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‘Ahsoka’: nova série da franquia ‘Star Wars’ será estrelada por uma atriz negra

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Foto: Reprodução / Disney.

Neste último final de semana, a Disney anunciou o lançamento de ‘Ahsoka’, nova série da franquia ‘Star Wars’. Produzida por Jon Favreau e pelo escritor Filoni, a obra seguirá a história da amada padawan Togruta de Anakin Skywalker, Ahsoka Tano. A produção será estrelada por Rosario Dawson, atriz negra de 27 anos. “Estou muito feliz, não poderia me sentir mais abençoada por dar vida a essa personagem tão icônica”, disse a atriz em entrevista ao site On Demand Entertaiment.

Dawson possui pais porto-riquenhos e afro-cubanos. Ela já é conhecida pelo papel como Ahsoka. Em 2020, durante o lançamento da segunda temporada de ‘O Mandaloriano’, a atriz estrou nas telas como a icônica guerreira. “Tem sido tão poderoso estar nessa jornada, ser levada junto com Ahsoka; não é algo que eu poderia ter esperado ou sonhado, então é realmente fora deste mundo”, celebrou a artista.

Além de seu talento como atriz, Rosario Dawson também é conhecida por seu ativismo e engajamento em questões sociais e políticas. Ela tem sido uma defensora de causas como direitos civis, justiça social, igualdade de gênero e proteção ao meio ambiente. Nas redes sociais, Dawson frequentemente se manifesta politicamente.

Apesar do destaque como Ahsoka, Dawson já interpretou personagens em diferentes gêneros, desde dramas intensos até comédias românticas e filmes de ação, demonstrando uma notável versatilidade em suas performances. Seja como a forte e destemida Gail em ‘Sin City’ ou a determinada Claire Temple nas séries de televisão da Marvel. ‘Ahsoka’ será lançado em agosto de 2023 na plataforma de streaming Disney+.

Ausência de Nicki Minaj no novo filme da Barbie deixa fãs desapontados

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Foto: Bennett Raglin/Getty Images.

Nesta última semana, o primeiro trailer completo do filme ‘Barbie’ agitou a internet. A produção dirigida por Greta Gerwing, 39, tem estreia marcada para o mês de julho, trazendo uma série de celebridades, incluindo a atriz Issa Rae, 38, no papel da icônica boneca. Apesar do enorme sucesso nas redes, um fato em específico chamou atenção de alguns usuários: a ausência de Nicki Minaj, 40, no novo longa. Nem mesmo a playlist oficial que foi criada em preparação ao filme, incluiu músicas da rapper.

Desde o início de sua carreira, Nicki incorporou elementos da icônica boneca em sua imagem, tornando-se uma verdadeira referência para seus fãs, que admiravam sua atitude única e autêntica. A peruca rosa se tornou um elemento estético marcante da rapper norte-americana. Em 2011, a Mattel, marca resposnável por produzir as bonecas Barbie, chegou a lançar uma versão especial do brinquedo com referências à Nicki. “A Barbie é obviamente um ícone da cultura pop. Ela está no centro das atenções há mais de 50 anos e impressiona garotas de todas as idades em termos de representação da época. E Nicki é uma grande parte da cultura pop e também enorme na indústria da moda, assim como uma grande fã da Barbie”, disse Stefani Yocky, porta-voz da Barbie, à época do lançamento.

Boneca ‘Barbie’ inspirada em Nicki Minaj. Foto: Divulgação / Mattel.

O próprio fã-clube de Nicki é chamado de ‘Barbz’ em referência à icônica boneca. Musicalmente, foram vários os sucessos lançados pela rapper com a estética cor de rosa. Em 2022, Minaj voltou a utilizar a estética seu traço ‘Barbie Core’ no clipe de ‘Super Freaky Girl’. Dentro do registro, a cantora aparece num mundo similar à ‘Barbie Landia’ enquanto brinca com diferentes Kens.

