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Movimento Afro Vegano defende as religiões africanas “Sabemos que a polêmica vai além do sacrifício”

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O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou constitucional uma lei estadual do Rio Grande do Sul que autoriza o abate de animais em cultos de religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, segundo os ministros, o abate nessas circunstâncias não é feito com crueldade, a carne, geralmente, serve de alimento após o culto e é preciso assegurar a liberdade religiosa.

O julgamento começou em agosto de 2018, foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes e voltou na quinta passada, 28, quando foi concluído com unanimidade dos votos.

Após a publicação da decisão, as redes sociais se tornaram a plataforma de discussões polêmicas e racistas sobre a questão. A que mais se destacou foi da ativista Luisa Mell, que mentiu ao dizer que animais domésticos como cachorros e gatos, seriam vítimas de sacrifício religioso, algo que não acontece nas religiões afro.

O MAV, Movimento Afro Vegano usou seu Instagram para se posicionar sobre a questão, afinal, veganos são contra a morte de animais. Porém, felizmente, o lado ancestral/político falou mais alto.

“Como veganos, claro que somos contra qualquer sacrifício animal. Mas, nesse caso, também como ativistas do movimento negro, sabemos que a problemática vai além do sacrifício.”

Confira a nota na íntegra:

Nos EUA, MCDonalds cria plataforma de empoderamento negro para afro-empreendedores

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De acordo com a imprensa americana, a  rede de restaurantes fast-food,  McDonalds está passando por uma das maiores transformações de marketing de sua história, porém não estão relacionadas com a maneira com que a marca vende suas refeições.

No dia 29 de março, nos EUA, a marca apresentou o projeto “Black & Positively Golden”, que a rede de restaurantes não define como campanha e sim como um movimento de comunicação.

De acordo com o site americano, Advertising Age, as atualizações recentes da marca mostram um desejo de se aproximar dos afro-americanos, sobretudo os millennials.

Black & Positively Golden é uma plataforma com enfoque na educação, empoderamento e empreendedorismo. Ela substitui a primeira iniciativa similar da marca, o 365Black, que foi criado em 2013.

“Essa iniciativa foca em histórias verdadeiras, poderosas e que trazem orgulho em celebrar a excelência negra”, disse Lizette Willians, head the cultura, engajamento e experiências, do McDonalds americano.

https://www.youtube.com/watch?v=c9XEgIQQDkQ

A promoção da plataforma nas mídias sociais será feito por meio do perfil no Instagram @wearegolden. Anúncios de mídia impressa e peças de rádio também complementam a campanha. Atualmente, mais de 300 negros administram cerca de 1500 restaurantes franqueados da marca.

A rede de restaurantes também declarou que continuará oferecendo bolsas de estudo aos estudantes matriculados em escolas e universidades historicamente negras, por conta da parceria com a fundação Thurgood Marshall College.A Burrell Communications (foto/Instagram), que trabalhou com o McDonald’s na plataforma 365Black, também é responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos de comunicação da Black & Positively Golden.

Com informações do Meio e Mensagem e Advertising Age.

“Quero ser feliz”: artistas pedem igualdade de direitos por meio da empatia

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Foto: Reprodução Instagram
Agora, mais do que nunca, devemos valorizar a democratização da Internet. É graças a ela, que muitos que não tem acesso a grande mídia conseguem de forma independente produzir um conteúdo carregado de representatividade. Um exemplo disso é o projeto “Quero ser feliz“, sim, inspirado no “Rap da Felicidade”. Ser feliz, andar tranquilo por onde mora, é sim um privilégio em um país tão desigual como o Brasil.
“Foram convidados líderes comunitários, representantes de minorias, ativistas sociais e algumas personalidades com legitimidade pra falar em nome pessoas que vivem em regiões de vulnerabilidade social. Pra recitar, interpretar ou vivenciar a letra da música Rap da Felicidade, mas com um detalhe:  eles colocam informações pessoais durante o texto, o que dá legitimidade e identificação de quem está vendo” detalha Junior Vieira, idealizador e diretor do projeto. https://www.instagram.com/p/BvcaXCQJm2V/ Ele ainda detalha que a ideia é potencializar a voz dessas pessoas, muitas vezes calada por um sistema preconceituoso e racista. “Pretendemos criar empatia com quem se enxerga fora e longe dessa realidade”.
 

