Já se passou um ano desde que a ideia de dois jovens pretos saiu do papel. A Rap Burguer já é uma realidade e chegou a hora de comemorar!
O primeiro aniversário da hamburgueria acontecerá em Agosto, e será no mesmo dia em que o KL Jay completa mais um ano de vida, ele também tem um hamburguer vegetariano criado em sua homenagem. Ou seja, teremos duas comemorações!
O Sintonia, tradicional festa Hip Hop organizada pelo KL Jay e que acontece no DJ Club Bar, será o local no dia 9 de agosto, a partir das 23h30.
A apresentação vai ficar por conta das meninas do Estaremos Lá. Elas sortearão brindes, entrevistarão os convidados e falarão dos novos hambugueres da Rap Burguer.
Quem comparecer, além de curtir o som do maior DJ do Brasil, também vai contar com desconto de 15% na próxima visita* à hamburgueria.
Festa: 1 Ano de Rap Burguer + Aniversário KL Jay
Local: Alameda Franca, 241 – Jardins – SP
DJ Club Bar – 23h30
R$ 20,00
Criado em 2016 pelos artistas Drayson Menezzes, Orlando Caldeira, Licínio Januário e Sol Menezzes, o “Coletivo Preto” mostra um novo olhar sobre a arte produzida por negros. A partir de iniciativas para fomentar o protagonismo negro nas artes, o Coletivo apresenta o projeto “Escrita Preta”, um ciclo de leituras dramatizadas, com dramaturgos, atores e diretores negros, que acontece toda quinta-feira, até dia 9 de agosto, às 19h30, no Teatro Gonzaguinha, localizado no Centro do Rio de Janeiro.
Ao criar o CP, os artistas sentiram a necessidade de ter espaço para novas narrativas a partir das suas criações, assim como de explorar o protagonismo negro nas artes dentro e fora do coletivo, que vem fazendo um trabalho significativo dentro da arte negra. “Nós desenvolvemos espaços de diálogos entre artistas negros de diversas plataformas, como roteiro, produção, atuação, para contar nossas próprias histórias”, conta o ator Licínio Januário.
As ações do coletivo não param por aí, a mais recente peça em cartaz, “Será que vai chover?”, foi sucesso de crítica e bilheteria, bem como o espetáculo “Lívia”, apresentado no ano passado, o projeto “Mapeando os Nossos”, no qual oferecem um suporte de carreira para atores negros com videobook, coach, filmes e orientações. Além do Projeto “Identidade“, que teve repercussão nacional com a exposição fotográfica de ícones originalmente brancos que representados por pessoas negras. Trazendo o diferencial do ativismo, as produções do coletivo também contam com debates, palestras e muita troca de experiências.
Nill Marcondes, Martinho da Vila, Junior Vieira, Victor Hugo
Lançada pela primeira vez no Rio de Janeiro, em maio, a peça teatral “Martinho da Vila 8.0 | Uma Filosofia de Vida”, de Ana Ferguson, Luiz Marcelo Legey e Solange Bighetti, segue em temporada com apenas seis apresentações, do dia 3 a 12 de agosto, no Teatro J. Safra, na Barra Funda, em São Paulo. A peça, dirigida por William Vita, homenageia o cantor, compositor e escritor, Martinho da Vila, que completou 80 anos, em fevereiro deste ano.
Após conferir a peça no Rio, Martinho afirmou ter ficado muito emocionado ao prestigiar sua própria trajetória: “Eu me vi menino, no início da fase adulta e já mais velho. O Martinho maduro parece que sou eu mesmo. Todos os atores são muito bons, a peça é ótima! Passou um filme na minha cabeça e me emocionei muito”. Agora, na capital paulista, a peça promete continuar emocionando a todos os espectadores.
Nill Marcondes, Martinho da Vila, Junior Vieira, Victor Hugo
Os atores Victor Hugo, Junior Vieira e Nill Marcondes, interpretam Martinho nas fases criança, jovem e adulta. O elenco da peça também contará com as atrizes Isadora Bertacco (Cléo – esposa), Ana Miranda (Dona Teresa de Jesus – mãe), Junior Vieira (Sr. Josué – pai), além de Esther Delamare (professora Ida) e William Vita (Marcus Pereira – primeiro empresário).
O espetáculo curadoria de Cléo Ferreira, esposa do sambista, e contará a vida de Martinho da Vila com base no livro “Memórias Póstumas de Teresa de Jesus”, publicado por ele, além de uma vasta pesquisa no acervo e entrevistas com o artista. O público irá se deliciar com trechos dos seus principais sucessos, como “Devagar, devagarinho”, “Disritmia”, “Mulheres”, entre muitos outros. No cenário, projeções de fotos e os ambientes que retratam a sua vida pessoal e profissional desde a década de 40 até os dias atuais.
