Home Blog Page 651

‘Pantera Negra 2’ abordará o poder da narrativa feminina negra, revela elenco do filme

0
Foto: Shaniqwa Jarvis / Elle Reino Unido.

As atrizes Danai Gurira, Lupita Nyong’o e Letitia Wright, estrelas de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, apareceram como destaques da revista ELLE. Ao editorial britânico, as artistas revelaram novas informações sobre o aguardado filme da Marvel, que estreia dia 10 de novembro no Brasil. “Neste filme vemos mulheres negras sendo totalmente humanas. Isso é algo que muitas vezes não temos na tela”, disse Lupita. “E há tantas personagens femininas. Com muita frequência por aí, há um ou dois tokens de nós. Aqui [em Wakanda Para Sempre] você está vendo uma comunidade.”

Letitia Wright. Foto: Foto: Shaniqwa Jarvis / Elle Reino Unido.

“Um momento lindo do filme foi nós três fazendo uma cena juntas”, relembrou Letitia. “Acho que foi a primeira vez que isso aconteceu no decorrer da franquia. Era uma cena delicada, mas havia tanta beleza nela e tantas risadas. Nós nos abraçamos de maneiras que não conseguimos fazer antes. E passar e ver Danai e Lupita na minha frente, apenas trabalhando em seu ofício. Tipo, caramba, estou em uma cena com Danai e Lupita. Isso é incrível. Isso é muito legal.”

Comentando sobre o impacto de ‘Pantera Negra’ no mundo do cinema, Danai Gurira destacou a presença de atores africanos em filmes hollywoodianos. “Esperamos que Pantera Negra tenha aberto os olhos das pessoas para o entendimento de que o mundo pode receber personagens africanas. Não é uma coisa chocante, e eles podem ser muito ressonantes com as pessoas”, disse a estrela.

Danai Gurira. Foto: Shaniqwa Jarvis / Elle Reino Unido.

Apesar do poder da narrativa feminina negra que ‘Wakanda Para Sempre’ deseja conquistar, as atrizes estão cientes de que o longa não pode promover a mudança inteira dentro da indústria. “Existem limites para o poder da representatividade e não pode ser a responsabilidade de um único filme promover a mudança no mundo”, conta Lupita.

Pantera Negra sem Chadwick Boseman

As três atrizes também conversaram sobre a continuação de ‘Pantera Negra’ sem Chadwick Boseman, que interpretou o personagem-título, Rei T’Challa, e morreu de câncer de cólon em 2020, aos 43 anos.Nos momentos em que temos alegria, eu apenas sinto ele aparecendo de volta, rindo com Deus, tipo, ‘Uau, olhe para minhas irmãs’”, diz Letitia, que interpreta Shuri, a princesa de Wakanda. “Nós pegamos todo o amor que tínhamos por ele e colocamos no filme.”

Lupita Nyong’o. Foto: Shaniqwa Jarvis / Elle Reino Unido.

Descobrir como avançar na história do Pantera Negra sem Boseman foi um processo doloroso para todos os envolvidos no filme. “Ryan já tinha me falado sobre o que o filme seria antes da morte de Chadwick”, contou Lupita. “Quando ele me ligou meses depois para me falar sobre a nova ideia, levando em conta a gravidade do que todos nós passamos, lembro-me de ficar com medo. Mas então eu senti um suspiro de alívio quando ouvi o que ele tinha reservado. Ele ofereceu uma jangada num mar profundo de tristeza.”

O primeiro trailer de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ está disponível em todas as plataformas.

“Fui estimulada a chamá-lo de macaco”, diz mulher acusada de injúria racial

0
Foto: Reprodução/GloboNews

Em maio, a defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo foi flagrada em vídeo chamando dois entregadores de ‘macaco’ durante uma discussão na frente do condomínio onde ele foi fazer uma entrega, em Niterói, no Rio de Janeiro. Meses depois do ocorrido, a mulher foi à delegacia registrar queixa de injúria contra uma das vítimas, alegando que recebeu xingamentos machistas e sexistas.

O registro da ocorrência foi realizado nesta semana, na delegacia de Itaipu, também localizada em Niterói. A defesa da mulher, que está sendo acusada de injúria racial, adotou a estratégia de que ela também teria sido vítima de xingamentos durante a discussão com os entregadores.

“O que aconteceu é que ele começou a me ofender, a me xingar, ofensas sexistas, machistas. A discussão não acabava nunca, não acabava nunca, até que ele começa a me estimular a chamá-lo de macaco, ele começa a estimular essa situação e me levou ao limiar”, disse Alvarim em entrevista à GloboNews.

