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“Racismo, militarismo e pobreza”: Bernice King cita o pai, Martin Luther King, ao comparar ucranianos e imigrantes negros

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Foto: Reprodução.

Herdeira de Martin Luther King Jr., Bernice King usou sua conta no Twitter para expressar algumas das suas preocupações com a forma que o mundo reage a crises humanitárias em países europeus e como pessoas negras e africanas são vistas nesse cenário. Sua motivação foi a invasão da Rússia em território ucraniano.

“Preocupo-me profundamente com o que está acontecendo na Ucrânia e com a devastação para as pessoas de lá. Eu só desejo que muitas das pessoas que se juntam a mim para se importar profundamente com a Ucrânia também se juntem a mim para se importar profundamente com a grave desumanidade que os negros/africanos enfrentam em todo o mundo”, disse a CEO do Martin Luther King Jr. Center.

Consciente de que seu posicionamento pudesse causar desconforto, ela continuou: “E não importa que você ache meu tweet inconveniente. O que importa é que conquistemos o que meu pai chamou de Triplo Males (Racismo, Militarismo, Pobreza) e que criemos um mundo justo, humano, equitativo e pacífico. Devemos abordar o desprezo global pelos negros para fazer isso”. Como o pai, ela acredita que esses três males “são pragas interconectadas contra a humanidade”.

“Devemos responder atendendo às necessidades críticas hoje, mas também devemos trabalhar estrategicamente para erradicar esses males”, finalizou Bernice.

“Disseram que negros deveriam andar”: estudante nigeriana caminhou por 20 horas para sair da Ucrânia

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A estudante de medicina nigeriana Jessica Orakpo - Foto: Reprodução Instagram

O mundo declarou apoio a Ucrânia desde que o país europeu foi atacado pelo Rússia na semana passada, porém, graças às redes sociais, outro alerta tem sido feito: o racismo de autoridades ucranianas em relação aos imigrantes negros que tentam sair do país.

Durante o primeiro final de semana desde a invasão do exército russo dentro do território ucraniano, começaram a circular imagens de africanos residentes na Ucrânia, muito estudantes e até mulheres com crianças no colo sendo impedidos de ter acesso aos trens que levavam passageiros a fronteira do país atacado. Um registro em vídeo mostrou um oficial ordenando que uma jovem negra saísse da escada de acesso a um trem para que uma branca ocupasse seu lugar.

Estima-se que quase 1 milhão de civis ucranianos e estrangeiros fugiram em busca de asilo em países vizinhos. Quem tinha a pele escura, teve que lidar com a negação típica de comunidades xenofóbicas e racistas.

A estudante de medicina nigeriana Jessica Orakpo contou à BBC os momentos de terror que ela viveu tentando escapar do país sob ataque militar.  Ela, parte de um grupo de 4 mil estudantes nigerianos no país, tinha como objetivo chegar até a Polônia que faz fronteira com a Ucrânia e conseguiu um taxi, porém por conta de muitos carros abandonados nas principais estradas, não foi possível continuar o trajeto de carro. “Pelo Google Maps dizia que seria uma hora andando, o que não achei muito. Porém quando a gente começou a andar o tempo foi aumentando. Eu andei por 12 horas e o termo andar se tornou traumatizante para mim”, relata Jessica.

Quando ela finalmente chegou ao local onde teria acesso ao ônibus que a levaria a fronteira da Polônia com a Ucrânia os oficiais a proibiram de entrar no veículo. Ela chegou a mentir e dizer que estava grávida, na tentativa de sensibilizar as autoridades.

