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Afropunk Bahia anuncia Alcione e Djonga como primeiras atrações de 2023

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Foto: Reprodução

O Afropunk Bahia deu início a contagem regressiva para a edição de 2023 com o anúncio de dois grandes nomes da música preta brasileira na noite desta quarta-feira (14). Alcione e Djonga são os primeiros artistas confirmados. O evento acontece nos dias 18 e 19 de novembro, no Parque Exposições, Salvador.

O anúncio foi feito pelas redes sociais enaltecendo o trecho marcante da Marrom, “não deixe o samba morrer”, e enaltecendo o “Dono do Lugar”, último album do Djonga. “Juntes, celebraremos nossa comunidade em suas mais diversas formas de ser e se expressar. Bora fazer história mais uma vez, roda!”, descreveu nas redes sociais. 

Alcione, uma das lendas do samba e da música brasileira, se apresenta junto com a escola de samba Mangueira. A Marrom Bombom será homenageada no enredo da escola de samba carioca no Carnaval de 2024. Ela sobe no palco no dia 19.

Djonga é atualmente um dos maiores nomes do rap nacional e é conhecido por suas letras e hits, como “Olho do Tigre” e “Leal”, e também por seus shows.

Afropunk é um dos maiores festivais de cultura negra do mundo e está em sua terceira edição no Brasil. Ano passado contou com apresentações do artista internacional Masego, e de artistas nacionais de peso, como Emicida, Karol Conká, Psirico e Baco Exu do Blues.

Os ingressos já estão disponíveis para compra nas redes sociais do festival.

Mulheres negras do nordeste falam sobre valorização dos cabelos naturais e buscam protagonismo

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Foto: Freepik

Mulheres negras assumindo e valorizando seus cabelos crespos e cacheados estão cada vez mais presentes na mídia, promovendo a importância da representatividade da nossa estética. Enquanto nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro é comum encontrar mulheres com diferentes estilos de cabelo, como solto, trançado, volumoso ou curto, surge a pergunta: como é a realidade nas demais regiões do Brasil?

Na última sexta-feira (09), a Seda Boom promoveu um bate-papo com as paraibanas Larissa Santana e Soraya Caetano, durante a Festa de São João em Campina Grande, Paraíba. Durante o evento, elas compartilharam as histórias de seus cabelos e discutiram a experiência de ter cabelos crespos e cacheados na região nordeste, onde ainda são considerados “diferentes”.

No bate-papo, que aconteceu no Parque do Povo, onde a festa é realizada, elas dividiram suas experiências com o Mundo Negro. A estudante de educação física, Soraya Santana, 22, contou que nunca fez alisamento, mas que como consequência dessa decisão ouviu com frequência as pessoas criticando seu cabelo, ela também relatou que demorou para conseguir encontrar produtos e inspirações para continuar usando seus cachos. Além disso, a estudante relatou que passou boa parte da vida escolar usando os cabelos presos para evitar bullying, quando morava em Taperoá, no interior do estado. “Eu nunca dei importância [para os comentários], mas aí chega um momento que aquilo fica entubado na cabeça”, disse.

A jovem também revelou que uma tia tentou alisar seu cabelo enquanto ela dormia, durante uma festa de família. Mas ao longo do tempo, Soraya foi aprendendo a amar seu cabelo sem deixar que comentários afetem sua autoestima. “A Soraya de hoje olha para trás e está feliz porque hoje eu aceito meu cabelo.”.

No caso da jornalista Larissa Santana, 31, o fato de ter crescido com uma família branca a fez alisar seu cabelo por muito tempo. Ela conta que a transição aconteceu só na faculdade, quando uma amiga disse que ela deveria deixar o cabelo natural. Inicialmente a resposta foi “nunca”. Até que Larissa resolveu dar uma chance e hoje não se arrepende da decisão. “A partir daí que foi a virada de chave da minha vida, porque eu não mudei só o cabelo, eu me aceitei”, revelou Larissa que hoje é referência e inspira outras mulheres em Campina Grande. “Eu não tinha nenhuma referência de mulher cacheada perto de mim para me dar essas dicas”, complementou.