Ao ser questionada pelo repórter se era racista, Claudia Alvarim Barrozo negou: “De modo algum. Tenho familiares negros, funcionários negros, pessoas que trabalham na minha casa, de maneira alguma”, declarou. 

A mulher não compareceu a nenhum depoimento em que foi chamada durante a investigação. No mês de junho, Alvarim foi denunciada pelo Ministério Público por injúria racial e deixou de cumprir o acordo de não persecução, além de não ter pago indenização às vítimas, conforme previsto pela justiça. 

Joab Gama de Souza, advogado das vítimas, afirma que a mulher deve responder agora por um novo crime. “Ela confessou formalmente perante autoridade judiciária, perante o Ministério Público e devidamente assistida pela sua defesa. Ela irá, mais uma vez, responder por um outro crime, só que dessa vez por denunciação caluniosa”, declarou em entrevista. 

Relembre o caso

Em maio deste ano, a defensora pública aposentada Claudia Alvarim Barroso foi flagrada agredindo com insultos racistas o entregador Eduardo Pessanha Marques, em um condomínio de luxo em Niterói, no Rio de Janeiro. O vídeo em que a mulher aparece xingando o homem de macaco ganhou repercussão nas redes sociais.

Segundo Jonathas Mendonça, assistente de Eduardo, por volta de 15h30, eles estavam no condomínio para deixar uma encomenda e estacionaram em frente à casa da defensora pública, local da entrega. Ela teria pedido para que eles retirassem o veículo para sair com seu carro, mas Jonathan não sabe dirigir, e explicou que o motorista, que estava fazendo entrega em outra casa, já estaria de volta.

“Ela então começou a ofendê-lo, o chamando de ‘otário, babaca e idiota’ e ainda jogou uma pedra na van e tentou quebrar o retrovisor”, disse Joab Gama, advogado que representa as vítimas em entrevista ao UOL. Segundo o advogado, foi neste momento que o motorista voltou e a situação se agravou.

“Ele pegou o celular para gravar, porque ela estava jogando objetos na van. Para ele se resguardarem caso o veículo sofresse algum dano, ele gravou. Quando ele começou a gravar a senhora, que é uma defensora pública aposentada, o chamou de ‘macaco’. Agora estamos acompanhando as investigações”, disse.

https://twitter.com/SGOurgente/status/1522023029064273921?

‘Lima Barreto, ao Terceiro Dia’ com Luís Miranda e Sidney Santiago Kuanza, estreia hoje nos cinemas

0
Foto: Felipe O'neill / Divulgação

O filme ‘Lima Barreto, ao Terceiro Dia‘ estreia nesta quinta-feira (29) nos cinemas. O longa aborda os três dias da última internação do escritor e jornalista carioca em um manicômio. Influenciado por suas obras originais e criativas, o filme traz Barreto interpretado pelos atores Luís Miranda aos 42 anos, e Sidney Santiago Kuanza, aos 30.

“Divido o papel com o grande Luís Miranda. Ele faz essa versão de Lima no momento em que está internado devido a problemas como depressão e alcoolismo, eu faço o escritor enquanto jovem, que vêm a ele em forma de delírio”, explica Sidney.

No enredo, o jornalista relembra sua vida como jovem autor enquanto escrevia sua maior obra, “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, e fantasia sobre suas criações e seu passado. Personagens clássicos de seus contos ganham vida em seus delírios finais.

Foto: Felipe O’neill / Divulgação

“Esse filme é um sonho, individual e coletivo. Há décadas nós, enquanto população negra brasileira, gostaríamos de ter uma produção que trouxesse a trajetória desse que foi um dos maiores pensadores negros da nossa história”, conta o ator.

Lima Barreto ficou famoso por sua “escrita militante”, na qual fazia duras críticas à primeira república, onde refletia sobre os problemas da sociedade de forma bem-humorada, por meio de contos e crônicas.

“Ele deixou um legado imenso sobre lutar pelo Brasil. É um homem que nunca se acovardou, pelo contrário, sempre ergueu a voz diante de injustiças, falando sobre o crime que foi a escravidão. Seus pensamentos de 100 anos atrás se mantêm cada vez mais atuais”, ressalta.

Foto: Felipe O’neill / Divulgação

Em entrevista à coluna Splash do portal UOL, Luís Miranda, também falou sobre a realização do filme interpretando o Lima Barreto. “Foi uma delícia, mas também foi difícil fazê-lo porque a gente sabe pouco sobre o Lima Barreto e os autores negros brasileiros. O Lima Barreto era revolucionário, escrevia sobre as situações atuais do país”. 

