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Jéssica Ellen diz que seu bebê vai nascer dançando funk: “Pra nunca esquecer das origens”

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Jéssica Ellen para o 'Dança dos Famosos 2022'. Foto: TV Globo/João Miguel Jr.

Grávida de seu primeiro filho, a atriz Jéssica Ellen continua ensaiando para suas apresentações no quadro ‘Dança dos Famosos’, exibido no ‘Domingão com Huck’. A artista compareceu nesta última terça-feira (24) aos estúdios da TV Globo e contou detalhes sobre essa nova fase em sua vida. “Estou bem, com enjoo, fome… Agora que somos três, precisamos ganhar esse carro para levar a criança para a escola”, disse Jéssica.

Disposta a continuar na competição de dança, Jéssica revelou um dos sintomas durante o início de sua gestação: “Agora tenho que comer de duas em duas horas. Meu corpo, minhas regras? Não funciona mais para mim (risos). É o corpo do neném, as regras do neném…”. Ao ser questionada sobre qual gênero musical seu bebê vai nascer dançando, a atriz foi enfática: “[Vai nascer dançando] funk. Eu descobri na semana do funk. Pra saber o que? Que a mãe dele é da rocinha. Entendeu? Pra nunca esquecer das origens”, enfatizou ela.

A artista é a primeira grávida que se apresenta no ‘Dança dos Famosos’. Seu bebê é fruto da relação o ator Dan Ferreira. O anúncio da gravidez foi feito no início do mês de maio, através das redes sociais.

Ana Paula Xongani lança projeto ‘Bora Votar’ para conscientizar e motivar a população a votar nas eleições deste ano

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Foto: Jessica Liar

A multiempresária e creator Ana Paula Xongani é uma das personalidades brasileiras que engrossa o coro da campanha de mobilização para que mais pessoas compareçam às urnas nas eleições deste ano. Com o lançamento do projeto ‘Bora Votar’, idealizado e financiado inteiramente por ela, Xongani discute a relação da população com a política por meio de conteúdos estruturados em dois eixos principais: motivação e conscientização. Trata-se de um projeto totalmente voltado à educação política e apartidário. Eles foram disponibilizados no YouTube, redes sociais e no site oficial da iniciativa, lançado no dia 20 de maio.

Com duração de seis meses, o projeto tem a expectativa de alcançar milhares de pessoas em todo o país. Os conteúdos estão divididos entre o site oficial e uma websérie de 6 episódios disponibilizados em diferentes plataformas, com estreia prevista para o dia 11 de julho, além de uma agenda de lives e eventos presenciais, que acontecerão nos meses seguintes. O foco da ação é alcançar todas as pessoas com direito ao voto, sobretudo mulheres e jovens.

Com mais de 350 mil seguidores nas redes sociais e referência nos mercados de creator economy e moda, a multiempresária explica que o objetivo do projeto não é mudar votos. “Nosso principal intuito é influenciar e conscientizar as pessoas sobre a importância de votar, de se responsabilizar e de fazer escolhas. Dados mostram que grande parte da população ainda opta por se abster de votar ou votar branco ou nulo, mas precisamos, sobretudo neste momento, refletir e atuar para que cada vez mais pessoas discutam política e reavaliem a importância do voto”, explica.

Entre os temas abordados, ‘Bora Votar’ irá discutir sobre não ser vergonha não entender de política; o que é ser um corpo negro político dentro da lógica polarizada da política brasileira; a falta de confiança na politica e a importancia de uma escolha consciente. O projeto também se propõe a ampliar o debate sobre o assunto nas redes sociais por meio da hashtag #BoraVotar, onde será possível acessar diversos conteúdos sobre as eleições.

