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5 livros infantis inspiradores para presentear no Dia das Crianças

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Foto: Reprodução

A literatura é um caminho por onde podemos conhecer e criar mundos com novas possibilidades, expressar nossos sentimentos e expandir nossa imaginação. Não importa em que fase da vida estamos, a leitura é uma eterna fonte de aprendizado que na infância se torna também uma companhia feliz. 

Neste Dia das Crianças, os livros podem ser um presente especial para os pequenos. Pensando nisso, selecionamos livros que trazem histórias divertidas e cheias de aprendizados para inspirar nossas crianças.

A Vida Não Me Assusta

“Na escola nova, um pesadelo. Meninos puxam meu cabelo (meninas imbatíveis de cabelos crespos incríveis). Eles não me assustam nada”

O livro da célebre escritora americana Maya Angelou que traz ilustrações de ninguém menos que o artista Jean-Michael Basquiat é um doce e lúdico poema com lições sobre encorajamento, que retrata os medos das crianças de maneira positiva, oferecendo recursos para que elas possam enfrentá-los.  ‘A Vida Não Me assusta’ foi publicado originalmente em 1993 e 25 anos depois foi republicado no Brasil pela primeira vez. 

A bailarina que pintava suas sapatilhas

Escrito pela bailarina brasileira Ingrid Silva, o livro A bailarina que pintava suas sapatilhas conta a história de Silva no balé, narrando trechos de sua infância no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, até sua experiência na Dance Theatre of Harlem, em Nova York, nos Estados Unidos, quando ela se tornou mundialmente conhecida. Com uma linguagem adaptada para crianças, a bailarina conta como enfrentou preconceitos acerca de sua raça e classe social e conseguiu seguir firme no sonho de se tornar uma bailarina, falando sobre o motivo de ter pintado suas sapatilhas: “As sapatilhas de balé foram criadas pensando apenas em pessoas de pele clara, por isso aquele tom rosinha. Para mim, tinha que ter o tom da minha pele. Assim, passei a pintar as sapatilhas de marrom, pois não encontrava um par dessa cor para comprar em lugar nenhum”. O livro também destaca o respeito à diversidade.

Luanda no mundo da ciência

O livro lançado durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no início de setembro, conta a história de Luanda, uma menina de 10 anos que precisa fazer uma redação para a escola sobre o que deseja ser quando crescer. Ela fica angustiada até a chegada de Carol, sua prima mais velha, que lhe apresenta o mundo das cientistas. A obra destaca de forma lúdica as histórias de cientistas negras do Rio de Janeiro. O livro é de autoria de Ana Lúcia Nunes de Sousa, professora do Nutes de Educação em Ciências e Saúde/UFRJ.

A luta de Denis

Escrito pelo jornalista Manoel Soares e ilustrado por Paulo Daniel, “A luta de Denis” conta a história do menino que e sua mãe, Dona Alice, que moram na comunidade da Vila Zala. Sentindo-se deslocado entre os outros meninos, ele acaba fazendo algo que se torna um divisor de águas em sua vida. Agora, o jovem precisa tomar uma decisão, e essa não será uma tarefa fácil.  “Denis é como meus familiares da Bahia me conhecem, e aproveitei para neste livro fazer essa homenagem carinhosa. O livro é inspirado em uma experiência que vivi na infância, mas que serve de parâmetro para muitas crianças de periferia. Quando surgem nossos primeiros conflitos éticos e de formação podemos ajudar essa geração em um caminho de reflexão e construção do tipo de adulto que irá se tornar“, explicou Manoel. 

Bucala: a pequena princesa do Quilombo do Cabula

Bucala: a pequena princesa do Quilombo do Cabula” conta a história de uma linda princesa quilombola que tem o cabelo crespo em formato de coroa de rainha. Ela possui poderes que protegem o quilombo. Bucala voa no pássaro-preto, cavalga na onça suçuarana, mergulha no reino da rainha das águas doces e aprende toda a sabedoria dos reinos africanos com o sábio ancião Bem-preto-de-barbicha-bem-branca.​ O livro é escrito pelo soteropolitano Davi Nunes, que também é poeta e roteirista. 

