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Empresa de criptomoedas lança programa de educação financeira para população negra

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Foto: Blockchain Stock.

A empresa de criptomoedas Paxfull em parceria com o Instituto GUETTO está lançando o AfroBit_lab, programa de educação financeira voltado para a população negra. O projeto visa divulgar e popularizar o conhecimento a respeito de Bitcoin para as minorias vulnerabilizadas no Brasil.

Em sua primeira turma, o Afrobit_lab selecionará 25 pessoas negras, dentre elas 12 bolsistas e 13 ouvintes, distribuídas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Os selecionados com bolsa receberão o valor mensal de R$ 1.300,00. Acesse aqui para realizar inscrição. As pessoas aprovadas irão aprender, através de aulas ao vivo e online, sobre Bitcoin, inglês, engajamento social para comunidades, educação antirracista, prática de mediação e análise de dados.

Importante destacar que os candidatos precisam ainda de alguns pré-requisitos para a candidatura ao programa. Habilidades de comunicação, facilidade em lecionar, familiaridade e interesse em criptoativos e bitcoins, além de compromisso e afinidade com causas raciais estão entre os tópicos exigidos.

Os participantes se tornarão mediadores de conhecimento em Bitcoin através de um treinamento online, que iniciará no dia 01 de agosto e com final previsto para 02 de setembro de 2022. Ao final do programa, as pessoas bolsistas apresentarão masterclasses online com intuito de difundir o conteúdo. O Paxfull e o Instituto GUETTO anunciaram também que para a segunda edição do Afrobit_Lab, ainda sem data definida, a projeção é formar 300 bolsistas através do programa.

Julho das Pretas: Lendo Mulheres Negras lança websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!”

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Foto: Reprodução / Instagram

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, o projeto e editora baiana Lendo Mulheres Negras lança a sua primeira websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!“. O projeto audiovisual traz oito episódios com mulheres de Salvador e também do Recôncavo baiano, apresentando artistas e criadoras negras, a partir de experiências e relatos pessoais, que discutem representatividade, pertencimento, empreendedorismo e ancestralidade.

Para Adriele Regine, cofundadora do LMN, o nome da websérie é uma ressignificação do termo pejorativo ‘Isso é arte de preto’. “esta foi a forma que encontramos de não só repensar nossos corpos e nossas produções, mas de inverter uma lógica que sempre colou o saber de mulheres negras a margem. Desta forma, ampliamos o verbo ler para outras áreas e profissões assim como demos destaque para a vida dessas mulheres, sim, Isso é arte de mulher negra!”, afirma Adriele Regine.

Um dos destaques é o primeiro episódio, que traz um dos últimos registros inéditos de Nicinha do Samba, que faleceu em fevereiro deste ano. As gravações foram feitas em setembro do ano passado, em sua residência, em Santo Amaro, no recôncavo baiano. No vídeo, Nicinha traz um depoimento forte e marcante sobre a sua trajetória e conselhos para as próximas gerações.

Além de Nicinha do Samba, outras figuras femininas participam do projeto. São elas: a estilista Carol Barreto, a professora Maria Rita, a fotógrafa Gabriela Palha, a jornalista Rubian Melo, a cineasta Laís Lima, a empreendedora Ana Paula Menezes e a orientadora espiritual e Yamorô do Yle Asé Oju Oniré Manuela Pereira. “A gente buscou trazer quem estava atuando na moda, na música, na comunicação, na fotografia e que tivesse uma relação com Salvador e também com o Recôncavo.  Sempre vai ser importante pra mim fazer esse recorte, justamente porque a gente sempre está com o olho orientado para que a capital faz. Então, é importante trazer também as histórias de mulheres do nosso Recôncavo”, explica Evelyn Sacramento, roteirista e diretora da websérie e cofundadora do LMN.

A websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!” é o desdobramento de uma ação desenvolvida nas redes sociais do Projeto e Editora Lendo Mulheres Negras desde 2018, quando iniciou a divulgação de mulheres negras atuantes em diversas áreas com o intuito de ampliar o verbo ler. No total de três edições, contando com esse projeto audiovisual, o IAMN! já homenageou mais de 90 mulheres, trazendo suas histórias e vivências.

Os episódios do projeto audiovisual serão publicados duas vezes na semana, sempre às terças e quintas, nas redes sociais do projeto e editora Lendo Mulheres Negras: Instagram, Facebook e Youtube. O episódio desta quinta-feira, dia 07, será com a estilista baiana Carol Barreto. A websérie “Isso é Arte de Mulher Negra!” tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

SERVIÇO:

Websérie Isso é Arte de Mulher Negra!

Quando: Todas as terças e quintas de julho, às 20h

Onde:https://www.youtube.com/c/LendoMulheresNegras

The Woman King: Viola Davis comanda exército de guerreiras em trailer

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Foto: Reprodução

A Sony Pictures divulgou nesta quarta-feira (6) o primeiro trailer de The Woman King, o novo longa protagonizado por Viola Davis. A atriz vive Nanisca, comandante do exército de um povo Dahomey prestes a ter seu território invadido brancos. “Um mal está chegando que ameaça nosso reino e nossa liberdade”, diz o rei Dahomey no começo do trailer. “Mas nós temos uma arma para a qual eles não estão preparados”, continua ele, se referindo ao exército comandando por Nanisca.

“Eles não vão parar até que a África inteira seja deles”, diz ela na sequência. O trailer também mostra a chegada da novata Nawi (Thuso Mbedu, de The Underground Railroad) à guarda do Rei Dahomey para combater as forças invasoras.

Com sequências de ação de tirar o fôlego e mostrando o treinamento pesado a que as combatentes serão submetidas, o trailer anuncia a previsão de estreia nos Estados Unidos para 16 de setembro. O filme ainda não tem data confirmada no Brasil.

Mano Brown recebe Zeca Pagodinho no último episódio da segunda temporada de Mano a Mano

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Foto: Jef Delgado

No último episódio do Original Spotify Mano a Mano, que vai ao ar amanhã (7), Mano Brown recebe um dos principais nomes do samba no Brasil: o cantor e compositor Jessé Gomes da Silva Filho, mais conhecido como Zeca Pagodinho. “Te acompanho há muitos anos. Você está na minha vida, assim como o James Brown e o rap estão na minha vida. Eu sou rapper, mas o Zeca Pagodinho está do mesmo tamanho pra mim. Como eu cantei Zeca Pagodinho na minha vida!”, diz Mano no começo da conversa.

Em um papo descontraído e em clima nostálgico, Zeca relembra o começo de seu contato com a música. “Eu acho que comecei quando eu nasci porque na minha casa tinha tanta música; os lugares que eu frequentava, todos tinham samba. Meu irmão era o cantor da família, minha irmã também cantava; eles não deixavam eu cantar. A minha mãe me deu um violão mas, mesmo assim, eu não cantava em festa nenhuma. Aí, de repente, eu comecei a compor, comecei a mexer um pouco no violão, arrumei um cavaquinho e, por ser muito bom versador, escrever muito bem… Eu era muito inspirado”, conta o sambista. “Agora, estou aqui com o Mano Brown”, conclui com risadas.

