A Rússia proibiu permanentemente mais de 900 políticos, líderes executivos e personalidades norte-americanas de entrarem no país. Incluindo lideranças de destaque no cenário econômico e tecnológico, como Joe Biden, Kamala Harris e Mark Zuckerberg, o nome do ator, diretor e produtor Morgan Freeman chamou atenção da mídia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou os banimentos como parte de uma resposta às sanções impostas aos Estados Unidos e sua participação na guerra da Ucrânia. “No contexto da resposta às sanções anti-russas constantemente impostas pelos Estados Unidos e em conexão com as solicitações recebidas sobre a composição pessoal de nossa ‘lista proibida’ nacional, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publica uma lista de cidadãos americanos que estão permanentemente proibidos de entrar na Federação Russa”, disse o Ministério em comunicado.
Morgan Freeman. Foto: Getty Images.
O banimento de Freeman pode ser explicado por conta de sua participação num vídeo de 2017, em que ele aparece narrando um comitê para investigar o envolvimento da Rússia na eleição presidencial norte-americana de 2016. No registro em questão, o ator de 84 anos diz: “Fomos atacados. Estamos em guerra. Imagine este roteiro de filme: um ex-espião russo, irritado com o colapso de sua pátria, traça uma rota de vingança. Aproveitando o caos, ele sobe na hierarquia de uma Rússia pós-soviética e se torna presidente“. A ação foi vista como um insulto a Vladimir Putin, líder russo.
“As contra-sanções russas são forçadas e visam forçar o regime governante americano, que está tentando impor uma ‘ordem mundial baseada em regras’ neocolonial ao resto do mundo, a mudar seu comportamento, reconhecendo novas realidades geopolíticas”, destacou o comunicado oficial do Ministério russo. Aos 84 anos de idade, Morgan Freeman não se manifestou sobre o ocorrido.
Teresa Cristina, Mumuzinho e Xande de Pilares. Foto: Marcos Hermes / Bruno Fiorovanti / Divulgação.
Os sambistas Teresa Cristina, Mumuzinhoe Xande de Pilares foram escalados como parte integrante do elenco de ‘Olho Por Olho’, nova novela da Rede Globo, escrita por João Emanuel Carneiro. Os três farão parte do núcleo da Gamboa, que dentro da trama marca um cenário com apelo popular, musicalidade e o espírito de comunidade.
O folhetim será lançado dentro da plataforma Globoplay. Originalmente, seria lançado como uma grande aposta para a faixa das 21h da TV Globo, com exibição logo após ‘Um Lugar ao Sol’, contudo, após problemas de cronograma, foi anunciada como uma aposta para o streaming. Sem muitos detalhes divulgados, de acordo com o Observatório da TV, Mumuzinho dará vida a um personagem mulherengo dentro do enredo.
Mumuzinho durante gravação do DVD ‘A Voz do Meu Samba’. Foto: Divulgação.
A trama de ‘Olho por Olho’ conta a história de um garçom, interpretado por Nicolas Prattes, que foi comprado por Zoé (Regina Casé), descrita como a grande vilã da trama, para confessar um crime que ela cometeu. Entretanto, ele acaba sendo enganado pela mulher, para confessar um crime que ela cometeu. O jovem garçom acaba indo preso e anos depois, retorna buscando por vingança.
A data de estreia da novela ainda não foi anunciada.
O professor, escritor e jornalista Josué Roupinha Jr. lançou, no dia 19 de maio, o livro intitulado “Lembra, Preto”, ilustrado pelo artista Fábio Vieira. Repleto de poemas e poesias que fazem um resgate à ancestralidade africana, o autor traz luz à importância da representatividade e do protagonismo do negro na sociedade valinhense.
Ao adquirir o livro, o leitor estará contribuindo com a Acovidas (Acolhimento Sem Fronteiras), visto que 50% do lucro obtido será revertido a essa ONG que acolhe haitianos, venezuelanos e africanos residentes em Valinhos (SP). No evento de lançamento, que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Valinhos, também houve uma exposição de obras, que remetem à ancestralidade africana, do artista Anderson Vicentini.
Arte por Fabio Vieira
Idealizador e organizador da 1ª Marcha Zumbi dos Palmares em Valinhos (SP), Josué convidou a Doula, Educadora Perinatal e Mestra em Sociologia pela Unicamp, Daniela Rosa, para escrever o prefácio da obra: “Neste livro, você recebe o convite para apreciar o que foi feito por tanta gente preta. Fecho os olhos, imagino que seja possível sentir o cheiro das ervas memoráveis que perfumam as palavras contidas em ‘Lembra, Preto?’. Pode-se até ouvir o burburinho e as palavras dessa gente grandiosa que pavimentou a estrada que percorro”, conta Daniela.