“Eu quero que quem arrume meu cabelo seja meu pai”, Lázaro Ramos e seu amor pelo crespo da Maria Antonia 

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Lázaro Ramos e Maria Antonia. Foto: Reprodução / Instagram.

“Ela queria se ver bonita assim no vídeo, ela falava muito assim, ‘eu quero ficar com meu cabelo solto’. Foi um desejo dela, que eu acho que expressa um pouco uma maneira, claro, da gente criar, mas é um pouco o que a geração dela recebe como legado”. O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos falou durante um evento em São Paulo, sobre a sua primeira experiência em frente às telas com sua filha Maria Antônia ( fruto do seu relacionamento com a atriz Taís Araújo). Não é surpresa para quem acompanha Lazinho, que o afeto é o grande protagonista em tudo que ele se envolve.
Maria Antônia ama seus cabelos soltos pois é filha de um casal com grande consciência racial. A nova embalagem do “Seda Juntinhos”, também reforça esse novo olhar ao apresentar seus produtos, o cabelo da princesa Tiana ( protagonista de A princesa e o sapo – 2009)  solto e volumoso, ao invés do coque tradicional das princesas da Disney.

No vídeo de Lazinho e sua filha que emocionou o Brasil, vemos a naturalidade com que o ator toca e até cheira o cabelo da sua herdeira em um gesto que valoriza um cabelo que nem sempre foi celebrado. “Nós temos o desejo de ver nossa beleza, nossos traços reconhecidos. E eu acho que essa campanha, ela traz também um outro passo, que é falar sobre as texturas, as diferenças das texturas”, diz Lazinho que assim como sua filha tem um cabelo bem crespo, na textura conhecida como 4C.

Quando falamos de beleza das crianças, a relação das meninas com seus pais é muito especial e a recíproca é verdadeira. Lazinho fala sobre como cuidar do João Vicente foi diferente do cuidar da Maria Antonia.

“Com o João Vicente, eu sempre tive presente em todos os cuidados. Curiosamente, quando Maria nasceu, eu recuei. Eu não sabia porque, não sabia se eu estava com medo, eu não sabia se eu sentia medo do cuidado com a higiene não ser o mais perfeito, eu não sabia se eu ia saber fazer o penteado dela , mas ela foi me convocando. Eu fui relaxando e ela foi me convocando”, explica o ator que se surpreendeu quando sua filha queria que ele, e não Tais, arrumasse seu crespinho.

“Era muito engraçado que tinha dias que ela falava assim, ‘eu quero que quem arrume meu cabelo seja meu pai’. E aí eu fazia uns penteados, umas coisas e ela falava, ‘ai papai, está lindo, o que vale é a atenção’ ( o ator conta em risos). E ela foi me conduzindo. E muito por esse afeto”.

E exaltação ao crespo da filha virou até trecho de um dos seus livros infantis. “Eu escrevi o ‘Caderno Sem Rima da Maria’, que tem um poema que fala sobre o cabelo dela com um verbete que a gente criou chamado ‘denguindacho’, que é fazer dengo nos cachos. Até virou música e tudo. Mas assim, eu acho que essa relação do afeto e da proximidade só me engrandece como ser humano e cria uma coisa muito bonita. O que me emociona nesse vídeo é porque, sim, tem uma câmera filmando, mas antes de tudo, tem a real dinâmica que a gente vive em casa”, explica o ator que acrescenta. “Eu acho que esse negócio de ser pai presente é meio errado, porque ser pai é ser presente, não tem que acrescentar nada”. 

Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre SEDA e site Mundo Negro.

Pela 1ª vez na história, as três melhores ginastas do mundo são negras: Simone Biles, Rebeca Andrade e Shilese Jones

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Foto: Foto: Ricardo Bufolin/CBG.