Zeca revela que, inicialmente, queria ser apenas um compositor, mas foi apadrinhado e incentivado a cantar por Beth Carvalho, uma das maiores intérpretes do samba no Brasil. Entre tantos assuntos, ele fala sobre saúde, projetos, parcerias, religião, espiritualidade, futebol e mais. Brown e Zeca também discutem a responsabilidade de ser uma pessoa pública. “Eu tenho que ter cuidado, mas não preciso ter tanto cuidado porque eu não falo nada na maldade. Para mim, é tudo do meu coração”, diz Zeca. “O que as pessoas podem esperar de gente igual a nós é a nossa verdade e não fazer um personagem para apresentar e ser outro em casa. A gente pode errar numa palavra ou outra porque a gente é original também, às vezes a emoção fala mais alto”, completa o MC. E, ao final, Zeca comenta sobre sua relação com Xerém, distrito de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde tem propriedade. “Eu não gosto de tirar foto, principalmente em Xerém porque é o único lugar que eu sento na praça, leio jornal, tomo uma cerveja, vou à feira. Algum lugar eu quero ser o Jessé, e esse lugar tem que ser o Xerém”, finaliza.

Na semana passada (29), a assessoria do cantor confirmou que ele testou positivo para Covid-19 pela segunda vez, mas estava apenas com sintomas gripais leves. Na última segunda-feira, Zeca agradeceu a preocupação de todos em um vídeo, junto com o neto na banheira. “Valeu grandão, meus fãs, amigos e todos que rezaram e mandaram boas vibrações pela minha recuperação! Já estou em casa, curtindo com a minha família!”.

Com o quadro vacinal completo, Zeca aproveitou para falar da importância da vacina. “Se cuidem, tomem as doses de reforço! Muito samba nesse mundo!”.

“Eu quero meus filhos fortes”: Bruno Gagliasso se emociona ao falar sobre enfrentamento ao racismo na infância em podcast

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Foto: Reprodução.

O ator Bruno Gagliasso se emocionou ao falar sobre os dálogos que mantém com os filhos sobre racismo no episódio de estreia do podcast ‘Quem Pode, Pod’ comandando por Fernanda Paes Leme e por sua esposa, Giovana Ewbank. “Quais são os seus medos reais na sociedade em que a gente vive, em relação aos seus filhos?”, perguntou Giovana.

“Violência. Principalmente com a Titi e o Bless, porque a gente vive em um país racista, onde as pessoas são assassinadas sem um porquê“, iniciou o ator.

O casal tem dois filhos negros e um filho branco. Durante a entrevista, Gagliasso disse que as conversas que terá que ter com eles serão diferentes por conta da diferença da cor de pele. “Então eu vou ter que ter um papo diferente do que eu vou ter com o Zyan, por exemplo. O Zyan parar numa blitz vai ser diferente do Bless e isso me dá muito medo”, exemplificou.

O ator disse que já tem essas conversas com as crianças.”Isso é uma coisa que está na vida de quem é preto, não tem jeito. É um papo que doi, mas tem que ter”, disse o ator emocionado.“A melhor forma de defendê-los é dando informação, é ensinando, é mostrando e sendo verdadeiro. Eu quero meus filhos fortes, ensinando outras crianças brancas a defender outras crianças pretas, a se unir. Quero que meus filhos façam a diferença”, disse o ator.

“Adriano, Imperador”: jogador conta a própria história em série documental que estreia dia 21 de julho

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Foto: Reprodução.

A série documental sobre a vida do jogador Adriano já tem data de estreia. O Paramount+ anunciou que Adriano, Imperador chega ao streaming no dia 21 de julho. O documentário relembra a trajetória de vida de uma das lendas do futebol brasileiro através de fatos marcantes, narrados pelo próprio atleta.

O auge da carreira, a relação com mulheres, depressão e também as acusações de envolvimento com o tráfico de drogas e o crime organizado serão abordadas no trabalho. A série documental reúne em três episódios relatos inéditos de Adriano, numa conversa franca e genuína, nos quais revive suas conquistas, suas lutas pessoais, familiares e, acima de tudo, o amor que sempre sentiu pelas suas origens. O documentário, além de trazer a voz do atleta como fio condutor da narrativa, conta ainda com imagens raras do arquivo pessoal da família, que foram cedidas pelo próprio Adriano.