“Eu estava suplicando e o oficial ucraniano me disse em sua língua ‘somente ucranianos e isso é tudo. Se você é negro você deve ir andando’, detalhou a Jessica que teve que andar mais 8 horas. E mesmo quando ela finalmente chegou na fronteira sua cor falou mais alto do que o seu direito a ter acesso ao país vizinho. “O problema nem era a Polônia e sim o lado ucraniano da fronteira. Eles só permitiam que os ucranianos fossem para o outro lado. Eles vão te empurrar, vão te bater e quem conseguiu, conseguiu, que não conseguiu ficou na Ucrânia”, contou a nigeriana que disse que agora, depois de uma soneca em um local seguro, ela ainda teve a sensação de estar andando para cruzar a fronteira.

Jessica teve que pagar sua passagem da Polônia até a Hungria, onde ela esta desde a manhã do dia 28 de fevereiro e já planeja seu retorno a Nigéria. “E quem não tinha dinheiro? O que eles poderiam fazer? Eu não pude ajudar ninguém porque eu estava lutando pela minha vida. Esse lugar não é seguro e se você tem a pele escura, você está em desvantagem”, finalizou.

“Tenho dinheiro para pagar, mas não é suficiente”: Fotógrafo brasileiro sofre racismo em restaurante tradicional de Paris

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Fotógrafo Thiago Bruno sofre racismo em restaurante. Foto: Reprodução.

O fotógrafo brasileiro Thiago Bruno usou suas redes sociais para contar que sofreu racismo em um tradicional restaurante de Paris, o Fouquet’s Paris. Thiago, que é fotógrafo de muitas celebridades no Brasil e no exterior, foi impedido de entrar no restaurante com a justificativa de que não estaria com as roupas adequadas para acessar o local. O episódio deixa explícito que a ascensão social e o fato de ser um preto rico não livra as pessoas negras de sofrerem racismo.

“Esse restaurante é racista. Não deixou eu entrar alegando que eu não tinha dress code para estar aqui. Mas vi pelo menos cinco pessoas brancas vestidas exatamente como eu no restaurante. Conversei com a gerente, com todo mundo”, disse o fotógrafo. Ele também relatou que o segurança do estabeecimento, um homem negro, ficou constrangido com a situação. 

De acordo com a revista Fórum, o fotógrafo já passou por situação parecida em 2019, no hotel 5 estrelas Emiliano, em São Paulo. Ele fazia um trabalho fotográfico com a apresentadora Giovanna Ewbank e foi impedido pelo segurança do hotel de entrar pela porta da frente, sendo que ele já havia estado no local em outras ocasiões.

O restaurante respondeu aos Stories de Thiago e pediu desculpas pelo ocorrido e que o fato ocorrido não reflete o alto padrão de serviço do restaurante. O Fouquet’s Paris convidou o fotógrafo para ir ao restaurante mais uma vez e viver a “verdadeira experiência” do local. 

The Weeknd é o dono da música mais vendida do mundo, pelo segundo ano seguido

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Foto: Reprodução.

Com números impressionantes, The Weeknd se tornou o primeiro artista em toda história a possuir a música mais vendida do mundo por dois anos consecutivos. Em 2021, o artista canadense impactou o globo com seu single “Save Your Tears”, já em 2020, ele também apareceu no topo com o sucesso global “Blinding Lights”.

O reconhecimento foi apresentado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), entidade com sede em Londres que anualmente divulga a lista dos singles mais vendidos do mundo.

Presente no álbum “After Hours”, de 2019, “Save Your Tears” foi impulsionada por um remix com Ariana Grande, que alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100, parada músicas mais concorrida do planeta. Ao longo de 2021, o hit recebeu mais de 2,1 bilhões de streams globais.

Frances Moore, CEO da IFPI, declarou sobre a conquista de Weeknd: “Foi outro ano brilhante para The Weeknd e Save Your Tears foi, sem dúvida, uma das músicas mais amadas do mundo. Gostaríamos de enviar grandes parabéns a The Weeknd e toda a sua equipe por ganhar nosso prêmio Global Digital Single of The Year pelo segundo ano consecutivo – uma conquista incrível.”

Vale citar ainda que o single “Blinding Lights” também figurou a sétima posição de música mais vendida do mundo em 2021.