Pela primeira vez na história do Mundial de Ginástica, o podium individual geral é formado 100% por mulheres negras. Nesta sexta-feira, no Mundial da Antuérpia, Simone Biles ficou com a medalha de ouro, enquanto a brasileira Rebeca Andrade faturou a medalha de prata. A norte-americana Shilese Jones completou com trio com o bronze.

Foto: Ricardo Bufolin/CBG.

Rebeca Andrade deu um verdadeiro show. Ela somou 56,766 pontos, superando o duelo com Shilese. A americana, vice-campeã no ano passado, acabou com o bronze somando 56,332 pontos.

Isoladamente, Simone Biles também fez história. Ela conquistou sua 21ª medalha de ouro no mundial de ginástica, se tornando a ginasta feminina ou masculina mais condecorada de todos os tempos.

Foto: Getty Images

Pesquisa mostra que igualdade racial no mercado de trabalho só será alcançada daqui 167 anos

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Foto: Reprodução

O mercado de trabalho brasileiro ainda está longe de alcançar a igualdade racial, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) durante o Fórum Sim à Igualdade Racial, que aconteceu na última quinta-feira, 5. O levantamento revela que, se as políticas governamentais e as ações das empresas não avançarem de forma significativa, a equidade só será uma realidade daqui a 167 anos, ou seja, em 2190.

O relatório, que se baseia em dados do Censo Demográfico, Pnad Contínua do IBGE e Caged, lança uma luz sobre a extensão das disparidades no mercado de trabalho do Brasil. As oportunidades de emprego entre pessoas negras e brancas apresentam um cenário profundamente desigual, e a taxa de desocupação é particularmente alta para mulheres negras e indígenas, atingindo 13,4%.

O diretor institucional do Instituto Identidades Brasil, Tom Mendes, em uma entrevista à GloboNews, destacou a importância da diversidade e da inclusão nos espaços de trabalho: “Se a gente perder alguma coisa, qualquer direito conquistado no mercado, seja no ambiente acadêmico, seja no ambiente político, seja no ambiente corporativo, esse número tende a aumentar. O racismo por si só ele é um processo muito burro. Porque se eu tenho uma população que é a maioria no Brasil, que não é atendida, não tem ninguém olhando para isso, eu tenho um processo economicamente inviável, não faz nenhum sentido. Representatividade é muito importante porque vai gerar lucro, vai gerar mais discussões, e você consegue enxergar toda uma população brasileira de uma forma mais digna”.

Outro aspecto destacado pelo estudo é a escassez de representação em cargos de liderança por parte de pessoas negras. Em 2021, apenas 1,9% das mulheres negras ocupavam cargos de liderança, enquanto homens negros representavam 2,2%. Embora tenha havido um ligeiro aumento em 2022, com 2,1% de mulheres negras e 2,3% de homens negros em cargos de liderança, o progresso ainda é insuficiente.

O estudo do ID_BR também destaca a necessidade de ações mais aceleradas e consistentes por parte das empresas e do governo para reverter essa situação. Embora tenha havido progressos notáveis, como a inclusão da pauta racial nas empresas e a criação de programas focados em oferecer oportunidades profissionais para pessoas pretas e pardas, o caminho para a igualdade ainda é longo.

Drake anuncia pausa na carreira para cuidar da saúde: “problemas loucos com meu estômago”

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Foto: Daily Trojan

Nesta sexta-feira (6), o cantor Drake anunciou que vai fazer uma pausa na carreira musical para cuidar da saúde. Em conversa no programa Table For One, o astro revelou, sem maiores detalhes, que está com ‘problemas loucos’ no estômago e que, dessa vez, vai precisar parar por pelo menos um ano.

“Provavelmente não farei música por um tempo. Vou ser honesto”, disse ele. “Tenho algumas outras coisas que preciso fazer para outras pessoas às quais prometi, mas provavelmente não farei música por um tempo. Preciso me concentrar na minha saúde em primeiro lugar e falarei mais sobre isso em breve. Só quero que as pessoas tenham uma vida saudável e há anos tenho tido os problemas mais loucos com meu estômago. Portanto, preciso me concentrar na minha saúde e me recuperar, e vou fazer isso.”