Capa do livro
O autor, que traz em sua obra a facilidade de leitura, com textos curtos e profundos — muitas vezes perturbadores — sobre a vivência do negro na cidade de Valinhos (SP), acredita que isso possa democratizar o acesso a uma história muitas vezes negligenciada por muitos anos. “Eu optei por escrever um livro que, como disse a Daniela no prefácio, possa ser lido em um só fôlego. A ideia é que os poemas e poesias possam ser lidos como uma única história, que se mistura e se encontra na mesma linha de pensamento. Eu desejo que toda a população, independente da raça ou cor, leia e compreenda a mensagem que quero passar”, explica Josué.
“Lembra, Preto?” transforma, por exemplo, em poesia e arte a história do escravo Pio, que viveu em Valinhos (SP) e foi referenciado pelos jornais da época como um “mulato de cabelos corridos e quase preto, de altura regular e cheio de corpo, nariz afilado, tendo nas costas um sinal de queimadura” — sinal representado por Fábio Vieira como sendo mapa da cidade de Valinhos (SP).
Serviço: O quê? Livro de poemas e poesias “Lembra, Preto?”, de autoria do jornalista e professor Josué Roupinha Junior; ilustrado pelo artista Fábio Vieira Valor: R$ 29,90 + frete Compras através do número: (19) 991912000 ***Restam apenas 20 unidades do livro
O Google Fotos anunciou nesta semana, em um evento para desenvolvedores Google I/O 2022, um conjunto de filtros para retratar tons de pele mais realistas, especialmente para a pele negra, que será implementado aos usuários progressivamente.
O ‘Real Tone’ era exclusivo nas câmeras da linha Pixel 6, para que elas reconheçam com precisão as mais variadas tonalidades de pele, mas essa filosofia estava restrita e agora está disponível para as linhas iOS, Android ou web.
Em um tweet, o Google destacou que eles foram projetados por profissionais no campo de imagens para que o aplicativo possa trabalhar bem com a diversidade.
The new Real Tone filters in Google Photos are starting to roll out today on Android, iOS, and web. These filters were designed by professional image makers to work well across skin tones, so you can choose the filter that reflects your style. pic.twitter.com/UwTS4KIodY
Os filtros estão marcados com a tag ‘Feito com Real Tone’ para facilitar a identificação. E também terá a opção de editar individualmente cada um deles a gosto do usuário.
O ano era 1975, no dia 26 de maio, nascia um dos nomes mais importantes do Pop, Lauryn Noel Hill. Seus pais eram apaixonados por músicas no estilo R&B, foi tanta referência em sua vida, que ela se tornou um símbolo musical muito cedo. Sua mãe tocava piano e seu pai era apaixonado por canto.
O Teatro Apollo foi o seu primeiro solo sagrado, quando aos 13 anos de idade se apresentou por lá. A menina sempre foi muito ativa, participava de vários eventos na escola e nunca deixou de sonhar em ser cantora. Lauryn fez aula de dança e violino o que contribuiu para o seu desenvolvimento como artista. Com seus 25 anos a jovem começou na carreira de atriz, um dos seus papéis mais marcantes foi no filme “Mudança de Hábito II”, no ano de 1993.
Ela já cantou no grupo The Fugees o que lhe deu muita visibilidade no cenário musical, foi tanto sucesso que ela se tornou a primeira mulher negra com tantas indicações ao Grammy. Ela levou cinco estatuetas para casa. Uma carreira promissora e regada de sucesso fez com que a cantora, também, tivesse seu momento de carreira solo. O lançamento de The Miseducation of Lauryn Hill, foi muito importante na sua carreira, grande parte das suas músicas falam de amor e da comunidade negra e em alguns momentos ela dá um toque no estilo gospel.
Sem dúvida o seu legado foi abrir portas para tantas outras mulheres negras, a nacionalidade dela é americana, mas tem sua origem étnica afro-americana.
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morreu na tarde desta quarta-feira (25) após ser colocado no porta-malas de um carro da Polícia Rodoviária Federal, em Umbaúmba, região sul de Sergipe. De acordo com familiares, Genivaldo tinha esquizofrenia e tomava remédios como tratamento há mais de 20 anos.
Vídeos gravados por testemunhas mostram o homem sendo prensado no porta-malas da viatura, enquanto muita fumaça saía de dentro do carro, transformando o fundo da viatura em uma espécie de câmara de gás. Laudo do IML apontou asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda como causas da morte.