Do menino que cresceu em uma das maiores favelas do Brasil, a Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, até se tornar um ídolo do futebol que deixou para trás prestígio, fortuna e um contrato milionário na Europa para poder voltar às suas origens. Conflitos, fama, dinheiro, depressão, humildade, escândalos, carros, mulheres e futebol, todos temas que gravitam em torno do universo polêmico de Adriano, o Imperador, serão abordados.

Veja o trailer:

Ficha técnica

Produção Executiva (VIS/Paramount): Maria Angela de Jesus e Tereza Gonzalez

Produção Executiva (Bananeira): Vânia Catani e Tarcila Jacob

Direção: Susanna Lira
Codireção: Danielle França

Roteiros: Amanda Baião, Lobo Mauro, Rafael Spínola e Uirá Catani

Redação Final: Aurélio Aragão

Diretor de Fotografia: Rafael Mazza

Locação (cidade e estúdio): Rio de Janeiro

10 álbuns nacionais essenciais do primeiro semestre

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O primeiro semestre de 2022 passou voando mas musicalmente foi recheado com dezenas de lançamentos interessantes que merecem ser apreciados. Pensando nisso compilei dez dos meus discos nacionais favoritos lançados na primeira metade do ano. A lista tem Karol Conká, Baco Exu do Blues, Urias e muito mais.

Se liga:

Urucum” de Karol Conká

Terceiro álbum de estúdio da mamacita (o primeiro após a sua conturbada participação no Big Brother Brasil), é preenchido por letras autorais que falam sobre os momentos tensos e as lições aprendidas pela cantora no último ano, com produção assinada por RDD do ÀTTOOXÁ flerta com elementos do pagodão baiano, do trap e do soul.

“Numanice 2” de Ludmilla

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A continuação do bem sucedido projeto de pagode Numanice traz mais uma série de canções autorais entre elas o hit “Maldivas”, composição da cantora para sua amada, Brunna Gonçalves. O disco evidencia a trajetória em ascensão de Ludmilla como uma das cantoras nacionais mais versáteis da nossa música. Minhas favoritas: “212”, “Meu Homem é seu Homem” e é lógico, “Maldivas”!

“Quantas Vezes Você já foi Amado?” de Baco Exu do Blues

Exu do Blues fala sobre diversos processos pelos quais é atravessado enquanto homem negro, inclusive da construção de sua autoestima e relação com o afeto. Destaque para as faixas “Autoestima”, “20 ligações” e “Samba in Paris” com participação de Gloria Groove.

“Pele” de N.I.N.A do Porte

Álbum de estreia de um dos principais nomes em ascensão do rap em 2022, a cantora N.I.N.A do Porte. Se você não conhece ainda, corre pra conhecer! Nas palavras da cantora “Pele fala sobre história, vida, realidade. É um espelho do que as circunstâncias causam na vida e na PELE de uma mulher preta (…)”. Destaque para “Oi, Sumido”, “Anna” e “Luxúria”.

“FÚRIA” de Urias

Primeiro álbum de estúdio da cantora Urias, mostra muito da sua versatilidade transitando entre diversos estilos musicais com letras confessionais, sensualidade e potência! Minhas favoritas são “Racha”, “Aposta” e “Cadela”. Nessa última a cantora dispara: “O meu hype não para, já deu pra entender que eu sou uma mina cara, vai ter que admitir, que até seu rapper favorito não para de me ouvir”.

“Pra Gente Acordar” de Gilsons

Com nove faixas, incluindo os singles “Duas Cidades” e “Proposta”, tem a produção assinada por José Gil; é carregado de percussões, trompetes, muita originalidade e musicalidade baiana. Além dos singles, destaco as faixas “Voltar a Bahia” e “Vem de Lá”.

“Holoforte” de Quebrada Queer

O Quebrada Queer foi formado há 3 anos por jovens LGBTQIA+ da periferia de São Paulo. Em 2022; Harlley, Murillo, Guigo, Boombeat e Tchelo dão continuidade ao projeto com o lançamento do primeiro álbum de estúdio do coletivo de rap.