Fundação de Beyoncé alerta sobre situação dos imigrantes negros na Ucrânia e pede por ações dos governantes

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Foto: Beyoncé para a IVY HEART / Divulgação.

Através de sua fundação BEYGOOD, a cantora Beyoncé alertou sobre as recentes denúncias de que os governos da Ucrânia e de países vizinhos estariam impedindo refugiados negros de atravessarem as fronteiras do país em guerra. Ao longo da última semana, dezenas de relatos de imigrantes africanos, expondo situações de racismo em meio às tentativas de deixarem a Ucrânia, ganharam atenção da mídia. “Estamos entristecidos com as notícias de estudantes africanos e outros internacionais sendo negados na fronteira enquanto tentam deixar a Ucrânia. Esperamos que as várias embaixadas possam corrigir rapidamente a situação para ajudar aqueles que precisam de apoio”, declarou a instituição da cantora em comunicado.

No último dia 24 de fevereiro, estudantes jamaicanos, dentro da Ucrânia, foram obrigados a caminhar mais de 20 quilômetros até a fronteira com a Polônia. Em nota, a ministra das Relações Exteriores da Jamaica, Kamina Smith, declarou que os estudantes foram impedidos de entrar no ônibus que levava demais alunos para o país vizinho.

Além de pedir ações por parte dos governantes, a BeyGOOD também compartilhou formas de ajudar as pessoas afetadas pela guerra. “Na esteira da invasão militar russa na Ucrânia, o povo ucraniano, incluindo crianças, precisa urgentemente de nossa assistência. Por favor, ajude da maneira que puder”, declarou em comunicado.

Em janeiro, a instituição da cantora norte-americana também se manteve alerta sobre a crise no Haiti. Em meio a uma intensa crise política e econômica, o país caribenho sofreu abalos sísmicos devastadores. Os últimos terremotos no país causaram a morte de 2,2 mil pessoas, além de deixar 12,7 mil feridos. “Por favor, junte-se a nós de qualquer maneira que puder para ajudar nossos irmãos e irmãs no Haiti enquanto enfrentam esta crise, após o último terremoto“, publicou a BeyGOOD ao compartilhar links para doações e informações.

Tire seu sonho do papel: vença a insegurança e procrastinação com uma mentoria gratuita para mulheres negras

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FAOTO: Divulgação.

Criado com o instituto Plano de Menina, o projeto busca empoderar jovens para que planejem seus sonhos e se preparem para um futuro cheio de realizações. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 28 de fevereiro

Pelo terceiro ano consecutivo, Seda está oferecendo oportunidades para jovens negras, entre 16 e 26 anos, que buscam tirar seus sonhos do papel. Com 1.000 novas vagas para mentorias em grupo online e gratuitas, o projeto visa empoderar jovens de diferentes regiões do Brasil, auxiliando-as a criarem planos poderosos para realizarem seus sonhos, sejam eles entrar na faculdade, apoiar uma causa social, empreender ou até trabalhar em algo que almeja. O programa de mentoria “Planejando Meus Sonhos”, em parceria com o Instituto Plano de Menina, é liderado por mentoras profissionais, que compartilham conteúdos já testados e aprovados por milhares de garotas que vão apoiá-las a criarem um plano de ação e transformarem suas metas em realidade. 

Com a nova turma prevista para começar em março deste ano, as mentorias serão conduzidas através de um grupo fechado no WhatsApp e também contará com 5 aulas online. Para participar, basta fazer a inscrição no site até 28 de fevereiro, completar o cadastro e aguardar a confirmação por e-mail ou telefone. Até hoje, Seda já apoiou mais de 7 milhões de meninas com suas jornadas de  desenvolvimento virtuais e 2.500 com o programa de mentoria Planejando Meus Sonhos.