Parceria: Autor e desenhista apresentam História ilustrada do império Axânti online

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Ale Santos é um escritor, que usa a Internet, mais especificamente o Twitter para enegrecer aspectos da cultura africana que não aprendemos na escola. E se engana quem pensa que por ser no Twitter ele é superficial. Santos estuda e estuda muito para trazer fatos relevantes e nunca antes publicados.

Isso fez com que seus tuítes virassem uma febre para os amantes de cultura negra de todas as etnias, lhe rendendo trabalhos em grandes publicações como a revista Vice e Intercept.

Os textos do Ale atraíram a atenção de Douglas, um ilustrador que também usa o Twitter para divulgar os seu trabalho.

Juntos os dois transformaram a história do Império Axânti em um texto ilustrado incrível, disponível no perfil de Ale, no Twitter. Olha só:

Histórico: “Nós” tem a melhor estreia de um filme protagonizado por uma mulher negra

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O filme “Nós” (Us) tem batido recorde atrás de recorde, sendo um dos filmes de terror  mais comentados da história recente do cinema. O longa de Jordan Peele, arrecadou US$ 70 milhões nas bilheterias norte-americanas no final de semana de estreia.

Além desse merecido recorte, ainda há outro que o filme quebrou. De acordo com o site Box Office Mojo,  especializada em cinema, nos EUA, Nós fez história por ser a maior bilheteria de final de semana com um filho estrelado por uma mulher negra, no caso Lupita Nyong’o que faz dois papéis  (Adelaide Wilson / Re).  E isso não é algo  irrelevante, pois significa que histórias protagonizadas por mulheres negras chamam o público negro e não negro, destruindo a ideia de que só narrativas mulheres brancas garantem sucesso na venda de ingressos. Mulheres negras também vendem.

O recorde anterior desse perfil foi de Sanaa Lathan, que mais de uma década atrás, protagonizou Alien v. Predador que faturou , US$ 38,2 milhões no final de semana de estreia.

A performance de Lupita Nyong’o como Adelaide Wilson / Red tem sido aclamada pela crítica e já sendo apontada para uma possível indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 2020 por seu papel duplo. Apesar de ganhar um Oscar em 2014, por seu papel em 12 anos de Escravidão, Nós é o primeiro papel principal de Nyong’o, um fato que Jordan Peele disse à imprensa americana, ser a motivação para ele escrever o papel para ela.

Nós é apenas o mais recente filme a refutar a posição preconceituosa de Hollywood de que os filmes negros e protagonizados por negros, não vendem. Com o sucesso da performance do longa e da Lupita, o diretor espera mais generosidade nos investimentos de filmes negros.

Inspiração: Mulheres negras contam como o inglês abriu portas para conhecer o mundo

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A liberdade é um dos aspectos da nossa vida mais subestimados. O direito de ir e vir, a hora que quiser, é algo que há não muito tempo atrás, não era possível para os antepassados da comunidade negra. Viajar , conhecer o mundo é uma das formas mais plenas de se sentir livre, e saber um outro idioma além do português aumenta suas possibilidades.

Conheça a história de quatro mulheres negras, que decidiram colocar o conhecimento da da língua inglesa como meta de vida e revolucionaram suas histórias pessoais. O que elas têm em comum? Todas fazem parte da família Ebony English, uma escola de inglês com foco na cultura negra e conhecida pela qualidade de ensino, amizade entre professores e alunos e possibilidades de intercâmbios em países africanos.

Juliana Paula Rosa, 37 anos, Formada em Administração, Pós em Estratégia de Mercado.

Juliana não sabia muito bem falar inglês na sua primeira experiência internacional, quando foi visitar seu padrinho na Flórida.  “Eu  havia começado o curso de Inglês há pouco tempo. Disse a mim mesma que na próxima viagem será de outro jeito! Praticamente não conseguia me comunicar sozinha”, detalha.

