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Mulheres negras brilham em noite de Emmy Awards 2022

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Zendaya: Patrick T. FALLON/AFP Sheryl Ralph e Lizzo: Getty Images

Zendaya se tornou a mulher mais jovem a ganhar 2 Emmys e ainda vimos discursos emocionados de Sheryl Lee Ralph e Lizzo

Na noite da última segunda-feira (12) aconteceu a entrega do Emmy Awards 2022, em Los Angeles. Durante a premiação deste ano, vimos três mulheres negras que foram destaque pelos recordes quebrados e pelos discursos que emocionaram o público.

Protagonista de Euphoria, Zendaya conquistou um feito, ao se tornar a mulher mais jovem a ganhar dois Emmys. A atriz foi premiada pela segunda vez na categoria Melhor Atriz de Série de Drama. Ela também fez história ao ser a primeira negra a vencer duas vezes nesta categoria. Atriz e produtora de Euphoria, Zendaya ainda será vista na pele de Rue, já que a terceira temporada da série foi confirmada.

Campeã na categoria Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia, Sheryl Lee Ralph, que interpreta a professora do jardim de infância Barbara Howard em Abbott Elementary, foi ovacionada pelo público do evento. Surpresa com anúncio, ela subiu ao palco para seu discurso e começou a cantar “Endangered Species” de Dianne Reeves.

Em seu discurso, ela falou sobre sonhos se tornarem realidade: “Para qualquer um que já teve um sonho e pensou que seu sonho não poderia se tornar realidade, estou aqui para lhe dizer que acreditar é assim. É assim que se parece o esforço”, disse. Ralph também se tornou a primeira mulher negra a vencer na categoria em 35 anos.

Outro grande destaque da noite, a cantora Lizzo ganhou em uma das principais categorias da noite. O Lizzo’s Watch Out for the Big Grrrls traduzido no Brasil como Lizzo Procura por Mulheres Grandes, levou o prêmio de Melhor Reality Show de Competição.

Lizzo fez um discurso emocionante sobre representatividade: “Quando eu era uma garotinha, eu queria me ver na mídia. Alguém gorda como eu. Preta como eu. Bonita como eu. Se eu pudesse voltar e contar à Lizzo uma coisa, diria que ela veria essa pessoa, mas teria que ser ela”.

Manifestação por um homem negro morto pela polícia é confundida com homenagem à rainha, em Londres

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Foto: Getty Images

Centenas de manifestantes marcharam em Londres, no Reino Unido, exigindo justiça por Chris Kaba, um rapper de 24 anos, desarmado, morto após levar um tiro fatal da polícia. Mas o canal Sky News relatou o comício do Black Lives Matter como uma reunião de pessoas lamentando a morte da rainha Elizabeth II.

De acordo com a revista Essence, a gafe revela a realidade de duas Inglaterra: uma maioria lamentando a morte da monarca mais antiga, símbolo do imperialismo e da colonização, enquanto a minoria continua a lutar contra o racismo.

No dia 5 de setembro, o rapper britânico conhecido como Mad Itch, foi parado por policiais quando o carro foi sinalizado por uma câmera de reconhecimento de placas e o veículo havia sido ligado a um crime de arma de fogo nos dias anteriores. Segundo a BBC, iniciou uma perseguição e Kaba foi morto por um único tiro disparado através do lado do motorista depois que seu carro foi cercado por dois veículos da polícia em uma rua residencial.

Kaba recebeu os primeiros socorros dos policiais no local, mas morreu mais tarde em um hospital. A comissária assistente, Amanda Pearson, disse que o oficial envolvido na morte “foi suspenso do serviço”. A identidade do oficial não foi revelada.

Em uma busca detalhada, foi concluído que naquela noite, nenhuma arma de fogo foi recuperada do veículo ou do local. O Escritório Independente de Conduta Policial abriu um inquérito de homicídio.

“Nossos pensamentos e simpatias permanecem com a família e os amigos de Kaba. Entendemos o quanto as comunidades estão preocupadas, principalmente as comunidades negras, e agradecemos àqueles que estão trabalhando em estreita colaboração com nossos oficiais locais”, disse a comissária.

