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Jogador de futebol denuncia caso de racismo em loja da Zara no Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução

O jogador de futebol Guilherme Quintino, de 20 anos, relatou ter sido vítima de racismo em uma loja da Zara localizada no Barra Shopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O jovem, que atualmente joga no Volta Redonda, denunciou a abordagem discriminatória e o constrangimento vivenciados ao ser impedido de sair da loja por um segurança.

Segundo informações compartilhadas pelo jornal O Globo, Guilherme contou que foi abordado pelo segurança da loja que o impediu de sair do local e o obrigou a mostrar onde estavam as peças que havia escolhido para compra. Acompanhado de sua namorada, Juliana Ferreira, o jogador experimentou algumas roupas e decidiu adquirir um casaco e uma calça de moletom, que ele colocou na sacola disponibilizada pela loja para clientes no período de compras. No entanto, com a possibilidade de promoções no dia seguinte, decidiram voltar para finalizar a compra depois.

Ao se dirigirem à saída da loja, foram abordados pelo segurança, que questionou Guilherme sobre uma sacola que ele teria em mãos. O jogador afirmou que deixou a sacola no setor masculino, mas o segurança exigiu que ele o levasse até o local onde a sacola estava. Guilherme ressaltou que sua namorada, uma mulher branca, não foi questionada em nenhum momento.

Guilherme descreveu a situação como constrangedora e afirmou que se sentiu acuado durante os cerca de 40 minutos em que foi abordado pelo funcionário da loja. Ele também mencionou a falta de explicação por parte dos funcionários durante toda a ocorrência. “Eu fui completamente constrangido, me senti acuado, saí de cabeça baixa. Minha namorada percebeu que eu estava abalado e falou que não era possível aquilo passar em branco. Eu estava sem condições de falar nada, então, ela tomou as rédeas da situação”, contou.

A namorada de Guilherme, Juliana, tomou a iniciativa de relatar o incidente à gerente da loja, porém, assim como os demais funcionários, ela não ofereceu qualquer explicação. A resposta recebida foi a sugestão de entrar em contato com o jurídico da Zara, que apenas se desculpou. Foi Juliana quem gravou o vídeo que está repercutindo nas redes sociais.

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A Zara informou que está investigando o ocorrido e ressaltou que a abordagem descrita não está de acordo com as práticas e valores da empresa. O Barra Shopping também se manifestou, lamentando o incidente e repudiando qualquer tipo de discriminação, colocando-se à disposição das autoridades para esclarecimentos.

Guilherme expressou sua indignação diante do ocorrido e ressaltou que ninguém merece passar por situações semelhantes, enfatizando a importância de lutar contra o racismo e garantir que outras pessoas não enfrentem essa realidade. “Por esses dias eu não quero sair de casa, quero ficar mais tranquilo, mas isso que aconteceu não deve ser um empecilho para mim e nem para nenhum negro frequentar a loja que deseja. Somos pessoas trabalhadoras e honestas, acusadas cotidianamente de forma errada. Ninguém merece passar por isso, eu sei que qual é a dor e estou lutando para que não aconteça com outra pessoa”,, disse ele.

A denúncia de Guilherme destaca a necessidade contínua de combate ao racismo e reforça a importância de espaços inclusivos e igualitários em todas as áreas da sociedade.

Fotógrafo revela detalhes do icônico ensaio fotográfico de Beyoncé para o álbum “Dangerously in Love”

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Foto: Reprodução

Markus Klinko, o fotógrafo responsável pela capa do álbum “Dangerously in Love” de Beyoncé, compartilhou algumas informações dos bastidores do icônico ensaio fotográfico.

Em uma entrevista ao Insider, em comemoração ao próximo aniversário de 20 anos do lançamento do álbum, Klinko revelou que a cantora acabou pegando emprestada uma peça de roupa dele para a sessão de fotos – a calça jeans que ele estava usando naquele dia.

Klinko mencionou como Beyoncé havia se inspirado em uma imagem que ele havia capturado anteriormente de Laetitia Casta, intitulada “The Web” (A Teia), para o ensaio. Na foto, a modelo francesa está deitada em uma teia de aranha cravejada de joias e vestindo fios de material cintilante.

