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Terceira edição do ‘Miss e Mister Guetto’ será realizada no dia 15 de setembro em Salvador

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O concurso “Miss e Mister Guetto” tem alcançado grande visibilidade no mercado da moda brasileiro, tendo como propósito mostrar que concursos de beleza podem revelar grandes talentos. A terceira edição do evento será realizada no dia 15 de setembro, às 19h, no Teatro do Irdeb, na Federação, em Salvador.

Os atuais vencedores do concurso, Joseã Santos, morador da Praia do Forte e Leilane Paim, de Cajazeiras V, entrega, a faixa e a missão aos novos escolhidos, que terão que mostrar graça, beleza, elegância e simpatia ao time de jurados que é bem criterioso.

Bagagery Spilberg volta como a apresentadora da noite em que 12 rapazes e 12 moças irão concorrer à faixa do título de Miss e Mister Guetto, além de premiação para os três primeiros selecionados em cada categoria. A GRV Modas, de Guegueu Almeida, promoverá um desfile para abrilhantar a noite mostrando a sua nova coleção primavera/verão.


Salvador tem muitas joias brutas que estão só aguardando um bom olho e um polimento para que apareçam em desfiles, fotos e comerciais de TV. É nessa seara que a Xtreme Model entra e através dos concursos que realiza e das inscrições via site deixam disponíveis os modelos”, explica Jomar Sousa, idealizador do concurso.

Os ingressos podem ser adquiridos no local, no dia do evento, por R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada). Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (71) 99206-2171.

Ciclo de palestras no SESC SP homenageia centenário de Nelson Mandela

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A Fundação Nelson Mandela organizou o lançamento internacional do livro “Nelson Mandela: Cartas da Prisão“, devido a ocasião do centenário do nascimento de Mandela. O livro reúne cartas inéditas escritas pelo ex-presidente da África do Sul durante os 27 anos de seu encarceramento.

Em parceria com a Editora Todavia, responsável pela publicação do livro no Brasil , o Serviço Social do Comércio (SESC) de São Paulo presta uma homenagem a Nelson por meio de um ciclo de palestras que reúne especialistas para discutirem temas que emergem de algumas dessas cartas.

Confira a programação:

10/9 – 15h30 às 17h30 / Contexto sul-africano nas décadas de 1950-1960: o Partido Comunista

O processo que conduziu à estruturação do regime do Apartheid na África do Sul foi acompanhado pela luta antirracista. Apesar dos anos 1960 representarem um período de mudanças substanciais no espaço africano, a partir do grande número de independências e da ampla condenação ao regime do Apartheid, as democracias ocidentais não pretendiam auxiliar os movimentos de libertação da África do Sul. Entretanto, o Congresso Nacional Africano (CNA) tinha um grande aliado, o Partido Comunista Sul-Africano que ofereceu a base do pensamento revolucionário (teórico, tático e estratégico), e o auxiliou em uma aproximação com a União Soviética e com os demais países socialistas.

Com Analúcia Danilevicz Pereira, doutora em História/UFRGS, Professora de Relações Internacionais e dos Programas de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais e Ciência Política/UFRGS. Coordenadora do Centro Brasileiro de Estudos Africanos – CEBRAFRICA/UFRGS.

Dia 12/9 – 10h30 às 12h30 / Mandela, o homem

Palestra baseada na tese de doutorado de Luiz Caldeira, na qual focaliza o discurso narrativo em primeira pessoa de Nelson Mandela, principalmente no que diz respeito à sua desconstrução do mito. Luiz Caldeira é mestre e doutor em Linguística do Texto e do Discurso pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Dia 21/9 – 15h30 às 17h30 / Direitos Humanos na África do Sul durante o Apartheid

A palestra tem o intuito de realizar uma análise acerca da maneira que os direitos humanos eram entendidos e tratados no decorrer do regime do Apartheid, de modo a atribuir um caráter histórico a tais conceitos e a sua sistemática violação desde a implementação do Apartheid até o período de transição para a democracia e na formação de uma nova sociedade. Para tal partiremos da atual sociedade sul-africana refletindo acerca de sua inserção dentro de uma economia globalizada e como o Congresso Nacional Africano (ANC) buscou romper com o regime de segregação.