Enquanto influenciadora, Xongani acredita que tem um grande potencial para movimentar as redes a partir da produção de conteúdo e, consequentemente, somar nas reflexões e discussões sobre o tema. “A expectativa é que as eleições deste ano tenham um olhar mais sensível e crítico que defenda políticas sociais. Como uma influenciadora, não só nas redes, mas em tudo que me proponho a fazer, entendo que tenho esse poder de acesso a diferentes públicos e acredito ser importante desenvolver essa motivação e conscientização. Quero contribuir com a configuração do atual cenário político, sim, mas também com o desenvolvimento do posicionamento crítico e do poder de escolha daquilo nos representa nos ambientes em que muitas coisas sobre nós são decididas”, conclui.

Jada Pinkett Smith fala sobre a importância em ouvir conselhos de sua mãe: “Salvou minha vida”

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Jada Pinkett Smith. Foto: Jordan Fischer.

Aos 50 anos, a atriz e apresentadora Jada Pinkett Smith fez uma revelação surpreendente em recente episódio do programa Red Table Talk. Tratando sobre a importância dos conselhos entre mães e filhas, Jada relembrou um importante aviso que recebeu de sua mãe, Adrienne Banfield-Norris. A apresentadora conta que aos 20 anos, durante passagem pela Itália, recebeu um estranho convite para entrar no barco de um desconhecido. A ação foi fortemente contestada por sua mãe, que, através de uma ligação, convenceu Jada a não aceitar a proposta.

Jada Pinkett Smith ao lado de sua mãe, Adrienne Banfield-Jones. Foto: People.

Sozinha na Itália, durante uma viagem de trabalho, a consagrada atriz lembra que ligou para sua mãe apenas para perguntar se ela deveria aceitar o convite envolvendo o barco. “Lembra quando o manobrista me disse: ‘Eu tenho um barco, quero levá-la para jantar’? Eu estava pensando: ‘Ah, estou na Itália! Tenho 20 anos, você sabe o que estou dizendo?” contou Jada com uma risada durante o Red Table Talk . “Então eu liguei para minha mãe e disse: ‘Mãe, o manobrista quer me levar neste barco’. Ela respondeu: ‘Em primeiro lugar, se ele tem um barco, o que ele está fazendo estacionando carros? E segundo, você não vai entrar em nenhum barco com ninguém“.

Assim, Adrienne Banfield continou: “‘Se algo acontecer com você, ninguém vai ouvir você. Você vai estar no meio do nada. Não — Jada!’ E eu disse: ‘Ah, não, mãe. Você tem razão“. Jada declarou que quase foi traficada ou sequestrada naquele momento, pois de alguma forma, as pessoas envolvidas sabiam que ela estava sozinha. “E preciso dizer, eu estava prestes a entrar naquele barco. Eu poderia ter sido traficada. Direto. Porque eles sabiam que eu estava sozinha. Naquele dia fui salva pela minha mãe, ela [Adrienne Banfield] salvou minha vida novamente“, disse a atriz, destacando que sempre faz questão de escutar os conselhos de sua mãe.

Willow, Jada Pinkett Smith e Adrienne Banfield-Jones. Foto: Facebook /Kwaku Alston.

Sobre adquirir uma maturidade muito jovem, Jada também lembrou de sua infância. “Eu tive que lidar com muitas coisas estressantes de adultos em uma idade jovem. Eu não tinha a capacidade de lidar com as emoções que vinham com isso. Eu só tinha que me animar”, contou a estrela. “Então, dentro daquelas mulheres que você vê e acha que são tão fortes, há uma garotinha aterrorizada por baixo. E essa sou eu”, acrescentou a estrela, segurando as lágrimas.

Cia de Talentos seleciona pessoa consultora de projetos em recrutamento e seleção

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Foto: Zackary Drucker

Há mais de 30 anos o Grupo Cia de Talentos faz a diferença quando o assunto é carreira, seleção e desenvolvimento de talentos no Brasil e América Latina. O grupo está com vagas exclusivas para pessoas pertencentes aos pilares de diversidade (étnico-racial, LGBTQIA+, Pessoas com Deficiência, entre outros) e toda a sua interseccionalidade, para atuar em seu time de consultoria.

Esse é um processo que será conduzido de forma afirmativa visando selecionar parceiros que tragam repertórios e vivências diversas.

