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Griot no meu bairro: tradição africana nas ruas do RJ

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O projeto “Um Griot no meu bairro”, utiliza referências do estudo da história das muitas etnias que formaram o povo carioca, o GRIOT Macedo faz uma ponte entre passado e presente através de cotação de Histórias que une música, teatro, bonecos e outros elementos cênicos. A riqueza de culturas, sob o ponto de vista de cada bairro. Fortalecendo a autoestima de cada um, na medida em que se reconhecem e identificam quais são os atores sociais de relevância para a construção e vivência dos bairros cariocas.

Na tradição africana, são os Griots, que transmitem a história de um povo ao longo dos tempos.

O projeto atinge diversas regiões, passeia pelo circuito de Lonas Culturais e Arenas Cariocas. A cada apresentação um olhar específico para as especificidades de cada bairro, reforçando as diversas identidades e territorialidades, tão importantes para o entendimento do nosso hibridismo cultural.

Como cada bairro revela uma curiosidade, Macedo vai de encontro a casos interessantes. Em Pavuna, o griot abre o projeto e irá transcorrer e contar que é o lugar mais antigo que a própria cidade do Rio de Janeiro, inspira a modernidade da música popular.

“O Projeto lança mão dessa oralidade ancestral para propiciar uma viagem no tempo e na história do logradouro envolvendo o espectador em uma atmosfera de encantamento, curiosidade, música e reflexão em torno da história do “lugar que a gente vive”, afirma Macedo Griot, mentor do projeto.

 

O projeto já aconteceu em alguns bairros, confiram os próximos:

Dia: 7 de abril (quinta)
Lona Terra
Apresentação às 14h
Endereço: Praça Edson Guimarães s/nº – Guadalupe
Tels: 3018 4203 / 3287 0921
Capacidade: 320 lugares

Dia 14 de abril (quinta)
Arena Carioca Abelardo Barbosa
Apresentação às 14h
Endereço: Rua Soldado Elizeu Hipólito s/nº – Pedra de Guaratiba
Tel: 3404 7980
Capacidade: 320 lugares

Dia 28 de abril (quinta)
Lona Sandra de Sá
Apresentação às 14h30
Endereço: Praça do Lote, 219 – Santa Cruz
Tel: 3395 1630
Capacidade: 320 lugares

Dia 5 de maio (quinta)
Centro Cultural Professor Dyla Sylvia de Sá
Apresentação às 14h
Endereço: Rua Barão, 1180 – Praça Seca
Tel: 3833 4769
Capacidade: 250 lugares

Dia 19 de maio (quinta)
Arena Dicró
Apresentação às 15h
Endereço: R. Flora Lôbo – Penha Circular
Telefone: 3486 7643
Capacidade: 320 lugares
Duração de 1h
Faixa Etária: livre
Valor simbólico, por R$ 1,00
Faixa Etária: livre
Foto de Danilo Sérgio

Diálogos Ausentes: Itaú Cultural discute a participação do negro nas artes visuais

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Imagem: Cia Os Crespos em espetáculo ‘Além do Ponto’ (Foto: Divulgação)

No dia 5 de abril (terça-feira), o Itaú Cultural dá início a Diálogos Ausentes, uma série de encontros realizados uma vez por mês até dezembro para debater com o público, artistas e convidados a representatividade do negro nas artes visuais, cênicas e audiovisual no Brasil. O tema de abertura, no Espaço Multiuso, no 2º andar do instituto, das 20h às 21h30, é O Negro nas Artes Visuais em conversa conduzida por Rosana Paulino especializada em gravura no London Print Studio, bolsista na área da Fundação Ford e, atualmente, doutoranda em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). O assunto se estende aos encontros de maio e junho, para os quais três convidados serão definidos por meio de chamada aberta. Para participar deste primeiro, os interessados devem se inscrever até 3 de abril pelo site www.itaucultural.org.br.

