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Will Smith está negociando com a Netflix o desenvolvimento de seu próprio filme biográfico, diz site

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Will Smith. Foto: Vanity Fair.

Ao que tudo indica, Will Smith voltou a negociar novos papéis no cinema com as grandes plataformas de streaming. De acordo com o site Daily Mail, o astro de ‘King Richard: Criando Campeãs’ está negociando com a Netflix o desenvolvimento de sua cinebiografia. Anteriormente, foi relatado que as negociações tinham sido interrompidas após o incidente com Chris Rock no Oscar 2022.

Antes do polêmico episódio de agressão, Smith estava negociando com várias plataformas de streaming o desenvolvimento de sua história de vida em um filme biográfico. Agora, a Netflix parece estar disposta a sentar à mesa mais uma vez, principalmente após o ator publicar um pedido de desculpas nas redes sociais. Segundo o Daily Mail, a Apple TV também está disposta a conversar com Smith.

Ao longo dos últimos dias, o vencedor do Oscar voltou a realizar publicações no Instagram, acompanhado por sua família e amigos. “Quero falar para você, Chris, eu te peço desculpas. Meu comportamento foi inaceitável e eu estou aqui para falar quando você estiver pronto”, disse Smith num recente vídeo. “Não pensei em como as pessoas ficaram magoadas naquele momento”.

Como punição pelo tapa em Chris Rock, Smith acabou sendo banido da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.O Conselho decidiu, por um período de 10 anos a partir de 8 de abril de 2022, que o Sr. Smith não poderá participar de nenhum evento ou programa da Academia, pessoalmente ou virtualmente, incluindo, entre outros, o Oscar“, disse a instituição em comunicado oficial.

“Aceitam dragões, mas não aceitam um negro rico”: Astro de ‘House Of The Dragon’ rebate ataques racistas

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Foto: Divulgação / HBO Max.

O ator Steve Toussaint, um dos rostos principais da nova série ‘House Of The Dragon’, ou ‘A Casa do Dragão’ em português, se manifestou sobre os comentários racistas que recebeu após ser anunciado como uma das estrelas da nova obra. “Parece ser muito difícil para as pessoas engolirem”, disse Toussaint em entrevista à Men’s Health. “Eles estão felizes aceitando dragões voando. Eles estão felizes com cabelos brancos e olhos violeta, mas não aceitam um negro? Aceitam dragões, mas não aceitam um negro rico. Isso está além dos limites”.

Foto: Divulgação / HBO Max

Toussaint interpreta na nova série derivada de ‘Game Of Thones’ o personagem Lord Corlys, um homem de extrema inteligência, que pertence ao alto escalão da nobreza Targaryen. Apesar de ser descrito nos livros de George R. R. Martin, que dão origem à série, como um homem branco, os produtores de ‘House Of The Dragon’ optaram por inserir um contexto negro para a produção. Muitos fãs da obra criticaram a mudança de tom de pele do personagem e inundaram as redes sociais com ataques racistas.

“O que tem sido maravilhoso é que para cada pessoa tóxica que de alguma forma encontrou seu caminho na minha linha do tempo, houve tantos outros que me apoiaram tanto e ficaram tipo, ‘Oh meu Deus, eu mal posso esperar, isso vai acontecer. É ótimo!’” acrescentou Toussaint. “Mesmo quando estávamos fazendo certas cenas, havia artistas de apoio que apareciam e diziam: ‘É ótimo ter essa representatividade‘”.

A Casa do Dragão’ é uma série produzida pela HBO, com episódios semanais disponíveis na plataforma de streaming HBO Max. Com base no livro ‘Fogo & Sangue’, de George R. R. Martin, a obra apresenta a trama da família Targaryen e seus dragões, há cerca de 200 anos antes dos últimos acontecimentos de ‘Game of Thrones’.

Pele do rosto sem brilho e corpo hidratado e sem marcas: NIVEA lança linha para peles negras  

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NIVEA acaba de lançar a linha Beleza Radiante, que une os mais de 130 anos de experiência com a potência da beleza e dos sonhos das mulheres negras por meio de produtos pensados exclusivamente para a pele negra. Confira algumas curiosidades sobre o desenvolvimento da linha e da pele das mulheres brasileiras. 

O vínculo entre NIVEA e suas consumidoras de pele negra sempre existiu, de geração em geração os cuidados com a hidratação da pele negra foram passados de mãe para filha e a marca sempre esteve presente nas conversas sobre a importância da atenção com a aparência da pele. 

