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“Reverência a quem veio primeiro”, diz Lázaro Ramos sobre o novo filme ‘Ó, Paí Ó 2’

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Foto: Divulgação

Será que os fãs podem sonhar com mais filmes ou séries derivadas de ‘Ó, Paí Ó 2’? Em entrevista para o Mundo Negro com a editora Halitane Rocha, o ator Lázaro Ramos, que interpreta Roque, revela a sensação de ainda ter muita história para contar com cada personagem.

“Nos filmes, na série, cada um tem um pequeno momento, mas a gente sabe que é um mundo inteiro. Quando o filme começou a ser pensado, tudo que se pensava era muito sobre os personagens já existentes. São personagens que o público ama, que as pessoas fazem meme, que compartilham cena na internet. Quando foi fazer aquela revisão das histórias que a gente tinha contado na série, quase todo mundo teve filho, todos estão na adolescência”, diz Lázaro Ramos, cujo personagem Roque, também tem um filho.

Elenco de ‘Ó, Paí Ó 2’ (Foto: Divulgação)

Ao ser questionado sobre a mensagem deixada com o destaque dos adolescentes no filme, que também lutam pela preservação da comunidade negra no Pelourinho, ator reflete na “passagem de bastão, que é homenagear, fazer referência e reverência a quem está e quem veio primeiro, mas ao mesmo tempo compreender esse novo tempo e ver quais são as novas estratégias de vida e de sobrevivência que a gente tem, e as novas expressões”.

No decorrer do filme, os adolescentes usam muita tecnologia e poesias para ajudar a salvar o bar de Neuzão (Tânia Toko), que ela perde para um coreano desconhecido. “Me emociona muito o momento que os jovens estão ali fazendo Slam [batalhas de poesias]. Eu acho importantíssimo os debates de pais, mães e filhos. Ele representa muito o que a gente tem pensado enquanto ativismo nesse momento. Como é que a gente vai se aquilombar, trabalhar coletivamente, saber as estratégias que foram feitas e escutar as novas gerações e um fortalecer o outro? Claro que a gente está fazendo esse filme que é um musical, que é uma comédia, mas ele tem essas mensagens todas que eu fico torcendo muito para que o público abrace, compreenda e se sinta representado”, diz Lázaro com muitas expectativas. 

 Diretora Viviane Ferreira (Foto: Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais/Divulgação)

Já a diretora Viviane Ferreira, conta como foi importante a nova abordagem depois do final trágico de ‘Ó, Paí Ó’. “No meio de tanto não, é preciso ter um sim. É preciso reafirmar a nossa possibilidade de esperançar. Para a gente era muito importante o filme com uma mensagem de esperança, e uma mensagem de esperança. Não numa solução advinda de um super-herói ou de algum lugar extremamente mágico, mas uma esperança partindo de nós mesmos, a capacidade da gente se dar as mãos, acreditar nas nossas possibilidades de existir e se dar suporte no mundo. Acreditamos demais na nossa capacidade de sonhar e acreditamos muito que a gente pode e merece ser feliz”.

‘Ó, Paí Ó 2’ estreias nos cinemas brasileiros em 23 de novembro, na Semana da Consciência Negra. Veja o trailer!

Gilberto Gil será homenageados em Salvador com o show ‘Jô Canta a Bahia em Gil’

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Nos próximos dias 14 e 15 de novembro, Jô Barros, uma revelação no cenário musical baiano, apresentará o espetáculo “Jô Canta a Bahia em Gil”. No show, o cantor entrelaça sua voz com a essência da Bahia, prestando homenagem ao bicentenário da independência do estado e aos oitenta anos do mestre Gilberto Gil.

O evento está marcado para acontecer no Teatro Vila Velha, com a primeira apresentação na terça-feira, às 19h. Já na quarta-feira, serão realizadas duas sessões, uma às 14h e outra às 17h.