Da estruturação dos conteúdos até as dinâmicas e mentorias, o programa é liderado por mentoras negras, que trazem como metodologia reflexões individuais que promovem autoconhecimento e fortalecimento mental por meio de discussões em grupo. As participantes têm a oportunidade de realizar atividades transformadoras que as ajudam a se organizar para fazer os seus sonhos acontecerem, como foi o caso da Luana Priscila Mineiro, que conseguiu tirar suas metas do papel após realizar a jornada. 

“A mentoria me fez acreditar em mim mesma e no potencial que eu nem imaginava ter. Em uma das atividades onde o objetivo era listar nossos sonhos, inseri duas metas a longo prazo: conquistar a minha liberdade financeira e abrir minha própria empresa. E olha só, há 5 meses já administro minha empresa de Design e Comunicação (@furtacorcreatives), que atua no ramo da beleza. Além disso, terminei meu MBA, que por algum motivo e desmotivação, havia se perdido em meio as minhas metas. O longo prazo se tornou curto, pois os passos ensinados me possibilitaram alcançar estes dois sonhos em menos de um ano.” comentou ela.

Com a orientação de uma mentora profissional, que irá trazer exercícios práticos, tirar dúvidas e trocar muitas dicas testadas e comprovadas, a participante conseguirá sair mais preparada para seguir o caminho em direção aos seus sonhos com clareza e determinação. “Aprendi através dessa oportunidade, a potencializar as minhas qualidades e desenvolver as minhas fraquezas, me organizando e planejando com exatidão tudo aquilo que quero para a minha vida. Iniciativas como esta transformam a sociedade e nos ensinam a criar nossas próprias oportunidades, afinal ainda existe uma resistência no reconhecimento de profissionais negras no mercado de trabalho.” finalizou a ex-mentorada, Luana.

Em um levantamento recente feito por Seda, foi constatado que 80% das jovens brasileiras têm clareza dos seus sonhos, mas não sabem o que fazer para alcançá-los. Ainda segundo o estudo, 60% delas já se sentem frustradas com as perspectivas sobre o futuro. “Com o nosso ainda atual cenário de COVID-19, essas barreiras entre as meninas e seus sonhos ficaram ainda maiores. Por isso, seguimos investindo no programa de mentoria Planejando Meus Sonhos, em parceria com o instituto Plano de Menina, para incentivar mais jovens a serem protagonistas de suas histórias. As mentorias propõem a criação de um plano acionável, apoiando as meninas na jornada para realizar sonhos e explorar todas as possibilidades que quiserem.” ressaltou Paola Mello, gerente global da marca. 

Seda foi a primeira marca de cabelos do país a assumir um compromisso público pela inclusão racial, e a obter o selo Sim à Igualdade Racial, conferido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), em 2020. Tendo sido a primeira marca massiva de cuidados com o cabelo do Brasil a ter produtos exclusivamente pensados para crespas e cacheadas, inclusão é um dos valores fundamentais da marca aliada para muitas meninas e mulheres no que diz respeito à liberdade para explorar todas as possibilidades – no cabelo e na vida – e realizar sonhos.

Para conhecer mais sobre os compromissos de Seda, acesse: https://www.unilever.com.br/brands/beauty-personal-care/seda/ 

Larissa Nunes estreia nas novelas em “Além da Ilusão”

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Larissas Nunes. Foto: Victor Polakk.

Após brilhar na série “Coisa Mais Linda”, a atriz e cantora paulistana vive as aventuras da romântica professora Letícia em sua primeira trama na TV aberta, enquanto aguarda a estreia de “O Rei da TV”, série do StarPlus.

O ano de 2022 promete ser de muitas realizações na vida da atriz Larissa Nunes. Aos 25 anos, a atriz e cantora nascida em São Paulo tem em “Além da Ilusão” sua estreia na TV aberta. Como a romântica e determinada Letícia, a atriz integra o núcleo da vila operária da trama, sendo a única personagem a seguir seu desejo de estudar e se formar professora. A firmeza da personagem, contudo, balançará ao se ver disputada pelos dois amigos de infância, Bento e Lorenzo. Em paralelo, a atriz estreia ainda esse ano seu terceiro trabalho no streaming, a série “O Rei da TV” (StarPlus).