“Ela disse que realmente amava aquela imagem e se poderíamos fazer algo parecido, mas menor, com ela. E eu não sabia muito bem como interpretar isso”, explicou ele ao Insider. “Essa imagem é muito azul, principalmente azul, azul escuro. Quando ela disse isso, eu realmente não soube imediatamente o que fazer a respeito.”

Klinko disse que, quando chegou ao ensaio, a mãe de Beyoncé, Tina Knowles-Lawson, que era sua estilista na época, havia levado uma blusa estilo teia incrustada de diamantes que ajudaria a replicar a imagem de uma maneira própria.

“Ela trouxe essa blusa de diamantes e eu imediatamente reconheci como uma oportunidade”, disse Klinko. “Eu mencionei isso para Beyoncé e disse: ‘Bem, aqui está. Isso é o que devemos fazer’.”

No entanto, Klinko observou que Beyoncé não era fã da peça. “Ela disse que não gostou”, explicou. “Ela achou que não funcionou porque sua mãe queria combiná-la com saias longas. Beyoncé disse: ‘Vai ficar muito parecido com um baile de formatura ou um tapete vermelho, e eu não quero isso’.”

Ele continuou: “Beyoncé disse: ‘Bem, nós não trouxemos nenhum jeans. Não trouxemos nada’. Eu disse: ‘Você pode experimentar minha própria calça jeans que estou usando’. Ela disse: ‘Ok, vamos tentar’. E foi isso que fizemos.”

Quase 20 anos depois, Klinko revela que ainda tem a calça jeans depois que a cantora de “Crazy in Love” a devolveu em perfeitas condições.

“Foi muito fofo, porque Beyoncé as levou depois da sessão de fotos. E então, em nossa próxima sessão para a Pepsi, ela as trouxe de volta e as tinha embrulhado e limpas a seco”, contou ele ao Insider. “Ela me devolveu e disse: ‘Muito obrigado e por favor, não as venda no eBay'”.

O álbum de 2003, que ganhou cinco prêmios no Grammy de 2004, foi o álbum de estreia solo de Beyoncé.

Fonte: Revista People.

Marcão do Povo é condenado por injúria racial contra Ludmilla

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Fotos: Reprodução/Instagram

O apresentador Marcão do Povo foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão, em regime aberto, além do pagamento de R$ 30 mil de indenização à Ludmilla, pelo crime de injúria racial.

De acordo com informações do G1, a prisão foi substituída por pena restritiva de direitos, que ainda vai ser decidida pelo juízo da execução criminal. Entre as punições previstas, ele poderá realizar prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (22), em decisão da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que analisou um recurso apresentado pela defesa da cantora. Por 3 votos a 0, os desembargadores decidiram pela condenação.

O Ministério Público do DF denunciou o ex-apresentador do Balanço Geral do DF, após ele chamar Ludmilla de “pobre macaca” em rede nacional, em 2017, mas foi absolvido pela 3ª Vara Criminal, em primeira instância, em março deste ano, e a artista recorreu a decisão.

Após atitude racista, Marcão do Povo foi demitido da Record, e logo contratado pelo SBT, onde apresenta o jornal ‘Primeiro Impacto’. 

Fonte: G1

Segunda edição da Powerlist Mundo Negro será celebrada durante o II Fórum Pacto das Pretas

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Foto: Carlos Junior/ CULTNE

A presença de mulheres negras na liderança é algo que precisamos enaltecer sempre pelo tamanho do desafio que é estar em ambientes de decisão com todos os recortes de raça e gênero que tornam esse trabalho uma vitória constante.

Neste ano, o Mundo Negro quer celebrar mais uma vez essas trajetórias com a segunda edição da “Powerlist Mulheres Negras transformando histórias” que seleciona e reconhece o trabalho de 10 mulheres que conquistaram relevância e geraram impacto social em suas comunidades através da atuação em diferentes segmentos.

Diferente do ano passado, em que a cerimônia de premiação ocorreu no Rio de Janeiro, a Powerlist 2023 acontecerá dentro do II Fórum Pacto das Pretas, realizado no dia 25 de julho, data de celebração do Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, no Teatro Sesi, em São Paulo. O evento possui grande relevância para mulheres negras no setor corporativo e foi criado como uma estratégia da associação Pacto de Promoção da Equidade Racial para que suas vozes sejam ouvidas. 