A pessoa selecionada vai:

  • Criar e implementar o planejamento estratégico do projeto de cada cliente, fazendo a gestão dos custos e cronograma em parceria com todo o time envolvido;
  • Cuidar da experiência do candidato, acompanhando as ações de atração e engajamento em conjunto com a área de Employer Branding e Relacionamento com Universidades. Além de realizar avaliação comportamental através de metodologias que também proporcionam educação para carreira;
  • Encantar o cliente, construindo relacionamento próximo e desenvolvendo materiais consultivos e atividades de avaliação a partir do briefing e demandas do projeto;
  • Celebrar e aprender com os resultados, através do acompanhamento e análise tanto dos indicadores gerais da área, quanto dos dados dos projetos sob sua responsabilidade.

REQUISITOS

  • Conhecimento de Seleção por Competências e Gestão de Indicadores;
  • Experiência em Recrutamento e Seleção com grande volume de vagas e candidatos;
  • Ser pertencente a, pelo menos, um dos pilares de Diversidade.

CONCESSÕES

  • Equipamento para o trabalho (notebook e celular) disponibilizado pelo GCT;
  • Flexibilidade para ajustar seus horários de atuação, desde que atenda as demandas do GCT para a área de Consultoria CT Seleção;
  • Remuneração de alguns dias úteis/ano de prestação de serviço para fins de descanso;
  • Dia de folga no mês do seu aniversário;
  • NewValue: acesso a vários produtos e serviços com descontinhos bacanas para casa, pet, educação e muito mais!
  • Vidalink: plataforma que oferece soluções para saúde e bem-estar para o seu dia a dia;

Inscrições até 30/05/2022 no link: https://bit.ly/3MssQVG

Prêmio Sim à Igualdade Racial será realizado no dia 28 de maio; veja os convidados confirmados

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Fotos: Reprodução Instagram e Kelly Fuzaro

O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) e o Mover apresentam, no dia 28 de maio (sábado), o Prêmio “Sim à Igualdade Racial” 2022. O evento, que entra em sua quinta edição, contará com a apresentação dos atores Ícaro Silva e Hélio de La Peña e das cantoras Karol Conká, Preta Gil, Larissa Luz, Katú Mirim. A transmissão acontece a partir das 18h no Multishow pela TV, no Música Multishow – com conteúdos e bastidores – e cobertura no canal do ID_BR, ambos no Youtube.  

A direção artística, assinada por Rodrigo Pitta, traz a temática “Nossas vozes não param”, que vem para legitimar os diversos pilares do Brasil e mostrar a todos que o nosso país é rico em cultura, potências, crítico em suas atitudes e que abraça as diferenças. Além de reverberar essas vozes potentes que são diversas, transformam e ecoam na nossa sociedade.    

“Uma honra como diretor e cidadão negro,  participar de uma premiação tão importante,  que ressalta iniciativas que visam a igualdade racial e estão mudando o mundo. Para mim o ID_BR, é uma das instituições mais futuristas do país,  porque deseja construir nossa nova história, contando o passado da maneira certa, para ver nascer um novo Brasil, mais igual para todos”, comenta Rodrigo Pitta. 

Os telespectadores também poderão vibrar a arte brasileira durante o Prêmio Sim à Igualdade Racial, é o que promete o diretor musical Zé Ricardo, com sua curadoria de artistas potentes. Xamã, Jorge Aragão, MC Kekel, WD, Ruby, Izra, Brisa Flow, DJ Cris Pantoja, Marivaldo dos Santos e Eliana Pittman são presenças confirmadas. 

A celebração também faz um emocionante tributo à voz do milênioElza Soares, que faleceu no início deste ano. A cantora foi uma das atrações musicais da edição anterior do prêmio e foi uma figura importante para o instituto e para a luta antirracista no Brasil. A homenagem será conduzida por Larissa Luz, artista que interpretou e emocionou o público no musical “Elza”. 