“Foi um mergulho grande e a preparação foi intensa. O filme tem um diálogo bem específico, é misturado com textos, fragmentos dramáticos e poesias do Lima Barreto. Exige um trabalho de apuração bastante cuidadoso. Para mim, foi um grande desafio e um grande orgulho”, completa. 

A direção do longa é de Luiz Antonio Pilar, que compartilha o roteiro com Luis Alberto de Abreu. O elenco conta ainda com Orã Figueiredo (Policarpo Quaresma), Maurício Tizumba (Felizardo), Gisele Fróes (Adelaide), Maria Clara Vicente (Ismênia) e Camilo Bevilacqua (General Albernaz).

Veja o trailer:

Em trailer emocionante, “Hair Tales” aborda beleza, resistência e história do cabelo de mulheres negras

0
Foto: Reprodução.

Série documental em seis episódios estreia dia 22.

Está no ar o novo trailer de “Hair Tales”, série documental em seis episódios, que abordar diversos aspectos que envolvem os cabelos de mulheres negras.  Desde a história que influencia o estilo dos cabelos, passando pela arte envolvida nos penteados e o sentimento de identidade expressado pelo cabelo, o programa vai trazer diversas facetas sob o olhar de mulheres negras famosas. Criada por Michaela Angela Davis  e Tracee Ellis Ross ( black-ish), a série estreia em 22 de outubro no Hulu e OWN. Na América Latina, vai ser transmitida pela Starplus.

O trailer mostra o cabelo de mulheres negras de todas as formas e tamanhos antes de mergulhar em como esses estilos só são possíveis hoje por causa de anos de mudanças em torno da percepção do cabelo. Antes de ser celebrado, os penteados negros muitas vezes tinham um estigma ligado a eles e muitos homens e mulheres alisavam seus cabelos para ficarem mais “apresentáveis”, conseguirem empregos, ou para atender aos padrões de beleza brancos. 

Trazendo um tom pessoal para cada narrativa, a série conta com seis convidadas influentes em seus episódios. Entre as histórias, ouviremos relatos de Oprah Winfrey , a oito vezes indicada ao Emmy Issa Rae ( Insecure ), as indicadas ao Grammy Chlöe Bailey e Chika , a congressista Ayanna Pressley , e  a jovem atriz Marsai Martin.

Adolescente é obrigada a tirar contas do cabelo antes de partida de vôlei nos EUA

0
Foto: Reprodução/Fox 26 Houston

Na terça-feira, uma adolescente de 14 anos foi forçada a tirar as contas que usava na ponta das tranças antes de entrar em quadra para uma partida de vôlei. O caso aconteceu na Flórida, Estados Unidos, e o pai da garota, Trell Carson, acusa o juiz de discriminação.

 Em entrevista à Fox 26 Houston, o pai afirma que a filha foi humilhada ao ser forçada a cortar as contas na frente de todos antes do jogo começar. “Fiquei muito magoado e desapontado por minha filha, fiquei muito chateado”, disse.

Carson também disse que não existe nenhuma regra que proíba o uso das contas durante as partidas. Ele relatou que a filha, que joga no time de vôlei da Cypress Creek High School, usa as tranças com as contas bem presas nas pontas dos cabelos desde o início da temporada.

Mas na ultima terça-feira foi diferente. Um árbitro repreendeu sua filha e que ela e os colegas de time passaram 30 minutos cortando as contas para que o jogo pudesse começar. “Ela se sentiu humilhada e desrespeitada porque ele foi barulhento e agressivo sobre isso. Ele disse a ela, ei, você sabia melhor, tentou se safar que sabia que não deveria, mas tentou fazê-lo de qualquer maneira”, explicou.

“Se você sabe alguma coisa sobre esse tipo de cabelo e essas contas, é muito difícil tirá-las, então ela estava pedindo ao público e à outra equipe uma tesoura; uma mãe tinha um canivete, então ela teve que usar um canivete para cortar os elásticos fora”, continuou o pai.

O homem contou que examinou as regras e que não encontrou nada referente às contas nos cabelos dos jogadores. Em nota, os responsáveis pelo torneio afirmaram que não têm políticas sobre contas de cabelo.