Uma relação de décadas desenvolvida especialmente em produtos altamente nutritivos, como NIVEA Creme, a famosa lata azul, e o hidratante corporal NIVEA Milk, que melhoram a aparência de ressecamento da pele.  

Foram desenvolvidas amplas pesquisas para constatar as principais questões que preocupam as mulheres negras, em relação aos cuidados com a pele.

Você sabia? Pele seca é uma das maiores insatisfações das mulheres negras brasileiras.

40% das mulheres ouvidas por NÍVEA apontaram pele seca; 38% apontaram estrias e 30% responderam tom de pele irregular como sendo suas maiores insatisfações.  

A marca no 1 em cuidados, lança então a linha Beleza Radiante que oferece tecnologia e ingredientes especiais hiper hidratantes que recuperam o brilho natural para destacar ainda mais a beleza e saúde da pele negra. 

Ao criar uma fórmula exclusiva, NIVEA espera inspirar meninas e mulheres pretas e pardas a exigirem nada menos do que o melhor para si.

Conheça mais sobre a linha Beleza Radiante:

A linha é composta por dois hidratantes corporais (Cuidado Intenso e Pele Uniforme) e um hidratante facial (Pele Matte 7 em 1) para uso diário. Ela foi criada a partir de ativos poderosos, fórmula enriquecida com Vitaminas e ingredientes selecionados, que vão combater o ressecamento excessivo e atender todas as especificidades da pele negra, para redução de marcas, além de neutralizar as estrias e diminuir a aparência de áreas hiperpigmentadas, oferecendo uniformidade à pele.

Com o NIVEA FACIAL BELEZA RADIANTE PELE MATTE E UNIFORME você reduz a aparência de marcas escurecidas, uniformiza o tom da pele, controla a oleosidade com efeito matte.  Uma pele com sensação de maciez e hidratada, iluminada e protegida. 

O NIVEA LOÇÃO DEO-HIDRATANTE BELEZA RADIANTE CUIDADO INTENSO entrega para a pele do corpo hidratação profunda, alivia a descamação e ajuda na redução das estrias conforme uso contínuo, com os cinco óleos, além de Vitaminas E, B3 e Pró Vitamina B5. 

Já o NIVEA HIDRATANTE BELEZA RADIANTE PELE UNIFORME além de deixar a pele hidratada e macia, tem o poder de reduzir a aparência das marcas escurecidas da pele e uniformizar seu tom. Com Extrato de Pérolas e a Vitamina C, possui também FPS15 que protege contra os raios UVA/ UVB.

Confira mais sobre a linha em nosso conteúdo exclusivo no Instagram. Clique aqui. 

Meghan Markle recebe Serena Williams em podcast que discute os estereótipos femininos

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Meghan Markle e Serena Williams. Foto: Glamour / Getty.

Meghan Markle está com novidades. Trilhando uma nova fase em sua carreira, a Duquesa de Sussex apresenta ao mundo o podcast Archetypes (Arquétipos, em tradução livre). Através do projeto, Markle deseja investigar e discutir rótulos que tentam reprimir as mulheres na sociedade atual, além de promover um debate sobre os estereótipos femininos que existem no mundo contemporâneo.

Foto: Divulgação / Spotify

Lançamento original do Spotify, através do podcast, o público poderá ouvir histórias de mulheres que são fonte de inspiração para as novas gerações. O episódio de estreia traz uma conversa com Serena Williams, abordando temas como ambição, maternidade e evolução. Também, junto à Meghan está a professora Laura Kray, da UC Berkeley. Quando eu tinha 11 anos, crescendo em Los Angeles, vi um comercial que iria mudar a forma como entendia o meu lugar no mundo”, diz Meghan no episódio inicial. “Deixe-me ser clara: não foi porque este anúncio era algum tipo de peça engenhosa de marketing – na verdade, era exatamente o oposto (…) Eu realmente ouvi um cara dizer que apenas mulheres, somente mulheres, são responsáveis por lavarem a louça”.

Foto: Reprodução.

Na série “Archetypes”, Markle terá “conversas sem censura” com convidados, incluindo historiadores e especialistas, para descobrir a origem dos estereótipos sobre as mulheres e como eles moldam as narrativas na cultura. Mariah Carey já foi confirmada como a segunda convidada do projeto.