Nesta série, O Negro nas Artes Visuais volta ao centro da discussão em maio e em junho. De julho a setembro, é a vez de falar sobre a sua presença nas artes cênicas, e, nos três meses seguintes, sempre uma vez por mês, sobre a sua participação no audiovisual. Para cada bloco, o formato é o mesmo: no primeiro, um convidado traça o panorama histórico do segmento, e, no segundo e no terceiro, dois artistas convidados apresentam seus trabalhos e discutem sobre as ausências do negro na produção cultural. Na mesma noite, artistas, duplas e coletivos de todo o país, selecionados de uma chamada aberta lançada pelo instituto, terão também espaço para demonstrar seus trabalhos e experiências que expressam a negritude.

Rosana Paulino apresenta, na terça-feira, dia 5, a participação do negro no segmento em que atua, abordando do período colonial até anos mais recentes. Desde o início de sua carreira, ela vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Seus trabalhos têm como foco principal a colocação do negro e, principalmente, da mulher negra dentro da sociedade brasileira.

 Chamada aberta

Para os próximos encontros sobre a participação do negro nas artes, em 3 de maio e 3 de junho, o Itaú Cultural faz chamada aberta para artistas, duplas, trios e coletivos interessados em compartilhar com a plateia as relações entre suas produções e o contexto atual no país. Assim como a força de sua obra na resistência, persistência, mobilização e transformação no cotidiano em favor da representatividade da negritude, e, ainda, a abordagem de temas como os desafios enfrentados pelos artistas negros na inserção do seu trabalho no mercado cultural.

As inscrições dos interessados em apresentar os seus trabalhos devem ser feitas de 6 a 24 de abril pelo site www.itaucultural.org.br. Uma equipe do instituto realizará a seleção e o resultado será anunciado no mesmo site em 27 de abril. Para cada ciclo de encontros serão selecionados seis inscritos.

 SERVIÇO:
Diálogos Ausentes
O Negro nas Artes Visuais

Com Rosana Paulino
Dia 5 de abril (terça-feira)
Das 20h às 21h30
Duração: ​90 minutos
Classificação indicativa: ​livre
Espaço Multiuso
94 lugares
Interpretação em Libras

Entrada gratuita (inscrição prévia até 3 de abril pelo site www.itaucultural.org.br)

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho

R$ 15 pelo período de 12 horas.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural, 3 horas: R$ 7;
4 horas: R$ 9; 5 e 12 horas: R$ 15.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para deficientes físicos

Ar condicionado

Convocatória de artistas – Diálogos Ausentes

O Negro nas Artes Visuais

Para 2º e 3º Encontros em 3 de maio (terça-feira) e 3 de junho (sexta-feira)
De 6 a 24 de abril pelo site www.itaucultural.org.br

Resultado: 27 de abril

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1776/1777

atendimento@itaucultural.org.br

www.itaucultural.org.br, www.twitter.com/itaucultural

www.facebook.com/itaucultural, www.youtube.com/itaucultural

www.flickr.com/itaucultural

Quer mudar o mundo? Criança Esperança busca adolescentes negros para reality show no Fantástico

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Jovens entre 13 e 20 anos que usam a comunicação como ferramenta de mudança social. Esse é o perfil que o programa Criança Esperança, da Rede Globo, busca para a realização de um Reality Show para o Fantástico.

Os candidatos podem ser Vloggers, blogueiros, músicos, ilustradores e devem ter concluído o ensino médio ou estar matriculado e estudando em alguma escola. Também é preciso enviar um vídeo de, no máximo, 1 minuto respondendo a seguinte pergunta: se você tivesse o poder de transformar o mundo, por onde começaria?

As inscrições vão até o próximo dia 6 de abril.

Detalhes sobre o processo seletivo e inscrições por sem obtidas na página do Criança Esperança no site da Globo (clique aqui).