Nas redes, fãs lamentaram a ausência de Nicki em ‘Barbie’. “Alguma coisa dentro de mim jurava muito que a Nicki ia estar no filme de Barbie, fosse no elenco ou na tracklist. Ela aborda esse conceito desde o início do seu mainstream, já teve parceria até com a própria Mattel e representa muito toda vez que se denomina uma ‘Black Barbie'”, comentou um usuário.

Outro fã da rapper considerou como um ‘descaso’ a ausência de Nicki no projeto cinematográfico em questão. “É de um descaso a Nicki Minaj não estar inclusa nesse projeto. Por mais de uma década ela popularizou o ‘Barbie core’ e emponderou meninas negras a se sentirem Barbies negras”, pontuou.

Barbie negra, Ariel negra… a coisa está ficando preta?

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Por Anderson Shon, Professor, Escritor e Poeta.

Se algum jornalista no futuro estudar as obras audiovisuais do novo século ele irá resumir tudo com um termo: nostalgia. Seja pelos remasters ou remakes, seja pelo que é original, mas bebe da fonte nostálgica para encantar os corações de quem não consegue cortar o cordão umbilical das emoções. E esse mesmo jornalista, ainda no futuro, irá terminar de escrever sua matéria, correr para o cinema para assistir a versão de Peter Pan de 2042 e ver alguém reclamando pelo fato da sininho usar calça jeans ao invés de vestido. A incapacidade do público nerd de aceitar mudanças não muda. Felizmente, a visão de um audiovisual mais inclusivo vem, em passos lentos, mudando, e dois lançamentos muito aguardados para esse ano serão importantes nessa luta: ‘A Pequena Sereia’ e ‘Barbie’.

A primeira cena do trailer da Barbie tem uma mensagem singular “todas podem ser Barbies”… Calma, não tô dizendo que todas podem ser altas, magras e loiras, ninguém quer isso – quer dizer, alguém quer, mas não é a questão – a mensagem é sobre todo mundo pode ser influente na vida de alguém. A jovem preta que brincava com a Barbie tradicional pode ter a boneca dela vinda da Jaciane Melquiades, vinda da venda do bairro, das mãos habilidosas da avó, afinal, todas são “Barbies”. A nova Ariel também nos dá uma esperança bacana em percebermos que um personagem é muito maior do que a sua etnia e que a liberdade para mudar as cores, gêneros, origens não interferem em uma boa história. Os próximos meses nos reservam personagens e sereias negras e isso é maravilhoso. Esse texto poderia terminar por aqui… mas infelizmente não vai.

Como dito inicialmente, as obras audiovisuais do novo século se apegam muito à nostalgia e fãs mais nostálgicos odeiam que toquem nas obras “deles”. Esse conservadorismo fez com que a escalação de Halle Bailey, 23, incomodasse muita gente que aguardava uma mulher branca e ruiva para o papel. Um vídeo, que viralizou nas redes ao longo dos últimos meses, mostra como crianças negras se emocionaram ao perceberem que elas estavam ali na tela, que elas eram a Ariel, mas isso não foi o suficiente para que o argumento “por que vocês não fazem a Pequena Sereia de vocês?” não viesse à tona. Nem vou entrar no mérito de que sereias não existem, logo poderiam ser de qualquer cor. Sou nerd e respeito a nostalgia de todos, no entanto, respeito ainda mais o direito de ser visto. Façamos um teste… lembre de 3 obras que te dão uma sensação ótima de nostalgia da infância… a maioria tem protagonismo branco ou antropomorfizado.  Isso não é uma pergunta, é uma afirmação. Se elas forem adaptadas idênticas ao material original, jamais teremos representatividade.