CEO do site Mundo Negro, Silvia Nascimento é responsável por criar a Powerlist. A diretora de conteúdo do site afirmou que “A primeira Powerlist foi o início de algo muito especial para além do que eu imaginava. As 10 mulheres do ano passado se tornaram amigas, se empoderam entre si e obviamente se sentiram inspiradas a fazer mais por sua comunidade. Divulgar a lista deste ano em parceria com Pacto das Pretas vai ser uma oportunidade do Mundo Negro amplificar a importância deste tipo de reconhecimento em espaços com outras mulheres poderosas, potentes, além daquelas que estão iniciando suas carreiras”, celebrou.

Ednalva Ap. Moura dos Santos, Gerente de Relações Institucionais e Líder do Coletivo Pacto das Pretas, falou sobre a importância da união entre Pacto das Pretas e Mundo Negro para a divulgação da Powerlist. “Além dos painéis temáticos e o lançamento do Programa de Mentoria e Aceleração de Carreiras de Mulheres Negras, teremos a felicidade e a oportunidade de unir esforços com o reconhecido Mundo Negro na premiação da Powerlist Mundo Negro, prestigiando 10 mulheres que fazem a diferença nos diferentes segmentos que atuam profissionalmente”.

O Pacto das Pretas é um evento gratuito e o primeiro lote de ingressos já esgotou. O segundo lote foi disponibilizado no site da Sympla. Clique aqui para pegar o seu.

O evento terá a presença de Rachel Maia, Presidente do Conselho Consultivo da Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial e de Luana Ozemela, Vice-presidente de Impacto Social, do iFood, embaixadoras do Pacto das Pretas. Além de Isabel Fillardis como apresentadora. 

Lázaro Ramos vai interpretar o detetive Mário Fofoca em ‘Elas Por Elas’, nova novela da TV Globo

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Foto: Divulgação / Julia Rodrigues.

A TV Globo anunciou nesta quinta-feira (22) a presença de Lázaro Ramos no elenco de ‘Elas Por Elas’, nova novela das 6, que chega como uma releitura da trama criada originalmente na década de 1980. O consagrado ator vai interpretar o personagem Mário Fofoca, detetive que se tornou um ícone na teledramaturgia brasileira por solucionar seus casos aos trancos e barrancos e veste sempre o mesmo terno quadriculado e uma gravata colorida.

O novo papel de Lázaro marca seu retorno para as novelas da TV Globo. Em 2021, ele encerrou contrato com a emissora e passou a focar seu trabalho em outras produções.

Sem maiores detalhes sobre a obra, na nova roupagem, escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner, e direção de gênero de José Luiz Villamarim, sete amigas que na juventude se conheceram em um curso de Inglês se reencontram 25 anos depois. “

“A vida dessas sete personagens será transformada a partir do momento em que elas se reencontram, e aí a história se desenvolve. É uma novela que traz a força das mulheres, mostrando a amizade e a conexão entre elas. Uma história leve, para levar entretenimento e alegria ao público”, diz Amora Mautner, diretora artística do folhetim.

‘Elas Por Elas’ ainda não possui data de estreia.

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Diferença de atenção entre busca por bilionários e naufrágio com imigrantes na Grécia mostra quais vidas são valorizadas

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Foto: Guarda Costeira da Grécia/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Um oceano de diferenças volta a ser palco de tragédias ignoradas para povos não ocidentais. Enquanto o mundo para para olhar e comentar a busca pelos 5 bilionários a bordo do submersível que desapareceu no oceano em uma expedição aos destroços do Titanic, mais de 300 pessoas morreram em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 

São pessoas que saíram de seus países em uma traineira de pesca lotada com cerca de 750 ocupantes, crianças e mulheres em sua maioria. O barco de pesca saiu da Líbia em direção à Europa e afundou em Pylos, na Grécia, no dia 14 de junho, de acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU).

O governo paquistanês acredita que mais de 300 cidadãos do país estão entre os mortos. Mas no barco também levava cidadãos sírios, egípcios e palestinos. Segundo informações das autoridades gregas, o número de mortos era de 82 pessoas até agora e quase 500 ainda estavam desaparecidas. Além disso, eles afirmam que 104 pessoas sobreviveram à tragédia, sendo 12 delas de nacionalidade paquistanesa.