“Depois de um ano de intensivo em uma segunda escola, ‘meu inglês estava ‘tinindo’  e no ano de 2004 realizei a minha segunda viagem internacional. Dessa vez a Montreal (Canadá), meu primeiro Intercambio”, explica Juliana sobre o aprimoramento do seu nível de inglês.

Com o inglês mais avançado, ela pode conhecer muitas cidades africanas, como Joanesburgo, Pretoria e Cidade do Cabo.

 

Juliana em Signal Hill – Atras a Table Montain (Foto – Arquivo pessoal)

“Falando especificamente do continente Africano a importância do turismo internacional na minha vida é gigante! Com o inglês, eu visitei e vou visitar a maioria dos países africanos que também falam inglês.  Para mim é importante mostrar para os meus, povo preto, que é possível estarmos onde quisermos. Mas tem que se preparar, planejar! Fazer conexões conhecer as diversas culturas. Honrar nossos ancestrais”.

Sarah Aparecida Rocha, Administradora de Empresa, 30 anos

Sarah começou a se aproximar do estudo da língua inglesa, quando participou de projeto da TUTU, uma ONG brasileira, parceira de uma ONG americana de Nashiville (EUA) chamada Charges Davis Foundation.

“Eu usei o inglês em outras situações antes deste ocorrido, mas se fosse para destacar, a vez que mais me marcou foi a minha primeira entrevista em inglês para uma empresa muito grande! Apesar de não ter sido lá essas coisas, eu fiquei muito orgulhosa de mim”, relata Sarah.

Em Agosto de 2018 , Sarah foi para Cape Town,  África do Sul. ” Foi minha primeira viagem internacional e minha primeira viagem de avião da vida! Foi um dos momentos mais importantes da minha vida até agora. Uma experiência incrível que não cabe em palavras, apenas vivendo para sentir a emoção”.

Sarah na África do Sul – Foto – Arquivo Pessoal

A administradora de empresas, diz que a viagem para a África do Sul a transformou como pessoa. ” Porque eu conheci muitas pessoas que nunca imaginaria. Meus melhores amigos na África do Sul, onde fiquei 2 meses, foram um japonês chamado Nori e a Iftkhar da Arábia Saudita. Esta foi a experiência mais gratificante, poder ter ido pra África e estar na Terra Mãe, mas também por ter tido a oportunidade de conviver por 2 meses com pessoas de culturas extremamente diferentes da minha, foi muito rico e emocionante!”. E toda essa experiência mudou o seu modo de lidar com a vida.   “Hoje posso dizer que consigo lidar melhor com conflitos, resolver situações de forma mais assertiva, conviver em grupo e respeitar as diferenças das pessoas também, além de conseguir confiar mais em meu potencial ! A experiência internacional traz isso”, finaliza.

Thaís Mariê Camargo Sena, 28 anos, professora de inglês e estudante de pedagogia

Thaís começou seu contado com a língua Inglesa, sozinha.”Eu estudei por iniciativa própria porque eu realmente gosto muito de inglês, mas eu comecei a estudar numa escola com cerca de 17 anos, então eu não tinha a mesma visão da minha mãe sobre a importância de estudar inglês, eu comecei por diversão, mas logo depois do intercâmbio comecei a fazer entrevistas e percebi como o mercado me tratava diferente por eu ser uma mulher negra que falava inglês.”, relata a professora.

Thais em Nova York (Foto Arquivo pessoal).

“Eu nunca me senti insegura aqui no Brasil.  No avião, eu confundi duas palavras bem parecidas e a aeromoça foi bem grosseira comigo, daí eu me senti travada, mas foi só desembarcar que essa sensação passou. Quando eu viajei e fui elogiada pela minha família canadense foi aí que eu percebi que eu realmente falava inglês. Como nós estamos sempre ouvindo conselhos dos outros, eu ouvia muitas pessoas dizendo ‘você acha que fala inglês até sair do país’. Mas eu não tive essa experiência, como eu aprendi vendo filmes, assistindo TV, eu já estava minimamente condicionada a me virar pra entender o que foi dito sem ter alguém a quem recorrer”, detalha Thaís.