“Leticia é uma jovem muito inteligente, generosa e romântica. Me identifico com essa leveza e a determinação na medida para enfrentar seus desafios – e como será importante na construção desse triângulo amoroso formado. Além disso, esse núcleo contextualiza um período histórico no Brasil, a participação do nosso exército nos conflitos da Segunda Guerra Mundial. É bem recente uma personagem como ela estar ocupando esse lugar na novela, ainda mais sendo uma professora”, pondera a atriz que, para compor a personagem, assistiu a filmes de guerra, leu sobre pracinhas e fez uma pesquisa sobre mulheres negras no Brasil nos anos 1940, época em que se passa a trama.  

O papel que lhe proporcionou pisar pela primeira vez nos Estúdios Globo foi conquistado através de testes, e lhe permite a alegria de estrear com uma personagem de época não-escravizada. “Eu diria que é um privilégio fazer personagens marcadas pelos próprios sonhos, mas talvez seja mais do que isso. Faço parte de uma mudança que tem tomado maiores proporções no audiovisual. A TV e o cinema precisam desmistificar a vida de pessoas negras, e a mídia precisa dar espaço para isso. Pode ser que para algumas atrizes ser a ‘mocinha’ não faça tanto sentido – mas, para mim, é uma quebra de expectativa. Mostra que histórias gentis também pertencem à nós, mulheres negras, e não apenas histórias de traumas”, sublinha Larissa.

A alegria de ter Jeferson De como um de seus diretores na novela é outro motivo de comemoração para a atriz. “Conheço o Jeferson do cinema e admiro demais o olhar e o trabalho dele. É uma conquista estrear na TV aberta fazendo uma personagem negra com substância, sem estereótipos e ainda poder discutir, ser ouvida e orientada por um diretor negro. É uma identificação muito importante, que me deixa bem à vontade na obra toda e com toda a direção”, pontua Larissa, formada pela Escola de Arte Dramática (USP).

Embora esteja realizando sua primeira novela, Larissa já tinha intimidade com o audiovisual – e com as obras de época. A atriz integrou as duas temporadas da série “Coisa Mais Linda” (Netflix) e aguarda a estreia de “O Rei da TV”, onde interpreta Cleusa. “A série se passa nos anos 1970 e é um projeto muito especial, com uma personagem que me desafiou, também. Aliás, na novela reencontrei Roberta Gualda, que também está na série. Com esses trabalhos de época, parece até que viajo no tempo! (risos) ”, diverte-se a atriz, que estreou no audiovisual na série “3%”.

Compositora desde os 12 anos, Larissa já lançou dois EP’s (“Larinu” e “Quando Ismália Enlouqueceu”) e pretende movimentar sua carreira de cantora ainda este ano. “Desta vez quero experimentar, conhecer novas parcerias. Tudo novo, de novo! Estou programando lançar algo que será bem diferente de tudo que já produzi. Quero chegar em mais pessoas. É um momento de mostrar mais do meu amor pela música brasileira, pelo samba, pelos ritmos afro e pela poesia. Já estou compondo coisas novas que em breve vocês conhecerão”, promete a multiartista, que também integrou o espetáculo-show “Ícaro and The Black Stars”.

Morando no Rio de Janeiro desde o fim de 2021 em função das gravações, a atriz está tendo a oportunidade de criar mais intimidade com a cidade maravilhosa. “Existe uma dinâmica de vida bem agitada e solar aqui, um contato fácil com a natureza – e para uma paulistana que só conheceu a praia aos 12 anos, é muito bom estar aqui! Aos poucos, no tempo livre, conheço alguns pontos turísticos, mas também quero conhecer o Rio que não é visto pelas câmeras. Sinto saudade de São Paulo, mas é porque minha família está lá, minha mãe e meu cachorro Thor. Mas estou me adaptando bem aqui, a galera diz que eu era carioca sem saber (risos)”, finaliza.