Ao todo, são 10 categorias divididas entre os pilares de cultura, educação e empregabilidade que buscam mapear, reconhecer e premiar pessoas, empresas, iniciativas e organizações que atuam em prol da igualdade racial no Brasil. As indicações ocorreram entre os meses de novembro e dezembro de 2021 e foram selecionados 40 finalistas.  

“Já são cinco anos de prêmio e, desde então, temos o objetivo de impulsionar e dar visibilidade para pessoas e ações que atuam em prol da igualdade racial. Desde 2018, já foram mais de 40 mil indicados, 190 finalistas e, só em 2021, foram mais de 2 milhões de audiência. Entendemos que mais do que dizer não ao racismo é preciso ser antirracista e potencializar iniciativas que prmovem isso na prática”, diz Tom Mendes, diretor financeiro e administrativo do ID_BR.  

Os vencedores foram escolhidos por um conselho julgador formado por nomes como o da cantora Teresa Cristina, da deputada estadual Erica Malunguinho, da apresentadora Eliana e da influenciadora digital Pequena Lô. Os vencedores levam para casa o troféu “Mad World”, do artista plástico Vik Muniz, além de serem contemplados com R$ 3 mil reais para fortalecer seus projetos, apoiar uma instituição ou, até mesmo, realizar algum objetivo pessoal. 

Mano Brown recebe a filósofa e militante Sueli Carneiro no Mano a Mano

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Sueli Carneiro e Mano Brown. Foto: Jef Delgado.

Mano Brown recebe a ativista e intelectual Sueli Carneiro no podcast Mano a Mano desta quinta-feira, 26. Sueli Carneiro é uma das intelectuais negras mais atuantes e históricas em atividade no País. Em sua conversa com o MC em Mano a Mano, ela promove uma profunda reflexão sobre a igualdade racial no Brasil. 

Nascida no bairro da Lapa e criada na Vila Bonilha, em São Paulo, Sueli, 72, é filósofa, escritora, ativista, feminista antirracista e tem uma trajetória de décadas dedicada ao enfrentamento do racismo e do sexismo na sociedade brasileira. Este ano, será homenageada no Prêmio Jabuti 2022 como Personalidade Literária.

Nesta segunda temporada, Mano Brown já recebeu o rapper, apresentador e escritor Emicida, a cantora Jojo Todynho, o cantor e ator Seu Jorge e o cineasta Jeferson De, os humoristas Felipe Kot e Yuri Marçal, o neurocientista Sidarta Ribeiro, a ex-presidente Dilma Rousseff, os jornalistas especialistas em Segurança Pública André Caramante e Cecília Oliveira, os representantes de três gerações do pagode Thiaguinho, Salgadinho e Marquinhos Sensação e o líder judaico Rabino Ventura.

O episódio vai ao ar nesta quinta-feira (25).

Indo além da fluência no inglês, empresa se especializa em intercâmbio para África do Sul

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Karen Akina. Foto: Divulgação.

Quando o assunto é aprimorar o inglês, um intercâmbio é uma boa opção para ficar fluente no idioma e também ter novas experiências. Mas, países africanos nem sempre aparecem como opção no imaginário quando se pensa nisso. No entanto, hoje já existem diversas empresas especializadas em proporcionar o aprimoramento do idioma e a vivência em países africanos.

Uma dessas empresas é a Soul Africa, comandada por Karen Akina, “Em 2018 eu fiz um intercâmbio para a África do Sul, nessa época eu já trabalhava com turismo e resolvi fazer parcerias com algumas escolas para trabalhar aqui no Brasil”, relembra Karen, que oferece serviços de preparatório para provas de proficiência, cursos voltados para a área de negócios e também programas de trabalho voluntário.

Um dos obstáculos enfrentados por muitas pessoas na realização do intercâmbio é a dificuldade financeira, o que também é uma questão importante para Karen. “Intercâmbio é algo importante para todo mundo, mas infelizmente não está no bolso de muitas pessoas. Por isso, a gente busca oferecer um serviço de qualidade e com preço acessível”, explica Karen. Os pacotes da Soul Africa têm opções a partir de R$ 4800,00 em pacotes com duas semanas de duração, incluindo acomodação, 20h de aulas semanais de inglês e transfer de chegada.