“Queremos saber que importamos”, diz Oprah Winfrey sobre presença negra na televisão

0
Foto: Frazer Harrison/Variety via Getty Images

“O denominador comum de nossas experiências é que todos nós queremos saber que somos importantes e queremos um show que reflita nossos valores”. A afirmação é de Oprah Winfrey, que falou, na última quarta-feira (29), encerrando o jantar Power Of Women, da revista Variety. “Estamos todos procurando a mesma coisa”, disse Winfrey. “Esta é a única lição que aprendi ao fazer ‘The Oprah Winfrey Show'”, completou.

Oprah foi homenageada no evento, ao lado de sua companheira de negócios e amiga, Ava Duvernay. As duas trabalham juntas na série Queen Sugar, onde Oprah é produtora executiva e Ava é produtora. As duas transformaram a série em uma plataforma para mulheres ao contratarem somente diretoras mulheres para o trabalho que é exbido no canal de TV da própria Oprah, a Oprah Winfrey Network (OWN).

Apenas mulheres na direção

O show empregou 42 mulheres diretoras, sete das quais – Shaz Bennett, Kat Candler, Patricia Cardoso, DeMane Davis, Aurora Guerrero, Stacey Muhammad e Victoria Mahoney – caminharam no tapete vermelho do evento em solidariedade a Winfrey e DuVernay.

“Lembro-me de receber a ligação de Ava dizendo: ‘Tenho essa ideia: e se tivéssemos todas as diretoras mulheres?’”, disse Winfrey. “Eu digo, ‘Todas as diretoras? Podemos fazer isso?’ Ava disse, ‘Sim, nós podemos fazer isso. Você é a dona da rede”.

“Estas foram todas as coisas reais que ouvimos: ‘Não vai durar.’ “Não há diretoras suficientes para fazer isso.” ‘Isso é apenas um acaso’”, lembrou DuVernay. “Mas sete temporadas depois, isso se tornou um movimento real na direção de episódios que repercutirá em nossa indústria por muitos anos.”

Queen Sugar está com sua sétima e última temporada em exibição na OWN, e Ava Duvernay se questiona sobre o que está ficando no lugar do programa, agora. “O fato de esta ser a série de televisão dramática mais antiga que centra uma família negra realmente diz algo sobre o estado da televisão americana ao longo da história”, avaliou DuVernay.

 “Temos que perguntar: ‘Por que isso não aconteceu? Por que isso não foi lançado e nutrido? Por que não foi visto e celebrado?’ Essas são todas as questões que eu acho que nossa indústria deveria estar analisando. À medida que ‘Queen Sugar’ termina, o que está em seu lugar?”

Com criações afro-urbanas, marca baiana Meninos Rei faz desfile na Semana de Moda de Milão

0
Foto: Jeremiah / Meninos Rei / Divulgação.

A grife baiana Meninos Rei marcou presença durante a Semana de Moda de Milão. Criada pelos irmãos Céu Rocha e Júnior Rocha, o trabalho da grife reverencia a ancestralidade, tendo como base os tecidos africanos, ao mesmo tempo em que se conecta com o contemporâneo em criações modernas afro-urbanas.

A alfaiataria carregada de DNA baiano foi destaque na cidade italiana. A marca apresentou a coleção ‘Meu Ori é minha voz’, com peças belíssimas e cores fortes pela passarela. De acordo com os próprios criadores, a Meninos Rei se utiliza de técnicas como o patchwork, e abusam de modelagens ousadas, que fogem do óbvio.

“Quem assistiu ao nosso desfile ficou impactado com as cores e a ousadia, queriam saber nossa história”, contou Céu Rocha em entrevista ao site Alô Alô Bahia. Com uma proposta de enaltecer a cultura ancestral, as peças trazem estampas únicas e autênticas. Alçando voos cada vez mais altos, a Meninos Rei segue com seis anos de existência, já acumulando também passagem pela São Paulo Fashion Week.

A Semana da Moda de Milão faz parte das “Big 4” – as quatro maiores semanas de moda internacionais – juntamente com as de Paris, Londres e Nova York.

Práticas religiosas e espirituais podem beneficiar o coração de pessoas negras, sugere estudo

0
Foto: David McNew / Stringer.

Um recente estudo elaborado por pesquisadores norte-americanos concluiu que a ação contínua de práticas religiosas ou espirituais podem contribuir para a saúde do coração, especialmente de pessoas negras. Profissionais da Mayo Clinic, organização de ciências médico-hospitalares, reconhecem que a importância da espiritualidade na vida e na saúde de pessoas pretas pode ser a chave para melhorar o atendimento ao paciente e reduzir as disparidades de saúde cardíaca dentro da comunidade. “As práticas religiosas e espirituais podem servir como amortecedores do estresse e ter efeitos terapêuticos ou podem capacitar as pessoas a praticarem comportamentos saudáveis”, diz LaPrincess Brewer, cardiologista e uma das autoras do projeto.