A grandeza de Gil, figura central da música brasileira e baiana, ganhará vida  através da releitura POP de Jô, apresentando sua estética vintage com toques mais  modernos e digitais através das canções. Para a apresentação, Jô Barros guiará a  plateia por uma experiência que honra as raízes e celebra o futuro através da  história da Bahia, sua independência e as músicas de Gilberto Gil.  “Esse show é uma realização para mim, estamos contando a história da  independência da Bahia, a minha história de independência enquanto artista e ser  humano, tudo isso através das músicas e da celebração dos oitenta anos de Gilberto  Gil que tenho como ídolo. Estamos construindo um show pop, com atos, blocos,  cenas, interlúdios. Trouxemos as músicas de Gil para meu mundo através de novas  roupagens, citações e interpolações”, comemora Jô. 

As apresentações contarão com momentos que expressam a fé, amor,  sociedade, liberdade e contemporaneidade cantadas por Gil expressando a  Bahia, através da releitura de Jô de músicas como Refavela, Punk da Periferia,  Andar com Fé, Drão, Aquele Abraço, Realce e Toda Menina Baiana. 

“Há 200 anos de sua independência a Bahia dá régua e compasso para os seus, por  meio das canções de Gil como Palco, Toda Menina Baiana, Realce e tantas outras,  eu sei de onde sou e de onde vim, e vou apresentar para o público a história da  independência da Bahia saudando seu filho Gil. Quem for ao teatro nos dias 14 e 15 vai mergulhar na nossa história de força ancestral que se reflete até hoje em nosso  dia a dia, vai me conhecer melhor e o melhor de mim! Estou ansioso para abraçar o  público no palco sagrado do Vila Velha”, acrescenta o cantor.

Serviço 

A Bahia e Gilberto Gil homenageados em show ‘Jô Canta a Bahia em Gil’ Quando – Terça-feira (14), às 19h ; Quarta-feira (15), às 14h e 17h. Onde – Teatro Vila Velha Ingressos (CLIQUE AQUI)R$20 – inteira | R$10 – meia entrada

‘Ó, Paí Ó 2’: com muito humor, filme denuncia os atuais desafios da comunidade negra baiana

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Foto: Divulgação

Tecnologia, apropriação cultural, orgulho LGBTQIAPN+, empoderamento negro feminino, encontros geracionais, ancestralidade, tudo o que envolve a evolução individual e coletiva na comunidade negra baiana, mas sem perder a nostalgia, será prestigiado pelo público em ‘Ó, Pai Ó 2’, com os mesmos personagens junto com a nova turma, que estreia nos cinemas dia 23 de novembro, na Semana da Consciência Negra.

Após 16 anos do primeiro longa, Roque, protagonizado por Lázaro Ramos, continua sonhando para ser um cantor de sucesso e finalmente está prestes a estourar com uma música. Sendo um artista negro, ele sabe que essa luta é árdua e cheias de injustiças, mas não desiste. 

Revisitar os personagens depois de todo esse tempo, nos traz uma sensação de pertencimento a uma grande família que não víamos há muito tempo. Só que o mais surpreendente, são os filhos dos personagens, super inteligentes, ligados na tecnologia e na poesia. 

Foto: Divulgação

Salvador (João Pedro), filho de Roque, Gisela (Ariele Pétala), filha de Yolanda (Lyu Arisson) e Neusão (Tânia Tôko), e Michelangelo (Pedro Amorim), filho de Dona Maria (Valdinéia Soriano) e Reginaldo (Érico Brás), farão de tudo para salvar o bar de Neusão, que ela perdeu para um coreano desconhecido e causa uma grande mobilização em Pelourinho. Fica até fácil imaginar uma série infantojuvenil só com eles, se aventurando em diversas missões para defender a comunidade negra.

Com o objetivo de salvar o legado do bar, o filme também irá explorar a cidade de Salvador. Os moradores realizarão uma grande Festa de Iemanjá, e com isso, os orixás ganham um destaque emocionante que envolve o público sobre a importância da comunidade negra não perder a fé na vida.

Infelizmente, a falta de ternura é o que falta para Dona Joana (Luciana Souza) depois do final trágico do outro filme, que resultou na morte de seus filhos Cosme e Damião. Em depressão, ela ainda tenta superar uma irreparável perda na sua vida, mas ainda é um duradouro processo.

Foto: Divulgação

Mesmo com a evolução do roteiro adaptado à época em que vivemos hoje, os outros personagens seguem bem nostálgicos. Yolanda ressurge ainda mais bela e confiante de si, Neusão ainda vive um drama por conta das dívidas do bar, Dona Maria terminou o casamento com Reginaldo, que não evoluiu em nada, enquanto ela segue super empoderada. 

