Lendária cantora Whitney Houston morre aos 48 anos, de acordo com seu representante Kristen Foster em entrevista ao canal americano CNN.
A causa da morte ainda não é conhecida, mas há anos é pública a luta da cantora americana contra as drogas.
Segundo seu site oficial, Houston vendeu mais de 170 milhões de álbuns, singles e vídeos sobre a carreira dela.
Isso inclui sete canções como sucesso número 1 Billboard na década de 1980, incluindo “Saving All My Love for You”, “Greatest Love of All” e “Where Do Broken Hearts Go”. Billboard alegou que sua trilha sonora para o filme “O Guarda-Costas” é um dos 10 melhores álbuns mais vendidos de todos os tempos.
A cantora deixa uma filha Cissy Houston que nasceu no dia 09 de agosto de 1963, em Newark, New Jersey
Beyoncé e o marido Jay-Z decidiram comemorar um mês de vida da filha Blue Ivy com o mundo. O casal resolveu publicar fotos da pequenina em um blog criado pelos pais coruja. As imagens divulgadas retratam momentos singulares na vida de ambos. É possível perceber a felicidade dos artistas pelas fotos publicadas.
Além dos registros, o casal também publicou uma mensagem para os fãs:
“Damos boas vindas a você para compartilhar essa alegria. Obrigada por respeitarem nossa privacidade durante esse lindo momento de nossas vidas. Família Carter”, publicaram.
“Pressão mesmo é desfilar”, garante a atriz Sheron Menezzes, que desfila pelo segundo ano consecutivo à frente da bateria da Portela, no Carnaval carioca. A jovem atriz e modelo de 28 anos vai ter uma dupla rotina neste Carnaval, além de desfilar pela Portela na primeira noite no Sambódromo, dia 19 de fevereiro, Sheron também será a rainha do tradicional Baile de Carnaval no hotel Copacabana Palace, que acontece no sábado de Carnaval, dia 18.
Sobre o convite de representar o baile de gala, Sheron admitiu ser uma responsabilidade, mas que não está sentindo pressão. “É uma responsabilidade, o baile do Copacabana Palace é tradicional. Eu estou super feliz de participar, de ter sido escolhida a rainha do baile, mas não estou sentindo pressão nenhuma, estou tranquila. Pressão mesmo é desfilar. Quando me convidaram, eu falei óbvio, eu adoraria. Será maravilhoso”, contou em entrevista ao UOL.
Famoso pela elegância e glamour, os organizadores da festa no hotel sempre convidam estrelas e beldades para representar o baile. Em 2011, a rainha do baile foi Luiza Brunet, tendo sido antecedida pela atriz Guilhermina Guinle. Celebridades como Grazi Massafera, Juliana Paes e a Miss Brasil de 2007, Natália Guimarães, já foram as musas do baile do Copacabana Palace.
A luta pelos direitos civis dos negros dos anos 1960 nos EUA ganha um viés intimista e predominantemente feminino em Histórias Cruzadas, drama do diretor Tate Taylor que adapta o best-seller A Resposta, de Kathryn Stockett.
A produção recebeu quatro indicações ao Oscar: Melhor Filme, Atriz (Viola Davis), Atriz Coadjuvante (para Octavia Spencer e Jessica Chastain). O filme pode ser visto nos cinemas brasileiros desde a última sexta-feira (3).
Ator de filmes como Inverno da Alma, e com pouca experiência na direção – este é seu segundo longa -, Tate Taylor teve a sorte de ser amigo de infância da autora do livro para comandar o projeto, do qual também assina o roteiro.
Mas seu maior trunfo é contar com um elenco afinado de atrizes de várias gerações, incluindo veteranas como Sissy Spaceck e Cicely Tyson e jovens como Emma Stone – o que valeu as premiações de Melhor Elenco, Melhor Atriz (Viola Davis) e Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer) obtidas do Sindicato dos Atores da América (SGA).