“Depois que o Martinho recebeu o título de Doutor Honoris Causa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em outubro de 2017, nos sentimos na obrigação de levar ao conhecimento do público, toda uma história de vida ligada ao movimento negro e preocupação com a língua portuguesa nos países lusófonos. Além disso, falar da sua carreira artística de grande sucesso, ao longo de seus 80 anos”, explica uma das roteiristas Ana Ferguson.
“Estamos trabalhando com o objetivo de trazer uma peça rica em detalhes, tanto em conteúdo, quanto em imagens, figurino e trilha sonora”, completa Solange Bighetti.
O Teatri J. Safra fica na Rua Josef Kryss, 318, Barra Funda – São Paulo (SP). Para mais informações, ligue: (11) 3611-3042.
Dizer que vidas negras importam é um chamado para empatia e o bom senso, já que no Brasil, a era do horror chamado escravidão, que durou 300 anos , vira tema de motel na região sul, e mesmo depois de algumas manifestações online, há uns 2 anos, o espaço ainda existe.
Reprodução Internet
O Motel Senzala fica no bairro de Sarandi, em Porto Alegre. No site de apresentação do estabelecimento, o motel se define como um espaço que garante a satisfação dos clientes de gostos variados.
Grilhões, jaulas e correntes, são para os proprietários alguns dos atrativos das suítes com um preço médio de 120 reais o período.
No ano que comemoramos 130 anos de abolição da escravidão não é devaneio achar esse tipo de estabelecimento é uma aberração, no mínimo. Qualquer local que usa crimes contra a humanidade sem finalidade educativa, ou nesse caso, erotizando instrumentos de tortura para lucrar deveria ser fechado.
A história de dor e morte dos meus antepassados não pode ser tema para apimentar a noite de casais apaixonados. Que tipo de casal frequenta um lugar desse?
Achar um local como esse normal, é desumanizar a vida de milhões de pessoas negras, incluindo gestantes, crianças e idosos que foram escravizadas e até hoje, nós, seus descendentes lutamos por igualdade e ainda sofremos com a violência.
E na sua cidade você conhece algum lugar que romantiza a escravidão como o Motel Senzala?
A campanha do Boticário com uma família 100% negra causou alvoroço em pleno 2018. Eu que nasci em uma família negra de classe média e hoje e formei uma nos moldes parecidos com o da campanha, senti um misto de tristeza, raiva , mas confesso que tive que conter o riso ao ler alguns comentários negativos sobre o vídeo que foi publicado no canal da marca no Youtube.
Por que nossa felicidade incomoda tanto?
Não irei aqui reproduzir falas racistas e nem mesmo ficar elogiando a campanha do Boticário por fazer o que toda marca que estuda o Brasil demograficamente deveria fazer, há uma grande atraso nesse tipo comercial, vamos combinar?
Pais, mães, filhos, adolescentes, senhores negros e negras, compõe mais da metade da parcela da população brasileira. Mostrá-los em sua campanha não é um ato digno e “lacrador” da agência de publicidade por trás do filme, é um ato de coerência, até porque negros movimentaram o ano passado 1,6 trilhões de reais. Porém, tenho certeza que essa campanha fará com que a marca seja uma forte opção de compra para o Dia dos Pais para comunidade negra, porque é assim que a roda gira.
Famílias negras, contemporâneas e com dinheiro chocam e incomodam pessoas racistas, porque para quem não gosta de negros, nos ver felizes e dirigindo carrão é inaceitável, mas também pelo fato que elas ( famílias negras) são um unicórnio midiático. Não vemos nas propagandas, nos filmes nacionais e nas novelas e quando aparecemos sorrindo celebrando a vida, vira um assunto, em pleno século XXI
Quando a comunidade negra se manifestou contra a novela Segundo Sol da Rede Globo, era justamente para que pessoas e famílias negras aparecessem de forma não estereotipada em um canal que alcança milhões de pessoas todas as noites. Um núcleo família integralmente pessoas negras, pai, mãe e filho, é praticamente inexistente nas obras ficcionais da TV.
A família baiana da Rede Globo (Reprodução Instagram)
Escravos, moradores da comunidade, empregados, bandidos, filhos adotados problemáticos, são algumas das formas que a comunidade negra é representada educando os olhos da massa a ver qualquer pessoa negra como alguém próximo desse perfil.