Há um medo em mim de pessoas que são contra representatividade ou que não conseguem terminar um debate sobre o assunto sem um adjunto adverbial de adversidade; “por mim tudo bem, MAAAAS…”. Qual é o problema de todos se verem? Se a questão é que estão sendo “roubados” seus personagens, eu posso até sugerir que vocês façam o mesmo… na verdade, não posso, pois para cada Super Choque existem dez Homem-Aranha, para cada Pantera Negra existe cem Super Man, para cada Lupin existem mil Sherlock Holmes, para cada Um Maluco no Pedaço existem milhões de Friends (Living Single o quê?). É uma batalha tão desleal que a sensação é de estarmos brincando de gangorra com alguém com o quíntuplo do nosso peso e, agora que estamos engordando um pouquinho vão dizer que a brincadeira não tem mais graça. Você realmente quer ver a Ariel ruiva, vai lá, assiste o desenho. E se antes do live action, eu quisesse ver a Ariel negra, eu tinha que fazer o quê?

Os próximos meses nos reservam representatividade, debate, nerds vociferando seus preconceitos e racismos fantasiados de crítica. E sabe de uma? Eu não só quero que tenha Barbies negras ou Ariel negra, quero Mulher Maravilha, Chiquinha, Nazaré Tedesco, Helenas, Buma, Capitã Marvel… Por mim, a coisa toda fica preta.

“Estamos todos bem, vivos”: Luedji Luna sofre racismo em abordagem policial em São Paulo

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Foto: Helena Salomão

Luedji, Zudizilla e o filho de dois anos estavam com uma corretora branca no carro

A cantora Luedji Luna, 35, relatou nas suas redes sociais, no sábado (08), que sofreu racismo em uma abordagem policial. A ação aconteceu enquanto ela procurava por uma casa no centro de São Paulo. 

A artista estava com seu noivo, o rapper Zudizilla, o filho de dois anos do casal e uma corretora de imóveis branca, quando foram parados pela polícia. Os oficiais apontaram uma arma para eles. No Twitter, ela questionou o motivo de um casal negro ser parado pela policia por estar com uma branca em um bairro “ok” de São Paulo.

“Procurando casa no meu bairro, a polícia nos para com arma apontada. Meu filho de dois, meu marido e a corretora (branca) dentro. Por que preto com uma branca no carro, num bairro ‘ok’ só pode ter assaltado a casa, e/ou sequestro. Estamos todos bem, vivos!”, disse a cantora em seu Twitter. A postagem foi apagada.

Luedji ainda comentou sobre a experiência de dividir situações como essa na internet, ela disse que “é pedir para ser violentada duas vezes”. “As pessoas realmente acham normal abordar com arma em punhos uma mãe de família, um pai de família, e uma criança de 2 anos”, lamentou Luedji.

A cantora aproveitou o espaço para comentar sobre o apagamento da mídia hegemônica sobre suas conquistas. Ela é considerada um dos maiores nomes da música brasileira da atualidade, recentemente cantou no aniversário de Salvador ao lado de Gilberto Gil e foi citada em um artigo do Grammy como uma das artistas femininas do Brasil em ascensão global.

Mc Carol anuncia que deve encerrar carreira: “esse é o meu último ano artístico”

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Foto: Reprodução/Instagram

A funkeira Mc Carol publicou um tweet na noite do último domingo (9) onde escreveu que este deve ser seu ultimo ano como artista. “Pessoal esse é o meu último ano artístico! Ano que vem vou mudar de país, número e nome! Vou me abster de tudo e TODOS e, começar do zero e, quando me reconhecerem, vou pra outro país de novo e de novo!”, escreveu ela.

Ao responder uma seguidora que recomendou que a Mc respirasse e fosse procurar um psicólogo, a cantora disse que a decisão já havia sido tomada há “muito tempo”. “Já respirei gata! Essa decisão foi tomada a mt tempo”.