Emma Stone (Amor a Toda Prova) interpreta a jovem Skeeter Phelan, que volta para casa, em Jackson, Mississippi, depois de cursar a universidade. Disposta a reverter a tradição sulista que destina às mulheres não mais do que o casamento e uma porção de filhos, Skeeter quer tornar-se jornalista. No jornal local, porém, não encontra mais o que fazer do que uma coluna de dicas sobre limpeza doméstica.
Por ironia, Skeeter encontra justamente neste trabalho o grande projeto que mudará sua vida e a de algumas empregadas negras da cidade, oprimidas por relações de trabalho, dominadas por leis segregacionistas que não se distanciam tanto assim da escravidão. Conversando com elas para a sua coluna, Skeeter decide revelar a história dessas mulheres – o que pode garantir-lhe um emprego em Nova York, onde tem contato com uma editora (Mary Steenburgen).
httpv://www.youtube.com/watch?v=y8ISYa_OE5g
Aibeleen (Viola Davis), a primeira empregada que fala com Skeeter, torna-se a real protagonista da história, como símbolo da opressão que a história procura resgatar. Mãe de um filho que morreu jovem, Aibeleen é o modelo de muitas dessas empregadas, criando os filhos das patroas, arcando com todo o trabalho de limpeza e cozinha e nem por isso podendo usar sequer os mesmos pratos, talheres muito menos o mesmo banheiro da família. Sua patroa, Elizabeth Leefolt (Ahna O’Reilly), chegou a construir um tosco toalete de madeira exclusivo para ela.
Nenhuma patroa encarna melhor a sordidez destas relações como Hilly Holbrook (Bryce Dallas Howard). Amiga de Elizabeth e Skeeter, ela é a líder dessa comunidade de donas-de-casa, no fundo submissas aos maridos, que descontam suas frustrações nesse exército de servidoras negras, tidas até legalmente como cidadãs de segunda classe.
Vilã contra a própria mãe ligeiramente esclerosada (Sissy Spaceck), Hilly será objeto de uma vingança por parte da empregada Missy (Octavia Spencer), mais rebelde do que Aibeleen. Apesar de suas diferenças, serão estas duas as maiores aliadas para o êxito do livro secreto de Skeeter.
Fica muito claro desde a primeira cena que o diretor optou por não levar o confronto da história até as últimas consequências. Deste modo, embora se mencione o risco real que correm as empregadas somente por falarem às escondidas com Skeeter, de modo nenhum isto se materializa na tela.
Tate Taylor flagra o racismo no cotidiano, na cozinha e na sala de jantar, mas não deixa entrar o clamor que naquele momento dominava as ruas. Assim, assassinatos como de um militante negro, Medgar Wiley Evers, em Jackson, e do próprio presidente John F. Kennedy, são mostrados de forma indireta, pela TV.
Nitidamente, o diretor sustenta um viés menos político, mais personalista e também mais superficial da questão racial norte-americana, que vem do livro original, de fundo autobiográfico. Neste sentido, Histórias Cruzadas soa um tanto artificial, no sentido de que retira energia daquilo mesmo que tenta construir. Salva-se, no entanto, por conta do trabalho magistral de suas atrizes, particularmente Viola Davis, descontando-se alguns excessos de Octavia Spencer, sem dúvida muito talentosa e lembrando às vezes Hattie McDaniel, a inesquecível Mammy de E o Vento Levou.
Também indicada ao Oscar, Jessica Chastain (A Árvore da Vida) carrega com segurança o papel de Celia Foote, uma forasteira rejeitada pelas mulheres locais e seguramente a personagem branca mais matizada e interessante, contribuindo com uma nota frágil e cômica.
A pele negra tem sua beleza característica, mas alguns makes conseguem valorizá-la ainda mais.
Para um look mais sofisticado e elegante, você pode combinar um pó facial com efeito bronzeador, sombra nos tons de dourado, bronze e marrom, batom ameixa, vinho ou vermelho e um iluminador com pigmentos dourados. O visual fica chic e radiante.
Já a boca pink, olho delineado e esfumado com preto e blush no tom pêssego formam um visual jovem e moderno.