Psilene (Dira Paes) volta ao Pelourinho mais reluzente, chegando novamente de uma viagem do exterior, sempre com muita alegria, enquanto Mãe Raimunda (Cássia Valle) consegue explorar com mais confiança sua função religiosa para ajudar a comunidade.

É uma honra vivenciar um momento em que a Viviane Ferreira dirige um filme tão importante para a nossa população, pois percebemos à todo momento o respeito e o senso de coletividade mais latente entre os personagens, com as tradições do candomblé, do respeito aos mais velhos, o conhecimento dos que chegaram primeiro sendo repassados e deixando uma mensagem de felicidade, apesar de tantas dificuldades.

Foto: Divulgação

Além de apresentações à todo momento por ser tratar de um filme musical, um encontro geracional com os músicos da Bahia será muito emocionante. O longa conta com participaçõe especiais do veterano Guiguio Shewell dos blocos Olodum e Ilê Aiyê, a atual Ministra da Cultura Margareth Menezes, Russo Passapusso vocalista do BaianaSystem, Attooxxa, a drag queen Nininha Problemática, Tiganá Santana, Pierre Onassis e a Dama do Pagode Alana Sarah. Em breve, Bahia será muito bem representada com os atores e os músicos nos cinemas de todo o país!

Marlon Wayans revela que seu filho mais velho é transgênero: “passei da ignorância para o amor e aceitação incondicional”

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Foto: Getty Images.

Astro do filme ‘As Branquelas’, Marlon Wayans revelou que seu filho mais velho é transgênero. “Tenho uma filha que se transformou em filho. Minha filha Amai agora é Kai“, contou o astro de 51 anos. O artista disse que aprendeu muito durante o processo de descoberta do filho e agora ele quer utilizar sua experiência pessoal como uma forma de ajudar outras famílias pelo mundo.

Marlon Wayans. Foto: Getty Images.

“Quero que minha transição como pai, passando da ignorância e da negação para o completo amor e aceitação incondicional, ajude outras famílias”, disse ele, que pretende lançar um especial chamado Rainbow Child. “Acho que há muitos pais por aí que precisam receber essa mensagem e sei que estou lidando com isso”, destacou.

Além de Kai, de 23 anos, Malron também é pai de Shawn, de 21. O ator contou que apesar das dificuldades e preocupações, tem sido uma das melhores experiências que ele já teve. “Admito que não sou um pai perfeito, mas eles sabem que os amo. Eles me veem tentando e estou feliz, mas tenho que respeitar a vontade deles”, compartilhou o artista.

Ao lançar programa “Ifood Acredita”, o time de Equidade, liderado por Angel Vasconcelos, identificou as dificuldades dos empreendedores negros na plataforma: “78% deles trabalham sozinhos”

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O iFood está empenhado em apoiar empreendedores negros, buscando tornar a jornada de crescimento mais justa, segura e independente. Nos últimos meses, a empresa brasileira de tecnologia lançou o ‘iFood Acredita’, um programa dedicado ao fomento de empreendedores negros em Salvador. Com iniciativas de capacitação, o projeto visa acelerar o crescimento do empreendedorismo negro na plataforma, fortalecendo a diversidade e impulsionando os negócios desse público.

Um dos nomes por trás do ‘iFood Acredita’ é a Diretora de Equidade da empresa, Angel Vasconcelos. Ela é responsável por criar e implementar políticas, programas e iniciativas que promovam a diversidade, equidade e inclusão no ecossistema. “É preciso que, cada vez mais, empresas se engajem e se comprometam em contribuir com a redução das desigualdades por meio de políticas e programas corporativos de equidade”, afirma Angel. “Com poder de decisão sobre a pauta de equidade, minha maior felicidade, é pautada no fato de que não estamos mais aqui apenas para falar de soluções que sonhamos tirar do papel, mas já possuímos entregas concretas e, mais do que isso, trabalhamos com muito afinco em melhorias contínuas que serão novamente disponibilizadas para os empreendedores de Salvador e, possivelmente, no início do próximo ano, expandidas para São Paulo”, finaliza. 