Diversidade racial no YouTube : Plataforma oferece curso de qualificação para vloggers negros

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A cada ano, mais e mais brasileiros têm se declarado preto ou pardo, sendo um grupo de 53% da população, de acordo com o IBGE. O aumento dessa autodeclaração enquanto afrodescendente, se deve a um crescimento da autoestima dessas pessoas, que tem assumido a cor da sua pele, o volume do cabelo e principalmente reconhecido o legado dos seus antecessores para o país.

A mídia tem papel fundamental nesse processo, criando referencias estéticas, ensinando e informando, porém, essa diversidade étnica brasileira não é refletida nos meios de comunicação convencionais de grande alcance, como TV por exemplo. Quantos protagonistas de novela são negras? Quantos jornais são apresentados por negros. Programas infantis, algum?

O YouTube é a maior plataforma de vídeos do mundo em uma parceria inédita com o site Mundo Negro, um dos pioneiros em mídia negra online no Brasil, oferecem um curso de qualificação para negros em uma iniciativa inédita na América Latina.

“Vemos o YouTube como um espaço democrático gratuito e acessível, para atender as demandas de programas para negros e feitos por negros, mas sentimos que falta qualidade técnica em muitos canais com potencial e por isso vamos unir forças. O Mundo Negro entra levando a comunidade, o YouTube dá a qualificação e todos ganham”, explica Silvia Nascimento, diretora do site Mundo Negro.

Dois dias de treinamento

O “Intensivão “ do YouTube é um dos cursos mais concorridos do YouTube Space, espaço de qualificação da plataforma aqui no Brasil, que fica no bairro do Bom Retiro, em São Paulo.

Uma das salas de treinamento do YouTube Space em São Paulo

Serão dois dias de curso, voltados para comunidade negra. Entre os assuntos abordados estão:

Fundamentos básicos para um criador de canal;

– Produção de conteúdo;

– Interação e desenvolvimento de sua audiência;

– Técnicas e práticas da plataforma para gerar engajamento e maior visualizações no canal;

– Dicas sobre identidade visual (banner e miniaturas dos vídeos)

– Análise de tráfego (origem, comportamento das visualizações)

– Análise de retenção de público (análise do tempo médio de retenção)

– Análise comportamental da audiência no canal e em cada vídeo

Para participar basta preencher o formulário (clique aqui). Serão oferecidas 15 vagas. O Mundo Negro selecionará os participantes de acordo com o alinhamento do projeto.

Participe dessa iniciativa inédita no Brasil, vamos trazer mais diversidade para o YouTube.

Serviço:
Intensivão “Black” do YouTube
23 e 24 de Maio
Das 13:00 às 18:00
Local: YouTube Space São Paulo
R. Solon, 1121 – Bom Retiro
Inscrições aqui.

Promoção:
Mundo Negro e YouTube Brasil

Parcerias Institucionais:
Kilombu
Instituto Mídia Étnica
Alma Preta
Afro&Afins
EmpregueAfro
Canal PHCôrtes
Desenrolando

Empreendedorismo Negro: Afrobusiness prega o empoderamento por meio dos negócios

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Foto – Diretoria do Afrobusiness Brasil (Arquivo Pessoal)

Não podemos ignorar a importância das finanças quando falamos de empoderamento negro. Nos EUA foram os coletivos de empresários negros os maiores responsáveis pela impulsão econômica dos afro-americanos. Micro e pequenos negócios se tornaram grandes empresas, tendo a comunidade negra como seu único cliente de início.

Aqui no Brasil algumas iniciativas surgiram para organizar, quantificar e orientar empresários negros. Em São Paulo o  Afrobusiness  Brasil é uma das instituições mais jovens para afro-empreendedores na cidade.

“A Afrobusiness é uma associação sem fins econômicos que tem como o seu principal objetivo integrar profissionais negros, gerando negócios entre eles e promovendo o empoderamento econômico da nossa população. Nossa associação surgiu exatamente de um relacionamento comercial frutífero entre dois dos nossos fundadores, assim juntos decidimos que seria interessante replicar o modelo de sucesso entre outros”, explica Fernanda Leôncio, uma das fundadoras da instituição, que teve seu estatuto formalizado em novembro de 2015.