Segundo a publicação do Instagram do movimento Black Lives Matter “a família de Chris está exigindo o lançamento de imagens de câmeras corporais para eles, uma investigação oportuna, bem como um prazo específico para a investigação”. E completa: “A investigação não deve levar anos, mas sim algumas semanas ou meses no máximo”.

Em um comunicado da instituição Inquest a família também falou sobre o caso. “Estamos devastados; precisamos de respostas e precisamos de responsabilidade. Estamos preocupados que, se Chris não fosse negro, ele teria sido preso na noite de segunda-feira e não teria sua vida interrompida”.

Inscrições para Prêmio Gastronomia Preta encerram no dia 15 de setembro

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Foto: DCStudio/Freppik

Prêmio abriu inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia carioca em oito categorias , além de menção honrosa para profissionais de outras partes do país

Serão encerradas na próxima quinta-feira (15), as inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia ao Prêmio Gastronomia Preta. Criado pelo professor de Gastronomia Breno Cruz, a ideia do prêmio é “refletirmos sobre o papel das pessoas pretas na gastronomia e a necessidade de evidenciá-las, principalmente na alta gastronomia”, contou Cruz.

Serão encerradas na próxima quinta-feira (15), as inscrições para indicação de profissionais pretos da gastronomia ao Prêmio Gastronomia Preta. Criado pelo professor de Gastronomia Breno Cruz, o prêmio tem como objetivo “refletirmos sobre o papel das pessoas pretas na gastronomia e a necessidade de evidenciá-las, principalmente na alta gastronomia”, contou Cruz.

De acordo com Breno, o formulário de indicação dos profissionais de gastronomia do Rio de Janeiro, permite que sejam apontados profissionais em oito categorias, dentre elas, melhor garçom, melhor garçonete, melhor hostess, melhor bartender, melhor maitre, melhor restaurante (que valorize a ancestralidade negra), estudante de gastronomia (que se destaque como futuro chef) e melhor merendeiro (a).

Já a ideia da menção honrosa chegou depois que Breno Cruz anunciou nas redes sociais a criação do prêmio. A informação se espalhou rápido na internet, o que motivou o professor de gastronomia a estender a homenagem a mais profissionais em diferentes regiões do Brasil a partir de uma menção. Já que, inicialmente, por conta de limites operacionais, o Prêmio Gastronomia Preta será voltado apenas aos profissionais da gastronomia que atuam no Rio de Janeiro.

Nesse caso, para indicar as pessoas à menção honrosa, será necessário o envio de um memorial, um documento de Word, de uma página, que conte a trajetória desse profissional de outras regiões do Brasil no ramo da gastronomia. Esse documento deve ser enviado via direct para o Instagram do @pretogoutmet.

Veja abaixo como as indicações de menção honrosa devem acontecer.

Anitta causa revolta na comunidade negra após dizer que o funk se popularizou graças ao seu trabalho

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Foto: Rock In Rio / Reprodução.

A cantora Anitta utilizou sua rede social nesta segunda-feira (12) para falar sobre a popularização do funk no Rock In Rio 2022. A artista deu a entender que o ritmo se tornou forte graças ao seu trabalho ao longo dos últimos anos. “Então agora que já acabou de fato e não tem mais outra semana… pra não deixar ninguém de fora.. vim mandar o meu DE NADA”, escreveu no Twitter.

A publicação da cantora não foi vista com bons olhos pela comunidade negra nas redes sociais. Menção foi parar entre os assuntos mais comentados do país. Muitos destacaram a forma como o funk é um ritmo de origem preta e que muitos precursores negros não receberam o devido reconhecimento por conta do racismo no Brasil. A fala de Anitta também não caiu bem, principalmente após o show de Ludmilla no festival, que se tornou o assunto mais comentado do mundo no último domingo.

