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MC Elis passa a visão no clipe “Vem Dançar com Elis”, assista

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Ela é MC, dançarina e cantora, tudo isso com apenas seis anos e faz questão de mostrar que a pouca idade não a limita. Elis acaba de lançar o videoclipe do single “Vem Dançar com Elis”, com letra do músico e coreógrafo Luís Marques e direção de Renata Morais e Matheus Duboc.

Com beat de Jeff Jeff, que tem referência ao funk melody dos anos 90 e pegada do passinho carioca, a música traz uma mensagem muito forte de empoderamento à comunidade negra, principalmente às crianças. O clipe é “um levante infantil a favor da beleza natural“. “Eu gosto muito da musica porque ela é funk e eu gosto de funk. (risos) E também porque ela fala que as crianças negras são bonitas e seus cabelos são coroas de rainha“, afirma a pequena MC.

O titulo da música saiu do evento que Elis comanda desde 2017, realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o intuito de levar a dança para todas as crianças e suas famílias. No clipe, a MC convidou 40 crianças para participar com ela. As gravações foram realizadas no Parque Madureira, Zona Norte do Rio.

Renata e China Cantanhede, pais de Elis

Ela ainda se incomoda por questionarem seu cabelo e a apontarem como branca. “Eu sou preta!“, exclama. “Umas pessoas são pretas mais escuras e outras mais claras. Minha mãe e o meu pai são pretos. A música mostra que todo mundo pode ser feliz junto e dançando comigo. Isso é importante. A criança preta que está triste porque não gostam do seu cabelo vai ficar feliz quando ver o clipe. Isso é muito lindo“.

Para Renata Morais, mãe e produtora de Elis, essa música é um hino que celebra a estética negra e o clipe mostra “como podemos ser livres e afirmados, usando referências da nossa história de uma forma leve”. “Eu gostaria de ter tido uma Elis na minha infância. Com toda certeza tudo teria sido diferente. Espero que o clipe ajude a todas as crianças, que elas possam se ver representadas e que possam curtir cada pedacinho que foi feito com muito amor e correria“.

Elis conquistou milhares de pessoas no Brasil após ficar conhecida pela divulgação de um vídeo onde dizia que “seu cabelo não é peruca“. Foi convidada para grandes programas da televisão, mostrando uma das coisas que mais gosta de fazer: dançar!  O single está disponível nas principais plataformas. Confira o videoclipe:

 

 

MC Soffia convida adolescentes negras para “Encontro Preteenha Rainha”

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Com o intuito de promover interação, conhecimento e diálogo, MC Soffia (14 anos) convida adolescentes negras para o “Encontro Preteenha Rainha“, que dessa vez será realizado dia 31 de Março, às 15h, no Aparelha Luzia, em São Paulo (SP).

A primeira edição do evento foi em setembro de 2017 e de lá pra cá todas as edições foram um sucesso! Além do bate-papo com MC Soffia, onde serão trocadas experiências sobre a vida das adolescente negras, em seguida tem Sarau Preteenha de Talento e a abertura do Espaço Divas Hair, onde serão disponibilizados profissionais para dar dicas de maquiagem básica. Para encerrar com chave de ouro tem discotecagem com DJ Sophia, de apenas 16 anos, mas cheia de talento!

É permitida apenas a entrada do público acima de 10 anos. Nesta edição haverá vendas de alimentos com preços acessíveis e sorteio de brindes. Durante o evento, somente as adolescentes estarão presentes. Ficou curioso sobre o encontro? Confira como foi a primeira edição:

Para mais informações, acesse a página do evento.

Ministério Público faz parcerias em Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho

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Fonte: Divulgação

Nesta quarta-feira (21/3), data em que se comemora o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) lança, em conjunto com parceiros, o Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho do DF. O documento é produto de discussões, reuniões e, em especial, das contribuições colhidas durante Audiência Pública realizada em 7 de fevereiro último.

Constitui objeto do Pacto a cooperação entre o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, Entidades da Sociedade Civil Organizada (em especial  Educafro – Educação e Cidadania de Afro- descendentes e Carentes, Afrobras- Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sociocultural, Faculdade Zumbi dos Palmares, Frente das Mulheres Negras do DF e Instituto de Advocacia Racial e Ambiental- IARA), Empresas de âmbito nacional e do Distrito Federal, Governo do Distrito Federal e Organização Internacional do Trabalho na implementação de ações específicas para a promoção da  igualdade racial no mercado de trabalho do Distrito Federal.