A tragédia na Grécia seria uma das maiores dos últimos tempos na região e chama atenção a importância dada pela população mundial ao assunto, frente ao que está acontecendo com os bilionários na expedição ao Titanic, outra tragédia, mas que em diferente medida, mostra quem ganha relevância em uma sociedade que tende a esquecer a necessidade de olhar para o mundo além das questões do ocidente.

Em uma publicação no Instagram, a jornalista Rosane Borges criticou a fetichização da tragédia por esses mesmos super ricos que se colocaram em risco para visitar os destroços de um barco naufragado há anos em meio a uma tragédia “No caso desta expedição, tem ainda o adicional do fetiche à tragédia, de uma rememoração da dor, da barbárie, sem que ela seja transformada em algo que emancipe e mude o curso da história.”, disse ela.

O jornalista Leonardo Sakamoto, ao comparar a atenção dada ao naufrágio na Grécia e à atenção dada aos bilionários que desapareceram no submersível ressaltou que não se trata de uma “disputa de tragédias, mas revela nossas prioridades como sociedade”. “É impossível comparar tragédias pelo número de mortes, uma vez que uma única morte pode compor uma tragédia. E a indignação por algo não exclui a indignação por outra coisa. Mas jogar para baixo do tapete as realidades que também dizem respeito a todos nós, não fazem elas desaparecerem. Pelo contrário, mais cedo ou mais tarde, elas reaparecem. E cobram o preço de nossa inação”, destacou.

Ainda agregado aos diferentes pesos e medidas atribuídos às tragédias e aos refugiados que foram ludibriados por contrabandistas, está a falta de esforços das autoridades gregas na ajuda à embarcação, que foi avistada pela guarda costeira da Grécia antes do naufrágio. Eles afirmam que os passageiros recusaram ajuda, mas fotos da embarcação mostram que os passageiros estavam com os braços levantados quando foram avistados.  

A pergunta que resta, que estamos cansados de repetir e que sabemos a resposta é “quais vidas são valorizadas?”. É uma questão que não deveria existir já que toda vida deve ser valorizada, mas o mar que foi palco das tragédias de pessoas negras em muitos momentos, hoje é de novo aquele que traz a resposta sobre as vidas que infelizmente parecem importar mais.

Autoridades egípcias proíbem museu holandes de escavações por exposição “afrocêntrica” que liga Beyoncé e Rihanna ao Egito Antigo

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Foto: Museu Nacional de Antiguidades

Em mais um episódio de descontentamento com as representações negras sobre o Egito Antigo, autoridades egípcias proibiram arqueólogos do Museu Nacional de Antiguidades (RMO) da Holanda de fazer escavações em Saqqara. O motivo seria por causa da nova exposição do museu, que eles descreveram como “afrocêntrica” por ligar Beyoncé, Rihanna e outros artistas negros ao Kemet.

A exposição “Kemet: Egypt in Hip Hop, Jazz, Soul & Funk” do museu Rijksmuseum van Oudheden (RMO) apresenta artistas negros descolonizados que usam o Egito Antigo como inspiração há anos. A exposição conta com fotografias de álbuns e videoclipes que mostram Beyoncé e Rihanna como Rainha Nefertiti, Nas como rei Tutancâmon, trajes inspirados no Kemet de Sun Ra e canções e outras inspirações de artistas como Nina Simone, Erykah Badu, Miles Davis, Lauryn Hill, entre outros. 

Segundo o museu, eles foram informados da proibição por e-mail que os acusava de “falsificar a história”. De acordo com diretor administrativo do museu, Wim Weijland, o objetivo do “Kemet” é “mostrar e entender a representação do antigo Egito e as mensagens na música de artistas negros e mostrar o que a pesquisa científica e egiptológica pode nos dizer sobre o antigo Egito e a Núbia”. 

Weijland também acrescentou que o museu já explora (com autorização) a necrópole de Saqqara, perto do Cairo, há 50 anos. “O Rijksmuseum van Oudheden está funcionando em Saqqara desde 1975”, disse o diretor que também concordou que eles possuem total direito de proibir. “As autoridades egípcias têm todo o direito de rescindir uma licença para uma escavação; afinal, são suas terras e seu patrimônio. No entanto, o museu considera incorreto o argumento subjacente a essa decisão.”