Morando em Campina Grande, as jovens afirmam que ainda são questionadas por usarem os cabelos naturalmente cacheados. “A gente está conquistando esses espaços, mas ainda está longe, pelo menos aqui”, disse Soraya que já teve pessoas próximas questionando “por quê cacheado?”. Mesmo com os preconceitos elas não pensam em voltar atrás e continuam incentivando quem quer passar pela transição capilar e cobrando mais protagonismo para as mulheres da região. “Se quer ganhar espaço, tem que dar espaço para as pessoas daqui”, reforçou Larissa.

Domitila Barros revela que sofreu burnout aos 30 anos: “precisei disso para entender que autocuidado não é luxo”

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Foto: Thiago Santos/Revista Cláudia

A modelo Domitila Barros, 38, revelou que sofreu burnout aos 30 anos, em entrevista à revista Claudia, nesta quarta-feira (14). Antes de nascer, seus pais já comandavam o projeto CAMM (Centro de Atendimento a Meninos e Meninas), destinado a dar aulas de alfabetização para crianças em situação de risco, na Linha do Tiro, comunidade de Recife (PE). Então ela cresceu focada em fazer a diferença por meio do ativismo e não pensava no autocuidado.

“Por muitos anos achei que era egoísmo me cuidar. Lembro de uma situação em que fui a um jantar de gala e pensei: ‘Minha família está agora na comunidade comendo com as crianças e eu estou aqui’. Naquele dia, quase não consegui jantar. Foi um processo muito longo de cura mental e espiritual até eu aceitar que estava apenas colhendo o karma [positivo] por me dedicar ao ativismo social por tanto tempo. Não podemos amar o próximo e sermos péssimos conosco. E eu sou uma pessoa que, além de me cobrar excessivamente, falo muito mal de mim”, diz a vencedora do prêmio ‘Sonhadores do Milênio’ da Unesco, aos 15 anos.

Só após sofrer burnout, que Domitila passou a se olhar com mais cuidado. “Cheguei a pesar 42 quilos e estava com pancreatite. Minha terapeuta disse que, se eu não passasse a me priorizar, não chegaria aos 40. Precisei disso para entender que autocuidado não é luxo, é necessidade. As pessoas falam bastante sobre amor próprio, mas é impossível nos amarmos 24 horas por dia. Por isso, passei a realizar o exercício diário de me amar mesmo quando errava. São nesses momentos que mais precisamos de nós mesmas”.

Ao analisar a sua trajetória no BBB 23, a ativista está satisfeita com os resultados na vida pós-reality show. “Eu não escolhi nascer em Linha do Tiro, nem nascer num corpo negro, então não vou lutar contra isso. Esse é o lugar de onde eu vim, mas mais importante é onde eu quero chegar. Hoje, eu tenho poder de fala no Brasil. Recebo e-mails de pessoas contando que, após a minha participação, estão se candidatando para mestrados no exterior. Mães estão dizendo que as filhas me assistiram e passaram a usar o cabelo natural, sem alisamentos. Podem falar o que for, mas eu tenho consciência de que tive um impacto social relevante para o meu país e para o meu povo”.

Economistas dizem que Beyoncé alterou o cenário econômico na Suécia: “ela fez a inflação subir”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Beyoncé conhece bem o significado da palavra impacto. Com a turnê ‘RENAISSANCE’, a cantora foi responsável por aumentar a inflação na Suécia, provocando uma mudança econômica que não estava prevista no país. A decisão da cantora em iniciar sua sequência de shows em Estocolmo, no mês de maio, levou economistas do Danske Bank (principal banco dinamarquês) a acreditar que houve um aumento nos preços dos hotéis locais. Esse aumento, por sua vez, resultou em uma inflação na Suécia, impactando os setores de cultura e recreação.

Foto: Parkwood Entertainment / Reprodução.

“Beyoncé é a responsável pela surpresa extra deste mês. Ela fez a inflação subir. É de fato incrível para um único evento. Nunca vimos isso antes”, disse Michael Grahn, economista-chefe do Danske Bank. Ele estima que a cantora contribuiu com 0,2 ponto percentual para o aumento da inflação. Ainda de acordo com a Sweden Statistics, os setores de restaurantes e hotéis adicionaram 0,3 ponto percentual ao índice de maio, enquanto recreação e cultura contribuíram com 0,2 ponto percentual.