A agência conta com escolas parceiras em Cape Town e Joanesburgo e, além do inglês, oferece vivências em povos que falam o xhosa, língua tradicional do país, e que foi proibida durante o apartheid, mas permanece como uma das línguas ainda vivas no país. 15% da população tem xhosa como sua língua nativa, um exemplo da resistência do idioma nos dias atuais. A oferta de serviços variados vem atender uma demanda do público.

“As pessoas que nos procuram têm muito interesse em conhecer a cultura, não querem só estudar inglês. Querem saber mais da cultura negra e da história do país”, explica. Por meio de parceria com empresas de consultoria como a Viajuba, Karen oferece também um serviço para que as pessoas possam montar um roteiro de viagem e aproveitar a experiência da forma mais diversa e completa possível.

Famosos se manifestam contra PEC 206, que propõe cobrar mensalidade nas universidades públicas

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Fotos: Reprodução Instagram e Thiago Maziero

Jessilane Alves, Ludmilla, Gil do Vigor, Lumena, entre outros famosos e a oposição repudiaram nesta terça-feira (24) a votação a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 206/2019 apresentada na Câmara dos Deputados, com a proposta de cobrar mensalidades em universidades públicas brasileiras.

No Twitter, as celebridades levantaram a #PEC206NAO em defesa das universidades públicas e gratuitas. A ex-BBB e professora Jessilane ainda retweetou a UNE (União Nacional dos Estudantes) com a frase “universidade pública, gratuita, e de qualidade!”.

A cantora Ludmilla ressaltou que a “educação pública e de qualidade é um direitos de TODOS” e ainda reforça o descontentamento com o governo federal “completando um total de 0 dias de paz nesse país”.

O economista e apresentador Gil do Vigor, que já defendeu a educação pública e os programas estudantis que garante bolsa de estudos aos estudantes negros e de baixa renda em outras ocasiões, também não deixou de criticar o projeto. “Basta de retrocesso!”.

A DJ e ex-BBB Lumena também usou o Twitter para dizer não autoriza a PEC 206. “Educação pública de qualidade é direito de todos os brasileiros”.

Entenda a PEC 206

A PEC propõe alterar o trecho do artigo 206 da Constituição, onde diz que as universidades públicas são gratuitas, sem recorte de raça, cor, gênero ou renda, para que essas unidades de ensino passem a cobrar mensalidades, garantindo o não pagamento a estudantes que não tiverem recursos suficientes.

De acordo com o texto-base, cada universidade teria sua própria comissão de análise para definir as gratuidades a partir de um corte de renda estabelecido pelo Poder Executivo. Mas o projeto não cita como isso seria feito.

O texto seria debatido hoje pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no entanto, com a repercussão negativa na internet, a PEC será discutida em audiência pública.

Em 2018, pela primeira vez no Brasil, estudantes negros se tornaram a maioria nas universidades públicas, representando 50,3%, segundo a pesquisa Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Casamento deixou de ser prioridade”, diz psicóloga de casais

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Foto: Reprodução

Maio é o “Mês das Noivas” e sempre tem muitas dicas sobre vestidos, penteados e maquiagens na internet. Mas será que o casamento ainda é um grande sonho a ser conquistado?

O MUNDO NEGRO conversou com a psicóloga Daniela Cardoso, 42, para entender como o casamento é visto entre as pessoas negras. Moradora da capital paulista, ela é voluntária do coletivo de psicólogas pretas Casa de Marias, onde realiza atendimento gratuitos para casais.

Primeiro Daniela explica como funciona uma terapia de casal. “É um tratamento pra relação. É entender aquela relação é um corpo que você precisa cuidar. Não é um tratamento pra nenhuma das partes. É pensando nesse corpo em conjunto e entendendo que essa relação é com responsabilidade. E as demandas são variáveis. Evidente que no contexto pandêmico muitas questões ficaram um pouco mais tensas porque as pessoas passaram a conviver mais”.