Se você prefere chamar atenção para os olhos, invista em sombras azuis e verdes intensas, nada de tons claros. Os blushes avermelhados e a boca nude completam a produção.No caso de uma produção para a noite, um degradê com as cores pêssego, rosa, avermelhado e vinho nos olhos, combinado com as maçãs iluminadas com tons de dourado e a boca rosada deixa a produção puro charme.
E você, o que faz para valorizar a beleza da sua pele?
Nesta página iremos conhecer o culto aos orixás dentro do Candomblé e Umbanda. Iniciaremos hoje falando do culto ao orixá Exú e o conceito e visão que se tem desse orixá.
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não esteja em oposição à Deus, muito menos é considerada uma personificação do Mal. Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.
No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.
Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendido e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”. E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.
No Brasil, no candomblé, Exu é um dos mais importantes Orixás e sempre é o primeiro a receber as oferendas, as cantigas, as rezas, é saudado antes de todos os Orixás, antes de qualquer cerimônia ou evento. O Exu Orixá não incorpora em ninguém para dar consultas como fazem os Exus de Umbanda, eles são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para Exu, sempre separado dos outros Orixás, onde ficam todos os assentamentos dos exus da casa e dos filhos de santo que tenham exu assentado.
Não deve ser confundido com a entidade Exu de Umbanda. Os exus de umbanda são entidades de pessoas desencarnadas que, por motivos de evoluçao espiritual, retornaram a terra para cumprir essa missão junto aos seus seguidores. Essas entidades são confundidas com esu ou exu do Candomblé devido à proximidade que exu tem com os homens. Mas, na verdade, não são considerados orixás como o Esu (Exu), e sim quiumbas – conhecedores das vontades de homens e mulheres no plano terrestre, tendo vivido em épocas diferentes, porém com os mesmos problemas, desejos e sonhos.
A segunda-feira é o dia da semana consagrado a Exu. Suas cores são o vermelho e o preto; seu símbolo é o ogó (bastão com cabaças que representa o falo); suas contas e cores são o preto e o vermelho; as oferendas são bodes e galos, pretos de preferência, e aguardente, acompanhado de comidas feitas no azeite de dendê. Sua saudação é “Larôye!” que significa o bem falante e comunicador.
O percentual de crianças negras de 7 a 14 anos que estão mais de dois anos de atrasadas na escola é o dobro do registrado entre as brancas. Enquanto 16,7% dos alunos negros estão nessa situação, entre os brancos, o índice é apenas 8%. Os dados compilados pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) são referentes a 2009 e reforçam a tese de que as desigualdades entre negros e brancos se repetem no ambiente escolar.
O fator socioeconômico geralmente é o mais usado para justificar o “atraso” escolar dos estudantes negros em relação aos brancos. Isso porque a condição social do aluno tem grande impacto na aprendizagem e a maioria da população de baixa renda do país é negra. Mesmo quando são considerados alunos de um mesmo nível econômico, os não negros têm desempenho superior aos negros.
É o que aponta um levantamento feito pelo economista Ernesto Faria, do Portal Estudando Educação. Comparando as notas de matemática e português da Prova Brasil de 2007, alunos de uma mesma faixa de renda e cor da pele diferentes também têm notas desiguais. Entre os 25% de estudantes mais pobres do 5° ano do ensino fundamental, a nota dos brancos é, em média, 8 pontos superior nas duas disciplinas. Entre os 25% mais ricos, a distância é ainda maior: os alunos brancos atingem 24 pontos a mais em português e 25 a mais em matemática.
Para André Lázaro, especialista na temática de diversidade em educação, uma das explicações para esse resultado é que, em geral, os alunos negros frequentam escolas com pior infraestrutura em comparação aos não negros. Essa situação foi revelada pelo Relatório das Desigualdades Raciais, lançado este ano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em todas as etapas de ensino, os negros enfrentam piores condições que os brancos.
Enquanto 9,6% dos alunos brancos do 9° ano do ensino fundamental frequentam escolas com nenhuma adequação, entre os negros, o índice é de 12,9%. Já no 5° ano, 27,9% dos brancos frequentam escolas com estrutura exemplar – entre os negros, o patamar é de 22%.