“Em nome da Estrela” de Xênia França

A produção musical leva a assinatura da artista em parceria com Pipo Pegoraro e Lourenço Rebetez. Com repertório quase inédito e duas regravações (as faixas “Magia”, de Djavan e “Futurível”, de Gilberto Gil) o álbum traz uma mescla de ritmos brilhantemente conduzidos pela cantora baiana, tão bom quanto seu antecessor, fica aí a expectativa (inteiramente minha) de mais uma indicação ao Grammy Latino.


“Sobre Viver” de Criolo

O disco é marcado por reflexões sobre questões coletivas e também pessoais que refletem o momento do artista, nas palavras de Criolo em entrevista a Rolling Stone Brasil: “Canto o abismo social que a gente vive”. O registro conta com colaborações de artistas como Liniker, Tropikillas, Maria Vilani, Mc Hariel e Milton Nascimento.

“Vivão” de Afrocidade

Primeiro álbum de estúdio da banda que já acumula mais de 10 anos de estrada e sucedendo os EPs “Cabeça de Tambor” (2016) e “Afrocidade na Pista” (2021); “Vivão” fala principalmente sobre questões sociais, políticas e a própria trajetória da banda; misturando afrobeat, pagodão e muito swing baiano. Minha favorita é “Toma”.

Justiça suspende cassação de Renato Freitas, vereador acusado de invadir igreja em Curitiba

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Vereador Renato Freitas. Foto: Rodrigo Fonseca/CMC.

Nova decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), anunciada nesta terça-feira (5), suspendeu as sessões da Câmara Municipal de Curitiba que, em junho, cassaram o mandato do vereador Renato Freitas (PT). De acordo com a desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima, as sessões citadas foram canceladas por “procedimento incompatível com o decoro parlamentar”.

Anteriormente, Renato foi cassado pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar, após o Conselho de Ética concluir que o parlamentar perturbou celebração religiosa e realizou manifestação política no interior da Igreja do Rosário no dia 5 de fevereiro, durante manifestação contra o racismo no centro de Curitiba. Durante a ocasião, Renato participou de uma ação lembrando as mortes do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe e de Durval Teófilo Filho.

A sanha punitivista e racista que motivou os vereadores contra mim, fez com que o presidente da Câmara e a base do prefeito enfiassem os pés pelas mãos, mais uma vez“, publicou Renato através das redes sociais. “Ao contrário dos que torciam pela vitória do fracasso, estamos de volta, ao contrário dos julgamentos infelizes e hipócritas, ESTAMOS DE VOLTA”.

“A defesa sempre confiou na Justiça paranaense, posto que, conforme até mesmo alertado antes da realização da malfadada sessão, havia grave ilegalidade em convocá-la com tamanho açodamento e precipitação”, publicou a defesa do parlamentar em nota. “Essa atitude, ao lado de várias outras que foram presenciadas durante esse processo, revela que a condição do vereador —negro e de origem humilde— parecem ser mais decisivas para o desenrolar do processo do que os atos que o vereador cometeu”.

Ainda em fevereiro, Renato Freitas pediu desculpas pelo ocorrido dentro da igreja em Curitiba e explicou que a ação aconteceu de forma espontânea. “Algumas pessoas se sentiram profundamente ofendidas, e para essas pessoas eu sinceramente e profundamente peço perdão. Desculpa. Não foi, de fato, a intenção de magoar ou de algum modo ofender o credo de ninguém. Até porque eu mesmo, como todos sabem, sou cristão”, disse ele. “Tudo aconteceu de forma espontânea, as pessoas entenderam que passar a mensagem da valorização da vida dentro da igreja seria adequado”.

ID_BR abre inscrições para projeto que incentiva professores em ações de educação antirracista

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Foto: Getty Images.