No geral, é bem comum que os casais busquem um profissional quando já estão numa situação delicada. “Os casais chegam na terapia no momento de fragilidade emocional, quando alguns pactos, ora estabelecidos, não conseguem dar conta das demandas atuais. As pessoas chegam machucadas, se queixando muito do afeto que não recebe. Com dificuldade também de olhar pro afeto que não ofertam”.

Dos casais que a Daniela atende, cerca de 70% não são casados nem pelo cartório civil e nem por um ritual religioso. Desses, metade tem vontade de realizar uma cerimônia.

“Tem um um casal específico, por exemplo, um casal homoafetivo e interracial, que elas adiaram por conta da pandemia três vezes o ritual que o ritual religioso, mas teve um casamento no civil mas o visual. E é um desejo pra elas e já teve momentos onde o tema da sessão foram questões relacionadas a esse ritual, acertos e mal arranjados que geram conflitos na relação”, conta a psicóloga.

E completa: “tem esse desejo nos casais passar por esse ritual. Não dá pra dizer que isso está fora de moda. Isso tem a sua importância dentro dos casamentos”.

Entretanto, os casamentos deixaram de ser prioridade, segundo a psicóloga. “Percebo que isso demanda muita energia, não só energia financeira, mas uma energia pra poder fazer esse acordo. Quando você junta as escovas de dentes, cada um tem uma visão de como deve gastar o dinheiro. E aí que eu sinto que o casamento deixa de ser prioridade”.

“Você vai morar com uma pessoa, tem vários outros acordos que são necessários pra manter esse relacionamento. E há uma ideia muito romântica que morar junto é algo fácil. Construir intimidade é muito bom, mas dá trabalho. Então acho que essas contingências cotidianas eles acabam tomando esse lugar”, diz Daniela.

Outro ponto que também que influencia na decisão do casamento entre os casais que já moram juntos, segundo a psicóloga, é a falta de comunicação. “Às vezes o tempo de um, não é o tempo do outro. E os casais chegam com muita dificuldade de comunicação. As pessoas sentem coisas mas não compartilham. Ficam vivendo quase que uma relação paralela. Então isso toma proporções gigantescas e às vezes desastrosas pra relação”.

Foto: Arquivo pessoal

Representatividade na indústria do casamento

Além das dificuldades que podem haver nos relacionamentos, a falta de representatividade negra na indústria do casamento também é um ponto a ser questionado, de acordo com a psicóloga.

“Dificilmente você vai encontrar mulheres negras ilustrando esse editorial. E isso vai formando o nosso imaginário. Parece que o casamento não é feito para pessoas negras. Se você pesquisar no Google [a palavra] ‘noivas’, você não vai encontrar um número expressivo de noivas negras. Pra você encontrar, você tem que digitar a palavra ‘negra’. E aí, se a gente não se vê será que a gente cresce achando que aquilo é pra gente?”.

“As pessoas estão preparadas pra maquiar uma mulher de pele retinta sem deixá-la com a pele esbranquiçada e com a pele cinzenta numa foto? Quem vai tirar essa foto? Como vai fazer o tratamento dessa imagem? E o cabelo? Será que as pessoas com o cabelo crespo quatro C, existem penteados que representem essas mulheres? Não tem no mercado editorial e as pessoas não se veem representadas”

“Se elas não se veem representadas, será que no imaginário elas conseguem se enxergar nesse lugar? Porque aí elas conseguem sonhar, idealizar. O mundo não é feito só de idealizações, mas pra eu realizar, também tem que em algum momento idealizar. Aqui em São Paulo a gente sabe que tem a rua São Caetano [‘Rua das Noivas‘]. Mas quando eu saio de lá, e quanto que tem isso me representado?”

“Somos mulheres diversas. Mas fica parecendo que é só um determinado público que cabe. Isso a gente vem em vários outros lugares, vem em filmes, em novelas. Qual é a mocinha de um filme que é uma mocinha negra de pele retinta? Uma mocinha negra de pele retinta que seja gorda, uma mocinha negra de pele retinta que seja gorda e em um casamento homoafetivo? Elas não tem essa história pra contar”.