Imagem de Arquivo: O rapper Drake em evento em Nova York. 18 de setembro, 2022. REUTERS/Eduardo Munoz/Arquivo

A revelação aconteceu no mesmo dia em que o astro lançou seu álbum ‘For All The Dogs’. “Preciso acertar dessa vez”, continuou ele. “Tenho muitas outras coisas nas quais adoraria me concentrar. Então, vou trancar a porta do estúdio um pouco. Talvez, talvez um ano ou algo assim, ou talvez um pouco mais.”

Nascido Aubrey Drake Graham, em 24 de outubro de 1986, em Toronto, Canadá, Drake emergiu como um dos artistas mais proeminentes do hip-hop e do cenário musical global. Seu álbum de estreia, “Thank Me Later”, lançado em 2010, conquistou críticos e fãs, consolidando Drake como uma força a ser reconhecida no hip-hop contemporâneo.

‘Quintal’, primeira exposição individual de Pandro Nobã, fica em cartaz no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, do RJ, até 5 de novembro

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Em cartaz no Museu da História e de Cultura Afro-Brasileira do Rio de Janeiro até o dia 5 de novembro, “Quintal” é a primeira exposição individual do artista plástico Pandro Nobã e tem curadoria do pesquisador Alexandre Sá. A mostra traz uma série de pinturas inéditas do artista, que entre os recursos utilizados para expor sua arte, pinta telas e objetos que são geralmente utilizados nos cultos sagrados de terreiro como pratos de barro e esteira de palha.

Foto: Reprodução

“A realização dessa mostra me confirma quem eu sou e a certeza que tem muitas pessoas por mim. Um projeto independente que carregamos no peito, na raça e que se não fosse o apoio da família e amigos(as) não iria ser possível realizar algo tão grandioso.”, escreveu o artista em uma publicação no Instagram ao celebrar a estreia da exposição, aberta ao público desde o dia 23 de setembro deste ano. 

Foto: Reprodução

O artista que cresceu na Penha, subúrbio do Rio de Janeiro, também possui trabalhos expostos no Museu de Arte do Rio,na exposição “Um Defeito de Cor” e na “Dos Brasis / Arte e Pensamento Negro”, considerada a maior exposição de artistas negros já montada no país, em cartaz no SESC Belenzinho em São Paulo. Pandro começou seu trabalho como artista autodidata no graffiti em 1998 e atuou em projetos educacionais como instrutor de graffiti.

Os trabalhos apresentados por ele carregam como tema sua ancestralidade e as vivências nos terreiros de religiões de matriz africana. 

A exposição “Quintal” fica aberta para visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O Museu da História e de Cultura Afro-Brasileira está localizado no bairro da Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro.

Beyoncé continua confirmada no Brasil em 2024 e nova turnê vai se chamar “Illuminism – ACT II”, afirma jornalista

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Foto: WireImage for Parkwood

Alimentando as esperanças dos fãs brasileiros da Beyoncé, o jornalista José Norberto Flesch, conhecido pelos seus furos sobre shows de artistas internacionais no Brasil, afirmou que os shows da cantora no país ainda estão confirmados para 2024 e que a nova turnê se chamará “Illuminism – ACT II”.

Segundo Flesch, os shows da Beyoncé ainda estão confirmados para 2024, mas não há data prevista, já que outros países da América Latina entraram na concorrência para os shows da nova turnê. “Os shows no Brasil estavam previstos para maio e, caso essa concorrência ganhe, os shows podem ir para agosto/setembro. Os shows seguem confirmados. Resta aguardar essa definição”, escreveu o jornalista em seu X/Twitter. 

Ele também disse, em uma postagem que já foi apagada, que a artista virá para o Brasil em uma nova era da turnê que se chamará ‘Enlightenment | Illuminism – ACT II’. Segundo os movimentos históricos, o iluminismo é o movimento histórico que precede o renascimento. José Flesch também afirmou que o anúncio está previsto para o final do ano.