Para a elaboração do Pacto, foi constituído Grupo de Trabalho voluntário que contou com a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho, Empresas, Sociedade Civil Organizada, Governo do Distrito Federal e Organização Internacional do Trabalho, dentre os participantes da Audiência Pública que tiveram como tarefa a elaboração deste documento.

O documento foi estruturado em três eixos: conscientização, capacitação/qualificação e contratação, uma vez que a produção de resultados efetivos de inclusão racial depende de iniciativas específicas em todas essas esferas.

Referidas iniciativas visam fortalecer e efetivar políticas e ações voltadas à população negra, objetivando ampliar a sua inserção e ascensão ao mercado de trabalho, intensificando a qualificação e a capacitação desse público bem como conscientizando a Sociedade, agentes públicos e colaboradores da iniciativa privada sobre a importância da diversidade racial nos segmentos empresariais e governamentais.

Para a procuradora do Trabalho do DF Ludmila Reis Brito Lopes, compete ao MPT priorizar a atuação para garantir a inclusão dos grupos vulneráveis no trabalho. “Tenho a absoluta certeza que estamos no caminho certo para garantir efetividade na inclusão da população negra no mercado de trabalho e, assim, contribuir de forma indelével para a construção de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, garantindo cidadania, dignidade e oportunidades de trabalho para toda a população brasileira, sem distinção, sem discriminação e sem exclusão”.

Acesse o Pacto na íntegra e conheça suas diretrizes.

Marielle, presente! Vozes estrangeiras fortalecem protestos no Brasil

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Racismo e violência, tristemente, são pautas comuns para negras e negros em todo o planeta. No Brasil, o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco,38, do PSOL e seu motorista Anderson Pedro, no dia 14 de março, parece ter despertado nos afro-brasileiros a necessidade de dar um basta na banalização do genocídio negro, que faz parte do DNA do país, mas que nunca levou tantas pessoas às ruas como nos últimos dias.

É histórica a comoção, clamor por justiça vindos de vários setores da sociedade e pela primeira vez, celebridades negras do exterior se uniram as manifestações brasileiras nas redes sociais, aumentando a potência dos protestos que exigem uma investigação rigorosa no caso da vereadora além de destacar questões como racismo,abusos da polícia militar, falta de segurança dos ativistas, feminicídio e genocídio negro.

Naomi Campbell cobrou um posicionamento da população poucas horas após a notícia da morte da vereadora. “Me entristece ouvir que Marielle Franco, que dedicou sua vida à luta contra o racismo, preconceito e violência policial, foi assassinada. Vamos, Brasil! Levante-se!”

https://twitter.com/NaomiCampbell/status/974426545941921792

O ator e drag queen RuPaul reconheceu que a morte de alguém como Mariella foi uma perda não só para o Brasil, mas para o mundo. “O assassinato da ativista dos direitos civis Marielle Franco foi uma grande perda para o Brasil e para o mundo”.

Jesse Willians ator conhecido por seu engajamento em relação a questões raciais, também usou sua influência para exaltar que Marielle era exatamente o que o Brasil precisa, mas que falta infelizmente – pessoas que entendem a situação da maioria dos brasileiros”.

https://instagram.com/p/BgbeLrlhmxB/

O perfil da atriz Thandie Newton também fez duas postagens relativas ao assassinato.

 

 

A vencedora do Oscar Viola Davis, também usou suas redes sociais para se solidarizar com os brasileiros e manifestar sua indignação em relação à morte da vereadora. “Eu estou lutando com você Brasil”, disse a atriz. Em seu Instagram, em sua biografia, ela substitui informações sobre o seu trabalho, com um link do site The Roots sobre o assassinato de Marielle.

https://instagram.com/p/BgbeLrlhmxB/

Vozes estrangeiras influenciam na opinião pública

Para jornalista Flávia Oliveira, especialista em economia e que tem usando suas redes sociais para divulgar textos e eventos relacionados ao caso de Marielle e Anderson, essas manifestações aumentam a rede de solidariedade entre pessoas negras.

