Criado em 2016 pelos artistas Drayson Menezzes, Orlando Caldeira, Licínio Januário e Sol Menezzes, o “Coletivo Preto” mostra um novo olhar sobre a arte produzida por negros. A partir de iniciativas para fomentar o protagonismo negro nas artes, o Coletivo apresenta o projeto “Escrita Preta”, um ciclo de leituras dramatizadas, com dramaturgos, atores e diretores negros, que acontece toda quinta-feira, até dia 9 de agosto, às 19h30, no Teatro Gonzaguinha, localizado no Centro do Rio de Janeiro.
Ao criar o CP, os artistas sentiram a necessidade de ter espaço para novas narrativas a partir das suas criações, assim como de explorar o protagonismo negro nas artes dentro e fora do coletivo, que vem fazendo um trabalho significativo dentro da arte negra. “Nós desenvolvemos espaços de diálogos entre artistas negros de diversas plataformas, como roteiro, produção, atuação, para contar nossas próprias histórias”, conta o ator Licínio Januário.
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As ações do coletivo não param por aí, a mais recente peça em cartaz, “Será que vai chover?”, foi sucesso de crítica e bilheteria, bem como o espetáculo “Lívia”, apresentado no ano passado, o projeto “Mapeando os Nossos”, no qual oferecem um suporte de carreira para atores negros com videobook, coach, filmes e orientações. Além do Projeto “Identidade“, que teve repercussão nacional com a exposição fotográfica de ícones originalmente brancos que representados por pessoas negras. Trazendo o diferencial do ativismo, as produções do coletivo também contam com debates, palestras e muita troca de experiências.
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