No último domingo (01), Beyoncé fez o último show da turnê “Renaissance World Tour”, que lucrou mais de U$ 560 milhões. Os fãs brasileiros ficaram chateados, já que esperavam que a turnê passasse pelo país. 

Beyoncé também anunciou na última apresentação o filme “Renaissance: A Film by Beyoncé” para dezembro. O filme vai contar com bastidores da turnê e visuais do álbum ‘Renaissance’. 

Os falsos antirracistas e a irresponsabilidade com as questões raciais

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Foto: Reprodução

Reconheça que o mundo está faminto por ação, não por palavras.

– Nelson Mandela

Desde cedo aprendi que se você está disposto a fazer algo, vá até o fim. E tudo que combinar com outras pessoas deve ser cumprido. Lembro que eu e os meus amigos falávamos nos nossos debates “a palavra nunca pode fazer curva”. Mas esse pensamento parece não fazer parte da educação informal dos brancos antirracistas, a irresponsabilidade com as questões raciais é enorme, não cumprem o antirracismo de maneira concreta. Acham que basta escrever no perfil das redes sociais “antirracista” e colocar um punho cerrado (remetendo ao movimento Black Power) é o suficiente. O antirracista deveria agir compromissado na busca de justiça racial e desconstrução da própria teia de privilégios que usufrui; romper o pacto existente entre todos que têm a brancura como marca. Eu desconheço alguém assim. E você?

As atitudes dessas pessoas têm sido insignificante, e não soluciona a realidade desigual. Continuam gozando de vantagens do básico ao complexo, do respeito como seres humanos à participação plena nas esferas de poder. Elas transitam com facilidade no meio dos movimentos negros, colhem protagonismo, alienam e desmobilizam a construção de uma luta radicalizada, portanto, a tarefa de quem está atento é construir críticas para que o nosso povo interdite o oportunismo.

Há muitos benefícios no plano individual e institucional que os falsos antirracistas conquistam. Prova disso são os resultados das eleições (municipal, estadual e federal) em que os votos dos próprios negros são destinados aos brancos, que prometem enfrentar as desigualdades raciais; empresas e organizações lucram, simplesmente, por colocarem negros em propagandas e/ou abrindo vagas em determinados cargos para esse público. Nesse contexto de mercado, a ideia de representatividade serve como isca para conquistar a enorme massa de potenciais consumidores negros, contudo, a cor da pele dos que mandam e desmandam continua a mesma.

Não tenho dúvidas de que os brancos dirão que estou generalizando, mas pouco me importa. Antes de se vitimizarem, deveriam compreender que as críticas sociais não são iguais a ensinar gramática na escola, onde certas regras apresentam exceções e precisam ser observadas nas análises. Ademais, quem não exerce o combate ao racismo que tanto fala, não é confiável.

Em tempo: no recente episódio que resultou na exoneração de Marcelle Decothé, assessora de Anielle Franco (Ministra da Igualdade Racial), o número de antirracistas brancos vociferando “identitários” ganhou força.

Após caso de racismo em escola de São Caetano, mães e pais fundam coletivo para “construir um ambiente seguro”

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Foto: Divulgação

Após repercussão do quarto caso de racismo sofrido pela criança de 12 anos, na EMEF Ângelo Raphael Pellegrino, em São Caetano do Sul, São Paulo, a mãe e a executiva Patrícia Santos, CEO da EmpregueAfro, fundou o coletivo Escola Antirrascista SCS em parceria com outras mães e pais da cidade, pela defesa de seus filhos negros.

“Viemos para a reunião com a Secretaria de Educação hoje, 5 de outubro, eu consegui a transferência de escola. O currículo pedagógico está em revisão. A secretária de educação [Minea Paschoaleto Fratelli] falou pra gente, que a partir do ano que vem, terá mais formações para os professores. Eu vou revisar esse currículo, contribuir com o que eu entendo, junto com o coletivo que fundamos em São Caetano”, disse Patrícia nos stories do Instagram.