Como simplificar a conquista de metas e objetivos; aprenda a utilizar algumas filosofias práticas

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Foto: Arquivo Pessoal.

Parte de 2022 já passou, é a verdade é que raramente cumprimos todos os objetivos e promessas nesse curto espaço de tempo. Isso acontece devido a diversos fatores, mas é necessário ter foco e seguir alguns preceitos importantes para que os nossos propósitos realmente sejam alcançados.

Primeiramente, é importante escolher hábitos específicos para começar o dia, criando uma rotina que alimente aquilo o que deseja se tornar. Observe se no início do seu dia existem atos que contribuem para a realização dos seus sonhos e desejos a longo prazo.

Além disso, é importante notar se as pessoas que te cercam oferecem algum tipo de inspiração ou exemplo para a sua vida e, caso não disponham, é preciso escolher uma estratégia para que essa situação se redirecione. Se possível, mude de trabalho, local ou até as relações, mas é necessário estar num ambiente que inspire e promova aquilo o que você quer se tornar ao alcançar.

Ilustração: FLUA, 2022.

No fim do dia, como num ciclo, verifique se realmente você fez o que deveria para atingir suas metas. Caso tenha deixado de fazer alguma ação, reflita sobre os motivos que fizeram você sem realização. Ou seja, analise se você está, de fato, comprometido com a sua evolução e crescimento. Seguindo esses princípios durante pelo menos 21 dias, será mais fácil perceber o que traz e o que não traz um resultado positivo.

Portanto, aproveite que o ano está apenas começando e coloque essa rotina em prática, jogando para fora toda a insegurança e usando a tua energia e vontade para alcançar os teus objetivos.

*Texto de Marinélia Leal, especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina.

‘Toda Boa’, ‘Lepo Lepo’, ‘Faraó’, ‘Rebolation’ e mais: relembre sucessos do carnaval brasileiro

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Foto: José de Holanda

Ah, o carnaval 2022 chegou e junto com ele somos imersos numa enorme quantidade de sucessos musicais característicos desse período. Como não lembrar das competições anuais em busca da ‘música do carnaval’? Historicamente, os artistas se planejavam durante meses para lançar suas apostas carnavalescas ao público, com grandes apresentações e desfiles icônicos. São tantas memórias atrás do trio elétrico,  já tivemos enormes hits consagrados pelo país como ‘Toda Boa’ e ‘Lepo Lepo’ de Psirico, ’Ziriguidum’ dos Filhos de Jorge, ‘Rebolation’ do Parangolé ou ainda a imortal ‘Faraó (Divindade do Egito)’lançada em 1987 por Margareth Menezes. Você consegue se lembrar de todos os hinos ao longo dos últimos anos? Abaixo, você confere uma lista incrível com alguns dos hits carnavalescos de sucesso no país.

Faraó (Divindade do Egito) – Margareth Menezes (1987)
Primeiro samba-reggae gravado no Brasil, Faraó (Divindade do Egito) se tornou um marco na música brasileira. Composição de Luciano Gomes, foi lançada em 1987 na voz de Margareth Menezes. Um verdadeiro hino.

Bom Demais – Ara Ketu (1994)
Grande sucesso do grupo Ara Ketu, o Brasil inteiro dançou ao som do trecho “não dá pra esconder o que eu sinto por você Ara, não dá, não dá, não dá”. Só quem viveu sabe a intensidade da música Bom Demais.