Após a repercussão, muitos egípcios foram às redes sociais oficiais do museu criticar e muitos fizeram ofensas racistas sobre a exposição. Em nota, o RMO respondeu que não toleram ofensas racistas e discriminação e que convidam a todos para “visitar a exposição e formar suas próprias opiniões.”

Essa não é a primeira vez que o Egito reprova representações negras do Egito Antigo. Em abril, o Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, Mustafa Waziri, disse que representar Cleópatra como uma mulher negra é “uma falsificação da história egípcia”, se referindo a série documental “Rainhas Africanas: Cleópatra”, da Netflix, e que ela teria que ter a “pele clara”.

Ludmilla esbanja leveza em novo clipe ‘Zangadinha’ com Tiago Iorc

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Foto: Bruna Sussekind

Pela primeira vez juntos em uma colaboração musical, Ludmilla e Tiago Iorc lançaram videoclipe inédito da música “Zangadinha”, nesta quarta-feira (21).

Disponível no Youtube, os artistas se encontraram no Rio de Janeiro para gravar o audiovisual e foram coroados com um dia ensolarado e de céu azul, contribuindo com o clima alto-astral da canção. Usando top de crochê e saia jean curta, Ludmilla esbanja beleza e leveza no vídeo, combinando com o ritmo da música.

“Uma vibe muito gostosa, muito doce, muito leve, que é o que a música traz, uma leveza até quando a pessoa está zangada, vibe Tiago Iorc e Ludmilla, que ficou essa junção maravilhosa”, descreveu a cantora no making off do clipe.

Lançada há menos de um mês, no dia 25 de maio, “Zangadinha” já conquistou o público, com mais de 1 milhão de streams nas plataformas de música.

Veja o clipe:

Escola infantil de Higienópolis, em SP, organiza ato contra ataques racistas e ameaças pichadas em postes

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Foto: Reprodução

A escola de educação Infantil EMEI Monteiro Lobato, localizada no bairro de Higienópolis, no Cento de São Paulo, está organizando um ato em defesa das crianças, famílias e funcionários, em frente a instituição para o dia 22 de junho em repúdio aos ataques racistas e ameaças pichadas nos postes ao redor da escola. A mobilização incluirá uma caminhada, a limpeza das pichações e a leitura do manifesto.

No último dia 10, postes ao redor da EMEI Monteiro Lobato foram pichados com mensagens de ódio, com frases como “viva voz é coisa de macaco” e “música, se eu escolho você morre”. A diretora da instituição registrou um boletim de ocorrência. Maria Cláudia Fernandes revelou à Folha de S. Paulo que, após o incidente, uma viatura da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi designada para garantir a segurança da escola durante o período de aulas. No entanto, a origem do ataque ainda permanece obscura: “Não temos clareza sobre quem está por trás dessas agressões”, disse Fernandes.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na tarde desta quarta-feira, 21, o Mundo Negro teve acesso ao manifesto emitido pela escola, em que a equipe reitera seu posicionamento “frente aos constantes ataques ao projeto político pedagógico da unidade escolar”. O manifesto também destaca a importância do currículo antirracista adotado pela instituição com base na Lei 10.639/2003, que institui o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas. O texto diz que a EMEI “afirma seu compromisso com as diretrizes do Currículo da Cidade – Educação Infantil (2019) e sua responsabilidade com uma Educação Pública de qualidade, ancorada em três conceitos orientadores da Educação Infantil: Educação Integral, Equidade e Educação Inclusiva, atuando de forma intransigente por uma Educação Antirracista”.

A escola afirma no manifesto que encaminhou B.O para a Diretoria Regional do Ipiranga, acionando o Comitê de Proteção Escolar, além disso, a equipe também convocou uma reunião extraordinária do Conselho Escolar que decidiu pelo Ato Público, em que será realizada a limpeza dos postes, a leitura do manifesto e uma caminhada pela paz ao redor do EMEI. 