Diferencial

Ela ressalta que um dos grandes diferenciais da AfroBusiness Brasil é a larga experiência dela e dos seus sócios no meio corporativo. Fernanda iniciou sua carreira na área de vendas e eventos, atuou em empresas do segmento aéreo nas áreas de qualidade, treinamento, comunicação interna, endomarketing, projetos e processos.

Fernanda Leôncio e seus sócios recebendo o Prêmio Empregueafro (Foto Sara Martins)
Fernanda Leôncio e seus sócios recebendo o Prêmio Empregueafro 2015 (Foto Sara Martins)

Márcio Machado Valêncio,  um dos sócios da da associação, é advogado e pós graduando em LL.M (Master of Laws) em Direito Empresarial no Instituto Internacional de Ciências Sociais. Na iniciativa privada atuou como advogado em renomados escritórios de advocacia e consultoria empresarial, e no ano de 2004 fundou a sociedade de advogados Valêncio Advogados Associados. O terceiro sódio é Sérgio All, que é formado em publicidade.

Como se filiar

Fernanda explica, que a associação oferecerá oportunidades de desenvolvimento através das suas diversars plataformas (site, eventos, ferramentas financeiras), descontos (na rede de parceiros) e oportunidades de negócios dentro da rede (nacional e internacional).  Qualquer profissional pode se associar à entidade gratuitamente a partir do dia 1º de Abril.

“As profissões mudaram, logo não tínhamos como ser uma associação quadrada e pautada em modelos antigos,  Nós queremos ser diferentes e fazer a diferença. Tudo isso muito pautado na filosofia Ubuntu, onde todos se ajudam e se favorecem”, finaliza Florêncio.

Conectando profissionais negros

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A Afrobusiness  promoverá no próximo dia 1º de abril, o  Black Summit – Conectando Profissionais, que serão palestras com foco no aprimoramento das carreiras, enfatizando os principais desafios do mercado como: autoestima, comunicação, apresentação pessoal, liderança, networking, gestão do tempo e autoconhecimento.

Esta edição contará com a participação de Alexandra Loras, que além de Consulesa da França, é uma inspiração para muitos jovens e tem se empenhado cada vez mais para incentiva-los a resgatar sua autoestima.

Estarão presentes profissionais de vários países: Estados Unidos da América, Cabo Verde, Portugal, Jamaica, Nigéria e Canadá.

Mais informações no site da Afrobusiness Brasil

III Afro Gourmet acontece nesse sábado e tem pratos novos

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“O Afro Goumert é a realização de um sonho. Na cidade do Rio de Janeiro não existe um restaurante no qual podemos degustar os sabores da gastronomia africana”,  comemora a restaurateur Dida, que no próximo dia 26 recebe em seu bar e restaurante a terceira edição do “Afro Gourmet”.

O evento que acontece todo 3º sábado de cada mês, tem como objetivo apresentar um pouco da cultura e sabor do povo africano à cidade maravilhosa. Para data, quem coloca a mão na massa, é a própria dona da casa, Dida, que prepara um prato típico de Angola e convida a Chef Dandara Batista, que apresenta delicias de outros países africanos.

Dida, depois de um estudo minucioso sobre gastronomia afro brasileira, especificamente Angola, entrou na cozinha e preparou o prato típico muamba de galinha com molho de amendoim, que constitui um dos pratos mais populares do país. O seu preparo envolve, galinha, oléo de palma, quiabos, gindungo, cebola e alho. A delícia será servida, por R$ 30,00/ individual.

galinha

Como nos outros dois eventos, a Chef Dandara Batista, homenageia outras culturas africanas. Na seleção de suas delicias a aposta no arroz de Hauça, tipicamente da Nigeria, cozido com leite de coco, acompanhado de molho de camarão e carne seca refogada, por R$35,00. A segunda opção, de origem moçambicana, é a Galinha Piri Piri  (piri piri significa pimenta no dialeto africano). São sobrecoxas de frango marinadas, em um molho feito com pimenta malagueta, páprica, suco de limão e leite de coco. Assadas e servidas com arroz branco, banana da terra frita e o molho piri piri a parte, por R$28,00.