“A Anitta realmente acha que criou o funk né?! aquela consultoria com a amiga dela só foi pra questão política, porque a questão racial e o privilégio branco a bicha continua fingindo que não existem”, escreveu a influenciadora Gaby Oliveira. “Se crescer pra cima de artista preta pra atrair holofotes é o Marketing que branco mais sabe fazer”, publicou o influenciador Levi Kaíque nas redes.

Após a enxurrada de comentários negativos, Anitta realizou outra publicação, pontuando seu posicionamento. “E pra quem tá dizendo que estou incomodada com o show de fulana. Independentemente das minhas questões pessoais minha opinião profissional é que deveria ter sido colocada no lugar respectivo ao seu sucesso… palco mundo. Então isso tem a ver com um buraco muiiiito mais embaixo”, disse ela, num possível comentário para Ludmilla.

Pioneira do funk, a cantora Tati Quebra Barraco utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira para agradecer Ludmilla pelo show no Rock In Rio 2022. “Parabéns por reconhecer que não importa quem fez mais ou menos, o importante é nosso movimento e nossa luta ser prestigiada”, escreveu Tati. “A história não se apaga, sabemos quem abriu, quem fez e quem faz”.

Ray J ameaça processar Kim Kardashian por difamação: “F* com o homem negro errado”

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Foto: Getty Images

O cantor Ray J tem usado as redes sociais nos últimos dias para dizer que pode processar a empresária Kim Kardashian por difamação, ao acusá-lo de vazar uma das fitas de sexo que os dois gravaram em 2002, quando namoravam aos 21 anos. As imagens tornaram-se públicas em 2007, com a suspeita de alavancar a carreira de ambos.

Ray J afirma que a mãe e empresária Kris Jenner selecionou uma das três fitas gravadas para o lançamento do filme adulto ‘Kim Kardashian: Superstar’, filmada em um resort em Cabo San Lucas, no México.

A polêmica voltou à tona novamente com a participação de Kris Jenner no programa “The Late Late Show com James Corden” na semana passada, onde passou por um teste e o polígrafo disse que ela foi sincera ao afirmar não ter relação com o vazamento do vídeo.

A empresária já tinha afirmado que Ray J tinha outra gravação íntima dos dois, cujo material foi exibido no reality show “The Kardashians” disponível no Star +, supostamente recuperado pelo Kanye West, ex-marido de Kim.

Em maio deste ano, Ray J disse ao jornal Daily Mail que a fita de sexo foi ‘lançada como um álbum’ por mãe e filha e que nunca teve acesso às gravações.

O músico fez várias postagens no Instagram para se defender. Ele mostrou prints de supostas conversas com Kim e o contrato assinado pela empresária com a Vivid Entertainment, responsável pela divulgação do vídeo. “Você sabe o que fez! Sua mãe controlou todo o negócio da sex tape com Joe Francis e Steve Hirsch (empresários da Vivid). Foi sua ideia colocar o vídeo na Vivid. Tudo o que eu fiz foi concordar”, disse à Kim.

No sábado, ele postou um vídeo ameaçando processar a Kardashian: “Você fudeu com o homem negro errado”, começa. “O que você está tentando fazer comigo é quase desumano e foda no nível mais alto. Foda-se esse ser apenas racista”.

Ray J ainda lembrou que ela foi processada por roubar dinheiro da família: “Você roubou todo o dinheiro da minha mãe e irmã – mais de 800k e você teve que pagar porque você foi culpada e o juiz ordenou. Você tentou enterrar isso, assim como você tentou me enterrar”.

“Minha alma dói — mas Deus está vendo tudo. Fico emocionado porque amo meus filhos e me preocupo com o que eles pensam sobre isso. Me entristece saber que elas não ligam para os sentimentos das outras famílias. Você pensa que ganhou, mas está prestes a perder”, disse em outro post.