Em outro tweet publicado hoje, pela manhã, ela refletiu sobre as relações do mundo artístico. “Imagine um lugar lindo, uma praia ensolarada. Está cheio de gente sorrindo, feliz, cantarolando, brincando dentro d’água e você fica eufórico para entrar tbm, mas quando você entra, você percebe uma lama te puxando, um monte de bicho te sugando… Assim é o mundo artístico”.

No início de março, Mc Carol fez uma série de publicações em suas redes sociais refletindo sobre suas experiências pessoas como mulher negra no funk. “Eu entendi o que eu ia passar/sofrer assim que decidi continuar cantando putaria, num mundo machista pra caralh-, que se diz religioso ainda. Eu tinha duas escolhas na época: continuar colocando currículo de menor aprendiz ou subir favela para cantar putaria. E, eu fiz minha escolha! Eu não deveria passar pelo o que eu passei, porque homens não passam por metade“, destacou Carol.

100 dias de Lula: o que mudou para a comunidade negra

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Foto: Ricardo Stuckert

Nesta segunda (10), o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) completa 100 dias e, podemos dizer que, se comparado aos retrocessos do último governo, já podemos celebrar mudanças importantes no âmbito racial com a chegada de nomes negros ao grupo de ministros, com a nomeação de João Jorge Rodrigues para presidir a Fundação Palmares e com a garantia de reserva de 30% de cargos de confiança para pessoas negras. 

Desde a formação de sua equipe de transição, composta em novembro do ano passado, pouco menos de um mês após o anúncio das eleições presidenciais, e já que incluía os nomes de Anielle Franco e Margareth Menezes, o governo Lula já dava sinais de que deveria incorporar militantes da luta negra para integrar permanentemente seu governo e que o recorte racial passaria a fazer parte dos temas que influenciam as decisões políticas.

Foto: Ricardo Stuckert

E assim foi feito. Nos 100 dias de governos, temos Marina Silva como ministra do Meio Ambiente, a professora, ativista e jornalista  Anielle Franco como ministra do recém-criado Ministério da Igualdade Racial, o jurista Silvio Almeida à frente da pasta do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e também temos de volta o tão aguardado Ministério da Cultura, comandado por Margareth Menezes, uma importante figura para a cultura negra da Bahia e do Brasil. 

Para além da representação dessas personalidades e a importância que inegável de vermos pessoas negras ocupando esses lugares na alta cúpula do governo, o que conquistamos em avanços políticos até aqui também devem ser comemorados. Na área da cultura, uma das mais prejudicadas pelos anos de governo Bolsonaro, aliados à gestão desastrosa da pandemia, uma das primeiras medidas feitas pela ministra Menezes foi o desbloqueio de quase R$ 1 bi da Lei Rouanet. Recentemente, pasta lançou o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023, que deve contemplar 40 obras inéditas escritas por mulheres com um investimento de R$ 2 mi, uma das maiores premiações literárias do país. O Minc também criou o Comitê de Gênero, Raça e Diversidade, “que vai subsidiar a elaboração de políticas públicas de cultura transversalizadas pela diversidade, promoção da igualdade de gênero, étnica e racial”.

O Ministério da Cultura também deu a posse do sítio arqueológico do Cais do Valongo, principal porto de entrada de africanos sequestrados e escravizados no Brasil e nas Américas, localizado no Rio de Janeiro (RJ), ao Comitê gestor do Cais do Valongo que deve implantar um Centro de Referência da Celebração da Herança Africana no Brasil. Outra medida foi a criação de um Comitê Interministerial que deve propor políticas públicas no âmbito federal que possam salvaguardar e promover o local. 

Foto: Filipe Araújo/MinC

Na semana passada, dois decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU) e assinados pelo presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues, também sinalizam as mudanças positivas para o povo negro nesses primeiros 100 dias do novo governo. Uma é a revogação da portaria que proibia a homenagem da personalidades negras vivas no site da instituição e o outro ato do presidente foi a revogação da portaria 57, facilitando o processo de reconhecimento dos quilombos.