“Essencial na solidariedade das celebridades, locais ou estrangeiras, é o efeito na opinião pública. As postagens mantêm o crime bárbaro contra Marielle Franco e Anderson Gomes em evidência. É  nítida a pressão sobre  autoridades policiais  pela investigação rigorosa e rápida para encontrar autores, mandante e descobrir a motivação do ataque. No caso específico da Viola Davis, estrela de primeira grandeza do cinema e da TV dos EUA, ganhadora de Oscar, Globo de Ouro e Emmy, há o efeito adicional de alimentar a rede de solidariedade de mulheres negras da diáspora. Não é pouca coisa, não. A dor nos irmana. Essa percepção de fraternidade aquece o coração.”, explica a jornalista.

A diretora da Anistia Internacional no Brasil Jurema Werneck menciona a união dos negros da diáspora. ” Mulheres negras, não importa a posição que ocupam, entendem a dimensão do que significou termos alguém como Marielle. Sabemos que ela foi fruto dos esforços de outras mulheres negras e pobres. Nós lutamos, muitas vezes éramos só nós mesmas, não é?), por suas vidas, para que pudessem ir o mais longe possível. Como ela lutou, para que outras pudessem prosseguir. Essa luta continua até depois de sua morte. Marielle foi arrancada de nós, mas lutamos para que ela continue presente. A diáspora não tem muros, somos negras e estamos juntas. Essa é a mensagem. Por Marielle e por nós!”

Há exatamente uma semana Marielle foi assassinada. Não se sabe muito sobre o andamento do caso e previsão  de quanto tempo durará as investigações, mas o cyberativismo, somada aos protestos nas ruas são fundamentais para que não haja impunidade.

Marielle, presente: Marchas em todo Brasil exigem justiça para vereadora morta a tiros

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Às ultimas horas de vida da vereadora do RJ pelo PSOL Marielle Franco, assassinada na noite de ontem, foi ao lado de mulheres negras, uma das suas principais inspirações, durante o evento  ‘Jovens Negras Movendo as Estruturas’. Por meio do seu Instagram ela divulgou o encontro, sua última postagem, com a palavra “Partiu?”.

Artistas, políticos e militantes usarem as redes sociais para manifestar a sua indignação com a execução da quinta vereadora mais votada nas últimas eleições. Uma potência  brasileira silenciada pela violência.

Em várias capitais do país estão sendo organizadas Marchas para exigir uma investigação imediata do caso. O motorista que a acompanhava também não resistiu aos tiros.

Na capital paulista, a “Marcha contra o genocídio negro São Paulo por Marielle Franco”, sai do MASP a partir das 17h.

No Rio de Janeiro acontecerá a Marcha contra o genocídio negro! SOMOS Marielle Franco! tem a ALERJ como ponto de partida O evento está previsto para começar também às 17h.

Confira abaixo outras Marchas organizadas pelo Facebook.

BH: https://www.facebook.com/events/1609189002468430/

 

RECIFE: https://www.facebook.com/events/2012879819037237/

BRASÍLIA: https://www.facebook.com/events/622247571449184/

FLORIANÓPOLIS
https://www.facebook.com/events/245691279338038/

NATAL
https://www.facebook.com/events/2084864655114755/

SALVADOR
https://www.facebook.com/events/1699824933420506/

CURITIBA
https://www.facebook.com/events/2056132501334164/

O velório, a pedido das famílias da Marielle e do Anderson,será reservado aos familiares e convidados na Câmara Municipal do Rio a partir do meio dia.

 

A pegada feminina de Pantera Negra por Maria Gal

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Assistir mais de uma vez o filme Pantera Negra é uma tarefa e tanto quando falamos em colocar os neurônios para trabalhar.

Diante de inúmeras referências, esta tragédia épica Shakespeariana, onde por traição irmão mata irmão, está um manancial de fundamentos feministas e humanos.

A começar que o nosso Pantera Negra é salvo pela ajuda das mulheres Ramonda, a mãe do protagonista, intepretada por Angela Bassett, Nakia, a irmã mais jovem do herói, feita por Letitia Wright, Zuri, personagem de Forest Whitaker e claro sua quase esposa Nakia, interpretada pela maravilhosa Lupita Nyong’o, que inclusive abdica o cargo de rainha para cuidar de sua vocação.

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Na jornada desse herói, tão humano, percebemos um Pantera Negra, que erra, escuta de verdade as mulheres à sua volta, que não é dono da razão, tem compaixão, afeto, generosidade e que acima de tudo respeita e valoriza as mulheres negras.

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Tudo o que nós mulheres por motivos óbvios buscamos ainda no século XXI: O reconhecimento e valorização da nossa importância na sociedade.