O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) está com inscrições abertas para o edital do programa Professores Pelo Sim à Igualdade Racial. O objetivo é possibilitar que educadores(as) inscrevam suas experiências de educação antirracista para avaliação, mapeamento e organização de um material de referência, que sirva para orientar profissionais e instituições de todo o país na implementação e manutenção de uma educação que visa a igualdade racial e o combate ao racismo de forma ampla e de longa duração. 

Ao longo de dois anos, o programa oferecerá letramento racial para professores e outros profissionais da educação. O intuito é alcançar educadores de todo o país a fim de promover o debate racial nos espaços formais de educação e desenvolver metodologias alinhadas com as leis que regulamentam o ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” na educação escolar do Brasil. 

Até o dia 25 de julho, poderão se inscrever professores de todo o país da rede pública ou particular de ensino, de quaisquer segmentos, áreas e disciplinas que desenvolvam ou já tenham realizado ações e atividades de educação antirracista. Os candidatos deverão se inscrever preenchendo o link do formulário com seus dados e anexando foto ou vídeo da aplicação do projeto ou de seu desenho. 

Serão selecionados até 40 educadores, dos quais 8 serão escolhidos e suas iniciativas e experiências poderão contribuir na construção de um material referendado que servirá de ferramenta pedagógica (um tipo de cartilha) para orientar professores de todo o país. 

O programa visa impactar profissionais da educação de todo o país com ferramentas e metodologias de promoção da educação antirracista. Este edital abrirá oportunidade para que educadores de todas as regiões do Brasil inscrevam seus projetos e atividades de educação antirracista a fim de participarem da construção de um mapeamento de metodologias de pedagogia antirracista que poderão compor um material referendado orientador para diversas práticas de combate ao racismo e a desigualdade no espaço escolar.

“Nós acreditamos que mais do que dizer não ao racismo, é fundamental dizer sim à igualdade racial, como fator chave de transformação e busca constante da promoção da igualdade racial dentro e fora do mercado de trabalho. Os números mostram que, mesmo após mais de 19 anos da sanção da lei 10.639 de 2003, que determina obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, isto ainda não é uma realidade”, diz Anny Romão, líder do pilar educação no ID_BR.  

Rihanna é a bilionária mais jovem dos Estados Unidos, com fortuna avaliada em US$ 1,4 bilhão

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Foto: Getty Images.

De acordo com a Forbes, Rihanna é a mulher bilionária mais jovem dos Estados Unidos. A artista conquistou o feito através de sua bem sucedida carreira musical em conjunto com seus empreendimentos no mundo dos cosméticos. Descrita como uma das mulheres mais ricas do país, Riri é, atualmente, a única bilionária com menos de 40 anos.

A super estrela possui um patrimônio líquido avaliado em US $1,4 bilhão. A maior fatia desse valor vem de suas três empresas de varejo: Fenty Beauty, Fenty Skin e Savage X Fenty. A barbadiana é proprietária de 50% das ações vinculadas à Fenty Beauty, empresa que gerou US $550 milhões em receita no ano de 2020. A outra metade é de propriedade do conglomerado francês LVMH.

Rihanna em evento da ‘Fenty Beauty’. Foto: Divulgação.

Meu dinheiro não é para mim; mantenho sempre o pensamento de que posso ajudar outra pessoa”, disse a artista em entrevista para a T Magazine. “O mundo pode realmente fazer você acreditar que as coisas erradas são prioridade, e isso faz você realmente perder o cerne da vida, o que significa estar vivo”.

Reconhecida por seus trabalhos humanitários, Rihanna frequentemente desenvolve ações por meio da Clara Lionel Foundation. “Na Clara Lionel, grande parte do trabalho está enraizado no entendimento de que os desastres climáticos, que estão crescendo em frequência e intensidade, não afetam todas as comunidades igualmente, com comunidades negras e de nações insulares enfrentando o impacto das mudanças climáticas”, enfatizou a super estrela.

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