No primeiro episódio, Meghan e Serena refletem sobre como acolheram suas ambições desde jovens, desde as cartas enviadas pela Meghan a uma fabricante de sabão, ao icônico comentário de Serena: “Eu gostaria que outras pessoas fossem como eu”. As artistas também compartilham histórias pessoais sobre como equilibrar suas ambições e a vivência na maternidade. Cada uma delas se abre sobre os desafios que enfrentaram aos olhos do público ao se tornarem mães atuantes em suas profissões.

No Brasil, o novo podcast ainda não possui tradução para o português, mas é possível encontrar a transcrição, clicando aqui.

Diversidade, Inclusão e o Tokenismo

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Foto: Freepik

Por Kelly Baptista, diretora executiva da Fundação 1Bi.

Provavelmente você já tenha escutado a famosa frase “Diversidade é chamar para a festa, inclusão é convidar para dançar”. Essa dupla de palavras, Diversidade & Inclusão (D&I), relembra e reforça algo que precisamos mudar urgentemente no mercado de trabalho e na sociedade: a exclusão de pessoas oriundas de grupos minorizados.

Alguns de nós até são convidados para dançar, mas, muitas vezes, os anfitriões da festa nem se dão ao trabalho de compartilhar a coreografia. Para que todos possam aproveitar a música, é preciso ter uma pista inclusiva, torná-la apropriada para que as pessoas se sintam confortáveis, sem ficarem deslocadas ou serem tokenizadas – tokenismo é uma inclusão simbólica, que consiste em fazer concessões superficiais a grupos minoritários.

Em uma matéria para o Portal Politize, a jornalista Regiane Folter traz a explicação de Rosabeth Kanter, escritora e professora da Escola de Negócios de Harvard, sobre o termo tokenismo. Para a escritora, o token é a ação de transformar as pessoas em ícones representativos, apagando sua individualidade e perpetuando o status quo

Essa prática traz três grandes consequências: primeiro, a visibilidade distorcida sobre a minoria representada pelo token; segundo, a polarização entre grupo; e terceiro, a assimilação que gera estereótipos. 

Muitas empresas que adotam o ESG (termo em inglês para Ambiental, Social e Governança), passaram a associar a D&I ao S. E profissionais de grupos minorizados, em especial os negros, têm se queixado porque, na maioria das vezes, são os únicos representantes da causa dentro da companhia, o que resulta individualidade e uma falsa diversidade.

Esse racismo – disfarçado de inclusão – faz com que a saúde mental de pessoas negras seja posta em xeque o tempo todo. É por isso que precisamos organizar novas festas, onde todos, independentemente das suas diferenças e particularidades, possam aproveitar e se divertir.  

Referência Bibliográfica: https://www.politize.com.br/tokenismo/

“Marrom, o Musical” homenageia os 50 anos de carreira de Alcione

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Foto: reprodução

Com direção de Miguel Falabella, o espetáculo “Marrom, o Musical” conta a história da cantora e resgata suas origens

Neste ano, Alcione completa 50 anos de carreira. Aos 74 anos, a cantora será homenageada com um musical “Marrom, o Musical” dirigido por Miguel Falabella, que contará sua história de vida, além de mostrar sua trajetória na música. O espetáculo tem estreia prevista para o dia 26 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

O espetáculo mostrará a vida e a obra de um dos maiores nomes da MPB e terá como base dramatúrgica a estrutura do boi maranhense, que resgata uma história típica das relações sociais e econômicas da região durante o período colonial, mesclando as culturas europeia, africana e indígena.

“Marrom, o Musical” pretende reafirmar o teatro como um ato de comunhão. Que vai fazer rir, chorar, cantar junto, se espantar, se emocionar, ser criança de novo, encontrar o desconhecido. A produção traz 23 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella.

O musical faz parte da “Trilogia do Samba”, idealizado pelo ator e produtor Jô Santana, diretor da Fatto Produções. O projeto começou em 2016 com o musical “Cartola-O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerra em 2022 com “Marrom, o Musical.”

Questões raciais ficam de fora da primeira entrevista com candidatos à presidência no JN

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Foto: bublikhaus / Freepik

Em 40 minutos de entrevista, temas essenciais para sociedade como a Lei de Cotas, fome e direito à terra não entraram no roteiro

Começou na noite de ontem (22), a primeira rodada de entrevistas transmitidas pelo Jornal Nacional, na TV Globo, com os candidatos à presidência do Brasil que teve como primeiro entrevistado o presidente Jair Bolsonaro. Temas importantes como o desmatamento, o descaso em lidar com a pandemia e os escândalos no MEC foram questões levantadas pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos, mas em ano de revisão da Lei nº 12.711/2012, que estabeleceu as cotas raciais nas universidades e institutos federais, o tema que é tão importante para o futuro da nossa sociedade ficou de fora.