Na página oficial da iniciativa, eles disponibilizaram um link com formulário para realização de denúncias de racismo nas escolas de São Caetano do Sul e convite para novos parceiros (clique aqui!). “Nós existimos porque queremos que a escola também seja um espaço de acolhimento e segurança para nossas filhas e filhos. Porque queremos que cada criança e adolescente tenha assegurado o direito de ir à escola sem medo de ser discriminada, humilhada ou excluída por ser negra/o”, inicia o texto.

“Decidimos agir, porque não podemos mais aceitar o silêncio e a inação. Nossa missão é: construir um ambiente escolar seguro, igualitário e inclusivo para todas as crianças negras (e, consequentemente, demais crianças não-brancas), a partir da educação antirracista”, completa.

Entenda o caso

Na segunda-feira (2), Patrícia Santos publicou um vídeo no Instagram com alguns áudio enviados pelo filho de 12 anos, após ele sofrer racismo pela quarta vez, na mesma escola. “Por favor, mãe, me tira daquela escola, eu não aguento mais. Não importa para qual escola eu vá, só me tira do Peregrino. É muita dor de cabeça lá, é muito sofrimento. Eu não quero sofrer de novo. Eu preciso sair daquela escola”, dizia em prantos.

Segundo o filho da Patrícia, ele estava se alimentando e o colega disse para ele: ‘Nossa, você está comendo? Você nem parece africano’”, relatou a mãe.

Após a publicação do vídeo, a empresária informou os seguidores que foi até a escola para solicitar a transferência da criança. “A única professora negra da escola que idealizou um projeto para falar sobre cultura afro-brasileira, não tem consciência racial. É o totem que a escola usa pra dizer que está fazendo alguma coisa, mas não tem consistência o conteúdo. Eu pedi a transferência do meu filho para outra escola. A família inteira está desgastada”. Encerrando o vídeo, a executiva ainda relatou o que ouviu da assistente da direção durante a reunião. “Você acha que transferindo ele de escola, o problema vai mudar?”.

Há três anos, desde que o filho sofreu o primeiro caso de racismo, que a mãe luta para implementação da lei 10.639, sobre a obrigatoriedade do ensino da história, cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio.

Beyoncé anuncia o lançamento da última coleção IVY PARK em parceria com adidas

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Foto: Reprodução / Instagram.

A cantora Beyoncé anunciou nesta tarde de quinta-feira (5), o lançamento da última coleção de sua marca IVY PARK com a adidas. O novo conjunto de peças foi chamado de ‘IVY NOIR’ e foi desenhado pela própria cantora. Ela utilizou alguns itens do lançamento durante o último show da turnê ‘RENAISSANCE’, que aconteceu em Kansas no dia 1 de outubro. O lançamento da nova coleção IVY PARK x adidas acontece mundialmente no dia 12 de outubro.

Em 2018, Beyoncé firmou uma parceria criativa com multinacional, onde relançou sua linha de roupas esportivas IVY PARK e também desenvolveu novos calçados e roupas para a marca. Em março deste ano, uma fonte ligada ao The Hollywood Reporter relatou que houve grandes diferenças criativas entre os envolvidos nas marcas, o que levou ao fim da parceria.

No Instagram, Beyoncé deixou sugestões de que novos lançamentos da IVY PARK estão a caminho, desta vez, sem a colaboração da adidas. A cantora também possui histórico de parcerias no muno da moda, tendo trabalhado anteriormente com a Balmain. Em março, Queen B e Oliver Roustering se uniram para criar uma coleção chamada Renaissance Couture, inspirada no álbum ‘RENAISSANCE’.

A IVY PARK oferece uma variedade de roupas esportivas, incluindo tops, leggings, jaquetas, moletons, shorts e acessórios. A linha é conhecida por sua estética moderna e minimalista, com uma paleta de cores diversificada. A IVY PARK foi fundada em 2016. O nome da empresa é uma referência à infância de Beyoncé em Parkwood Park, em Houston, Texas, onde ela costumava correr e treinar.

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