Foto: Mundo Negro

Solidão afetiva dos homens negros

Daniela Cardoso reforça como o racismo implica nas relações afetivas, especialmente entre os homens negros. “Crianças negras desde muito cedo sequer ninadas. Quais são as crianças que recebem o carinho das berçaristas? Qual criança que você acha que tem esse que te convoca essa comoção? Geralmente não é uma criança preta, não é uma criança super-requinta é uma criança branquinha”.

O racismo estrutural e a violência também implica nos homens negros e pobres de se imaginarem em uma relação. “Infelizmente eles encabeçam vários marcadores horríveis da nossa sociedade. Os homens pretos são a maioria dos usuários de substâncias químicas, de internações psiquiátricas, pessoas em situação de rua, então acho que tem uma questão primeiro de sobrevivência porque pra você se relacionar, precisa estar vivo, ficar saudável”.

Apesar dos inúmeros questionamentos em relação ao casamento, Daniela acredita fortemente na importância do amor na vida das pessoas, mas com as devidas críticas. “O amor ele é a outra faceta, ele ele é a face oposta ao mesmo fenômeno que o ódio. E o amor ele é o que combate o ódio. Mas sentir ódio também é importante. É importante que a gente entenda que reconhecer uma sociedade racista para pessoas pretas tem que ter espaço pra passar praticamente de raiva, até pra chegar no amor”.

Doja Cat revela desejo de se aposentar: “Quero usar chinelos e ir pra feira local”

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Doja Cat para a Elle. Foto: ADRIENNE RAQUEL.

Em nova entrevista para a revista ELLE, a cantora Doja Cat, de 26 anos, voltou a falar sobre o desejo de se aposentar e se afastar do mundo da música. A artista enfatizou a vontade de levar uma vida sem toda a confusão e o stress causado pela fama. “Eu vou terminar esse próximo álbum e então vou sair [de cena] por um tempo. Eu quero desaparecer por um tempo e apenas fazer coisas tipo usar chinelos e ir para a feira local“, disse Doja. “Eu não ligo para vegetais, mas comer eles é divertido! E eu quero um cachorro também. É maluco que eu não tenha um cachorro. Não é justo. Eu quero cuidar de um cachorro. Eu quero criá-lo e correr pela grama e tocá-lo”.

Doja Cat para a ELLE Magazine. Foto: Adrienne Raquel.

Alçada ao status de estrela global após viralizar no TikTok com o sucesso ‘Say So’, ainda em 2019, Doja Cat viu sua vida mudar completamente ao longo dos últimos três anos. Trabalhando sem parar, por diversas vezes a artista utilizou suas redes sociais para comentar sobre o cansaço ocasionado pelas noites sem sono e os shows pelo mundo.

Apesar de comentar sobre aposentadoria, Doja garantiu à ELLE que lançará um último álbum com foco em rap, antes de afastar da mídia. “Tem muita coisa acontecendo, mas está chegando”, garante a cantora. “Eu tenho recebido músicas e coisas enviadas para mim…. Oh, p*rra, eu gostaria de poder dizer às pessoas! Tem umas coisas muito legais que recebi de amigos. Eles estão todos trabalhando em batidas, e eu estou dando notas e eles sabem o que eu quero, então estou animada”.

Doja Cat para a ELLE Magazine. Foto: Adrienne Raquel.

Ainda sobre o álbum, Doja garante que terá um forte participação feminina. “Há uma explosão de incríveis talentos femininos de rap por aí agora”, diz ela. “É tão legal ver isso, porque não tínhamos isso quando éramos mais jovens“. Recentemente, a cantora precisou se afastar dos compromissos musicais devido a uma complicação na amígdala esquerda. Através das redes, Doja revelou que usou em excesso o cigarro eletrônico e acabou comprometendo a saúde de sua garganta.

Até o momento, não há previsão de lançamento das novas músicas da rapper norte-americana.

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