A abordagem foi testemunhada por Wallyson de Jesus, sobrinho da vítima, que disse que o tio foi parado quando pilotava uma motocicleta. “Eu estava próximo e vi tudo. Informei aos agentes que o meu tio tinha transtorno mental. Eles pediram para que ele levantasse as mãos e encontraram no bolso dele cartelas de medicamentos. Meu tio ficou nervoso e perguntou o que tinha feito. Eu pedi que ele se acalmasse e que me ouvisse”, cdisse ao G1.
Wallyson disse que tentou dialogar com os policiais, mas não teve sucesso. Também disse que os agentes usaram spray de pimenta e o colocaram no veículo. “Eles jogaram um tipo de gás dentro da mala, foram para delegacia, mas meu tio já chegou lá desacordado. Diante disso, os policiais levaram ele para o hospital, mas já era tarde”.
PROTESTO — Nesta quinta-feira (26), moradores e representantes de movimentos sociais realizam protesto na BR-101 pela morte de Genivaldo. O velório ocorre na casa da mãe do homem, no povoado Mangabeira, em Santa Luzia do Itanhy. Ele era casado e deixa um filho.
Familiares buscam crianças desaparecidas em Belford Roxo, 2020. Foto: Reprodução.
Nova pesquisa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) mapeia a vivência de familiares de desaparecidos durante a investigação e o seu desgastante percurso pelas instituições das quais esperam obter respostas, apoios e soluções. O estudo “Teia de ausências: o percurso institucional dos familiares de pessoas desaparecidas no Estado do Rio de Janeiro”, divulgado nesta quinta-feira (26) mostra que o descaso já começa na hora do registro de ocorrência. Para a legislação brasileira, até que se prove o contrário, um desaparecimento não constitui crime. O que acaba fazendo com que não seja prioridade nas investigações da Polícia Cívil. Quem mais sofre são familiares negros e pobres.
Apesar dos números apontarem para a urgência do tema, casos de desaparecimento ainda são um universo invisibilizado. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2019, o Estado do Rio de Janeiro ocupava o sexto lugar em números absolutos de registros de casos de pessoas desaparecidas. E mesmo com mais de 16 milhões de habitantes, possui apenas uma delegacia especializada, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), localizada na Zona Norte da cidade.A unidade especializada abrange apenas o município do Rio, deixando de investigar mais de 55% das ocorrências do Estado. Mesmo que, juntas, a Baixada Fluminense e as cidades de São Gonçalo e Niterói, tenham registrado nos últimos dez anos 38% dos desaparecimentos do Estado e 46% dos da Região Metropolitana. Em uma década, o Brasil registrou um milhão de casos de pessoas desaparecidas, sendo 50 mil apenas no Rio de Janeiro.
O levantamento mostra que o descaso começa com o registro de ocorrência. Um primeiro passo que a princípio se mostra simples, é o começo de uma série de violações de direitos de uma cansativa caminhada. Agentes de segurança que deveriam acolher, deslegitimam os familiares e suas histórias e desconsideram a definição legal do fenômeno, de que pessoa desaparecida é “todo ser humano cujo paradeiro é desconhecido, não importando a causa de seu desaparecimento, até que sua recuperação e identificação tenham sido confirmadas por vias físicas ou científicas”. Muitas mães entrevistadas relatam casos de negligência, desprezo e despreparo, quando não a brutalidade de muitos agentes.
“A lei da busca imediata não é cumprida até hoje, talvez por falta de interesse da polícia que existe ainda, que encara o desaparecimento de jovens e adolescentes com maus olhos, tem um prejulgamento, achando que estão em boca de fumo”, relatou Luciene Pimenta, presidente da ONG Mães Virtuosas.
Para mostrar como a ausência de políticas integradas afeta negativamente nas buscas, o estudo relata entrevistas com profissionais de diversos órgãos públicos atuantes na área e mães de pessoas desaparecidas que dirigem Organizações Não Governamentais. O levantamento abrange: Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA);
Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG); Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF); Ministério Público; Defensoria Pública; Fundação para Infância e Adolescência (FIA); Superintendência de Prevenção e Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas (SPEDP); Disque-Denúncia; organizações Mães Braços Fortes, Mães Virtuosas, Portal Kids e Mães da Sé. Esta última, apesar de não ser do Rio de Janeiro, se destaca pela relevância do trabalho oferecido.
Apenas nos últimos três anos, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), contabilizou 32 projetos de lei, aprovados ou não, sobre o tema dos desaparecidos.