O conselho da escola ainda emitiu uma nota de repúdio à resposta da Secretaria Municipal de Educação, que respondeu em entrevista à Folha que ainda não havia provas concretas de que as pichações foram direcionadas especificamente à escola, mesmo com mensagens como “Escola sem educação, escola sem respeito, escola sem noção” e “pedagogia da violência”.

“Entendemos que a declaração de que “não há provas de que as pichações foram direcionadas à escola” só pode ter partido de alguém desconectado do ambiente escolar e da geografia do local”, afirma a nota do conselho. “Há quase 72 anos nossa escola atende moradores do bairro e trabalhadores da região e ficamos extremamente decepcionados com a postura da SME. Entendemos a falta de apoio como uma grave ameaça ao ensino público como um todo, mas também ao ensino público dentro de um bairro nobre, que, na opinião deste Conselho, deveria ser mantido e incentivado pela Secretaria, como garantia de educação de qualidade para todas as crianças, independente de sua classe social, raça, credo ou orientação”, reforçava outro trecho.

A diretora Maria Cláudia Fernandes destacou que a unidade escolar tem sido alvo de ataques virtuais desde 2018, quando começaram as intimidações após a divulgação de um vídeo que questionava a abordagem de temas como equidade de gênero em sala de aula. O vídeo em questão foi produzido e compartilhado nas redes sociais pelo pai de um dos alunos.

No ano passado, Fernandes denunciou as ameaças à Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal, relatando ter recebido “ameaças por telefone, denúncia e visita da polícia civil à unidade e denúncia na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos”. Os atos racistas recentes ampliam a preocupação em relação à segurança e ao ambiente escolar para toda a comunidade envolvida.

“Medida Provisória” e “Marte Um” lideram indicações no 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

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Foto: Divulgação

Na semana do cinema nacional, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou a lista dos finalistas do 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a maior premiação do audiovisual brasileiro. Os filmes “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos e “Marte Um”, de Gabriel Martins, são os filmes com mais indicações. A premiação acontece no dia 23 de agosto, no Rio de Janeiro.

O longa-metragem “Medida Provisória” é o favorito, com 15 indicações, seguido por “Marte Um”, com 13 indicações. Lázaro Ramos concorre na categoria “Melhor Primeira Direção De Longa-Metragem”, por sua estreia como diretor, e Gabriel Martins concorre na categoria “Melhor Direção”.

Os finalistas são escolhidos por profissionais do audiovisual de todas as áreas do setor associados à Academia, entidade aberta a toda a classe. Nesta edição, foram indicados 34 longas-metragens brasileiros e 12 longas estrangeiros que concorrem ao Prêmio Grande Otelo em 28 categorias, mais o prêmio do Voto Popular. Também estão na disputa 15 curtas brasileiros (5 de ficção, 5 documentários e 5 de animação) e 14 séries (4 de animação, 5 documentários e 5 de ficção).

Uma das novidades é que os filmes ibero-americanos foram indicados pelas Academias de seus respectivos países e não pelas distribuidoras. São elas: Academia de Cine de Chile, Academia de las Artes y Ciencias Cinematográficas de la Argentina, Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España, Academia Colombiana de Artes y Ciencias Cinematográficas e Academia Portuguesa de Cinema.

Outras novidades são que séries de ficção passam a concorrer em uma única categoria, sem distinguir produções independentes da TV aberta, TV Paga e OTT, e a categoria “Melhor Longa-Metragem Comédia” concorrerá exclusivamente ao Voto Popular.

“É uma alegria imensa chegar à 23ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro que, não por acaso, chama-se, com toda a pertinência, reverência e reconhecimento, Prêmio Grande Otelo. Esse é um ano muito especial porque se comemora também 125 anos do cinema brasileiro e ele se mostra cada vez mais plural. O Brasil é plural. Viva nosso encontro! Viva nossos filmes! Viva a nossa insistência!”, comentou a produtora Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

Os vencedores de cada categoria serão escolhidos entre os dias 29 de junho a 10 de julho, com votação entre os associados. No dia 23 de julho, serão abertos os votos populares nas categorias de drama, comédia e documentário. A abertura dos envelopes e os resultados são apurados, acompanhados e auditados pela PwC Brasil.

A cerimônia acontece no dia 23 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e será transmitida ao vivo pelo Canal Brasil e pelo Youtube da Academia.

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