ye então rebateu comentário de Kim, através de outra publicação, declarando que a socialite está sendo manipulada por Tracy Romulus, publicitária da família Kardashian.
“O que você quer dizer com responsável principal? Os Estados Unidos viram você tentar me tirar do aniversário de minha filha, não fornecendo o endereço. Você colocou um segurança ao meu lado dentro de casa enquanto eu brincava com meu filho, depois me acusou de roubar. Eu tive que fazer um teste de drogas depois da festa de Chicago porque você me acusou de estar drogado, Tracy Romulus, pare de manipular Kim para ser assim…“, escreveu o rapper.
Taraji P. Henson e Halle Bailey estão entre as atrizes do elenco de 'A Cor Púrpura'. Foto: People / Getty.
A clássica obra ‘A Cor Púrpura’, romance epistolar da premiada escritora estadunidense Alice Walker, ganhará um novo filme musical, dessa vez produzido por Oprah Winfrey. Com direção de Blitz Bazawule (responsável por dirigir o ‘Black Is King’ de Beyoncé), obra trará Fantasia Taylor, Colman Domingo, Taraji P. Henson,Danielle Brooks, Halle Bailey, Corey Hawkins, e H.E.R. como atrizes do longa.
“Como você sabe, já existe uma história e um legado para esta peça. Ela existe há 40 anos. Scott, você pode falar sobre quantas Celies diferentes você passou na Broadway. E foi apresentado em todo o mundo – Londres e África do Sul, e em todos os estados dos Estados Unidos. Houve várias variações de Celies e Sofias e Misters. E todos nós viemos para a mesa com nossas ideias diferentes. Acho que pousamos nas melhores pessoas neste momento em particular”, revela Oprah ao anunciar as novas atrizes do filme.
Vale citar que 1985, Winfrey realizou seu primeiro grande papel de destaque no cinema através do filme ‘A Cor Púrpura‘, adaptação de Steven Spielberg. Agora, os seguintes nomes foram confirmados para a futura obra:
Taraji P Henson foi confirmada como Shug Avery;
Fantasia Taylor dará vida à Celie;
Halle Bailey atuará como Nettie;
Danielle Brooks será Sofia;
H.E.R. atuará como Squeak;
Colman Domingo será Mister.
De acordo com a Warner Bros., ‘A Cor Púrpura’ chegará aos cinemas em 20 de dezembro de 2023. Gravações do longa se iniciam na próxima semana, na Geórgia, Estados Unidos.
A pesquisadora branca Lia Vainer Schucman escreveu um livro intitulado “Famílias inter-raciais: tensões entre cor e amor” fruto de três anos de pesquisa do seu pós- doutorado pela USP, cujo objetivo foi entender se e como as hierarquias raciais aconteciam no interior dessas famílias e o resultado responde a pergunta feita pelo menino negro ao seu pai branco.
Schucman chega na análise das famílias, em uma lógica parecida com a que W.E.B Du Bois chega ao pensar a condição do operariado nas Américas. Apesar de “igualmente” explorados, os trabalhadores brancos recebiam uma compensação simbólica e concreta advinda do salário da brancura. O Racismo garantia a superioridade da brancura e a elevação de um valor superior intrínseco a quem a possuía. “Estou na mesma fábrica, fazendo o mesmo ofício, mas sou superior a você porque sou branco”.
Essa espécie de compensação simbólica e que repercute na dimensão concreta da vida também é encontrada no interior das famílias. O privilégio branco é simbolico e concreto. Filhos negros vão receber menos incentivo, menos paciência, menos investimento e menos afeto. A raiva e o jogo de humilhação que ocorrem nas broncas estarão sempre vulneráveis a ter a raça como centro. Outra coisa que acontece é a negação da negrura da criança negra, Lia explica:
“Na maioria dos casos, o indivíduo negro é amado por seus familiares. O que ocorre, isto sim, é que, por amá-lo ou para amá-lo, esses familiares negam sua condição de negro”.