Pelo andamento da entrevista, deu para entender que seria difícil fazer muitas perguntas, caso tivessem. Mas questões essenciais como esta, como a alta no preço dos alimentos e até mesmo o fato de o Brasil ter voltado para o Mapa da Fome das Nações Unidas, com 4,1% dos brasileiros em situação de extrema escassez de alimentos não podiam faltar.

No domingo, uma reportagem do Fantástico trouxe dados importantes sobre como a Lei de Cotas beneficiou a população negra, pobre e indígena no país. Ao reservar 50% das vagas dos institutos e universidades federais para estudantes que cursaram o ensino médio de maneira integral em escolas públicas. Em entrevista para o G1, o doutor em educação, Adriano Senkevics estudou as mudanças no perfil dos alunos nos últimos 10 anos, chegando a conclusão de que “o grupo mais beneficiado foi o de pretos, pardos e indígenas, que saltou 10,7 pontos percentuais entre 2014 e 2016: de 27,7% para 38,4%”.

Esse deve ser um tema fundamental para que possamos definir a pessoa que vai governar o país pelos próximos 4 anos. E sequer ouvimos qualquer questão sobre a pauta racial durante a entrevista que mais pareceu um debate entre oponentes. Saber o quanto os candidatos ao governo do país estão comprometidos em combater o racismo, o quanto estão dispostos a mexer na estrutura para que possamos avançar é indispensável se quisermos um futuro mais igual.

Vimos as perguntas girarem em torno de polêmicas sobre o atual governo e as respostas da entrevista caminharam pelo raso de sempre e por ataques a um dos entrevistadores, resumindo-se a “você está me obrigando a ser um ditador” ou “são fake news” ou a “admita que você mentiu” ou a defesa de garimpeiros. O que vimos foi um candidato tomando tempo das agências de checagem que tiveram de correr para desmentir as respostas com fatos.

Enquanto isso, nós, população negra, aqueles quase 57% de Brasil, ficamos “esperando” que nossas questões fossem perguntadas e respondidas. Queríamos ouvir “Por que a revisão da Lei de Cotas não está no seu plano de governo?”, “Quais projetos e incentivos o senhor pretende criar parar beneficiar avanços sociais da população pobre, negra e indígena?”, “E o direito de quilombolas às terras, está assegurado?”.

O desastre, sim, entrevistar um candidato à presidência sem sequer ouvir uma proposta de governo parece ser mesmo um desastre, reforça também o quanto é importante investir nas candidaturas pretas, acompanhar os nossos candidatos e o que eles propõem para pensar um Brasil em que os negros tenham seus direitos garantidos é fundamental. Do contrário, tanto as perguntas, quanto as respostas continuarão a defender um único interesse, o de poucos.

O manifesto escrito pela Coalizão Negra por Direitos e lido nos atos organizados em defesa da democracia no dia 11 de agosto deixa claro “Qualquer projeto ou articulação por democracia no país, exige firme e real compromisso de enfrentamento ao racismo”. Acrescento ainda, que isso não é algo a ser negociado.

Candidata do Pará recebe intimação do TRE por usar turbante na foto

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Foto: Reprodução / TRE-Pará

Candidata a deputada estadual do Pará Lívia Noronha (PSOL), recebeu uma intimação do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-Pará) para alterar a foto que irá aparecer nas urnas no dia das eleições, marcada para 2 de outubro, por estar usando um turbante. A foto foi enviada junto com o registro de candidatura ao Tribunal.

A determinação do juiz Diogo Seixas Condurú, do TRE-Pará, data de 16 de agosto e aponta irregularidade com base no artigo 27, II, d, da Resolução nº 23.609/2019. A alegação é que a imagem não segue a lei que proíbe a “utilização de elementos cênicos e de outros adornos”.

No entanto, o texto também assegura a utilização de indumentárias étnicas ou religiosas. “O turbante é símbolo da nossa resistência, carrega significado, ancestralidade e diz quem somos”. Declarou nas redes sociais. E afirma: “Estamos recorrendo, e não permitiremos que o racismo estrutural nos silencie e nos tire o direito à nossa identidade”.

Lívia, que também é professora de Filosofia e já foi candidata a prefeita da cidade de Ananindeua, afirma junto a equipe jurídica que foi solicitado esclarecimentos sobre o uso do turbante na foto.