Não vemos no Pantera Negra um homem – “herói” machista, que não dá valor a mulher, que não “sabe” esperar a mulher terminar a fala sem cortá-la ou estar atento a ela, um homem não íntegro ou desonesto, diferente do que presenciamos no dia a dia, nos relacionamentos afetivos e no ambiente corporativo.

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Não vemos isso no Pantera Negra. Essas características estão para o vilão, até porque um homem que age com qualquer uma dessas atitudes com uma mulher é acima de tudo um homem que tem problemas sérios de auto estima, desconfia de sua própria capacidade e por isso necessita colocar-se como “superior”.

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E esse viés feminista conduz a narrativa desde o início do filme quando a personagem Zuri, diz para o Pantera Negra não vacilar, e após alguns takes, ele não só vacila como tem a vida salva pela própria personagem.

A lealdade da relação do Pantera Negra com essas mulheres é tamanha que garante a confiança e a fidelidade das outras tribos Wakandan – como o Jabari, um grupo de pessoas que vive na região norte montanhosa do país, onde são liderados por M’Baku.

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É emocionante e fantástico que este grupo de personagens femininos sejam mulheres guerreiras, intuitivas, objetivas, que sabem o que querem, generosas, inteligentíssimas, sagazes, cuidadosas, poderosas e com espaço para usar o seu lugar de fala.

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Entendeu meu caro homem branco? Nós mulheres negras não somos objetos sexuais ou de fetiche por conta de nossas características físicas.

Compreendeu meu caro homem negro? Nós mulheres negras não toleramos mais sua falta de afeto ou busca desenfreada por várias mulheres enquanto mantém um relacionamento, quando mantém, apenas pela sua falta de amor próprio.

Não posso deixar de descrever o tamanho do meu impacto que ao pesquisar quem roteirizou o filme, percebi que foram 3 HOMENS. Com certeza de grande sensibilidade, inteligência e sabedoria.

Outro ponto positivo e que não pode passar desapercebido no filme é a família.

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Numa inversão do que a gente no Brasil está “acostumado” a assistir, quem não tem família e que é alvo inclusive de provocação é o personagem do homem branco: O colonizador.

Diferente de quase, 100% dos filmes produzidos no Brasil por exemplo, presenciamos neste longa metragem negros COM FAMÍLIA. Fiz questão de colocar em caixa alta porque chega a ser irônico que num país com mais de 54% da população negra, pouco temos até hoje a oportunidade de ver esse tipo de inclusão no cinema e na TV.

Neste momento estou gravando a novela “As Aventuras de Poliana”para o SBT e quando estrearmos possivelmente seremos a única novela inédita brasileira no ar que terá uma composição familiar negra, no qual esses 54% da população brasileira poderá se identificar.

Gleyce, Ciro, Kessia e Jeferson são os personagens negros da nova novela do SBT Divulgação: Instagram Maria Gal)

Bem, eu não vou me aprofundar neste assunto pois acredito que ele por si só merece um texto a parte, mas é essencial fazermos uma reflexão do quanto esse racismo além de ser desumano é um câncer para a nossa economia.

Enfim, não tem como embarcar no universo do Pantera Negra numa única sessão. É sem dúvida um filme que trás muitos benefícios para nossa mente, corpo e alma.

PARA SEMPRE WAKANDA!

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Com vários trabalhos no teatro,  cinema e na TV a  atriz Maria Gal atualmente grava a próxima novela do SBT, As Aventuras de Poliana e através de sua produtora capta recursos para projetos de  audiovisual sobre empoderamento negro e feminino.

Dá like: Negras famosas fortalecem projeto para valorizar mulheres negras não tão conhecidas

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A filosofia do uma puxa a outra, felizmente está cada vez mais presente nas redes sociais. E uma que vale destacar durante esse Mês da Mulher é a Cooperativa de Likes que surgiu dentro de uma grupo babado de celebridades negras, chamado de Pretas Pretas, Pretinhas ou PPP que inclui nomes famosos como os das atrizes Tais Araújo, Cris Vianna, Erika Januza, as cantoras preta Gil, Iza, as intelectuais e jornalistas  Flávia Oliveira e Djamila Ribeiro,  a militante Jurema Werneck, entre outras.

Como a mídia insiste em dar visibilidade sempre para o mesmo grupo de celebridades, elas, as mulheres que têm destaque na imprensa e publicidade, resolveram virar os holofotes para as menos conhecidas por meio da Cooperativa de Likes , que são cards ( cartões), com foto e perfil da profissional. Todas mulheres negras.