Se nós negros somos confundidos com empregados no prédio que moramos, ou perseguidos por policiais e seguranças até dentro de sorveteria é por contado adestramento mental, que nos faz a ver o mundo por padrões criados pelos veículos de massa e no Brasil, o maior é a Rede Globo, onde somos sempre algo negativo.
Para que famílias negras felizes e bem sucedidas não se tornem em “polêmica”, é necessário que as vejamos mais na TV e na Internet.
A única família negra nos moldes do filme do Boticário que eu vi na televisão, foi na novela A próxima Vítima de 1995. Elas existem, são muitas, muitas mesmo. E olha não estou falando de famílias ricas, falo de pessoas que tem um padrão de vida razoável e consomem, movimentando e economia do Brasil.
Pessoas brancas racistas que perdem seu tempo criticando a campanha na Internet são patéticas não só pelo racismo, mas pela falta de inteligência ao perceber que 95% da publicidade é totalmente branca, porém felizmente, a comunidade negra cala seus chiliques racistas dando sua opinião sobre a campanha e elevando a sua avaliação positiva e fazendo racistas comerem poeira.
Para Nadja Pereira, Analista de social data e pesquisadora, o movimento feito pelos micro-influenciadores para avaliar a campanha positivamente, foi muito importante para mostrar a força da comunidade negra
“Vários influenciadores negros convocaram seus seguidores pra darem like em massa no vídeo e reverteram os número em poucas horas”, explica a pesquisadora sobre o fato do filme, com mais de 6 milhões de visualizações, ter muitos comentários negativos e milhares de pessoas clicaram no botão não gostei.
É lamentável que gente como negro, não possa se divertir com uma publicidade bacana, sem ter que lidar com o mimimi de pessoas racistas, mas isso é parte do processo da normatização da diversidade. Resta agora que a nossa dramaturgia deixe de ser preconceituosa e mostre as famílias negras como elas são: iguais as outras.
Rap de mensagem!!! É isso que Ana P. traz em seu novo single, intitulado “Ana Preta“, que aborda o empoderamento feminino e protesta contra o machismo e racismo, tem instrumental de Dj Max e Dj Qap. A música tem batida forte, dançante e moderna, que garantem um pouco de leveza ao tema tão pesado. O videoclipe foi lançado pelo canal Rap Box, do Léo Casa 1.
Na faixa, menciona Dandara(guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos Palmares) e complementa dizendo: “não quero a sobra de nada, brigo por todas, minha luta é diária. Branco, preto, amarelo, pago o preço tenho apreço. Te respeito, e mereço, mereço o mesmo sentimento”.
O clipe conta com a presença de mulheres negras importantes em seu convívio: Bruna Battys (estilista), Klass Doll (rapper), Mari Teixeira (produtora executiva), Karina Matos (esteticista), Carol Romero (maquiadora), Amanda Negrasim (cantora), Welida Queen (cabeleireira e maquiadora), Yasmin e Íris (irmãs), Mayah (enteada) e sua filha Ana Crystinah, que completa o time com chave de ouro.
Antecedendo o lançamento do vídeo, Ana promoveu também um minidoc com os bastidores da gravação que rolou no Estúdio Casa 1 e foi produzido pelo Na Cena e um lyric no YouTube.
Nascida em São Mateus, periferia de São Paulo, Ana Paula Onofre, começou sua trajetória no Hip Hop como dançarina de Street Dance e, devido ao engajamento com o movimento, em 2010 iniciou sua carreira como rapper junto ao grupo “AS MINA”; coletivo de rap que integrou por cinco anos. Agora em carreira solo, Ana prepara o lançamento do seu primeiro EP que, além da faixa “ANA PRETA”, contará com a participação do rapper Thaíde em uma das músicas.
Nesta quarta-feira, dia 25, data em que se comemora o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha e também o Dia de Tereza de Benguela, no Brasil, o Negras Plurais visa promover um momento de reflexão sobre a pluralidade da mulher negra brasileira e trazer à tona importantes discussões sobre gênero, representatividade e afirmação. O evento será às 19h, no Pub Charlie Brownie, na Rua Lima e Silva, n° 795, em Porto Alegre.
A produtora cultural e curadora do evento, Caroline Moreira, para abordar temas que permeiam o dia a dia da mulher negra, convida para o bate papo: a advogada Andreia Campos, a produtora de conteúdo e criadora do blog Asna, Bruna Boeira, a cantora, compositora e atriz, Daya Moraes, a empreendedora e miss plus size Fernanda Dias, a empresária do ramo de moda Márcia, Pâmela Machado, do blog Uma Crespa e ativista LGBTQ e Patrícia Carneiro, que é publicitária e empreendedora.