Já o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, sob o comando de Silvio Almeida será responsável por conceder a cada dois anos o Prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos a pessoas físicas e jurídicas que tiverem realizado trabalhos notórios na promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil. Ao criar o prêmio que homenageia o abolicionista negro, o governo federal revogou a medalha da Ordem do Mérito da Princesa Isabel.

Foto: Luna Costa

No mês de fevereiro, depois de uma viagem aos Estados Unidos para acompanhar a comitiva do presidente Lula, a ministra Anielle Franco também revelou que o MIR, em parceria com o governo americano, estudam criar um programa de bolsas para jovens negros de periferias que queiram trabalhar na área de gestão pública. “De outra forma, também discutimos sobre um potencial programa de bolsas para jovens negros de periferias e favelas que queiram se desenvolver profissionalmente no campo da sociedade civil e gestão pública”, disse.

No dia 21 de março, o presidente Lula assinou o decreto que estabeleceu uma cota mínima de 30% para pessoas negras em cargos comissionados e de confiança no governo federal, sem a necessidade de concurso público. “Em parceria com o ministério da gestão e inovação, comandado por minha querida Esther Dweck, daremos esse passo inédito que entrará para a história. negros e negras na ponta e no topo da implementação de políticas públicas no governo federal, um novo horizonte pra uma nova página desta gestão”, celebrou a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante a cerimônia oficial no Palácio do Planalto em que a medida foi anunciada.

Uma mulher negra no STF?

A luta por cadeiras nos lugares de decisão continua a ser um desafio, principalmente no poder judiciário, um espaço praticamente masculino e branco. E agora, Lula terá pela frente o poder de escolher dois novos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Existe uma pressão para que o presidente indique uma mulher negra para a vaga, mas Luís Inácio já deu entrevistas apontando que um dos escolhidos deve ser o advogado Cristiano Zanin Martins, que cuidou dos processos criminais do presidente quando este enfrentava acusações da Lava-jato. 

No dia 11 de abril a primeira vaga deve ser aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowiski e no dia 2 de outubro é Rosa Weber quem deixa a Corte ao completar 75 anos. Será que este ano veremos uma mulher negra se juntar aos ministros do STF onde acontecem julgamentos tão importantes como o perfilamento racial em abordagens policiais são significativos para nossa sobrevivência?

Temos visto coisas importantes acontecerem, mas não deixamos de observar que as mudanças estão apenas começando e que ainda é preciso avançar muito porque não temos tempo ou vidas a perder.

BBB 23: Equipe de Ricardo puxa mutirão contra Bruna para ajudar Sarah Aline

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Foto: Divulgação/BBB

A dinâmica para o paredão deste domingo (10), foi cheia de reviravoltas no BBB 23! Mas a formação ficou desta forma: O líder Ricardo Camargo indicou o Fred Nicácio, Bruna Griphao empatou com Sarah Aline pelos votos da casa e Ricardo emparedou a atriz, mas em seguida Amanda conseguiu indicar a psicóloga. 

Apesar de Ricardo Alface indicar o Dr. Fred, sua equipe não está de acordo com a estratégia. “Jogo externo também é jogo! Vamos priorizar quem prioriza o Alface e, não vamos esquecer dos pontos mais importantes e difíceis da sua trajetória na casa. Nesse paredão, com a intenção de ajudar sua maior aliada, somos #ForaBruna! #FicaSarah”. 

“Pessoa ruim. Maldoso. Agressivo. Pessoa baixa”, essas foram algumas das ofensas que a equipe resgatou de Bruna contra Alface em uma discussão, quando ele decidiu sair do quarto Deserto para ir ao Fundo do Mar. “Não precisamos explicar muito. Algumas coisas vão além de jogo”, afirmou a equipe no tweet. 

https://twitter.com/eitarickcamargo/status/1645271362624159746

O Dr. Fred Nicácio já verbalizou a vontade de ir à final do BBB 23 com Sarah Aline e Domitila Barros, a colocando como prioridade no seu jogo. Sendo assim, neste momento, salvar o médico do paredão, também significa proteger a psicóloga para continuar rumo à final do reality show.