É preciso “amarrar esse cabelo ruim”, é preciso clarear essa criança, afinar o nariz, é preciso dizer que ela não é tão negra assim, é morena, sarará, etc. Há uma economia dos afetos que não escapa as hierarquizações produzidas pela estrutura racista. A família não está fora do mundo, fora da linguagem, dos símbolos, das imagens, dos jogos de humilhação e rejeição expressos no estigma social, que como bem definiu Erving Goffman no livro “Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada” traduz-se na “situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena”.
O pai do menino ficou assustado com esse questionamento, mas é preciso saber que ele não é uma invenção dessa criança, é um sentimento real, concreto, violento que crianças negras precisam lidar desde bem cedo, sem que não tenham condições emocionais para lidar com elas. É uma violência brutal que afeta autoestima, a aprendizagem, a confiança, o amor próprio, o amor pelos seus pares e por sua identidade racial. Na escola, nos desenhos, nas brincadeiras, nos romances e no interior das famílias ser negro é sempre correr o risco de ser deixado pra depois e ser gostado menos.
Ciro Gomes, Léo Péricles, Sérgio Moro e Lula lamentaram o crime nas redes sociais. Foto: Reprodução.
O assassinato de Moïse Kabamgabe ganhou destaque no noticiário quase uma semana depois do crime ter acontecido no Rio de Janeiro. A partir da notícia, pessas comuns, movimentos sociais e algumas celebridades se manifestaram sobre o ocorrido.
Em ano de eleições, crimes de grande impacto como esse costumam ganhar também as redes sociais dos pré-candidatos à Presidência da República como uma forma de demonstrar solidadariedade. Além disso, as postagens podem indicar como os candidatos vêem e se posicionam sobre temas considerados importantes pela sociedade. O MUNDO NEGRO conferiu o Twitter de alguns pré-candidatos para saber como eles enxergam o assassinato de Moïse.
Pré-candidato pelo PDT, Ciro Gomes foi o primeiro a usar as redes para falar sobre o assassinato. “Sentimento de revolta e muita dor pela morte de Moïse Kabamgabe, congolês que veio para o Brasil em busca de uma vida melhor. Um trabalhador que foi assassinado de forma brutal no Rio de Janeiro por cobrar seu salário atrasado. #JustiçaParaMoise“, disse ele, iniciando uma sequência de tweets.
Sentimento de revolta e muita dor pela morte de Moïse Kabamgabe, congolês que veio para o Brasil em busca de uma vida melhor. Um trabalhador que foi assassinado de forma brutal no Rio de Janeiro por cobrar seu salário atrasado. #JustiçaParaMoise
Único pré-candidato negro na disputa até o momento, Léo Péricles (UP), foi o segundo pré-candidato a se manifestar no Twitter sobre o caso, às 15h01 do dia 1º de fevereiro. Léo Péricles associou o racismo como fator determinante deste crime, conectado a uma estrutura maior da sociedade brasileira. “Fica evidente mais um caso de racismo contra imigrantes no Brasil, onde negros e negras sofrem seguem sendo aterrorizados pelas estruturas do Estado. Somente em uma sociedade mais justa, onde não tenha a exploração do homem pelo homem para que casos como esse não ocorram”, disse ele numa sequência de tweets.
Exigimos que a polícia investigue e a justiça punina quem espancou, torturou e assassinou Moise Kabagambe, natural do Congo, ocorrido na Barra da Tijuca (RJ).
O terceiro a manifestar seu pensamento sobre o crime contra Moïse foi o ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro (Podemos). Tratando o caso como mais um caso de violência no Rio de Janeiro, sem nenhuma referência a racismo em sua postagem. “A morte do jovem congolês Moise Kabamgabe não pode ser mais um número para referendar a fama de um país violento “que não tem jeito”. O Brasil não pode ser um país sem lei e Justiça. Precisamos mudar a maré, fazer a lei valer para TODOS”, disse ele às 15h45 do dia 1º de fevereiro.