 

Para finalizar, Bobotie, um prato sul africano, preparado com carne moída, temperada com várias especiarias e ingredientes doces como uvas passas e damasco, que dão um sabor super rico ao prato. Ele é assado no forno com uma cobertura de ovos batidos com leite. Servido com arroz de açafrão com passas (como é tipicamente servido) ou arroz branco, por R$39,00. Os pratos são servidos para uma pessoa.

 

Na noite do evento, show ao vivo da cantora Flávia Enne, na voz e percussão e Fabio Neto, na voz e no violão que tocarão vários ritmos, entre eles afroxé, samba, forró e MPB, a partir das 20h.

Serviço:

III Afro Gourmet
Dia 26 de março, sábado, a partir das 12h
Local: Dida Bar e Restaurante
Rua Barão de Iguatemi, 408 / Praça da Bandeira
Telefone: 21 2504 0841

 

Oportunidade de emprego, incluindo 200 vagas só para negros na prefeitura de São Paulo

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Ano de 2016 não tá fácil para ninguém. Imagine para os negros que ainda lidam com racismo na contratação e menores salários dentro das empresas.

O Mundo Negro selecionou três oportunidades bacanas para quem está procurando emprego.

Estágios White Martins
10 vagas de estágio na White Martins do programa de diversidade e inclusão de negros

Cursos: RJ: Direito, Economia, Contabilidade, Administração

SP (Osasco, Diadema, Bauru e Sertãozinho) : Engenharia (Mecânica, Produção e Química) e Administração

MG (Contagem): Engenharia (Mecânica, Produção e Química)

A partir do quarto período.

Depositar seu CV em www.educafro.org.br/jobs e enviar também para:    leizervaz@gmail.com

Até 24 de março.

IBM
A IBM é uma empresa que aplica o conceito de diversidade em todos os seus processos seletivos

Programa de Estágio – Estagiário de Pós Graduação (Doutorado)

Programa de Estágio – Passaporte IBM – objetiva estimular o desenvolvimento profissional dos estudantes através de experiências práticas das áreas de negócio, para que adquiram novos conhecimentos e se tornem profissionais qualificados e diferenciados

Mais informações: http://bit.ly/1UjzPT8

Prefeitura de São Paulo
200 vagas só para negros na Prefeitura de São Paulo

Com edital publicado neste sábado, dia 19 de março, a Prefeitura de São Paulo-SP informa aos interessados que já estão abertas as inscrições do concurso público que irá preencher 1.000 vagas no cargo de Assistente de Gestão de Políticas Públicas (AGPP) para atuação na área de Gestão Administrativa do município. Destas 1.000 vagas, 200 serão reservadas para candidatos negros e 50 para pessoas com deficiência, conforme o documento que rege a seleção.
O cargo de Assistente de Gestão de Políticas Públicas exige formação de nível médio completo (antigo segundo grau) e tem salário inicial de R$ 1.380,00, sendo R$ 920,00 de vencimento básico, mais R$ 322,00 de gratificação de atividade (Lei nº 15.364/2011) e R$ 138,00 de abono suplementar (Lei nº 15.774/2013). Veja o edital.

Mais informações: http://bit.ly/1Ujzy2I

#contaparamaistres : Vlogueiras negras convocam a comunidade para discutir a política brasileira

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(Foto: EBC)

Com uma linguagem simples, direta e apartidária, um grupo de vlogueiras negras brasileiras lançou neste sábado, 19 de março, o primeiro vídeo de um série que pretende discutir o atual momento da política nacional.