“Além da questão estrutural das escolas, não tenho dúvida de que a dimensão cultural é fortemente explicativa do resultado escolar. O racismo tem um impacto muito forte na educação. Os modelos e exemplos educacionais dos livros didáticos, por exemplo, ignoram a dimensão da cultura negra e com isso você tem uma escola em que o negro não se vê”, destaca Lázaro, que foi secretário de Diversidade do Ministério da Educação (MEC) e hoje é consultor da Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI).
Um dos autores do Relatório das Desigualdades, o professor Marcelo Paixão avalia que a discriminação existente no ambiente escolar acaba por agravar as diferenças entre negros e brancos. “O espaço escolar deveria ser de formação de cidadania – quando isso não é feito de maneira crítica ele se torna um instrumento de perpetuação das assimetrias”, diz.
Para a diretora de Educação no Campo e Diversidade do MEC, Vanessa Faria, tais resultados são reflexo da própria dificuldade da sociedade em reconhecer que existe racismo no país – situação que se repete no ambiente escolar. Em questionário aplicado em 2007 aos estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), menos de 3% se consideravam racistas, mas 60% disseram já ter presenciado uma situação de discriminação pela cor da pele e 30% afirmaram ter parentes racistas.
“A escola reflete o que acontece na sociedade. Por anos acreditou-se no Brasil que não existia o racismo, e fica difícil superar um problema quando ele é negado”, ressalta Vanessa. Para ela, a diferença de escolarização entre negros e brancos tem diminuído nos últimos anos, e a escola está mais aberta para o debate. “Nunca se falou tanto na questão da igualdade racial, mas este é um processo em construção. Os anos de estudo da população negra crescem em ritmo maior do que entre os brancos”, afirmou.
Foi anunciado nesta terça-feira (24), a lista dos indicados ao Oscar 2012 e para a alegria e surpresa dos baianos, Carlinhos Brown está entre os artistas escolhidos. O cantor que assinou a trilha sonora do filme Rio, em 2011, concorre ao prêmio na categoria ‘Música Original’, com a canção “Real in Rio”, composta por ele e Sergio Mendes. Concorrem com a trilha brasileira, “Man or Muppet”, de “Os Muppets”, de Bret McKenzie.
Os encarregados da apresentação do Oscar foram o presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Tom Sherak, e a atriz Jennifer Lawrence, indicada ao Oscar por “Inverno da alma” (2010).
A badalada cerimônia de premiação do Oscar será realizada no dia 26 de fevereiro no Kodak Theater, de Los Angeles, e contará com transmissão ao vivo em mais de 225 países.
VEJA A LISTA COMPLETA:
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Man or Muppet” – Os Muppets
“Real in Rio” – Rio
MELHOR FILME O Artista
Os Descendentes
Histórias Cruzadas
Meia Noite em Paris
O Homem que Mudou o Jogo
A Invenção de Hugo Cabret
Cavalo de Guerra
A Árvore da Vida
Tão Forte e Tão Perto
MELHOR DIRETOR Woody Allen – Meia Noite em Paris
Michael Hazavicius – O Artista
Alexander Payne – Os Descendentes
Martin Scorsese – A Invenção de Hugo Cabret
Terrence Malick – A Árvore da Vida
MELHOR ATOR Jean Dujardin – O Artista
George Clooney – Os Descendentes
Gary Oldman – O Espião que Sabia Demais
Brad Pitt – O Homem que Mudou o Jogo
Demian Bichir – A Better Life
MELHOR ATRIZ Meryl Streep – A Dama de Ferro
Glenn Close – Albert Nobbs
Viola Davis – Histórias Cruzadas
Rooney Mara – Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
Michelle Williams – Sete Dias com Marilyn
MELHOR ATOR COADJUVANTE Kenneth Branagh – Sete Dias com Marilyn
Max Von Sydow – Tão Forte e Tão Perto
Jonah Hill – O Homem que Mudou o Jogo
Christopher Plummer – Toda Forma de Amor
Nick Nolte (Guerreiro)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Octavia Spencer – Histórias Cruzadas
Janet McTeer – Albert Nobbs
Berenice Bejo – O Artista
Jessica Chastain – Histórias Cruzadas
Melissa McCarthy – Missão Madrinha de Casamento
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Meia Noite em Paris
O Artista