Com Danilo Fonseca, doutor em História Social pela PUC, com Mestrado, bacharelado e licenciatura em História pela PUC-SP e bacharelado em Ciências Sociais pela USP. Atualmente é professor da UNICENTRO. Também é coordenador do Núcleo de Estudos Étnico Raciais (NEER).

Informações e inscrições pelo site http://sescsp.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo,

Baile Black Bom realiza nova edição no Imperator

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Com a proposta de unir cultura e entretenimento, valorizando a cultura negra, a quinta edição do Baile Black Bom está marcado para acontecer no feriado do dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, no Imperator – Centro Cultural João Nogueira, o maior espaço cultural da Zona Norte do Rio de Janeiro, trazendo o melhor da Black Music.

Realizado pela banda Consciência Tranquila, revelação do programa SuperStar 2015, o grupo conta com Alan Camargo (The Voice 2018) nos vocais. O evento também contará com a participação de outros “The Voicers”, como Nina Black, Damiana Sadili, Dimadu e Andressa Hayalla.

No palco a banda Consciência Tranquila interpreta grandes clássicos do gênero. Nas carrapetas o DJ Flash agita a pista com o melhor do Flashback, Charme e Hip Hop. Em paralelo acontece também a Feira Cultural Negra, com moda, artesanato e literatura.

Sobre o Baile Black Bom

O projeto é uma ocupação Criativa do Espaço Urbano, iniciada em 2013 no Quilombo Pedra do Sal, região portuária do Rio de Janeiro. A proposta é valorizar a cultura negra através da Black Music e do Afro empreendedorismo com feira de moda e gastronomia, capacitação de afro empreendedores, atividades culturais, e uma viagem no tempo da Black Music com releituras dos maiores clássicos do gênero executados ao vivo pela banda Consciência Tranquila – coletivo de Black Music, formado por cantores, rappers, músicos e Djs,

Por meio dessa iniciativa, o baile recebeu as chancelas do Programa Favela Criativa, do Ações Locais Rio 450, se apresentou no palco principal do Boulevard Olímpico e nas principais casas de show da cidade, como Circo Voador, Fundição Progresso e Imperator – Centro Cultural João Nogueira. A partir dessa rede de artistas, empreendedores, produtores e instituições, em 2017 esse movimento cria uma sede chamada INSTITUTO BLACK BOM, primeiro espaço de coworking para afro empreendedores do Rio de Janeiro, desenvolvendo uma rede de trabalho colaborativa, e se tornando um espaço de referência, capacitação, convivência e consumo consciente entre a comunidade negra e não-negra.

Mais informações sobre o evento: (21) 2597-3897 (das 9h às 12h/13h às 18h).

Animação traz amor preto, representatividade e muita reflexão no clipe Luciane Dom

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Do ponto de vista midiático , corpos negros precisam ser naturalizados para poderem ser humanizados. Se as novas gerações ainda carregam os mesmo preconceitos e racismo é porque nós negros ainda somos representados da mesma forma. Cansados de esperar, muitos de nós arregaçaram as mangas e a cada dia de forma mais precisa e talentosa, têm entregado trabalhos áudio-visuais impecáveis.

Uma alegria para os olhos e um calor para o coração é o novo clipe da cantora, Luciane Dom, Todo Cuidado, cuja canção faz parte do belíssimo álbum Liberte Esse Banzo.  Aliás, todo trabalho de Dom agrada os olhos e os ouvidos. E não falo só da cantora  que parece uma pintura, mas a capa do disco e tudo que ela entrega visualmente é puro afroturismo e o vídeo não ficou atrás e o melhor é para toda família.

Arte do álbum Liberte esse Banzo

A história contada por meio da animação de Arnaldo de Pádua com direção e roteiro escrito por Davidson Ilarindo mostra uma menina e um menino negros que se conhecem em uma escola de maioria branca e como relação deles se desenvolve até a fase adulta, mas com muita reflexão sobre o que ser negro no Brasil nos dias de hoje. 

“Eu fico vendo e pensando que a gente conseguiu chegar num resultado muito legal e sutil porque tem uma coisa de fantasia, porém tem uma crítica forte, só que você percebe a crítica a partir do momento em que você começa a criar empatia com os personagens “, diz Arnaldo de Pádua.

Mesmo com um lado mais provocativo da animação, o amor preto, colorido e apaixonante do casal ao som de Todo Cuidado  e a voz de anjo de Luciane é uma injeção de autoestima na  comunidade negra. 