O evento tem como finalidade falar sobre ações afirmativas individuais, trazendo reflexão e inspiração para que o caminho das mulheres negras seja de ascensão e abundância. As mulheres negras têm constantemente problemas enquanto afetividade e espaços de acolhimento verdadeiro. Fazendo com que tenham que seguir ‘padrões’ para se tornarem aceitas socialmente.
“Quando quebramos esse paradigma de padrão e nos colocamos responsáveis pela construção da nossa própria história, mudamos a nós e criamos a rede de apoio que precisamos para nos fortalece. Nossas plurais são mulheres negras na área de comunicação, moda, economia, política, arte, empreendedorismo, música e marketing. Com essa pluralidade toda essa programação está imperdível”, reforça Carolina.
Os ingressos custam 15 reais e podem ser comprados no link: https://www.eventbrite.com.br/e/negras-plurais-tickets-48108001327.
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) convidou a jornalista Glória Maria, o dramaturgo Elísio Lopes, a Diretoria Executiva do ID_BR, Luana Génot, o rapper Jota Jr., o Diretor executivo da Aegea,Josélio Raymundo, a médica dermatologista, Doutora Katleen Conceição e a advogada Ana Carolina Lima para estrear a nova campanha, intitulada “Você me conhece?“, que foi criada com a proposta de mostrar que profissionais negros podem ocupar todas as áreas do mercado de trabalho.
A maior parte das personalidades que participaram da gravação da campanha estarão presentes no III Fórum Sim à Igualdade Racial, realizado pelo ID_BR, que acontecerá no dia 8 de agosto, na Casa Natura Musical, em São Paulo. O evento é gratuito e visa conectar profissionais negros a grandes empresas.
Para participar do III Fórum Sim à Igualdade Racial, basta fazer a pré-inscrição e a equipe do ID_BR entrará em contato com os selecionados. O local é sujeito a lotação.
Confira a programação:
14:30 – 15:10: Abertura da casa | Networking | Brindes especiais para os 50 primeiros participantes
15:10 – 15:30: Pronunciamento de abertura
15:30 – 15:50: Intervenção artística
15:50 – 16:30: Palestra – Pitching, networking e rodada de negócio: Modo de Preparo
16:30 – 17:10: Palestra O futuro do trabalho e ações afirmativas
17:10 – 17:30: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
17:30 – 18:10: Debate Igualdade Racial e Educação
18:10 – 18:50: Debate Saúde e mercado de trabalho
18:50 – 19:20: Circulação no espaço / networking / Novas oportunidades
19:20 – 20:20: Oráculo | Projeto voltado para negros Speakers e suas trajetórias
20:20 – 21:00: Palestra Carreira & Inspiração com Glória Maria
21:00- 22:00: Show
Sobre o ID_BR
ID_BR é uma organização sem fins lucrativos, pioneira no Brasil, que promove os direitos humanos. Com foco na luta pela igualdade racial, desenvolveram a campanha Sim à Igualdade Racial, com o proposito de conscientização e engajamento de organizações e da sociedade civil em prol das ações afirmativas e crescimento socioeconômico da população negra, através da inserção no mercado de trabalho.
O dia 25 de julho se tornou um marco na luta pela inclusão, justiça e igualdade de direitos para as mulheres negras da República Dominicana desde que se intuiu, em 1992, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
Pensando nisso e com o objetivo de celebrar a data, o Museu Afro Brasil, por meio do núcleo de Educação, irá realizar a visita temática “Mulheres Negras na América Latina: Presença e Palavra”, destacando a presença e a participação das mulheres na formação dos Estados/Nações na América Latina e no Caribe. Durante a visita, os participantes serão convidados a refletir a respeito das experiências dessas mulheres nos processos de enfrentamento do racismo e das discriminações, das opressões e das violências sofridas pelas pessoas negras.
A visita será no próximo sábado (21), às 14h e no dia 25, quarta-feira, será às 11h30. A entrada é gratuita. O Museu fica na Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10 – Parque Ibirapuera (SP). Mais informações: http://www.museuafrobrasil.org.br.
Trazendo uma reflexão sobre representatividade na produção cinematográfica brasileira contemporânea, o Sesc Ipiranga apresenta do dia 16 de julho à 26 de agosto a mostra “Cena Preta, Plano Negro”, que aborda a temática “Negritudes”.
Através da exibição de longas, médias e curtas-metragens, dirigidos por negras e negros; mesas de bate-papos, oficina e uma apresentação musical, a mostra sugere outras possibilidades de expressões e existências para além do discurso dominante, que historicamente, relegou aos negros papéis secundários e estereotipados nas produções brasileiras.