A professora conheceu além do Canadá onde fez intercâmbio, Nova York, Seattle e Los Angeles. “Foi bem importante pra mim. Na viagem para Nova York, por exemplo, eu tinha acabado de sair de um relacionamento longo e que não acabou bem. Sair do meu ciclo de contatos, ter contato com outra cultura e pensar sobre a vastidão do mundo, me ajudou muito a expandir meus horizontes e superar o meu momento. Eu sempre tive muita facilidade pra me comunicar em inglês, então essas viagens foram ótimas pra aumentar minha auto estima, passear, conhecer pessoas”. comenta.

Adriana Lima, 27 anos, formada em comunicação e marketing 

“Minha primeira viagem internacional sozinha foi para a África do Sul, a terra do Mandela, sempre quis saber e conhecer um pouco mais de perto como tudo aconteceu durante e após o apartheid. Aqui no Brasil o que sabemos está em algumas publicações ou documentários, mas ter a oportunidade de estar no país onde Mandela nasceu é fascinante”, descreve Adriana. 

Adriana em Table Mountain – África do Sul Foto – Arquivo Pessoal)

Ela se descreve como uma pessoa solidária, e as viagens internacionais lhe trouxeram um novo olhar sobre o mundo. “Sempre fui uma pessoa que gosta de ajudar o próximo dentro das minhas possibilidades, as viagens me trouxeram um olhar mais sensível sobre a vida aprendi a dar mais valor a tudo, ser mais observadora estar mais próxima dos valores básicos que aprendi dentro da minha casa. Aprendi a viver, a me conhecer, a explorar e descobrir tudo aquilo que meu coração desejar”. 

A liberdade de poder se comunicar na língua nativa do seu destino turístico foi uma das grandes satisfações da viagem de Adriana. “O inglês foi fundamental para o meu convívio com as outras pessoas,  pois em todo o momento a minha comunicação foi em inglês, desde das coisas básicas como ir a uma cafeteria e pedir um chocolate quente, fazer compras no supermercado, pedir informação e conversar com os habitantes locais e o mais importante fiz tudo sozinha e não precisei de ajuda de ninguém na hora da comunicação, isso para mim foi muito gratificante pois eu me preparei para estar lá e o resultado foi a oportunidade de interagir e compartilhar momentos simples na mesma linguagem”. 

Ebony English empodera os alunos por meio do inglês e intercâmbios na África

A experiência de viagem, foram uma grande mudança na vida profissional de Thaís. “Depois de empregos em multinacionais, retornei à minha paixão de infância que era lecionar. Procurei me especializar antes de entrar na sala de aula, fui professora voluntária. Encontrei a Ebony há 5 anos por indicação da Ana Paula Xongani e me encontrei por me identificar com a escola, que foi uma coisa que nunca aconteceu quando eu era aluna. Poder oferecer uma aula com a qual os alunos se identificam não têm preço pra mim. Poder poder compartilhar com os alunos a importância do inglês não só no mercado, mas na nossa conexão enquanto diáspora (que também é uma grande lição que eu aprendi com a Ebony) é o meu grande propósito hoje.

Para Adriana, A Ebony foi um achado precioso, enquanto mulher negra.”Encontrei a Ebony em 2016, e algo me chamou atenção desde o início uma escola de inglês com cultura negra?! Nunca tinha visto esse modelo de negócio em São Paulo, me interessei pelo projeto e em pouco tempo já estava frequentado a unidade localizada na Frei Caneca, foi a primeira vez na minha vida que tive contato com uma grande quantidade de negros em sala de aula (as salas de aula da Ebony English são compostas por no máximo oito alunos por sala)”.

Um diferencial única da escola paulistana, é a conexão com outras culturas através de vídeo conferência, palestras com pessoas nativas de outro país tendo o inglês como língua oficial, método de ensino, questão social e o atendimento de qualidade.