“É necessário que nossas histórias do passado e presente sejam contadas para além da escravidão ou África Antiga; é fundamental que nossas crianças tenham orgulho de sua cor, de sua origem, e isto só é possível se contarmos o nosso “lado negro” da história, aquelas histórias dos nossos antepassados, reis e rainhas, um povo de luta, um povo forte.”diz Luciane.

Confira essa pretinhosidade preciosa. 

Depois de lotar a Cinelândia espetáculo sobre Luiz Gama volta em cartaz

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Luiz Gama foi apagado pela história e esquecido pela educação, ressurgiu agora de corpo e alma no palco. Déo Garcez dá vida a trajetória de Luiz, que foi ex-escravo, jornalista, poeta, advogado autodidata e responsável pela libertação de mais de quinhentos escravos do cativeiro ilegal. Na última semana a homenagem feita a Luiz lotou a Cinelândia, no Rio de Janeiro, com uma apresentação gratuita do espetáculo “Luiz Gama – Uma voz pela liberdade”, em memória dos 136 anos de morte do herói.

Confira: 


Déo é o protagonista, vivendo o próprio Luiz Gama e Soraia Arnoni é a narradora, um escravo e Luísa Mahin, a mãe do abolicionista. As temáticas abordadas vão ao encontro das premissas do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana . A peça se propõe a ser, também, uma atividade de ensino e de promoção das relações étnico-raciais para jovens estudantes.


Graças ao grande sucesso em suas diversas temporadas, o espetáculo entra novamente em cartaz, desta vez no Teatro Glauce Rocha, no do Rio de Janeiro. A peça fica em cartaz de 5 a 27 de setembro, sempre quartas e quintas às 19h.

Capulanas Cia de Arte Negra, apresenta os prazeres da mulher negra na fábula “Ialodês – um manifesto da cura ao gozo”

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O Espetáculo “Ialodês – Um manifesto da cura ao gozo”, da Capulanas Cia de Arte Negra, chega ao centro de São Paulo para uma temporada no Complexo Cultural Funarte. O projeto irá ocupar a Sala Carlos Miranda, de 14 a 30 de setembro, sempre sextas e sábados, às 20h30 e nos domingos às 19h30. Para quem não tem disponibilidade nos finais de semana, tem a opção de assistir as apresentações extras às quartas-feiras, dia 19 e 26 de setembro, às 20h30.

O projeto é o resultado de um longo processo de pesquisa que foi contemplado na contemplado na 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo, que busca compreender três aspectos principais da população negra: a autoimagem, a saúde e o prazer.

O espetáculo tem texto de Dione Carlos e direção de Kleber Lourenço e conecta a estética afro futurista e o pensamento teatral contemporâneo, num fazer cênico onde as atrizes Adriana Paixão, Carol Ewaci Rocha, Débora Marçal, Flávia Rosa e Priscila Obaci, dão vida a cinco Ialodês, arquétipo de mulher negra forte e protetora de sua história, que têm suas vidas entrecruzadas pelo desejo de poderem vivenciar os seus diversos prazeres.

“Ialodês” teve sua construção ao longo da realização de oficinas e vivências chamadas pelas Capulanas de ONNIMs (símbolo Adinkra, que quer dizer “quem não sabe, pode saber aprendendo”) e isso permitiu a Cia ter  contato com técnicas corporais e preparação vocal, além dos muitos relatos de outras mulheres, sobre suas próprias vivências e experiência cotidianas. O resultado que se vê no palco é a união entre a estética afro futurista, o processo criativo da Cia e a biografia de mulheres da zona sul da cidade de São Paulo.

A construção da encenação é do diretor e pesquisador Kleber Lourenço, que é parceiro da Cia há seis anos e acompanha o projeto desde o espetáculo “Sangoma”, que explorou a construção de espaços de saúde, internos e externos, para a mulher negra. Em “Ialodês”, Kleber propõem uma cena onde múltiplas plataformas de arte se convergem, na construção de narrativas paralelas.

A direção musical é assinada por Naruna Costa, com trilha sonora original de Danielle Lima (Dani Nega). Compõem ainda a construção cênica os trabalhos de Gil Oliveira, a cenografia de Clau Carmo e os figurinos de Isaac Silva.