A ideia do projeto #contaparamiastres é incentivar a comunidade negra a se informar, de forma bilateral sobre os recentes acontecimentos da política brasileira e levar essa informação para outras três pessoas.

“As condutas políticas tem que ser punidas rigorosamente mas democraticamente”, argumenta Xan Rafaelli, do canal Soul Vaidosa e uma das mentoras do projeto, juntamente com Tati Sacaramento, de Salvador que junto com um coletivo de produtoras de conteúdo, lançam esse projeto em um momento muito singular do cenário nacional.

“Iremos fazer mais vídeos contando informações verdadeiras de forma simples”, explica Sá Ollebar, do canal PretaPariu.

Assista o vídeo e compartilhe essa iniciativa compartilhando a hashtag #contaparamaistres

Carta de um Homem Negro à uma Mulher Negra…

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A você, Mulher Negra

Nem sei como iniciar este meu contato com você…

Vou começar pela forma mais sincera e humilde que consigo encontrar neste momento:

Peço-lhe as minhas desculpas, Minha Rainha

Tenho estado tão afastado de mim, um homem preto do século 21, que caí nas armadilhas que me fizerem ignorar e menosprezar a sua presença.

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Desde que nós dois aqui desembarcamos, sequestrados que fomos, lá, do outro lado do “Grande Rio”, houveram mais condições e eventos que me fizeram desconsiderar e até mesmo negar o seu real valor, do que dignificá-la e exaltá-la, como os nossos antepassados já o faziam, antes que o flagelo da escravização se abatesse sobre nós.

Trazidos pra cá, todas as condições de vida que tanto eu quanto você (e você, principalmente), às quais fomos nós dois submetidos, conspiraram pra que o meu olhar sobre você fosse contaminado, desde que pela primeira vez vimos o sol do Brasil, ao sairmos dos porões fétidos dos navios tumbeiros vindos da África, nossa outrora Terra Mãe.

Saímos de lá, Deusa de minhas tradições, pra nunca mais voltar…

Forçado que fui a sobreviver em uma nova ordem social (bem distinta e conflitante com as nossas tradições culturais de tempos infindos e terras distantes), eu homem preto, fui massacrado em minha forma de entender a mim e ao mundo, e também na forma de me relacionar com você, minha parceira milenar, em um contexto opressivo e massacrante que era (e ainda é!) sustentado pela violência sistemática, a opressão contínua, a ameaça implacável, a violação de laços familiares e a infusão de valores doutrinários exógenos à minha percepção de mundo original.

Fatinha do Jongo (Foto - Jabuti Filmes)
Fatinha do Jongo (Foto – Jabuti Filmes)

E também ao mimetismo generalizado imposto ao meu corpo e (principalmente!) à minha alma, o qual me expõe e me torna “disponível” às mulheres de grupos étnicos diferentes do meu… e esse mergulho modela o meu pensar, o meu falar e as minhas atitudes, de tal forma sou acuado a “adaptar para ser aceito” em círculos de convivência alheios às minhas origens, à minha herança cultural e ao meu legado histórico.

Não vi, ou fingi não ver, a sua dor e a sua solidão, Rainha de minha história. Fui falho, indiferente e injusto com a sua luta e também com a sua demonstração diária de resistência. Sei que a minha ausência nos seus momentos de isolamento e angústia intensificaram ainda mais as suas lágrimas, fossem elas expostas à luz do sol, ou vertidas na escuridão de suas noites solitárias. Mostrei fragilidade, no momento em que você solitariamente mostrou e prova ao mundo toda a grandiosidade de sua força.

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E, nas oportunidades em que a minha condição social ascendeu minimamente, eu lhe virei as costas e fui despejar o meu patrimônio em outras culturas e em outros grupos, em detrimento de toda a nobreza africana que eu deveria exaltar com você do meu lado e com a devoção que, agora começo a perceber, Rainha, deveria ser integralmente dedicada a você.