Caso o órgão eleitoral não aceite a foto, ela corre o risco de ter a candidatura indeferida. Os advogados do partido vão encaminhar contestação à Justiça Eleitoral.

Em nota ao G1, o TRE disse que houve “desconformidade com o parâmetro de enquadramento estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”. Depois de quatro dias, a candidata enviou uma nova foto “agora com o enquadramento de busto”, como é solicitado pelo órgão.

“Assim como todos os outros registros de candidatura em tramitação, o processo ainda seguirá para julgamento. Por fim, o TRE do Pará reforça ser assegurada às candidatas e candidatos a utilização de indumentária e pintura corporal étnicas ou religiosas”, conclui a nota.

Em nota, por meio da assessoria jurídica, o PSOL afirma que “para mulheres negras, como a candidata Lívia Noronha, o turbante é um símbolo de identidade, de uma luta permanente e de um posicionamento político. O uso do turbante, das tranças, do cabelo afro natural é uma resposta simbólica antirracista, de dignidade, tornando visível, reivindicando e empoderando as mulheres negras, reconhecendo a existência, a legitimidade de outras formas de beleza”.

Projeto Querino: o podcast que mostra a história do Brasil com um olhar afrocentrado

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Tiago Rogero, criador do Projeto Querino. Foto: Divulgação.

Desenvolvido pelo jornalista Tiago Rogero, o novo podcast ‘Projeto Querino’ chega como uma verdadeira aula sobre as origens do Brasil. Apresentando um olhar afrocentrado para a formação do país, a obra analisa tanto a contribuição afro-brasileira quanto a ganância desenfreada dos escravizadores. “Um podcast para entender como a História explica o Brasil de hoje, sem medo de botar o dedo na ferida das elites e de apontar responsabilidades”, relata o site oficial do projeto.

O podcast apresenta uma história que talvez você ainda não tenha ouvido, lido ou visto. “Foi a exploração do conhecimento e do trabalho, primeiro dos indígenas, e depois dos africanos e dos seus descendentes, que gerou toda a riqueza da colônia, e depois do país“, comenta a obra já no primeiro episódio. “Quando o Brasil ficou independente de Portugal, em 1822, já tinha muito país, nações europeias, por exemplo, que já tinham lucrado bastante, tanto com a escravidão quanto com o tráfico, que estavam discutindo e até aplicando o fim do comércio negreiro ou a abolição“.

Conduzido por uma equipe majoritariamente negra, o projeto tem apoio do Instituto Ibirapitanga; consultoria em História de Ynaê Lopes dos Santos e consultoria narrativa de Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux, da Rádio Novelo.

Inspirado em “The 1619 project” (lançado em 2019 por “The New York Times” e liderado pela jornalista Nikole Hannah-Jones), o projeto Querino começou em 2020 com 12 meses de uma minuciosa pesquisa documental, bibliográfica, em áudio e imagens realizada por historiadores e jornalistas. A partir do levantamento, foram feitas dezenas de entrevistas que resultaram nas publicações inéditas (em podcast e texto) lançadas em agosto de 2022 e que representam o ponto de partida do projeto.

Todos os oito episódios já estão disponíveis nas plataformas de áudio, no YouTube e também no site oficial.

Com músicas de sucesso, Lizzo, Beyoncé e Nicki Minaj quebram recorde histórico nos Estados Unidos

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Lizzo Beyoncé e Nicki Minaj. Fotos: Divulgação.

A rapper Nicki Minaj conquistou, nesta segunda-feira (22), o topo da Billboard HOT 100, parada musical mais concorrida do mundo. Com o sucesso ‘Super Freaky Girl’, a artista assumiu a liderança do ranking norte-americano, recebendo mais de 21 milhões de streams em sua semana de estreia.

Pela primeira vez neste século, três mulheres negras alcançaram o topo da Billboard Hot 100 de forma consecutiva, sendo Lizzo com ‘About Damn Time’, Beyoncé com ‘Break My Soul’ e agora, Nicki Minaj com ‘Super Freaky Girl’. Vale citar que todas as 3 canções conquistaram o público e o recorde em formato solo, sem parcerias, reforçando o poder de influência e vendagem das artistas.

A última vez que uma rapper atingiu o topo da HOT 100 com uma música solo foi em 1998, quando Lauryn Hill emplacou o sucesso ‘Doo Wop (That Thing)’. Mesmo sem clipe oficial, a nova aposta de Nicki recebeu 4,6 milhões em audiência nas rádios dos Estados Unidos e vendeu mais de 89 mil cópias puras em apenas 7 dias.

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