O espetáculo circulará pelas cinco regiões da cidade de São Paulo, em espaços do fazer criativo de outros grupo e coletivos de teatro, dando continuidade a investigação da espacialidade como marca da linguagem da Cia.

Para mais informações sobre o projeto, acesse:  www.capulanas.art.br.

Primeiro Festival de Música Negra de Porto Alegre será em setembro

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A cidade de Porto Alegre recebe o primeiro festival de música negra, intitulado “Porongos”, com o intuito de trazer a história dos Lanceiros Negros para dentro da Semana Farroupilha. Os artistas Camila Toledo, Gilberto Oliveira, Negra Jaque, Saskia e a banda Ivy King irão se apresentar no evento, que acontecerá no dia 19 de setembro (véspera do feriado farroupilha), na casa de shows Bate que fica localizado na rua João Alfredo, 701, a partir das 23hrs.

Com produção de Daniele Rodrigues e Thaise Machado que juntas também coproduzem a Segunda Negra. O festival irá arrecadar alimentos, materiais escolares e de higiene que devem ser direcionados para o projeto de educação étnico-social ORI INU.

Segundo a organização, “a música foi e será uma das principais ferramentas de combate ao racismo e de denunciar preconceitos. A partir disso, o Festival Porongos de Música Preta Independente, nasce. Em forma de manifesto! Tornando presente e dando notoriedade a história dos Lanceiros Negros, que lutaram na Guerra Civil Farroupilha, em troca de sua liberdade”.

Para obter mais informações sobre o Festival, acesse: https://www.facebook.com/events/242416423084109.

Doce Babiy: 20 anos, segunda mãe dos irmãos e dançarina afro, está há 7 meses presa sem provas

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Fotos: Reprodução Facebook

“O cabelo parece”. Essa frase de uma testemunha  a um policial, resultou na prisão da dançarina de 20 anos Barbará Querino, a Babiy,  confundida como um membro de uma quadrinha assaltante de carros,  em janeiro desse ano, na cidade de São Paulo. 

Uma decisão que foi tomada no último dia 10 de agosto, condenou a única filha mulher da auxiliar de limpeza Fernanda Regina Querino, 38 anos, mãe de mais 5 meninos mais novos, à 5 anos e 4 meses de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ -SP).  Detalhe: sua defesa levou testemunhas, fotos e vídeos para provar  que Babiy estava no Guarujá na hora do crime e ela foi condenada mesmo assim.

Dança afro, Enem e cartas ao namorado sem resposta

Conversei com Mayara Alves Vieira, 23, formada em Serviço Social, amiga próxima à Babiy e que tem sido fundamental para  movimentar  a opinião pública sobre esse caso. Ela revelou algumas coisas sobre a amiga, que nos leva a refletir que assim como o genocídio, o encarceramento tira do seio familiar e social muitas potencias negras. 

Confira nesse vídeo a coreografia genial e os movimentos encantadores e precisos de Babiy.

https://www.facebook.com/babiyquerino/videos/426271181121558/

A Babiy vítima do Estado que mantém negros sem julgamento justo nós conhecemos, mas que é a jovem repleta de sonho que está dentro de um cela enquanto você lê esse texto? Confira 5 fatos sobre ela.

  • (1) Ela iniciou um projeto de dança afro ligado à cultura orixá e estudava sobre Umbanda. 
  • (2)Ela era a segunda mãe dos irmãos. Trabalhando como modelo e dançarina ela contribuía com as despesas da casa para ajudar a sua mãe, que é auxiliar de limpeza em um hospital
  • (3)Ela estava namorando quando foi presa e da cadeia escreveu cinco cartas para o namorado, que nunca foi buscá-las. 
  •  (4) Ela prestou ENEM em 2017 para entrar este ano na Faculdade de jornalismo.
  •  (5) Psicologia era outra paixão de Babiy.
Babiy ao centro durante um ensaio (Imagem Reprodução Facebook)

Sem dinheiro para visitar a filha e criar os filhos, a mãe precisa de ajuda

Uma campanha pelo site e financiamento coletivo Vaquinha está aceitando doações para ajudar a família de Babiy, que tem uma fonte de renda a menos com a prisão da dançarina. 

Sua mãe, muitas vezes não consegue visitar a filha por conta da falta de dinheiro. São seis filhos que dependem dela. Veja detalhes no vídeo abaixo.