A falta de articulações integradas, tanto entre o poder público, quanto dos diversos bancos de dados existentes, criam uma barreira na implementação de políticas públicas coordenadas, capazes de solucionar, prevenir e reduzir os números de casos de pessoas desaparecidas no país. Em junho de 2021, a ALERJ realizou a primeira audiência da CPI de crianças desaparecidas. Durante seis meses foram ouvidos representantes da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público, além dos relatos de mães que denunciaram a negligência do poder público.
“A CPI representou uma vitória de familiares de pessoas desaparecidas porque possibilitou que o tema fosse pauta no âmbito legislativo. Ao mesmo tempo, expôs a lacuna em termos de acesso e integração de políticas públicas para esse campo. É fundamental a participação das mães e familiares de pessoas desaparecidas nesses espaços de construção de política pública, só assim teremos a aproximação com as verdadeiras demandas e a elaboração de ações amplas e eficazes”, afirma a pesquisadora Giulia Castro, que esteve presente na CPI.
“Não tem corpo, não tem crime”
Um dos estereótipos mais alimentados por agentes de segurança é o “perfil padrão”, ou seja, adolescentes que fogem de casa e aparecem alguns dias depois. Como mostra a pesquisa, muitas mães relatam ouvir dos policiais, na tentativa de um registro de ocorrência, que “se é menina, foi atrás de namorado; se é menino, está na boca de fumo”. Apesar disso, nos últimos 13 anos, 60,5% dos desaparecidos no Estado do Rio de Janeiro tinham 18 anos ou mais.
A tentativa de deslegitimar os casos culpabiliza as vítimas, e ao invés de um crime a ser investigado pelo Estado, torna-os um problema da família e da assistência social. Usada como forma de adiar o registro de ocorrência, a prática comum é um reflexo do racismo e da criminalização dos mais pobres. Uma vez que alegações como “se não tem corpo, não tem crime”, se naturalizam no cotidiano.
Recorrer a estereótipos que não auxiliam nas buscas e no acolhimento das famílias, também apaga as complexidades que constituem a categoria desaparecido, formada por diferentes variáveis: desde crimes como homicídio com ocultação de cadáver, rapto, sequestro e tráfico humano, ou casos de pessoas mortas (por violência ou não) e enterradas como indigentes, ou ainda dos desaparecimentos relacionados a situações de violência, sobretudo do próprio Estado.
“O fenômeno do desaparecimento é complexo e tem muitas camadas. Apesar disso, os dados sobre o tema são insuficientes sobretudo porque não há um banco unificado capaz de precisar a dimensão da questão. A ausência de dados implica diretamente na qualidade e efetividade de políticas públicas, que muitas vezes existem mas são insuficientes e não abrangem famílias pobres e majoritariamente negras!”, destaca a pesquisadora Paula Napolião.
Apesar de tantas ausências, coletivos de mães e familiares se organizam para prover suporte e encontrar acolhimento em meio a tanta dor. Através de ONGs e coletivos, lutam pela implementação de políticas públicas e para que o tema do desaparecimento de pessoas seja, enfim, encarado com a complexidade que exige.
A Eppendorf, empresa alemã de Life Science especializada em soluções para laboratórios, deu início à seleção para o seu programa de bolsa de estudos para o curso “Cultivo Celular em 3D”. Em parceria com a GCell, ele ocorrerá entre os dias 25 a 27 de julho, em módulo on-line e presencial no Instituto SENAI de Inovação em Biotecnologia, em São Paulo. A seleção é destinada exclusivamente a pessoas autodeclaradas negras, residentes no estado de São Paulo e que comprovem renda mínima individual mensal de até R$ 2.500. Além disso, é necessário estar regularmente matriculado no último ano de graduação na área de Biologia, Farmácia, Biomedicina, Biotecnologia ou pós-graduação na área de Biociências, ou trabalhar com cultivo celular.
O curso contará com três módulos, com ênfase no entendimento da biologia das células, em particular as células-tronco, e suas aplicações em microambientes 3D. Para participar, o candidato deve enviar um e-mail com o currículo, além do nome completo, autodeclaração étnico-racial, endereço, comprovante de residência e de renda individual, telefone e responder à pergunta: “Por que quero fazer o curso Cultivo Celular 3D?” Uma comissão julgadora, composta por um representante da Eppendorf do Brasil, um da GCell e outro do SENAI Biotecnologia, avaliará a melhor resposta. As inscrições vão até o dia 17 de junho. O resultado será divulgado no dia 27 de junho.