Margin Call – O Dia Antes do Fim
Missão Madrinha de Casamento
A Separação
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Invenção de Hugo Cabret
Os Descendentes
Tudo Pelo Poder
O Homem que Mudou o Jogo
O Espião que Sabia Demais
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Separação (Irã)
Bullhead (Bélgica)
Monsieur Lazhar (Canadá)
Footnote (Israel)
In Darkness (Polônia)
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Rango
Gato de Botas
Um Gato em Paris
Kung Fu Panda 2
Chico & Rita
MELHOR DOCUMENTÁRIO Hell and Back Again
If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front
Paradise Lost 3: Purgatory
Pina
Undefeated
MELHOR TRILHA SONORA O Artista
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
O Espião que Sabia Demais
As Aventuras de Tintim
MELHOR EDIÇÃO
O Homem que Mudou o Jogo
A Invenção de Hugo Cabret
O Artista
Os Descendentes
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
MELHOR FOTOGRAFIA
A Árvore da Vida
A Invenção de Hugo Cabret
O Artista
Cavalo de Guerra
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
MELHOR MIXAGEM DE SOM
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
A Invenção de Hugo Cabret
O Homem que Mudou o Jogo
Transformers: O Lado Oculto da Lua
Cavalo de Guerra
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Drive
Millenium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Cavalo de Guerra
A Invenção de Hugo Cabret
Transformers: O Lado Oculto da Lua
MELHOR FIGURINO
Anônimo
O Artista
W.E. – O Romance do Século
A Invenção de Hugo Cabret
Jane Eyre
MELHOR MAQUIAGEM
A Dama de Ferro
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
Albert Nobbs
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Meia Noite em Paris
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
O Artista
Cavalo de Guerra
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Gigantes de Aço
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
A Invenção de Hugo Cabret
Planeta dos Macacos – A Origem
Transformers: O Lado Oculto da Lua
MELHOR CURTA
Pentecost
Raju
The Shore
Time Freak
Tuba Atlantic
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Dimanche/Sunday
The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore
La Luna
A Morning Stroll
Wild Life
MELHOR CURTA DE DOCUMENTÁRIO
The Barber of Birmingham
God is the Bigger Elvis
Incident in new Baghdad
Saving Face
The Tsunami and the Cherry Blossom
A palavra “consciência” remete à uma reflexão individualizada ou coletiva sobre um determinado fato, uma condição ou uma realidade. Entendo também que consciência implica no uso da razão, por mais elementar que seja a sua manifestação, em busca de um entendimento lógico, consensual ou não, sobre o universo que nos cerca e no qual vivemos. A partir de nossas razões construímos as nossas convicções pessoais e, baseados nelas, buscamos interagir em família, na sociedade e com o mundo.
O Brasil, enquanto pátria, nação, país e estado, tem um profundo conflito de identidade: tem a evidência do “sangue” e da “pele” de traços marcadamente africanos, mas estranhamente não tem uma “consciência negra” institucionalizada, se considerarmos o padrão vicioso com que o establishment tupiniquim subcondiciona a sua população negra, desde 1530. Ao longo de nossa História tem sido árdua a luta dos nossos antepassados e contemporâneos por essas terras:
Primeiro a busca da nossa afirmação como pessoa, rejeitando o rótulo de mercadoria.
Em seguida a luta pela afirmação de nossa brasilidade, combatendo a tentativa da elite em nos transformar em “um povo” dentro de “um país”.
Depois, robustecendo a assertividade sobre a nossa etnia, repelindo as tentativas de nos transformarem em “espécie”.
E em tempos mais recentes, a nossa batalha tem sido a da cidadania plena, pois fazemos parte do DNA do Brasil e esses novos tempos globais não comportam mais a administração social de sub-classe, a qual nos manteve confinados, em nossa maioria, em um circulo vicioso de deplorável formação educacional, de sub-emprego sistemático e de distanciamento das rodas de consumo de valor da sociedade.