Para seus shows em Estocolmo, os ingressos foram vendidos por um valor nominal equivalente a US$ 60 a 140 (R$ 290 a 670). Milhares de fãs do mundo todo viajaram para a capital da Suécia com o objetivo de acompanhar a estreia da cantora norte-americana. Ela segue realizando shows em outros países da Europa. Os shows do espetáculo ‘RENAISSANCE’ costumam atrair uma média de 50 mil pessoas por apresentação.

Conceição Evaristo fala sobre literatura e racismo, em novo episódio do podcast do Mano Brown

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Foto: Jef Delgado/Spotify

A escritora Conceição Evaristo é a nova convidada do podcast do rapper Mano Brown, Original Spotify Mano a Mano, nesta quinta-feira (15). Com assuntos como literatura, música, racismo e machismo, os dois revelam a escrita como algo em comum.

Durante a conversa, a escritora mineira que teve uma carreira como pesquisadora-docente universitária e ficou conhecida por ser uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, conta como a história de um tio que foi maltratado a inspirou a escrever o livro ‘Becos da Memória‘.

“Para mim, a literatura também é um espaço de vingança. Não só pelo texto em si, mas para toda a minha família”, afirma a escritora. “Eu sempre digo que a minha literatura me persegue desde o ventre materno, quando eu e minha mãe íamos trabalhar em casa de família. Hoje, ter a oportunidade de estar em um livro que trata de escritores mineiros e ter meu nome na mesma obra de autores que foram patrões da minha mãe é uma realização”, completa.

Após o relato das memórias de infância de Conceição, Mano Brown fala sobre as suas. “Eu nunca deixei de recorrer à minha infância para solucionar problemas atuais. Sempre busco algum defeito meu que começou lá. E as melhores memórias também busco lá na infância”, comenta.

Permeando assuntos marcantes, durante a conversa a entrevistada comenta que frequentemente é colocada na posição de “uma escritora negra”, como se sua raça fosse destacada o tempo todo como uma extensão de seu nome. “Uma das melhores escritoras negras… Raramente se diz uma das melhores escritoras da literatura brasileira. Esse ‘negra’ está sempre colado”, cita.

Nesta terceira temporada, o Mano Brown já recebeu outros convidados como Regina Casé, Galo de Briga e Chavoso da USP, Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência, Zezé Motta e Elisa Lucinda. O podcast pode ser escutado gratuitamente no Spotify.

Letitia Wright sobre trabalhar com Michael K. Williams em seu último filme ‘Surrounded’: ‘Ele era incrível’

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Foto: Reprodução

Letitia Wright, conhecida por seu papel em “Pantera Negra: Wakanda Forever”, compartilhou sua gratidão por ter tido a oportunidade de atuar ao lado de Michael K. Williams em “Surrounded“, o último filme do renomado ator antes de sua morte, em 2021.

Em uma entrevista à revista People, Wright revelou sua admiração pelo talento de Williams, descrevendo-o como um “artista incrível” com quem já havia trabalhado em outros projetos, como “The Wire” e “The Night Of”. Quando o nome de Williams surgiu durante uma reunião de planejamento para “Surrounded”, Wright ficou entusiasmada com a possibilidade de trabalhar com ele e Jamie Bell.

Segundo Wright, Williams prontamente aceitou o convite para participar do filme, deixando tudo o que estava fazendo para se juntar ao projeto. Sua energia e ética de trabalho no set foram elogiadas pela atriz. “Ele era tão incrível de se trabalhar, sinceramente”, diz Wright. “Acho que ele ia para as Bahamas ou algo assim depois [das filmagens]. Estávamos no frio congelante do deserto. Ele disse: ‘Estou indo para as Bahamas.’ Eu fiquei tipo, tudo bem, apostado.”

Após a morte de Williams em setembro de 2021, Wright revelou que a equipe e o elenco do filme estavam em diferentes partes do mundo, mas se conectaram online para expressar suas condolências à família e aos amigos do ator. No entanto, eles planejam se reunir pessoalmente para homenagear Williams quando tiverem a oportunidade. “Ainda temos que fazer isso como uma equipe”, lembrou ela. “Mas quando todos nos virmos, será a principal coisa que discutiremos e falaremos, e sinto que faremos isso.”, reforçou a atriz.