Água Mineral – Timbalada (1996)
Através de uma mistura autêntica, trazendo uma fusão imersiva de gêneros musicais como samba duro, samba-reggae e ritmos criados pela própria banda, tais como tamanquinho, aremba, pixote, charminho, tunk, funk ijexá e magalhenha, o grupo Timbalada conquistou destaque nacional. O sucesso Água Mineral se consagrou como um de seus enormes sucessos.

Toda Boa – Psirico (2008)

Amplamente difundida nas rádios brasileiras em 2008, ‘Toda Boa’ de Psirico se consagrou como uma das músicas mais icônicas do carnaval baiano. Enfatizando a beleza diversa das mulheres, canção atingiu todos os públicos através de uma dança cativante.

Rebolation – Parangolé (2011)

Primeiro grande hit de alcance nacional na voz de Léo Santana, Rebolation quebrou a barreira de uma música regional do nordeste e invadiu as rádios do Brasil inteiro. Alçada dentro do grupo Parangolé, veio acompanhada com uma coreografia de fácil execução. Se existisse TikTok naquela época, com certeza a música estaria numa trend viral.

Ziriguidum – Filhos de Jorge (2012)

Ziriguidum, que ganhou o prêmio de melhor música do Pré-Caju em 2012, é uma versão de Yiri Yiri Boum, música interpretada pelo cantor Gnonnas Pedro, do país africano Benin. Em português, a composição foi feita por Gileno e Gilmar Gomes. Coreografia da música foi amplamente difundida no Brasil.

Lepo Lepo – Psirico (2014)

Com outra música dentro dessa lista, Psirico fez o Brasil inteiro dançar o Lepo Lepo. A canção foi considerada a grande vitoriosa do carnaval em 2014.

Paredão Metralhadora – Vingadora (2015)

Com outra coreografia viciante, o grupo Vingadora alcançou destaque nacional após o lançamento da bem sucedida Paredão Metralhadora, na voz de Tays Reis. Como não lembrar do trecho ‘as que comandam vão no trá’, incorporada com o violino do poder?

Que Tiro Foi Esse – Jojo Todynho (2017)

Um hit é um hit meu amor, Que Tiro Foi Esse, de Jojo Todynho foi um verdadeiro sucesso em 2017. Registro marcou entrada de Jojo no mainstream musical. Atualmente, possui mais de 239 milhões de visualizações no Youtube.

Envolvimento – MC Loma (2018)

Sucesso despretensioso, Envolvimento de MC Loma e as Gêmeas Lacração invadiu o Brasil e as plataformas de streaming. Todo mundo dançou ao som do brega funk. Memorável!

Vai ter carnaval sim, mas para quem?

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Pelo segundo ano consecutivo o carnaval de rua é cancelado, uma medida apontada como protetiva e preventiva, para evitar aglomerações e a disseminação de mais uma variante do coronavírus. Justo. Mas sendo essa a única preocupação por qual razão essa medida não se estendeu e até contribuiu para o fomento de diversos eventos particulares?

Cancelar o carnaval de rua e manter as festas privadas abarrotadas de gente a preços absurdos mira em medida protetiva mas soa como elitismo e ódio a tudo que é popular. Virou um carnaval premium, onde quem paga tem direito a diversão. É a privatização da festa do povo.

Ninguém tem dúvidas de que as medidas de controle sanitário precisam existir. Mas o carnaval vai além da celebração, é uma manifestação cultural importantíssima e que gera emprego e renda, a conversa sobre como essas medidas aconteceriam e seriam adotadas deveria ter sido acompanhada inclusive da preocupação com os trabalhadores que dependem diretamente do da festa.

Por outro lado o setor da cultura, já muito prejudicado, também precisa dos eventos privados para sobreviver. Mas de novo: Todas as realidades deveriam ser levadas em consideração, o debate (que nem existiu) precisava ter sido abrangente.

No mais, respondendo a pergunta título do texto, se é que dá pra chamar de carnaval uma infinidade de eventos a portas fechadas, vai ter carnaval sim… Mas só pra quem pode pagar.

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