Saiba mais sobre a Ebony English
www.ebonyenglish.com.br
Instagram @ebonyenglishschool

 

 

 

Parto em meio ao caos: Rostos e histórias marcados pela tragédia do Ciclone Idai

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Os “oceanos em terra” criados pelo violento ciclone Idai dão a dimensão visual de um desastre que atingiu regiões já precárias do continente africano.

De acordo com o Jornal do Brasil, o número de mortos do ciclone, que  atingiu três países da África, Moçambique, Zimbábue e Malawi, deixou total de 761 vítimas fatais nas três nações.  Equipes restauram a eletricidade, a água e tentam evitar o surto de cólera.

A UNICEF é um dos órgãos mais empenhados em arrecadar objetos, alimentos e fundos para ajudar as vítimas. Em suas redes sociais, a entidade tem mostrado um pouco das vidas que a tragédia atingiu contando a histórias das vítimas, sem fazer sensacionalismo ou apelos visuais chocantes.

Quando pensamos nos números de vítimas fatais e que sobreviveram, vêm o terror, a tristeza e o espanto, porém quando vemos o rosto das pessoas afetadas, nos damos conta da urgência em ajudar.

Confira algumas histórias (Fotos e informações: Unicef e Unicef Moçambique):

Mesmo com os dias difíceis devido ao ciclone Idai,muitas crianças foram vacinadas contra a pólio. Na foto vemos o pequeno Milton, de apenas um ano, sorrindo apesar da tragédia ao seu redor.

Quando o ciclone atingiu Moçambique na noite de 14 de Março, centenas de milhares de crianças viram suas vidas viradas de cabeça para baixo pelas inundações. No meio da escuridão, da dor e do sofrimento, uma luz brilhou, a bebé Teresa José nasceu, no dia 15 de Março, na escola primária de Matarara, no distrito de Sussundenga, província de Manica.

A mãe de Teresa, Amélia José, o pai José Mateus e o irmão mais velho de 5 anos, José, tiveram que fugir de sua casa para escapar das águas que consumiam sua casa, deixando tudo para trás. Eles encontraram abrigo na escola primária de Matarara, que é agora usada como abrigo e centro de acomodação para mais de 400 famílias depois de o rio Buzi ter inundado as suas casas.

Na escola tem uma equipe de saúde e nutrição fornece água potável e cuidados básicos de saúde às famílias afectadas. Estima-se que 1,800,000 pessoas foram afectadas em Moçambique, das quais 900,000 são crianças. 2,600 salas de aulas foram parcialmente ou completamente destruídas, 39 centros de saúdes foram afectados e mais de 11,000 casas foram completamente destruídas deixando milhares de pessoas deslocadas.

A bebé Teresa e sua família vivem neste abrigo improvisado desde o seu nascimento.

 

Cecilia Santana não tem motivos para sorrir, ela está em frente as ruínas do que costumava ser a sua casa, antes do ciclone ter passado pela cidade da Beira. Depois que o ciclone destruiu a sua casa, ela foi morar com os seus vizinhos, cuja casa não foi muito danificada.

O pequeno Nico penteia o cabelo de Elesandro, sua mãe, enquanto ela segura seus irmãos Marcus e Armando. Nico e sua família ocupam um abrigo temporário em uma escola em Beira, depois da enchente que atingiu sua casa depois do ciclone.

“Eu estava em casa com a minha esposa Manuela (26) e meus quatro filhos (10, 7, 5 e 3 anos) e de repente o vento ficou muito forte. Então veio a chuva intensa, e a água rapidamente inundou a nossa casa e nós tivemos que subir nas árvores para escapar. Ficamos mais de 3 dias e noites sozinhos naquela árvore, não tínhamos comida, água, nada! Eu tive que amarrar meus filhos na árvore com suas próprias roupas para evitar que caíssem na água. Quando o nível da água finalmente desceu, conseguimos chegar aqui a este abrigo.” Josias Fernando, de 32 anos de idade, e a sua família foram forçados a procurar abrigo devido a destruição que o ciclone Idai provocou na sua comunidade de Matarara, na província de Manica.