“Essa é a primeira grande iniciativa da Eppendorf em tentar democratizar a oportunidade para pessoas que têm dificuldade em acessar esse tipo de curso aqui no Brasil. Na ciência brasileira, há predominantemente pesquisadores brancos, e, oferecendo esse acesso aos estudantes e cientistas negros, estamos iniciando uma pequena promoção de uma diversidade étnica na ciência, a fim de tornar Brasil um país mais justo e inclusivo para todos”, afirma Adriana Machado, diretora de Marketing da Eppendorf para a América Latina.
As despesas com alimentação, transporte e hospedagem durante o período do curso presencial ficarão a cargo da Eppendorf.
Jéssica Ellen para o 'Dança dos Famosos 2022'. Foto: TV Globo/João Miguel Jr.
Grávida de seu primeiro filho, a atriz Jéssica Ellen continua ensaiando para suas apresentações no quadro ‘Dança dos Famosos’, exibido no ‘Domingão com Huck’. A artista compareceu nesta última terça-feira (24) aos estúdios da TV Globo e contou detalhes sobre essa nova fase em sua vida. “Estou bem, com enjoo, fome… Agora que somos três, precisamos ganhar esse carro para levar a criança para a escola”, disse Jéssica.
Disposta a continuar na competição de dança, Jéssica revelou um dos sintomas durante o início de sua gestação: “Agora tenho que comer de duas em duas horas. Meu corpo, minhas regras? Não funciona mais para mim (risos). É o corpo do neném, as regras do neném…”. Ao ser questionada sobre qual gênero musical seu bebê vai nascer dançando, a atriz foi enfática: “[Vai nascer dançando] funk. Eu descobri na semana do funk. Pra saber o que? Que a mãe dele é da rocinha. Entendeu? Pra nunca esquecer das origens”, enfatizou ela.
A multiempresária e creator Ana Paula Xongani é uma das personalidades brasileiras que engrossa o coro da campanha de mobilização para que mais pessoas compareçam às urnas nas eleições deste ano. Com o lançamento do projeto ‘Bora Votar’, idealizado e financiado inteiramente por ela, Xongani discute a relação da população com a política por meio de conteúdos estruturados em dois eixos principais: motivação e conscientização. Trata-se de um projeto totalmente voltado à educação política e apartidário. Eles foram disponibilizados no YouTube, redes sociais e no site oficial da iniciativa, lançado no dia 20 de maio.
Com duração de seis meses, o projeto tem a expectativa de alcançar milhares de pessoas em todo o país. Os conteúdos estão divididos entre o site oficial e uma websérie de 6 episódios disponibilizados em diferentes plataformas, com estreia prevista para o dia 11 de julho, além de uma agenda de lives e eventos presenciais, que acontecerão nos meses seguintes. O foco da ação é alcançar todas as pessoas com direito ao voto, sobretudo mulheres e jovens.
Com mais de 350 mil seguidores nas redes sociais e referência nos mercados de creator economy e moda, a multiempresária explica que o objetivo do projeto não é mudar votos. “Nosso principal intuito é influenciar e conscientizar as pessoas sobre a importância de votar, de se responsabilizar e de fazer escolhas. Dados mostram que grande parte da população ainda opta por se abster de votar ou votar branco ou nulo, mas precisamos, sobretudo neste momento, refletir e atuar para que cada vez mais pessoas discutam política e reavaliem a importância do voto”, explica.
Entre os temas abordados, ‘Bora Votar’ irá discutir sobre não ser vergonha não entender de política; o que é ser um corpo negro político dentro da lógica polarizada da política brasileira; a falta de confiança na politica e a importancia de uma escolha consciente. O projeto também se propõe a ampliar o debate sobre o assunto nas redes sociais por meio da hashtag #BoraVotar, onde será possível acessar diversos conteúdos sobre as eleições.
Enquanto influenciadora, Xongani acredita que tem um grande potencial para movimentar as redes a partir da produção de conteúdo e, consequentemente, somar nas reflexões e discussões sobre o tema. “A expectativa é que as eleições deste ano tenham um olhar mais sensível e crítico que defenda políticas sociais. Como uma influenciadora, não só nas redes, mas em tudo que me proponho a fazer, entendo que tenho esse poder de acesso a diferentes públicos e acredito ser importante desenvolver essa motivação e conscientização. Quero contribuir com a configuração do atual cenário político, sim, mas também com o desenvolvimento do posicionamento crítico e do poder de escolha daquilo nos representa nos ambientes em que muitas coisas sobre nós são decididas”, conclui.