Influenciadores e artistas preparam ato em favor do voto antirracista

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Foto: Mayara Donaria/Instituto Marielle Franco

Ato organizado pela Coalizão Negra por Direitos acontece no dia 13 de setembro

No dia 13 de setembro, intelectuais, artistas e influenciadores devem se reunir para a realização de um ato em favor do voto antirracista. O evento, organizado pela Coalizão Negra por Direitos, acontece em apoio à iniciativa “Quilombo nos Parlamentos” que reúne mais de 120 candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro no Brasil.

Sheila de Carvalho, advogada e diretora do Instituto de Referência Negra Peregum, pontuou a importância dessa movimentação para o processo eleitoral: “É muito importante esse encontro como influenciadores do campo progressista, para falar da iniciativa do Quilombo nos Parlamentos porque isso vai aumentar ainda mais a visibilidade e pode gerar apoio direto para candidaturas que são muitas vezes preteridas pelos partidos políticos, preteridas pelo público geral e é extremamente relevante que a gente coloque novos olhares em cima da iniciativa e consiga fazer com que ela chegue em vários outros fronts”, explica.

A plataforma “Quilombo nos Parlamentos” é uma iniciativa suprapartidária que agrega mais de 120 candidaturas de pessoas ligadas ao movimento negro e que concorrem a cargos no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas por todo o território nacional. Através do site www.quilombonosparlamentos.com.br, o público consegue acessar as candidaturas negras ligadas ao movimento negro e apoiadas pela iniciativa em todo o país.

Um dos organizadores do ato da próxima terça, o professor e presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD), Hélio Santos, comentou sobre a importância estratégica do voto antirracista e como a amplificação do apoio à iniciativa Quilombo nos Parlamentos pode ajudar a criar uma “onda negra” em favor do voto antirracista: “As eleições deste ano têm para mim duas características importantes, a primeira é o maior reconhecimento, uma maior percepção do racismo pela sociedade. A Coalizão Negra por Direitos tem uma participação decisiva nessa mudança. Um segundo aspecto é que em reação a esta opção, pela primeira vez, nós temos o supremacismo branco aparecendo. Nós sempre tivemos racismo, mas o supremacismo branco escancarado é uma novidade. Portanto, o voto antirracista ou voto racial nunca foi tão estratégico como agora. Uma pergunta que sempre me acompanhou: “Como seria o Brasil, se as maiorias demográficas, negros e mulheres, participassem das diversas esferas do poder na magnitude do seu tamanho?” Esse protagonismo que a Coalizão conquistou, o desafio é transformar esse protagonismo em votos. Qual a linguagem? Qual a metodologia? Quais são os meios para mostrar para a população como um todo e para a população negra também em particular, a importância da representatividade? Eu acredito que os influenciadores e as influenciadoras podem fazer um tipo de ação afirmativa, ou seja, se empenhando para criar uma onda preta, uma onda negra, na direção do voto antirracista, eu acredito nisso”, explicou.

A filósofa e escritora Sueli Carneiro e a diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco, além da psicóloga Cida Bento também estão entre os articuladores que convocaram o ato em favor do voto antirracista, que contará com as presenças da apresentadora Bela Gil, dos atores Maria Bopp e Sidney Santiago, da escritora Tati Bernardi, da chef Bel Coelho, da cineasta Petra Costa, do jornalista Pedro Borges, entre outros.

Marina Silva anuncia apoio a Lula: “é democracia ou barbárie”

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Foto: Reprodução.

A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva declarou apoio à candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12). A ambientalista esteve ao lado do candidato à presidência, do vice, Geraldo Alckmin, e da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman e pontuou que o momento atual pede que se fique ao lado do projeto de país representado pela candidatura de Lula.

“Agora estamos diante de um quadro que é democracia ou barbárie, democracia ou aniquilação dos povos indígenas, democracia ou aniquilação do povo preto, democracia ou destruição da Amazônia. É na base da democracia que haveremos de reconstruir essas políticas”, disse Marina.

Para ela, se posicionar ao lado do PT, partido do qual fez parte por mais de 30 anos, neste momento, não retira as críticas que ela tem à legenda. “Quando eu faço essa crítica, durante esses 30 anos eu sou parte da crítica. É uma crítica que tem a ver com o legado histórico de que se tivéssemos conversado mais naquilo que é estratégico, talvez não tivesse acontecido isso”, avaliou.