Contudo, começo a despertar de novo, minha Obá triunfal, em nome do resgate e da retomada dos meus passos em sua direção, em sua celebração e em busca do merecimento, ainda que tardio, de sua companhia e da sua existência; a única que, agora eu sei, me complementa, me dignifica e que me torna ainda maior do que eu mesmo acredito que posso ser.

Estou ciente de que tenho errado com você, Majestade de Ébano, mas vou beber da fonte da humildade para, desta vez, agir em busca dos acertos. Rebuscar, em algum lugar dentro de mim, o sentimento de presença e de proteção a você, que se esvaiu do meu peito e de minhas atitudes, desde que a primeira embarcação aviltante desembarcou por aqui.

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Sei da minha porção de encargos sobre as mazelas que se abatem sobre a sua vida desde que aqui chegamos e sei o quanto a minha omissão e insensatez em todo esse cenário contribuíram e continuam contribuindo para a dor e as cicatrizes do seu corpo e da sua alma.

Mas quero me redimir, Rainha. E o meu êxito, caso eu consiga, só virá com um gesto de perdão seu (ainda que relutante) em minha direção.

Nem sei se mereço, se levarmos em conta que foram os meus próprios deslizes que provocaram o seu olhar amargurado e crítico sobre mim.

Mas quero e vou tentar. Só agora entendo que só posso ser um Homem na integridade se tiver você amada, feliz, segura, respeitada, valorizada, protegida e satisfeita do meu lado.

Não posso e não devo falar por todos os Homens pretos. Falo por mim e pelo o que o meu juízo crítico me determina neste momento.

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Eu preferi caminhar do seu lado. Já me sinto feliz e de cabeça erguida com a minha decisão. Espero ser digno por, de novo, poder me aninhar em seus braços.

E voltar a ser o Homem por inteiro que eu era antes de atravessarmos o oceano. Da mesma forma que nos tiraram da África, torço pra você me aceitar de volta.

Pra eu nunca mais sair de você e você nunca mais sofrer por mim…

Primeiro Kwaanza Brasil do ano acontece neste final de semana

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O Kwaanza Brasil tem sido um ponto de encontro de homens e mulheres negras de todas as idades que buscam a união e principalmente a difusão de conhecimento sobre o que é ser negro no Brasil hoje, além de prestigiar e consumir os produtos feitos por empresários afro-brasileiros.

O primeiro encontro do ano, que acontece no próximo sábado, dia 19, na Casa de Angola (Osasco) irá discutir o princípio Umoja (unidade).

O colunista da Carta Capital, Douglas Belchior, estará presente falando sobre a união da comunidade como combate ao genocídio da comunidade negra.

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Espaço afro para crianças

O Kwanzaa Kid’s terá nesse primeiro encontro de 2016, o Coletivo Espelho, Espelho Meu, que tem no seu trabalho voltado à criança negra. A equipe trabalha a partir do lúdico, a autoestima da criança negra, combatendo o racismo estrutural, pois entende que este se manifesta desde os primeiros anos de vida, marcando a infância, estigmatizando a criança negra e perpetuando-se na sua vida adulta.

Confira a programação para crianças:

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Comprinhas, literatura e música

Tradicionalmente o Kwaanza Brasil tem um espaço para que a comunidade negra possa vender seus produtos. Além de bolos, lanches e doces, os presentes poderão comprar roupas e acessórios de temática afro.kwwaanzalivros

A livraria InaLivros especializada em literatura afro de empoderamento para crianças e adultos. Fábio Kabral estará lançando seus livros “Ritos de Passagem”.

Serviço:
I Encontro do Kwanzaa Brasil 2016 – 19/03 – 14h
Casa de Angola – Osasco
Av. Visconde de Nova Granada, 513
Osasco
Telefone 11 4311-7989
Mais informações na página do Kwaanza no Facebook.

 

 

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