Em “Surrounded”, Wright interpreta Moses “Mo” Washington, um personagem inspirado na soldado de Buffalo, Cathay Williams. O filme se passa em 1870, quando Mo viaja para o oeste em busca de uma mina de ouro, disfarçada como um homem para sobreviver na sociedade da época. A trama se desenrola quando sua diligência é emboscada e ela se vê forçada a manter o lendário bandido Tommy Walsh (interpretado por Jamie Bell) como prisioneiro.

A atriz destacou que um dos atrativos do filme foi a oportunidade de interpretar uma protagonista negra em uma história com uma mensagem inspiradora de perseverança e crença em um futuro melhor. Wright compartilhou que a jornada de Mo a inspirou e que o filme deixou a mensagem de nunca desistir dos sonhos e lutar pelo que se acredita.

“Surrounded”, escrito por Andrew Pagana e Justin Thomas, conta também com a participação de Jeffrey Donovan e Brett Gelman, entre outros. Letitia Wright não apenas atua no filme, mas também é co-produtora ao lado do diretor Anthony Mandler.

O filme será lançado em formato digital em 20 de junho nos EUA nas principais plataformas de streaming, oferecendo aos espectadores a oportunidade de testemunhar a colaboração final entre Letitia Wright e Michael K. Williams nas telas. O longa ainda não data de estreia no Brasil.

Netflix revela a teoria da conspiração em novo trailer do filme ‘Clonaram Tyrone!’

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Foto: Divulgação

Em novo trailer do filme ‘Clonaram Tyrone!‘, divulgado pela Netflix nesta terça-feira (13), é revelado a teoria da conspiração que será trabalhada na trama estrelada por Jamie Foxx, John Boyega e Teyonah Parris.

No longa-metragem de ficção científica e comédia, “um traficante (Boyega), um cafetão (Foxx) e uma prostituta (Parris)”, como descreve o trailer, se envolvem em uma grande teoria da conspiração governamental de clonagem de pessoas negras e outros experimentos ilegais.

Dispostos a descobrir o que realmente está acontecendo para preservarem as suas vidas, os três conseguem mobilizar as pessoas negras e chamar a atenção da imprensa. 

Dirigido e roteirizado por Juel Taylor, o cineasta também escreveu o roteiro dos filmes ‘Space Jam: Um Novo Legado‘ e ‘Creed II‘. ‘Clonaram Tyrone!’ chega no dia 21 de julho na plataforma da Netflix. Veja o trailer:

Influenciadoras investigadas por racismo têm redes sociais bloqueadas pela Justiça

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Foto: Reprodução

A Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, decidiu nesta terça-feira (13) bloquear as redes sociais das influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves por seis meses após serem acusadas de racismo por vídeos que ofereciam banana, macaco de pelúcia e dinheiro para crianças negras.

A liminar da juíza Juliana Cardoso Monteiro de Barros obriga que os perfis e também os conteúdos sejam bloqueados enquanto as duas são investigadas pelo Ministério Público por infrações contra o Estatuto da Criança e do Adolescente por gravar crianças em “situações vexatórias e degradantes”. As influenciadoras também estão proibidas de criar outras contas, sob pena diária de R$ 5000.

Um dos motivos destacados pela juíza para a decisão é a ampla repercussão da imagem, o número expressivo de seguidores, uma soma de 14 milhões no Instagram, Tik Tok e Youtube, e também a possível monetização.

“Como bem consignado na peça inicial, as redes sociais das requeridas nas plataformas YouTube, Instagram e TikTok somam cerca de 14 milhões de seguidores, o que fez com que as publicações tivessem ampla repercussão. Frise-se ainda que a ampla repercussão e disseminação das publicações podem ter sido “monetizadas”, trazendo além da grande visibilidade, lucros financeiros às requeridas às custas de situações que afrontam direitos fundamentais, tais como a dignidade da pessoa humana”, destacou.

Kérollen e Nancy prestaram depoimento nesta segunda-feira (12) na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Centro do Rio de Janeiro, mas não se pronunciaram à imprensa.

As duas enfrentam cinco inquéritos na Polícia Civil, quatro por injúria racial na Decradi e um por injúria na 74ª DP, em Alcântara, em São Gonçalo.