Em encontro com Lula no último domingo, Marina pediu que o candidato se comprometa com a pauta ambiental e que destine mais recursos do orçamento para recompor órgãos e políticas que sofreram desmonte nos últimos anos. Durante a coletiva, Lula acenou para esta pauta.

“A política ambiental será tratada de forma transversal. Ou seja, todos os ministros terão obrigação com a questão climática. Coisas como garimpo, não terá, o desmatamento, a gente vai bloquear, vamos tomar conta das nossas fronteiras para combater o narcotráfico”, prometeu Lula.

Com show histórico e trajetória ascendente, Ludmilla merecia o palco mundo.

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“Quem diria que eu com todas as características de alvo – mulher, preta, periférica, bissexual, do funk chegaria aqui. O palco sempre foi o meu lugar preferido e hoje eu faço do Sunset, o meu Mundo”.  

O espetáculo não poderia começar diferente: relembrando um pouco da trajetória da cantora desde a época em que ainda era a tímida Mc Beyoncé (nome artístico escolhido em homenagem a uma de suas maiores referências). De lá para cá são dez anos de uma carreira consolidada, cheia de hits e sucesso. Ludmilla evoluiu artisticamente diante das câmeras. No funk, ela se estabeleceu como um dos principais expoentes do gênero e escreveu seu nome na história da música brasileira. Mas a cantora já provou que sustenta qualquer estilo musical.

Numa época em que os números de streaming são considerados a principal métrica de sucesso, a artista tem mostrado sua força na alta demanda do público por seus shows. No Numanice Salvador, por exemplo, ela cantou para mais de 30 mil pessoas, já em fortaleza foram 15 mil. Mas mesmo no streaming, Ludmilla é gigante: Recentemente ela recebeu uma placa de comemoração aos mais de 5 bilhões atingidos nas plataformas digitais, sendo a maior cantora negra da América latina em números absolutos.

Com o Ludsessions, numa era em que a maioria das faixas de sucesso tem pouco mais de dois minutos de duração; ela colocou o Brasil pra cantar, chorar e viciar num medley inteiro em parceria com Gloria Groove. Não bastasse o sucesso no funk e no r&b, no Numanice a cantora se destacou com um projeto de sucesso no pagode, gênero com ainda pouco espaço para representantes femininas, emplacando hits como a faixa “Maldivas” onde canta abertamente sobre amar outra mulher preta num país que ainda é extremamente lgbtfóbico e racista como o Brasil.

Para o palco Sunset Ludmilla convidou a funkeira Tati Quebra Barraco, as gêmeas Tasha e Tracie, Majur e Mc Soffia; que apresentaram suas músicas. E mostrou como fazer um bom uso do espaço do festival para potencializar os nossos.

Com um repertório carregado apenas por hits, o público se espremeu para ver a a artista, cantando junto absolutamente tudo. O show nada deixou a desejar em relação as atrações internacionais que se apresentaram no festival, na verdade, muitas atrações internacionais decepcionaram, evidenciando um certo viralatismo nas escolhas dos artistas principais do festival.

Desde a edição anterior, na qual já poderia ter se apresentado no palco principal, Ludmilla tem mostrado o seu potencial como performer e a sua força para animar multidões. Evidenciando mais de uma vez que consegue – e entrega – um espetáculo digno de palco mundo. Vale lembrar que em mais de 30 anos de Rock in Rio só em 2022 uma artista negra brasileira se apresentou como atração principal do palco mundo, a cantora Iza.

Mulher preta e uma das maiores representantes de um gênero ainda marginalizado, o funk, Ludmilla sabe que precisa se esforçar diversas vezes mais para obter o reconhecimento que merece. E assim tem feito. Caminhando a passos largos numa trajetória ascendente de sucesso e excelência artística que evidenciam que não só ela merecia o palco mundo, mas que o palco mundo perdeu muito sem a presença dela.