A edição é parte de um ciclo de mostras que busca iluminar as temáticas: gênero, sexualidade, negritudes e direito a ocupação e moradia, no cinema brasileiro. Com o tema Negritudes, a proposta é discutir a presença de negra e negros na produção das obras e os papéis desempenhados pelos mesmos no contexto dos filmes.
Foto: Alile Dara
As exibições acontecem no teatro do Sesc Ipiranga, na área de convivência e no espaço “sala de estar”, montado especialmente para o projeto. Além de assistir aos filmes o público poderá participar de bate-papos, de uma oficina de tranças e penteados e uma apresentação musical com o rapper Tiely, no dia 29/07.
O projeto segue com exibições de curtas-metragens até o dia 26 de agosto.
As crianças são contempladas com sessões especiais. No dia 01 de agosto, quarta, das 19h30 às 20h30 no Cine Favela, em Heliópolis e nos dias 21 e 22 de agosto, das 9h às 10h, no teatro do Sesc Ipiranga.
Exibições
No dia 26, quinta, das 19h às 20h, duas exibições trazem o olhar de cineastas negras com “O dia de Jerusa” e “Mulheres Negras: Projetos de Mundo“.
A mostra continua no dia 27, sexta às 16h, com a exibição do documentário Raça, obra que apresenta o trabalho de três afro-brasileiros que lutam por igualdade racial: Paulo Paim, único negro senador da república, Netinho de Paula, cantor e apresentador de TV e Miúda dos Santos, neta de escravos e ativista quilombola.
No sábado,dia 28,das 16 às 17h é a vez de “Aquém das Nuvens“, “Cores e Botas” e “Nada“.
Dia 29, domingo, das 16h às 17h, a mostra exibe quatro documentários que tratam de questões relacionadas às mulheres. “Nós, Carolinas”, “No ritmo das obás“, “Cabelo Bom” e “As minas do rap”.
Exibições contínuas de curtas-metragens
As sessões acontecem de forma sucessiva e sequencial, no espaço “Sala de Estar” entre os dias 27/07 e 25/08, de terça a sábado, das 10h às 22h. “A piscina de Caíque“, “Pele Suja Minha Carne“, “Pretas no Hip Hop“, “No beco da Preta“, “Negritudes Heliópolis“, “Lápis de Cor“, “Crespos” e “Empoderadas“.
Foto: Guilherme de Souza
Bate-papos
No dia 26/07 (quinta-feira), às 20h,abre a mostra obate-papo “Representatividade e a presença negra na produção cinematográfica brasileira”,com participação de Carolina Costa, presidente da comissão de gênero, raça e diversidade da ANCINE, e as cineastas Viviane Ferreira eDay Rodrigues.
A proposta é discutir a representatividade e a presença negra na produção dos filmes brasileiros.
No dia 28/07 (sábado), às 17h, a mesa Três gerações na direção cinematográfica brasileira – com a participação dos cineastas: Renata Martins, Gabriel Martins e Adélia Sampaio, considerada a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil – apresenta um panorama histórico da produção cinematográfica realizada por negros.
Oficina
Em dois encontros, dias 28 e 29 (sábado e domingo), das 13h às 16h, a oficina Tranças e penteados, com Amanda Diva Green, a hairstylist conhecida por pentear personalidades negras e LGBTs, apresenta técnicas de trançagem que são base para a criação de diversos penteados. Durante a atividade Diva propõe um amplo debate que relaciona identidade, autoestima, estereótipos e adolescência.
Show: Tiely convida Luana Hansen, Filosofia de Rua e Hellena Borgys
No domingo, dia 29, às 18h,encerrando a primeira etapa da mostra, o rapper Tiely convida artistas do Hip Hop e de outras vertentes para dividir o palco num show que mistura música, performance e diversidade.
Sessões especiais para crianças
As sessões para crianças acontecem no dia 01 de agosto, das 19h30 às 20h30, no Cine Favela, em Heliópolis e nos dias 21 e 22 de agosto (terça e quarta) das 9 às 10h, no teatro do Sesc Ipiranga, com exibição dos curtas:
A piscina de Caíque – o filme conta a história um garoto que vive numa região onde a falta de água e o calor são constantes. Ele sonha em ter uma piscina até entender que falta algo mais importante para sua família do que o tão desejado objeto.
Òrun Aiyê: a criação do mundo – na animação o vovô Bira narra para a sua neta Luna como os deuses africanos Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Oxalá, Nanã e Exú interagem para criar a Terra e os seres humanos.
Cores e Botas – no filme Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem-sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é Negra e não se enquadra no perfil das garotas selecionadas pelo programa.