A pesquisa faz parte de um amplo estudo epidemiológico chamado de Jackson Heart Study, sendo baseada em fatores ambientais e genéticos associados a doenças cardiovasculares entre pessoas negras da cidade de Jackson, no Mississippi. Segundo os pesquisadores envolvidos, sabe-se que indivíduos da comunidade negra são desproporcionalmente afetados por doenças cardiovasculares, em comparação com a população branca. Conforme apontam pesquisas da American Heart Association, essas diferenças são motivadas por fatores de risco cardiovascular subjacentes, bem como pela desigualdade social e econômica.

Foto: CNS /Gregory A. Shemitz.

“Eu encorajaria os profissionais de saúde a iniciar o diálogo sobre religiosidade e espiritualidade com seus pacientes como parte de uma história social abrangente e abordagens centradas no paciente para a prestação de cuidados de saúde”, diz LaPrincess Brewer. “Eu também encorajaria os pesquisadores a considerar esses fatores ao projetar intervenções de saúde do coração”.

Ao todo, 2967 pessoas participaram do estudo em questão. Eles passaram por uma série de testes específicos, com diversas avaliações sobre a ampla gama de fatores sociais e culturais em que estão inseridos, incluindo saúde do coração e as diversas formas que manifestam sua espiritualidade. O estudo destaca ainda que os resultados não foram baseados no tipo de religião ou espiritualidade dos participantes.

Foto: Luc Gnago/Reuters.

No entanto, os pesquisadores alertam contra o estabelecimento de relações causais entre práticas religiosas e a saúde do coração. Neste estudo, níveis mais elevados de práticas religiosas ou de espiritualidade estiveram mais associados a fatores de risco modificáveis, como dieta e atividade física, do que a medidas biológicas, como colesterol ou peso.

Mais informações sobre o Jackson Heart Study podem ser encontradas aqui.

Mulheres negras empreendedoras buscam caminhos para desenvolver seus negócios

0
Foto: Reprodução/Instagram

Ao tornarem-se empresárias, mulheres negras falam sobre os desafios para ampliar seus negócios e destacam a importância de celebrar parcerias de sucesso

Quantas mulheres negras empreendedoras você conhece? As dificuldades de acesso ao mercado de trabalho são inúmeras, especialmente para aquelas que são mães, o que torna o negócio próprio a opção mais viável para gerar renda e manter a família. É também empreendendo que mulheres negras encontram mais liberdade para colocar em prática suas convicções e propósitos.

Durante o Chivas Venture Day, projeto realizado pela marca de whisky Chivas, em parceria com a atriz e empresária, Taís Araújo, vimos bons exemplos de negócios criados por mulheres pretas e que estão recebendo incentivo para que se tornem ainda maiores.

Regina Ferreira, CEO da agência de casting Hutu, focada em modelos negros; Amanda Coelho “Diva Green”, CEO da Ori Cabelos, especializados em penteados afro; e Miria Alves, dj e CEO do projeto “TPM – Todas Podem Mixar” conversaram com Taís Araújo sobre seus projetos, destacando as dificuldades de empreender em um país estruturalmente racista, além de falarem sobre o orgulho que sentem pela grandeza do trabalho que fazem.

“Eu precisei voltar para as minhas origens, precisei conectar com minha ancestralidade para poder entender a minha potência. E o cabelo fez isso. O ofício de trançadeira é algo de muito impacto porque ele coloca as pessoas diante de quem elas são, empodera. Não é só se achar bonita”, reitera Amanda Coelho, CEO da Ori Cabelos. 

Já para Regina Ferreira, CEO da Hutu Casting, a realização vem ao ver seus agenciados ganhando espaço em campanhas publicitárias e eventos. “Ao ver as meninas em campanhas, passando na TV, campanhas de revistas, que nunca tiveram contato com audiovisual, nunca tinham feito nenhum teste, principalmente na pandemia em que as aprovações eram online. Alí eu falei ‘sou foda mesmo’ (risos). Eu fico muito feliz, me sinto muito realizada todos os dias, a cada passo que a Hutu vem dando”, declara.