Omar Sy vai viver Yasuke, o primeiro samurai negro, em série da Netflix

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Foto: Reprodução.

O ator Omar Sy (Lupin) está em negociações para viver Yasuke, o primeiro samurai negro da história em um live-action da Netflix. A série vai ser escrita por Nick Jones Jr. e deve focar na história real do samurai e sua relação com o senhor feudal e guerreiro samurai a quem Yasuke serviu.

Na história, Yasuke é levado como escravizado da África para o Japão, mas se torna amigo de Oda Nobunaga, e acaba sendo o primeiro negro a se tornar samurai.

“Sou inspirado por ‘Yasuke’ há um bom tempo”, disse Sy em um comunicado. “Com este time incrível, estamos criando uma série notável mostrando o que significou ser um samurai africano na história japonesa. As sequências de ação por si só serão fenomenais e engenhosas”, disse Omar Sy.

Além de atuar na produção, Sy também vai produzir a série ao lado de Jones Jr, do cineasta Shawn Levy, do ator Forest Whitaker e da produtora Nina Yang Bongiovi.

A série, que deve contar com cinco episódios, ainda não tem data de estreia.

Zendaya, Tyler James Williams e Issa Rae concorrem ao Emmy nesta segunda; Veja lista completa de indicados negros

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Foto: Reprodução.

A principal premiação da TV norte-americana acontece nesta segunda-feira (12), em Los Angeles, nos Estados Unidos. A apresentação do prêmio fica por conta de Kenan Thompson e a cerimônia começa às 21h, no horário de Brasília, com transmissão pela TNT.

No ano passado, o Emmy teve um número recorde de indicações de pessoas negras, mas nenhum levou em categorias de atuação. Este ano, Zendaya aparece como uma das favoritas na categoria atriz de série de drama, prêmio que ela já ganhou em 2020, também pela série Euphoria.

Este ano, alguns destaques mais conhecidos dos brasileiros na premiação são Tyler James Williams, por sua atuação em Abbott Elementary e Issa Rae, por sua atuação em Insecure. Donald Glover concorre como ator de comédia por Atlanta. Nos programas de competição, RuPaul’s Drag Race concorre em mais um ano, desta vez, ao lado de Lizzo’s Watch Out For the Big Girls e Nailed It, um reality show gastronômico apresentado por Nicole Byer.

Seis das 20 indicações de pessoas e programas de maioria negra este ano ficaram por conta da série Abbott Elementary, que conta a história de uma escola infantil e as dificuldades do cotidiano nesta escola. Pelo menos 13 categorias não contam com nenhuma indicação de pessoa negra este ano. Confira a lista de indicações negras:

Atriz em Série de Drama

  • – Zendaya

Série de Comédia

  • – Abbott Elementary

Atriz de Série de Comédia

  • – Quinta Brunson – Abbott Elementary
  • – Issa Rae – Insecure

Ator de Comédia

  • – Donald Glover – Atlanta

Atriz Coadjuvante em Série de Comédia

  • – Janelle James – Abbott Elementary
  • – Sarah Niles – Tedd Lasso
  • – Sheryl Lee Ralph – Abbott Elementary

Ator Coadjuvante em Série de Comédia

  • – Toheeb Jimoh – Ted Lasso
  • – Tyler James Williams – Abbott Elementary

Atriz coadjuvante de série limitada, antologia ou filme para TV

  • – Natasha Rothwell – “The White Lotus”

Programa de Competição

  • – “Lizzo’s Watch Out For the Big Girls”
  • – “Nailed It”
  • – “RuPaul’s Drag Race”

Talk show de variedades

  • – The Daily Show

Roteiro em série de comédia

  • – Quinta Brunson – “Abbott Elementary”
  • – Stefani Robinson – “What We Do in the Shadows”

Série de Esquetes

  • – “A Black Lady Sketch Show”

Roteiro especial de Variedades

  • – “Jerrod Carmichael: Rothaniel”
  • – “Nicole Byer: BBW (Big Beautiful Weirdo)”
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