No Brasil, 84,5% das pessoas têm pelo menos um tipo de preconceito contra mulheres, diz ONU

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Foto: Freepik

Texto: Kelly Baptista

No último dia 12 (segunda-feira), um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi divulgado e mostra que o sexismo – seja de homens ou entre as próprias mulheres – é “potencialmente prejudicial”, e chega até mesmo a legitimar atos de violência física e psicológica.

A pesquisa do PNUD foi feita em 80 países e abrange mais de 85% da população mundial. Segundo o levantamento, quase 90% da população mundial, sem importar de qual sexo, tem algum tipo de preconceito contra as mulheres.

O estudo mostra que, no Brasil, 84,5% das pessoas têm pelo menos um tipo de preconceito contra as mulheres. Os piores indicadores no país são em relação à integridade física. São avaliados a violência íntima e o direito à decisão de querer ou não ter filhos. 75,56% dos homens têm esse preconceito no Brasil, e 75,79% das mulheres também têm.

A educação tem o menor índice de preconceito: apenas 9,59% dos entrevistados acreditam que a universidade é mais importante para o homem do que para a mulher.

Na dimensão política, 39,91% das pessoas revelaram preconceito de gênero e acreditam que mulheres não são tão boas políticas como os homens ao desempenharem a função.

Segundo o relatório do PNDU, apenas 15,5% dos brasileiros não têm preconceito contra mulheres. Em 2012, esse número era de 10,2%, um avanço de apenas cinco pontos percentuais. O Brasil apresentou resultados semelhante a países como a Guatemala, Bielorússia, Romênia, Eslováquia, Trinidad, Tobago, México e Chile.

Não conseguimos pensar nestes dados sem racializar, já que mulheres negras são a maior parte da população no Brasil e as mais vulneráveis. Isso faz com que essas mulheres não tenham acesso, por exemplo, ao mesmo nível de segurança que as mulheres brancas e ricas têm,  a educação e a empregos dignos,  as deixando à margem de todos os preconceitos.

Em junho de 2022 uma pesquisa realizada pelo movimento Potências Negras mostra que 63% das mulheres negras já foram discriminadas por exemplo, em processos seletivos para vagas de emprego – 62% afirmaram que sentiram discriminação mais de uma vez.

Infelizmente os preconceitos de gênero e raça não são fenômenos mutuamente isolados, muito pelo contrários, eles interagem, e a meu ver o preconceito racial freqüentemente marcado pelo gênero, o que significa, portanto, que as mulheres negras tendem a experimentar discriminações e outros abusos de direitos humanos de forma mais frequente do que mulheres não negras.

*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira do Instituto Djeanne Firmino, Cruzando Histórias e CMOV.

Fonte de Pesquisa : G1

Dirigido por Elisio Lopes Jr, musical sobre Santa Dulce dos Pobres abre inscrições para artistas; saiba como participar

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Foto: Divulgação.

Estão oficialmente abertas as inscrições para os artistas que desejam fazer parte do musical ‘A Peleja da Santa Dulce dos Pobres’. Até o dia 23 de Junho, profissionais do Brasil inteiro poderão se inscrever (ATRAVÉS DESSE LINK) para as audições. O espetáculo conta com a direção geral de Elisio Lopes Junior, que é autor da novela ‘Amor Perfeito’, da TV Globo. A dramaturgia é assinada por Fábio Espírito Santo, a coreografia de Zebrinha e a direção musical de Luciano Salvador Bahia.

São 10 vagas no total. Artistas a se candidatarem deverão atuar, cantar, dançar e ou tocar instrumentos, para integrar o elenco dessa produção. As audições serão realizadas em Salvador/BA e estão previstas para o início de julho. O local e horários serão divulgados após a seleção.

De acordo com a sinopse, o espetáculo musical “A Peleja da Santa Dulce dos Pobres” é uma história de esperança e fé. Imersa em elementos da cultura popular brasileira, a peça narra uma imaginativa aventura envolvendo a nossa Santa Dulce dos Pobres que enfrenta diversas peripécias para comprovar seus milagres e conseguir o reconhecimento da sua santidade.  As apresentações oficiais começam em 12 de outubro.

Para maiores informações, acesse o link de inscrição (CLIQUE AQUI).

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