A morte do jovem congolês Moise Kabamgabe não pode ser mais um número para referendar a fama de um país violento “que não tem jeito”. O Brasil não pode ser um país sem lei e Justiça. Precisamos mudar a maré, fazer a lei valer para TODOS. https://t.co/qLgTBJW8TZ
Lula (PT) manifestou condolências à família somente no dia 2 de fevereiro. “Moïse Kabagambe chegou criança ao Brasil, em 2012, e teve sua família acolhida aqui como refugiado. Nove anos depois, ao reclamar seu direito de trabalhador, foi covardemente assassinado. Devemos justiça, amparo, nossos sentimentos e desculpas para a família de Moïse”, disse o ex-presidente.
Moïse Kabagambe chegou criança ao Brasil, em 2012, e teve sua família acolhida aqui como refugiado. Nove anos depois, ao reclamar seu direito de trabalhador, foi covardemente assassinado. Devemos justiça, amparo, nossos sentimentos e desculpas para a família de Moïse.
Até a conclusão desta matéria, Simone Tebet, João Dória e Jair Bolsonaro não haviam se manifestado sobre o assassinato de Moïse.
PROTESTOS — Neste sábado (5), grupos de todo o Brasil organizam manifestações contra o assassinato de Moïse Kabamgabe. Além do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Salvador e Recife estão entre as capitais com manifestações confirmadas.
Antônio Augusto Rosa, um estudante de 20 anos de idade, teve sua foto publicada em um grupo de Facebook com mais de 54 mil pessoas. A legenda da imagem, o acusava de ter furtado celulares em uma loja de Contagem, Minas Gerais. “Ladrão roubou no Eldorado JK, se alguém conhecer favor chamar no chat”– dizia a postagem.
Quando soube do que havia acontecido, por meio de telefonemas de amigos, a vítima prontamente abriu um boletim de ocorrência por calunia. “Eu vi minha mãe passando mal de nervoso, porque ela ficou muito assustada, minha irmã também, por uma coisa que eu não cometi, que um cara simplesmente coloca na rede social afirmando que fiz uma coisa dessas”– comentou Antônio.
O estudante contou a polícia, que frequenta um curso de jovem aprendiz no bairro Eldorado, e havia saído por volta de meio-dia. O ponto de ônibus na Avenida José Faria da Rocha, onde ele espera a linha 810, é próximo a loja ”Ligeirinho Lanches”, em que houve o caso dos celulares furtados. Ao assistir as gravações das câmeras, os funcionários do estabelecimento deduziram que Antônio fosse o suspeito, que segundo os mesmos, também usava calça jeans e blusa preta.
De acordo a Polícia Civil, o suspeito dos furtos já foi identificado, e por se tratar de crime contra a honra, o caso de Rosa será tratado pelo Juizado Especial Criminal. Em entrevista a Rede Globo, o jovem disse ter sofrido ameaças, e que sente medo de passar pelo local novamente.
Durante o Fora da Casa, a apresentadora Ana Clara comentou os acontecimentos da semana do BBB com Rodrigo, eliminado no último paredão. Após comentar sobre a ida de Maria e Eliezer para debaixo do edredom, Ana Clara chamou a participação de Carlos Câmara, pai de cantora.
“Ela está jogando muito bem, ela se atira… Ela é aquilo mesmo, ela é guerreira. Se ela tiver que transar, vai transar. Se tiver que brigar, vai brigar. Eu estou adorando o jogo dela!”, disse ele.
Ele também falou sobre a relação que tem com a filha. “Sempre que tem a oportunidade, a gente se encontra, sai, toma um chope, come alguma coisa”, comentou o pai, que disse que a filha também gosta de passear na feira e comer pastel com caldo de cana.
Carlos disse ainda que a participação de Maria tem rendido seguidores para ele nas redes sociais. “Eu tô gostando muito porque tá todo mundo me curtindo, tá todo mundo brigando por ela e ela vai ganhar esse BBB”, garantiu.
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