O ex-BBB Gabriel Santana, já afirmou no Twitter que também é ‘Fora Bruna’, apesar de sua amizade com ela. “Pensando em quem jogou junto comigo e sempre esteve ao meu lado no jogo, vamos apoiar a @saa_aline e o @NicacioFred“, explica o ator.

Novas denúncias de racismo envolvendo o Grupo Carrefour surgem no final de semana

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Foto: Grupo Carrefour

Isabel Oliveira precisou tirar suas roupas para fazer suas compras e Vinicius de Paula relatou que recusaram a atendê-lo

Neste final de semana, dois casos de racismo aconteceram em diferentes estabelecimentos do Grupo Carrefour Brasil. No Atacadão, do Grupo Carrefour, uma professora precisou tirar suas roupas para fazer compras. Já no Carrefour, o cantor Vinicius de Paula, marido da jogadora de vôlei Fabiana, relatou que uma atendente se recusou a atendê-lo.

Em um novo caso de racismo em mercados, dessa vez no Atacadão, uma professora tirou suas roupas após ser seguida por um segurança do mercado. O ato foi feito como forma de protesto. “Não somos ameaça”.

A professora Isabel Oliveira estava fazendo compras no Atacadão do bairro Portão, em Curitiba, quando percebeu que estava sendo seguida por um segurança. O mesmo continuou até que Isabel foi embora do mercado. “Eu só entrei para fazer as minhas compras, eu não estava trazendo risco para ninguém”, disse Isabel em suas redes sociais.

Em forma de protesto, Isabel voltou para o supermercado e tirou suas roupas e ficou só de calcinha e sutiã e terminou de fazer suas compras. A ação foi transmitida em seu perfil no Instagram. 

No vídeo, gravado pelo próprio marido, quando foi questionada por um homem no mercado o que estava acontecendo ela disse que estava fazendo aquilo para não ser seguida e mostrar que não ia roubar nada. Na postagem, ela disse “não somos ameaças”.

Em outro vídeo, bastante abalada, Isabel contou que foi seguida por mais de meia hora e se sentiu como uma marginal, ela chegou a questionar ao segurança o motivo de estar sendo seguida e o mesmo negou e disse que só estava cuidando do setor. Depois do ocorrido, ela ligou na delegacia, onde ouviu que o caso não se configurava como racismo e ele “só estava cumprindo o seu papel”.

“Eu tenho dois filhos, eu não quero que eles passem por isso”, disse a professora.

Em nota, o Atacadão disse que em uma apuração interna não houve indícios de abordagem indevida e que a empresa possui uma política de tolerância zero.

Outro caso de racismo no Carrefour

Em outro caso de racismo no Carrefour, o marido da Fabiana Claudino, bicampeã de vôlei pela Seleção Brasileira, Vinícius de Paula, relatou em seu Instagram que a atendente se recusou a atendê-lo.

No Twitter, ele explica que passou em um caixa preferencial vazio em um Carrefour em Alphaville, São Paulo, e que a atendente disse que não poderia atendê-lo por ser preferencial, mesmo vazio, mas quando ele estava indo para outro caixa viu a atendente passar uma cliente branca não preferencial no lugar dele. Em outro tweet, Vinícius comentou que ficou bastante abalado e chegou a chorar de dor pelo ocorrido.

No vídeo, ele aparece com sua esposa e advogado, Hédio Silva Jr, e na postagem escreveu que vai tomar as medidas cabíveis.