“Eu me vejo em um lugar de sucesso quando eu recebo propostas de trabalho todos os dias. Então eu me vejo como uma formiguinha, abrindo os meus caminhos e chegando em quem precisa chegar. Me vejo em um lugar de sucesso quando vejo meu trabalho chegando em pessoas que eu nem imaginava que poderia chegar”, contou a DJ e CEO do projeto “TPM – Todas Podem Mixar”, Miria Alves.

Empresária, Taís Araújo passou a cuidar da própria carreira há pouco tempo e, no ano passado, anunciou o lançamento de uma marca própria, a HotMamma, que pretende explorar segmentos de moda, beleza, decoração e autocuidado. A atriz fez uma pausa no projeto, mas ao lado de Chivas está trabalhando para que outras empreendedoras negras recebam apoio para desenvolver seus negócios.

Parceira da marca há três anos, foi em 2022 que decidiram direcionar o projeto para impulsionar as empresárias negras. “O Chivas Venture tinha um outro perfil, de competição social e depois da pandemia isso perdeu o sentido. Isso não é sobre competição, é sobre coletividade. Ficamos pensando ‘O que a gente faz?’ A gente precisa impulsionar o Brasil e quem vai impulsionar o Brasil são as mulheres negras que estão na base dessa pirâmide. Precisamos impulsionar essas mulheres porque assim vamos mexer na estrutura toda e eu super acredito”, detalha a atriz que investe no consumo de negócios de pessoas negras e de marcas que também investem no uso da imagem de pessoas negras. 

“Essa é uma coisa que está engatinhando no Brasil. Nos EUA isso funciona muito bem, a população preta norte-americana já entendeu o valor do seu dinheiro e a gente também tem que entender esse valor e cada vez mais consumir de pessoas negras e de quem fala com a gente. Além de pessoas negras é fundamental, mas daquela marca que não tem nenhum negro anunciando o negócio eu já nem vou, isso tem anos. É um consumo consciente nesse sentido”, explica.

Taís Araújo contou como tomou a decisão de se tornar empresária, ao passar a gerir a própria carreira. “Têm poucas artistas gerindo a própria carreira, no geral, mas isso é muito pessoal. Tem gente que não gosta de falar de dinheiro, eu gosto. Estou aprendendo há três anos. Mas, por mais que eu tenha saído do escritório, mantenho a mesma parceira comercial, porque não é fácil mesmo. Mas eu coloco pilha para que as atrizes tenham domínio de suas carreiras, estejam mais à frente, de forma mais consciente”, explicou a atriz.

 “Beba com moderação. Não compartilhe com menores de 18 anos”.
Esse conteúdo foi produzido em parceria com Chivas Brasil.

Taís Araújo divulga série de vídeos sobre eleições em suas redes sociais: “A gente tem uma grande missão”

0
Foto: Reprodução/ Instagram

Na última segunda-feira (26), a atriz Taís Araújo anunciou em suas redes sociais que faria uma série de conteúdos sobre eleições durante essa semana. No primeiro vídeo, Taís destacou a importância do voto das mulheres nesse momento, “Nós mulheres somos a maioria. Na ponta do lápis, nós somos 52% da população brasileira e faz menos de 100 anos que nós podemos votar”, disse.

A atriz também reforçou a necessidade de decidir as eleições ainda no primeiro turno: “Nesse próximo dia 2, a gente tem uma grande missão, e é uma missão coletiva. O primeiro turno das eleições. A gente tem que mostrar na urna o país que a gente quer. E o país que a gente quer, ele não tem espaço para arma, ele não tem espaço para violência, para abandono, para descaso, para falta de respeito”, detalhou. “No dia 2 de outubro o nosso voto conta muito”, continuou ela.

No conteúdo liberado na terça-feira, Taís compartilhou um vídeo explicando o papel dos deputados estaduais e federais. Ela também reiterou que votará em mulheres negras para os cargos na assembléia legislativa e na câmara dos deputados: “Eu quero mais mulheres na assembleia legislativa e na câmara dos deputados. Eu quero ser representada por uma mulher como eu”, disse ao citar que votará na candidata à reeleição para deputada federal Talíria Petrone e em Renata Souza para deputada estadual, ambas concorrem pelo PSOL.

No vídeo publicado hoje, Taís Araújo destacou a função de governadores e senadores, citando os nomes dos candidatos que escolheu votar. A atriz também lembrou sobre a importância da escolha de um representante para o senado. “Esse ano a gente só vota para um senador. Quem a gente eleger agora para o senado vai ter um mandato de oito anos. Esse é um dos votos mais importantes que a gente vai dar”.

error: Content is protected !!