Por outro lado, nós afrodescendentes precisamos cada vez mais pegar a nossa História e o nosso destino em nossas próprias mãos. A era digital indica que foco, planejamento, disciplina, auto-estima, livre iniciativa e empreendedorismo são algumas das premissas legítimas, seguras e saudáveis para que nós negros consolidemos com êxito o estabelecimento de uma “consciência” negra ascendente e progressista de norte a sul e de leste a oeste deste país.
Ouso até dizer que, após os Estados Unidos nos anos 60, 70 e 80 e a África do Sul nos anos 90, o Brasil será a próxima nação com expressiva população negra a sofrer um grande e profundo questionamento sobre a sua identidade étnica. Afinal, a consciência negra “no Brasil” é a própria consciência “do Brasil”.
Zumbi do Palmares morreu sabendo disso… E nós, negros do século XXI?”
Nesta sexta-feira [13], às 17h, no auditório do Tribunal de Justiça da Bahia [subsolo], a desembargadora Luislinda Valois receberá a Medalha do Mérito Judiciário, bem como o diploma e as vestes talares correspondentes ao cargo. A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, e a corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, vão participar da solenidade em homenagem a primeira juíza negra do Brasil.
Depois de oito anos de espera, Luislinda foi promovida a desembargadora titular do Tribunal de Justiça da Bahia no dia 19 de dezembro de 2011, um mês antes de completar 70 anos. Luislinda tentava a promoção desde 2003, mas o caso nunca foi votado pelo Tribunal. Tanto impasse gerou até mesmo um movimento popular chamado “Desembargadora sim, por que não?”. No dia 6 de dezembro passado, o CNJ determinou por unanimidade que o TJ-BA julgasse seu caso.
A solenidade contará com a presença de autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo, bem como do candomblé, do movimento sindical, social e popular.
Saiba mais
Luislinda Dias de Valois Santos, em 1984, tornou-se a primeira juíza negra do Brasil. Em 1993, proferiu a primeira sentença brasileira contra o racismo. Em 2009, lançou seu primeiro livro, “O negro no século XXI”. Em 2010, foi nomeada desembargadora substituta no TJ-BA. E em dezembro 2011, desembargadora titular.
Neta de escravo, filha de motorneiro de bonde e lavadeira, Luislinda decidiu ser juíza aos nove anos de idade quando um professor a humilhou dizendo que lugar de negra como ela era na cozinha de branco fazendo feijoada e não na escola.
Buscando justiça social, Luislinda ingressou na carreira pública, sendo procuradora-geral do DNRE [Departamento Nacional de Estradas de Rodagem -hoje, DENIT] e depois magistrada. Pautou sua vida na defesa da população mais carente e oprimida e na construção de uma justiça cidadã.
Implantou dezenas de Juizados Especiais em municípios da Bahia, criando e participando de diversos projetos e programas como o Balcão de Justiça e Cidadania; Justiça Bairro a Bairro; Justiça Itinerante Baia de Todos-os-Santos; Fome Zero de Justiça na Bahia; Lendo, Aprendendo e Buscando Justiça; e o Justiça, Escola e Cidadania, com objetivo de levar a Justiça às escolas públicas.
Luislinda já levou seu gabinete para dentro de um ônibus, para um barco e para as calçadas de Salvador. Não tem parada. Por isso é conhecida dos tribunais aos quilombos, dos movimentos populares aos terreiros de candomblé. Em razão dessas iniciativas em defesa de um país menos desigual, Luislinda foi procurada em 2010 por representantes do presidente dos EUA, Barack Obama.
Entre os vários prêmios que recebeu, destaca-se o Prêmio Cláudia 2010, maior premiação feminina da América Latina, por sua atuação em nome das políticas públicas; o Prêmio de Acesso à Justiça, em 2006, pelo trabalho desenvolvido na solução de conflitos por meio da mediação em diversos Balcões de Justiça e Cidadania; duas comendas Zumbi dos Palmares; Pinhão de Ouro -a maior honraria do Estado do Paraná; Prêmio Eco-Turismo, em São Paulo, pelos serviços prestados ao Brasil e ao Planeta.