Até chegar ao posto de Diretora de Equidade em uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, Angel passou por muitos desafios. Em um dos balanços do ‘iFood Acredita’, estima-se que cerca de 30% dos empreendedores não possuíam um computador , dificultando a gestão do próprio negócio e o crescimento pessoal. Essa realidade de muitos profissionais foi sentida na pele pela própria Angel, que durante os estudos, ainda com 15 anos, não conseguia evoluir no objetivo do curso, por não ter um computador.

“Fiz um esforço absurdo para conseguir uma vaga no curso de Processamento de Dados de uma das ETEs (Escola Técnica Estadual) e, isso era mais difícil que passar num vestibular. Só que, quando cheguei lá, tive muita dificuldade de evolução porque era uma das poucas alunas que não tinha um computador”, diz Angel em entrevista para o MUNDO NEGRO

“Ainda assim, fui uma das primeiras alunas da minha sala a conseguir um estágio, graças ao apoio da minha amiga Antonia que, sensibilizada com a minha situação, me ofereceu que fosse a casa dela, 2 tardes por semana, para treinar no computador dela. Se, 26 anos depois, alguém com a minha história, quando enfim alcancei o privilégio de poder trabalhar exclusivamente com Impacto Social, não pensar em soluções para apoiar os empreendedores que não evoluíram por não ter um computador, nossa gente não vai chegar onde precisamos que chegue. É meu dever, não deixar os mais vulneráveis para trás. Mas também é meu dever apoiar quem está pronto para fazer a rampa do seu negócio e propiciar Impacto Social com Rentabilidade e em Escala”.

Pequenos empreendedores negros possuem dificuldades com a gestão de negócios

Apesar das dificuldades de cada empreendedor negro, o objetivo do ‘iFood Acredita’ é potencializar esses negócios, propondo mais visibilidade dentro do aplicativo. Mas os desafios vão além da falta de computadores. De acordo com Angel, a dificuldade de se trabalhar sozinho e as questões de gestão também são entraves. 

“Passados os primeiros três meses de programa, a gente não pode dizer que existe um único motivo de desafio para os empreendedores. Podemos citar o fato de trabalhar sozinho. 78%  dos empreendedores trabalham sozinhos sem ter colaboradores. Para outra parte, o entrave é não ter um computador. Por vezes, o empreendedor não consegue configurar as recomendações pela falta do computador”, conta a diretora. “Para um outro grupo, é o fato de que ele está ali fazendo algumas tentativas e não consegue enxergar sozinho alguns elementos do negócio, como as fotos, que podem não estar tão boas e para aqueles que já superaram todas essas etapas, tem o desafio da operação mesmo porque não adianta fotos lindas, não adianta ter acesso a crédito e até contratar colaborador, se você não conseguir entregar um pedido que satisfaz o cliente”.

A empresa, que é líder em delivery de comida no país também está trabalhando numa estratégia de divisão do programa em 2 frentes: o ‘iFood Acredita’, que é uma rampa de quem já está na maturidade certa,  e o ‘iFood Acredita nas Comunidades’, que será um laboratório e mergulho profundo do como fazer com que empreendedores menores tenham sucesso nos negócios. 

“O meu Sonho Grande de Equidade, não é sobre mim, é sobre todos os que um dia eu deixei pra trás, é sobre escalar os passos de formiga que venho dando a minha vida toda”, diz Angel, com orgulho. “E o que nós, da área de Impacto Social buscamos é usar a força do ecossistema e do capital do iFood e de quem mais chegar – quem sabe no futuro, empresas parceiras – para gerar novos elementos de Equidade e de transformação: esperamos chegar no patamar de conseguir reinvestir o próprio ROI alcançado no programa, para fazer a escala do iFood Acredita e, com isso, de fato, poder contribuir amplamente com a redução das desigualdades. Eu nunca parei, eu nunca pretendo parar. Meu caminho é sempre acessar e, depois, conectar ilhas isoladas e abrir portas”.

MIS recebe exibição gratuita de filmes da 19ª Mostra Internacional do Cinema Negro

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Foto: Pedro Seno

Mostra exibirá curta-metragem sobre o antropólogo congolês “Kabengele, o griô antirracista” no Dia da Consciência Negra

O Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, vai exibir dois filmes que fazem parte da 19ª Mostra Internacional do Cinema Negro (MICINE), que acontece na capital paulista durante todo o mês, no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. 