“O Carrefour é uma empresa que não aprende e não esquece nada. Uma empresa que mata negros, que humilha, que ultraja, que constrange. O que o Vinícius de Paula passou ontem é crime. Está absolutamente traumatizado do ponto de vista emocional, psíquico, e pelo jeito, o Carrefour não implantou nenhum programa significativo e substantivo (para combater o racismo), e dessa vez isso não vai ficar impune”, comentou Hédio Silva. 

No Twitter, o Carrefour fixou um tweet, do dia 4 de abril – antes do caso -, em que diz repudiar qualquer ato de intolerância e discriminação.

Em nota, o Carrefour disse que a atendente foi demitida imediatamente após o ocorrido.

Família negra de trabalhadores rurais será destaque na próxima novela das 9h da Globo, ‘Terra e Paixão’

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Foto: Globo/João Miguel Júnior

Formada pelos atores Flávio Bauraqui, Paulo Lessa e Camila Damião, a família de Gentil, interpretado por Bauraqui será formada por trabalhadores rurais. O patriarca da família terá papel fundamental na trama por esconder um segredo ligado a Antônio, personagem de Tony Ramos, que será um dos maiores produtores rurais da região de Nova Primavera, onde a trama de “Terra e Paixão”, próxima novela das 9 da TV Globo estará ambientada.

A novela também marca o retorno do ator Paulo Lessa, que interpretou o especialista em segurança Ícaro na novela “Cara e Coragem”, em que fazia par romântico com as personagens de Thaís Araújo, para as telas da Globo. Em “Terra e Paixão”, Lessa será Jonatas, filho de Gentil. O rapaz será um dos principais apoios da protagonista Aline (Barbara Reis), depois da morte de seu marido Samuel (Ítalo Martins), de quem Jonatas era primo. 

Foto: Globo/João Miguel Júnior

“O Jonatas é um cara fundamental em um momento muito difícil da vida da Aline. É uma situação delicada, pois é primo do marido dela, e não consegue deixar de amá-la. Mas precisa guardar isso com ele, segurar esse sentimento. E é um grande incentivador nessa retomada de vida dela. Um personagem que tem uma função muito interessante”, comentou o ator. 

Menah, a filha de Gentil, vivida por Camila Damião, trabalhará na escola da região e terá o apoio incondicional do pai em suas decisões. “Eu acho a relação dessa família muito bonita, é uma relação de amor, de confiança, de diálogo. Existe um jogo aberto nessas relações, uma proteção. Eles se cuidam, se admiram e também se questionam, o que eu acho uma parte bem interessante”, destacou Flavio Bauraqui ao comentar a relação da família de Gentil.

Escrita por Walcyr Carrasco, “Terra e Paixão” contará a história de Aline (Bárbara Reis), casada com Samuel (Ítalo Martins), um pequeno proprietário de terras da cidade fictícia de Nova Primavera, no Mato Grosso do Sul. Ela perde o marido após um atentado e se vê sozinha com o filho João (Matheus Assis). Ambos são amparados pela família de Gentil. Aline segue a trama movida pelo desejo de justiça, de manter o legado do marido, mas seu destino cruzará com a família de Antônio, maior produtor rural da região.

“Terra e Paixão” deve substituir “Travessia”e tem estreia prevista para o dia 8 de maio.

Sabe o que deveríamos aprender e colocar em prática? Respeitar as nossas fases!

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Foto: karlyukav / Freepik.

Por Jozi Lambert, Executiva de RH, Palestrante, Escritora, Especialista em Gente, Gestão e Desenvolvimento Humano e mãe.

Há quem critique o “trabalhe enquanto eles folgam”, mas fico pensando que é justamente isso que as mães fazem porque precisam fazer. Não foi dada outra opção. E se for mãe e empreendedora então, muito provavelmente vai impelir muito mais força e empenho para o tal do “dar conta”. É aí que o “respeitar as nossas fases” entra.