Para contribuir com a campanha, doe qualquer valor, clicando aqui

“Nojo por eu ser negro”: Caso do filho do cantor André Marinho mostra que crianças podem ser racistas

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Imagem: divulgação

Mandela nos ensinou que se aprendemos a odiar as pessoas pela cor, também podemos aprender a amar. Porém parece que muito pais brancos nem cogitam discutir questões raciais dentro de casa com seus filhos pequenos. Vivemos em uma sociedade racista e  quando a educação em casa falha, o racismo toma conta fazendo como vítimas inúmeras crianças negras. 

Uma das vítimas do racismo praticado por crianças brancas em ambiente escolar, foi o filho do cantor André Marinho (Ex-Bro’z) e a fotógrafa Drika Marinho.

Em um vídeo que viralizou na Internet, o herdeiro do casal relata que amigos da escola não gostam dele por conta da sua cor de pele.“Tem uma amiga no transporte da escola ela me contou que , eu quase encostei nela, e ela disse ‘eu tenho nojo de encostar em negro”, relatou o pequeno. 

https://www.facebook.com/cantorandremarinhoeu/videos/875471702649534/

Para quem têm filhos negros, ouvir esses relatos da boca deles dói muito mais do que se tivesse acontecido diretamente com a gente. 

Com muita calma, André explica para o filho que ele e muitas pessoas lutam contra o racismo e que temos que ensinar aos racistas, que somos todos iguais.

A atitude foi certeira ao falar com uma criança. Ela já se sente ferida, não precisa ser orientada a ter sentimentos de ódio contra o racista, desde que, como foi o caso, a criança não se sinta responsabilizada pelo o que aconteceu.

Seja entre crianças ou adultos a culpa do racismo  é sempre dos brancos. Pais brancos, melhorem. Incluam a diversidade étnica dentro da sua casa. Pode ser uma boneca negra, um livro infantil com personagens negros, mas a conversa é necessária. Drika, a mãe, me explicou que o filho estuda em um colégio particular, onde praticamente não há negros. 

Se vocês ensinam a não bater em amigo, a fazer a lição de casa, comer verduras e tomar banho diariamente, podem ensinar que crianças negras ou qualquer uma que seja diferente dos seus filhos brancos, devem ser respeitadas. 

“Coisa de Preto” é o humor negro que estava faltando

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O elenco do Stand Up Coisa de Preta em São Paulo: @rodrigo_encrenca @oyurimarcal @thiagophz @adalsilvestre @instadoedinho @kednysilva @oguipreto @lapena @brunabragaxx Foto: Divulgação Instagram

“Eu sempre levava a mesma advertência no colégio. Aluno descalço … para eu explicar que eu estava de Kichute.“. Todos riram da piada do comediante Adal Silvestre, relatando de forma cômica um caso de racismo. Fazendo o racista virar a pirada pelo ridículo da situação. A cereja do bolo é a plateia de maioria negra. Esse é o Stand Up Comedy Black Brazil , “Coisa de Preto”, onde comediantes negros fazem piadas sobre o cotidiano do negro brasileiro. Confira o teaser abaixo:

https://www.instagram.com/p/BmsuFieAjbO/?taken-by=coisadepretto

Quem nunca passou por alguma situação por ser negro ou negra, que foi tão ridícula que passado o transtorno, a gente ri da capacidade do racista não se tocar do que fez.

Porém, a sacada genial é que é engraçado somente quando contamos entre a gente. Nos EUA essa fórmula já é consagrada desde os anos 80 com o sucesso do Def Comedy Jam,  um grupo de comediantes negros ( que  revelou grandes nomes como Eddy Murphy, Chris Rock) para um público negro.

“Coisa de Preto” estreou no dia 10 de agosto. A cidade escolhida foi São Paulo, e o Casseta que nos representa Hélio de La Penha, se juntou a um jovem times de comediantes para o espetáculo, entre eles Yuri Marçal que sempre viraliza vídeos nas redes sociais com suas piadas “racistas reversas”.

https://www.instagram.com/p/BmdcnjPgcMX/?taken-by=coisadepretto

O próximo espetáculo é dia é dia 16 de setembro, em Belo Horizonte (MG) 

Para conhecer mais sobre o projeto e saber da agenda do “Coisa de Preto”, acesse o perfil deles no Instagram: (clique aqui)

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