O público poderá assistir ao curta-metragem “Kabengele, o griô antirracista”, que narra a trajetória do antropólogo congolês Kanbegele Munanga.  O filme é dirigido por Celso Luiz Prudente e traz uma  observação crítica e reflexiva da trajetória do um antropólogo que vem do Congo em razão de uma perseguição implacável da ditadura local. Ele se tornou uma referência acadêmica na USP, na luta antirracista, junto com o movimento negro brasileiro. A exibição acontece às 17h.

Em seguida, será exibido o documentário dirigido por Pedro Bonz “Andança – os encontros e as memórias de Beth Carvalho”, que narra a trajetória da sambista, mostrando como ela ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. As imagens do documentário são parte desse vasto acervo pessoal nas mais diferentes mídias: super-8, vh-s, mini-dv, k7 e fotos. O filme se debruça sobre esse material de Beth Carvalho para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional. 

Além da exibição dos filmes pertencentes à 19ª Mostra Internacional do Cinema Negro (MICINE), o Museu da Imagem e do Som também vai receber no dia 20 de novembro o show do Ana Brasil e Ronaldo, para a apresentação do projeto Femininas Almas Negras do Samba. O show homenageia mulheres, intérpretes, cantoras e compositoras do gênero e terá como repertório canções de Clementina de Jesus, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Beth Carvalho e Alcione. 

Rock In Rio 2024: Festival anuncia show de Ne-Yo

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Foto: Divulgação.

O festival Rock In Rio acontece apenas em setembro de 2024 mas já está com as primeiras atrações confirmadas. O cantor norte-americano Ne-Yo, que realizou um super show no The Town 2023, também foi confirmado na Cidade do Rock. Símbolo de uma nostalgia pelos anos 2000, Ne-Yo é mais um estreante do festival carioca. Dono de singles estrondosos como “Miss Independent”, “Because Of You”, “So Sick”, “Closer”, “Sexy Love”, “Mad”, entre diversos outros, os fãs, sem dúvida, serão colocados para dançar.

O Rock in Rio está marcado para os dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. “Para 2024 vamos celebrar em grande estilo os 40 anos do maior festival de música e entretenimento do mundo e será imperdível. Uma marca que está presente em diversos países, mas que carrega o nome do Rio e coloca o Brasil no protagonismo. Já estamos debruçados na construção de tudo o que o público encontrará na Cidade do Rock. Podem se preparar. Será gigante”, afirmou Roberto Medina, criador e presidente da Rock World, companhia que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.

A cantora Ludmilla também já tinha sido confirmada como uma das atrações do Rock In Rio.

Liniker, Alcione, Margareth Menezes e outras personalidades negras são eleitas imortais pela Academia Brasileira de Cultura

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Foto: Vinicius Marques ; Reprodução ; Kelly Fuzaro / GNT.

A Academia Brasileira de Cultura (ABC) anunciou o nome das novas personalidades que farão parte da instituição como ícones imortais. Dentre nomes, Liniker, Margareth Menezes, Sonia Guajajara, Alcione, Conceição Evaristo, Luana Xavier e Juma Xipaia farão parte da Academia, composta por 55 notáveis, de diversas áreas.

Nas redes sociais, Liniker celebrou a conquista. Ela vai ocupar a cadeira 51, que pertencia a Elza Soares. Ela também se tornará a primeira mulher trans a ocupar o posto na ABC. “Nunca achei que seria possível ser considerada assim, por não imaginar mesmo, por ser distante”, destacou a cantora. “No meu peito se encontra um certo silêncio preenchido por emoção, por imaginar minha trajetória até aqui, pensando em tudo o que eu já escrevi e ainda escreverei, cantarei, interpretarei, assimilarei e construirei junto à cultura brasileira“.

As cadeiras que têm como patronos Angela Maria e Machado de Assis vão receber, respectivamente, a cantora Alcione e a escritora Conceição Evaristo. A apresentadora Luana Xavier vai assumir a cadeira que tem o nome de sua avó, Chica Xavier.