Considerando que cada um tem uma necessidade e uma trajetória, haverá momentos em que será possível dormir enquanto todos dormem – (e a gente se pergunta: quando será esse dia?) – E em outros apenas trabalhar, amamentar, cuidar, trocar, preparar para ir à escola, pensar no vestir, no que preparar para amamentar, escolher a melhor escola e as formas de chegar até lá, dentre outras muitas coisas que envolve o SER mãe. E tudo isso concomitante à culpabilidade e medo de não ser suficiente no trabalho e nos estudos.

A insegurança que rasga o peito vem nos momentos mais inesperados, sabendo que se você for CLT, mesmo estando “segurada” por um tempo no pós parto, nada garante que você não faça parte da estatística de mulheres que se tornam mães e demitidas 2 anos após dar a luz.

Foto: cookie_studio / Freepik.

Caso seja “dona e proprietária” do próprio negócio, o não saber o dia ou o faturamento de amanhã pode as colocar à prova com dúvidas e anseios por desistência. E ainda tem as que estão em busca de uma oportunidade e são barradas justamente por escolher ser mãe. E se for uma mulher, mãe e negra, podemos chamar de “combo de negativa na entrevista de emprego”. Por isso precisamos respeitar e acolher as nossas fases. Cada um sabe a hora de trabalhar mais por suas necessidades ou o tempo de se ausentar.

Para algumas mulheres, mães e trabalhadoras, chegou o momento de descansar, dormir até mais tarde, viajar mais a trabalho. Enquanto para outras, parece que existe uma névoa bem forte, densa e fria, que as impede de enxergar quando chegará o momento de ao menos poder sair para tomar café com as amigas, fazer exercício físico (aquele em que dizem que basta querer ou só se organizar) sem se preocupar com a hora da mamada, que decidiu ser livre demanda pela saúde e fortalecimento da criança, mas é uma verdadeira DEMANDA, de energia, esforço e doação! O que tende a piorar quando a amamentação não lhe é uma opção por diversos fatores, desde medicação, adaptação e outras emergências.

Em determinadas situações uma mãe pode se sentir muito produtiva, ouvindo podcast ou fazendo curso online enquanto amamenta ou faz a sua caminhada. Mas e se sentir que “apenas” deve ouvir frequência 432Hz, canção de ninar para relaxar ou um podcast para dar boas risadas, que não necessariamente precisa ensinar algo ou vir com um certificado de 48h de aprendizagem?

Uma pessoa que escolhe ser mãe, não é menor pelas condições físicas e emocionais que a maternidade impõe! Suas habilidades profissionais podem inclusive se enrobustecer com as vivências maternas, que dentre elas estão: auto gestão, administração do tempo, capacidade de solucionar conflitos, administração de recursos escassos, sustentabilidade, resolução de problemas, inovação, organização, flexibilidade, liderança, resiliência, aprendizagem rápida, multitarefas e inteligência emocional. Praticamente tudo o que o mercado apoia, admira e exige de soft skills!

Por esta razão, atualmente existem organizações formadas por mulheres mães (claro!), que perceberam o quanto as mulheres e mães podem e fazem muito pelos negócios, com uma imensa capacidade de inovação e criatividade que solucionam problemas do mercado e/ou da sociedade, empenhando recursos humanos, financeiros e coletivos.

Portanto, há que se dizer, que as pessoas que já entenderam que é preciso: respeitar o seu tempo, respeitar o tempo da criança, da gestação e puerpério, são as que mais fazem a engrenagem girar, pois não consomem tempo e energia pensando no que poderia ser ou no que há de vir. Sim, respeitar o seu tempo é uma estratégia de saúde mental e um bem comunitário.

Por isso, apoie uma mãe no mercado de trabalho, na fase que ela estiver e ajude-a a crescer na carreira e nos negócios. Afinal, uma sociedade não sobrevive sem mães saudáveis e mães não sobrevivem sem renda, que vem justamente da força de trabalho que para tanto, precisa-se de oportunidade! Vamos nessa?

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