“Existe um grupo no WhatsAPp que Tais Araújo criou e dentro deste grupo a Tia Má (Maíra Azevedo) levantou que poderíamos fazer alguma medida afirmativa que servisse para fortalecer as participantes que estavam no grupo”, explica Caroline Moreira produtora cultural e criadora de projetos com protagonismo feminino que organizou a campanha de uma forma padrão para que todas as mulheres usassem suas redes para potencializar a rede da outra.

Sua empresa Três Tons de Preto  foi a responsável pela execução dos cards. A arte foi feita por  Thiarles Batista designer e sócio da produtora.

“Os cards estão sendo lançados nas redes de todas as que participaram. Ao todo são 55 cards publicados desde novembro e neste mês da mulher serão todos postados e republicados. Cada uma tem sua forma usar suas redes e isso foi respeitado, se você ver um card em alguma rede de seu like e participe dessa ideia”, finaliza Caroline.

Os cards do projeto podem acessados no Instagram da 3 Tons de Preto e também no das PPP. 

Oscar: O estado de êxtase que pantera negra provoca

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Eu nem estava planejando assistir ao Oscar, nesse último domingo, mesmo torcendo pelo Corra como melhor filme.

Mas isso foi antes de ver a imagem da Lupita Nyong’o , Danai Gurira e Winston Duke chegando no tapete vermelho.

https://www.instagram.com/p/Bf79mr2Br96/?taken-by=sitemundonegro

Quase não vejo TV e acompanho tudo pelas redes sociais, e logo após colocar meus olhos nesse trio todo trabalhado no poder do vibranium, eu vi as duas protagonista, Lupita e Danai dar uma braço cheio de amor no Daniel Kaluuya. Derreti.

https://www.instagram.com/p/Bf7JFCdhpC3/?taken-by=sitemundonegro

Aquele sensação fez com que tudo se tornasse mais do que um tapete vermelho. Era uma declaração explícita de amor, irmandade, apoio e respeito, coisa que em termos de negritude, Hollywood e o mundo jamais viram em um evento desse patamar, assim como Pantera Negra tem extraído dentro de nós, pessoas negras ao redor do mundo, uma energia positiva, esperança e orgulho racial.

Desde a posse do Obama, eu não vejo a comunidade negra tão feliz por algo em comum. Porém, o ex-presidente era um líder americano. ChadWick Boseman , que age como se estivesse encarnado com o espírito de T-Challa (e isso é lindo) parece, durante suas entrevistas falar com todos nós.  Ele fala dos testes que fez para saber sua origem étnica, abraça crianças, senhoras, faz o sinal de Wakanda com os braços incansavelmente.

Letitia Wright fazendo seus raps sobre o filme, é um outro sopro de alegria em nossos corações, porque ela representa as meninas negras jovens, que carecem de modelos positivos, que a inspirem em ser pessoas melhores. E apesar da princesa Shuri ser um dos personagens mais encantadores do filme, a atriz não fica muito longe disso, ela é linda, carismática e sua autoestima é incontestável.

https://www.instagram.com/p/BfjgRQcDt0r/?taken-by=letitiawright

Aqui no Brasil, não há interesse que essa chama do orgulho negro se mantenha acessa, porque ela desperta reflexões importantes, que questionam as relações sociais, do ponto de vista étnico, no passado, presente e futuro. A utopia de Wakanda, do que poderíamos ter sido sem a colonização e escravidão, nos faz querer batalhar, ainda mais, para que as próximas gerações vivam a excelência negra. Isso não sonho é uma realidade.

As iniciativas para levar crianças carentes ao cinemas brasileiros para ver Pantera Negra nos motiva a querer fazer mais por elas.

https://instagram.com/p/BfyCOSMnQ5m/

Em tempo, Pantera Negra está para alcançar o impressionante número de 1 bilhão de dólares em bilheteria no mundo inteiro. E o filme nem chegou na China.

Wakanda para sempre, unindo os filhos das Diáspora e enchendo de orgulho todas as gerações. Muito amor envolvido.

 

Pessoas querem que eu faça piada toda hora, diz Tia Má que denunciou racismo e ameaça

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Tia Má - Foto: Reprodução Instagram

O Brasil todo se solidarizou com Maíra Azevedo, a Tia Má, depois que ela resolveu expor um ataque racista que aconteceu durante uma live na sua conta do Instagram e que logo em seguida se transformou em uma ameça.