Para quem puder e quiser ajudar, segue uma lista organizada pelo Notícia Preta

Nega: da zona oeste do Rio para a final do The Four Brasil

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Por Rodrigo Souza, jornalista
Foto: Edu Garcia

A final do programa The Four Brasil vai ao ar nessa quarta-feira, 27, às 22h30, na Record TV. A competição musical é de origem israelense e chegou ao Brasil há dois meses.  Como o próprio nome indica, a cada episódio quatro finalistas precisam batalhar com os desafiantes para permanecerem em suas cadeiras.

O The Four não é o primeiro e provavelmente não será o último “talent show” mundial importado por uma emissora brasileira. Nesses formatos, é muito fácil perceber a grande quantidade de competidores brasileiros “americanizados”, que tentam atingir o mais próximo da imagem de um artista internacional interpretando canções em língua estrangeira.

Entre os inúmeros competidores que passaram pelo The Four Brasil, precisamos destacar a representatividade de NEGA, cantora carioca, de 24 anos, que desde a sua primeira participação vem majestosamente defendendo a Música Popular Brasileira e nadando contra a maré.

Influenciada pelo samba e fã declarada de Elis Regina, logo na sua primeira apresentação no programa, NEGA encantou os jurados ao cantar “O Mundo é Um Moinho” de Cartola, mas foi com “Dona de Mim” da Iza, que a carioca conquistou a sua cadeira no programa. A apresentação foi publicada pela própria Iza no Twitter

Desde então, NEGA só cresceu no programa. Ela cantou “Alô Alô Marciano”, composição de Rita Lee, que ficou conhecida na voz da saudosa Elis, mas foi ao som de “Canto das Três Raças” de Clara Nunes, que NEGA levou para o palco a “dor” do povo  negro ao longo da história, sendo considerada pelos jurados a sua  melhor performance na competição. O cantor Thiaguinho elogiou a cantora por meio de um comentário no Instagram.

https://www.instagram.com/p/Bu_fONPBCmC/

HairLove: Sony Pictures Animation fará curta sobre o amor ao crespo na relação de um pai solteiro e sua filha

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Depois do banho de representatividade Homem Aranha no Aranha-Verso, onde Miles Morales foi o primeiro homem aranha negro, chegou a vez das meninas negras  e seus pais se sentirem representados pelo Estúdio Sony Picture Animation.

Hair Love será um curta produzido pelo estúdio, baseado no roteiro do livro Hair Love de Matthew A. Cherry, que foi produtor do filme Infiltrado na Klan. 

“Hair love é uma maravilhosa história de pai e filha e nós estamos orgulhosos em apoiar jovens e talentosos produtores de filmes como Matthew”, disse a presidente do SPA Kristine Belson, ao site americano DeadLine.

Capa do Livro Hair Love – Reprodução Instagram

 

O filme foca no jovem pai negro chamado Stephen que aprende pela primeira vez, a fazer o cabelo da sua filha chamada Zuri.

O filme arrecadou 284 mil dólares em uma plataforma de financiamento coletivo KickStarter, ultrapassando a meta de 75 mil dólares ,  batendo recordo do site  que define o filme como “um  projeto que  nasce da ausência de representação de animações , mas também quer promover o cabelo natural entre jovens negros”.

Ainda não há previsão de lançamento, mas estamos na torcida.

Irmãs repórteres de Ribeirão Preto fazem Iza chorar em entrevista

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Mirella e seus irmãos viralizaram um vídeo em 2017, onde mostravam os buracos da rua onde moravam em Ribeirão Preto.  Durante a chuva, as poças impediam as crianças de brincar. O sucesso dos vídeos foi tanto, que até a Gloria Maria apareceu por lá para entrevistar a criançada e claro, ser entrevistada por eles.

Na noite de quinta-feira, 21, foi a vez da Iza ser entrevistada por Mirella e sua irmãzinha. E a emoção da representatividade parece que pegou mais na cantora carioca que chorou ao responder uma pergunta da pequena repórter. Confira o vídeo:

https://twitter.com/izalegion/status/1108921832961302529

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