Em nota, Margareth Menezes também celebrou a conquista. “É gratificante sentir que uma carreira artística longeva, de quase quarenta anos, também é reconhecida e reverenciada neste momento, em que trago comigo todas as mulheres que fortalecem e fortaleceram as expressões artísticas no Brasil, especialmente as mulheres negras”, destacou. 

A Ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara celebrou a nomeação. “Ocuparei a cadeira de número 16 da Academia, e como patrono deste posto escolhi Paulo Paulino Guajajara, jovem liderança do nosso povo, assassinado em 2019 na defesa do território indígena Arariboia. Que seu legado também seja referência de luta e resistência para nós“, publicou. Além de Sonia, a Academia terá, ainda, a cacique Juma Xipaia, secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, na cadeira que tem como patrono Marçal de Souza, o Tupã Y.

A cerimônia de posse vai acontecer na terça-feira, 14 de novembro.

Nova Lei de Cotas é sancionada pelo presidente Lula na manhã desta segunda

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Na manhã desta segunda-feira, o presidente Lula sancionou a nova Lei de Cotas para estudantes que ingressarem nas universidades brasileiras garantindo a reserva de vagas para estudantes pretos, pardos e indígenas , egressos de escolas públicas e oriundos de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio per capita e estudantes com deficiência.

A sanção da nova lei aconteceu em uma cerimônia que foi transmitida ao vivo direto do Palácio do Planalto, em Brasília, no DF e contou com a presença de ministros, como Camilo Santana, da Educação, Anielle Franco, da Igualdade Racial, Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania, Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas e  Márcio Macêdo, secretário geral da presidência, além de senadores, deputados e representantes da sociedade civil.

Nas redes sociais, Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, celebrou a sanção da nova lei: “É válido ressaltar que a lei de cotas do Ensino Superior é a maior política de reparação que o Estado brasileiro já produziu”, disse ela em discurso durante a cerimônia em Brasília.

O projeto que atualiza a nova Lei de Cotas após dez anos já havia sido aprovado no senado no final do mês de outubro, e com a sanção do presidente, passa a ser prorrogada por mais dez anos entre seus principais pontos estão a reserva de 50% de vagas para para negros, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência egressas de escolas públicas.

A lei inclui estudantes quilombolas em vagas destinadas às cotas, além de reduzir a renda familiar per capita para um salário mínimo.  Antes, os cotistas concorriam apenas às vagas reservadas para as cotas ainda que obtivessem nota suficiente para a ampla concorrência, com a nova legislação. Agora, em primeiro lugar, serão avaliadas as notas pela ampla concorrência e depois a reserva de vagas para as cotas.

Os alunos que ingressarem nas universidades por meio de cotas também terão prioridade no recebimento do auxílio estudantil. As regras da nova Lei de Cotas também se estendem para a pós-graduação.

Outra mudança é que os Ministérios da Igualdade racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, dos Povos Indígenas e a Secretaria Geral da Presidência da República também devem acompanhar a política de cotas, aliados ao Ministério da Educação.

Estudantes apontam “caricatura racista” em questão do Enem

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O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está gerando polêmica após estudantes denunciarem o conteúdo racista contido em uma das questões da prova, feita por mais de dois milhões de estudantes do país no último domingo, 12, e que traz uma charge com imagens estereotipadas que parecem ser uma tentativa de representação de povos originários de África. 

A questão, na prova dedicada à área de exatas, tinha como objetivo demonstrar como a forma de contar pode variar em diferentes culturas, mas ao fazê-lo, ilustrou a pergunta com imagens que lembram personagens estereotipados que costumavam ser representados em criações racistas, como blackface, além disso, a charge também continha balões com dizeres que referenciavam um diálogo, com palavras como “Urapum” e “Okosa”, quase um lembrete de quando povos originários eram mostrados falando “Uga buga”.

Um usuário do Twitter comparou os estereótipos contidos na questão com desenhos como “As aventuras de Tintim”, que traz imagens de povos que parecem pertencer à países africanos carregando o personagem, usando tangas com estampas que imita peles de animais, além de terem os lábios desenhados de maneira exagerada. 

Imagem: Reprodução

Nem o Inep, responsável pela elaboração e aplicação da prova, e nem o Ministério da Educação se posicionaram sobre o conteúdo apontado como racista.

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