Reprodução

Ela usou seu Instagrammais uma vez durante uma transmissão ao vivo, para falar sobre sua obrigação em tornar esses ataques públicos. “Como mulher preta eu não posso deixar de falar sobre racismo”, argumentou a jornalista.

“Pessoas querem que eu faça piada toda hora, principalmente aquelas que nunca sofreram ataques racistas”, alfinetou a destemida Youtuber.

Eu conversei um pouco com ela sobre a morosidade da justiça brasileira que faz com que muitos desistam de denunciar e o fato de ser uma mulher quem vai investigar o caso, a deixou muito otimista.

“Eu peguei uma delegada, Maria Dail,  e acho que a questão da empatia conta muito, ela  ficou extremamente incomodada com a situação. Eu só espero que a pessoa seja presa, por que além de racista, ele faz ameaça. Esse negócio de dizer que cão que ladra não morde é uma mentira. Quando você tem um cachorro e ele está latindo, é porque ele está ameaçando morder e então a gente prende o cachorro. E é isso que eu quero, que essa pessoa seja presa”, finalizou Tia Má.

 

 

Fernanda Ribeiro fala sobre afro-empreendedorismo em evento sobre mulheres na FGV

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Fernanda Ribeiro da Afrobusiness (Foto_ Divulgação)

(Texto – Divulgação)

O Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) e o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) em parceria com a IE Business School da Espanha e a ABStartups Associação Brasileira de Startups promoverão, no Dia Internacional da Mulher, quinta-feira (8/3), a partir das 19h, o “II Simpósio Mulheres Investidoras e Mulheres Empreendedoras: as duas novas faces do Brasil no século 21”.

Fernanda Ribeiro é fundadora da Associação Afrobusiness Brasil e co-fundadora da Conta Black. Formada em turismo e pós graduada na área de comunicação corporativa. Atuou em empresas multinacionais do segmento aéreo nas áreas de qualidade, e-commerce, experiência do cliente, treinamento e comunicação interna. Dedica-se também ao desenvolvimento de ações e programas para fomento da diversidade, inclusão econômica e social relacionados às temáticas de gênero e étnico-raciais, com ênfase em empreendedorismo. Curadora dos programas Startup A e E-commerce Social. Mentora Black Rocks Startups. Finalista do Prêmio Mulheres Tech in Sampa. Vencedora do Prêmio Empregueafro Talento da Diversidade e Prêmio CITI Jovens Empreendedores na categoria Organização Social Mais Transformadora.

Ana Addobbati, fundadora da Women Friendly, plataforma de combate ao assédio sexual, embaixadora da rede de empoderamento feminino à tecnologia Chicas Poderosas; Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, a primeira e maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, com mais de 300 mil participantes; Frances Fukuda, vice-presidente da Warburg Pincus, empresa global líder em Private Equity, voltada para investimentos em crescimento; Laura Constantini, co-fundadora da Astella Investimentos, tecnologia VC, com sede em São Paulo; Letícia Bahia, psicóloga, é umas das fundadoras da Revista AzMina e consultora da UM Foundation no Brasil. Maria Rita Spina, diretora executiva da Anjos do Brasil e fundadora do MIA – Mulheres Investidoras Anjo; Newton M Campos, diretor e pesquisador líder do GVcepe – Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV EAESP , Professor Adjunto de Empreendedorismo e Inovação da FGV EAESP e da IE Business School de Madrid (Espanha) e Samira Almeida, editora, educadora e pesquisadora no campo da Educomunicação. CEO da StoryMax, publicadora de livros digitais interativos.

Apesar dos avanços, os mundos do Capital Empreendedor e do Empreendedorismo continuam a ser território majoritariamente masculino. Este evento visa colocar investidoras e empreendedoras num mesmo palco, explorando o debate sobre como a mulher pode contestar ou aperfeiçoar essa lógica de geração de riqueza, ao mesmo tempo em que rompe barreiras para a construção de uma sociedade mais adequada para o ciclo de vida da mulher.

Para participar é preciso se inscrever até o dia 7/3 no link:  http://bit.ly/2C7ISEc

 

Informações 

Mulheres Investidoras e Mulheres Empreendedoras: As duas novas faces do Brasil no século 21

Data: 8/3/2018

Horário: 19h – 22h

Local: FGV EAESP – Rua Itapeva, 432 – 4º andar – Salão Nobre

Informações: aline.silva@fgv.br

Tel : 3799-3602 – Aline Silva.

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