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SESC Santo Amaro celebra o mês da consciência negra com mais de 20 atividades

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Este mês, o SESC Santo Amaro recebe 23 atividades ligadas à cultura africana dentro do projeto Afro brasilidades. São atrações em diferentes expressões artísticas. Shows, espetáculos de teatro, cursos, oficinas, contação de histórias, para todas as idades e interesses. A entrada gratuita.

No dia 15 o Samba de Dandara convida Roberta Oliveira para reverenciar esta guerreira (Dandara) que é considerada referência histórica na luta contra a escravidão. Já no Dia 17, Carolina Maria de Jesus, considerada uma das mais importantes autoras brasileiras, é exaltada no espetáculo Salve Ela! Será contada a história desta moradora da favela Canindé, que a cada dia ganha mais reconhecimento.

No feriado da Consciência Negra, dia 20, “As aventuras do Boi B.leza” mistura música e literatura para contar a história de dois meninos e sua viagem com B.leza, um boi do nordeste brasileiro que sobrevoa as Ilhas de Cabo Verde e acaba descobrindo as belezas desse país do Continente Africano, com Morabeza Nação.

O contrabaixista cubano Aniel Someillan apresenta Quilombo, seu álbum de estreia, na Praça coberta do Sesc Santo Amaro, no dia 23. Haverá também curso de estamparia africana, com Thereza Frezza; a oficina Samba em Primeira Pessoa, voltada a mulheres, em que as participantes, além de conhecer a história deste ritmo a partir do olhar feminino, serão provocadas a criar suas próprias narrativas; e a oficina de dança Deuses que Dançam, com Wellington Campos e Núcleo Coletivo 22, com base nas sagradas danças dos Orixás do Candomblé do Brasil.

Para as crianças

Este mês, acontecem diferentes sessões de contação de histórias com entrada gratuita para revelar às crianças diferentes facetas do povo africano. Em “Passando Histórias da África” a Cia Malas Portam apresenta ao público uma incrível bagagem com quatro lindas histórias contadas e sentidas ao som do instrumento africano djembê, no dia 17.

Já no dia 20, a Cia. Colhendo Contos e Diáspora Negra traz um conjunto de narrativas carinhosamente escolhidas e colhidas na Etiópia. No mesmo dia, a partir dos jogos teatrais e brincadeiras africanas, crianças (até 12 anos) terão contato com cirandas e brincadeiras de roda, cantos africanos (músicas de trabalho) e composição de narrativas para poder identificar referências originárias do continente africano.

Nos domingos de novembro acontece a Oficina: “1, 2, 3 e já!”, movimento e Imagin(a)ção que conecta adultos e crianças com brincadeiras que atravessam gerações. Somente no dia 22, Ana Ventura e Juliana Gois fazem a vivência Brincadeiras Africanas, com jogos e brincadeiras de países do continente africano.

O SESC fica na Rua Amador Bueno, n° 505.

Feira Crespa celebra seu quarto aniversário na Pavuna neste domingo

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A Feira Crespa é uma ação afirmativa que tem como intuito de valorizar a mulher negra. Neste domingo (11), a partir das 15h. A feira comemora seus quatro anos de Resistência, ocupando a Arena Carioca Jovelina Pérola Negra (Pavuna), no Rio de Janeiro, com arte, empreendedorismo e debate. A entrada é colaborativa (cada um dá aquilo que acha justo).

Com desfile de moda, oficina de dança urbana ministrada por Gabriel Rangel, exposição de poesias de Tiago Dias da Bxd, homenagem feira crespa, intervenção Cultural Grupo Vozes da África, shows com a Banda Syntonos, Mc Espanhol, a Feira, que também lembra o centenário de Nelson Mandela, contará também com uma atração surpresa.

A mesa de debates: “Mandela 100 anos, a luta por igualdade continua” e “Rio de Janeiro, onde racismo e cidade confundem seus limites” visa discutir quais são as barreiras simbólicas impostas pela cidade, o quanto são racistas e o reflexo na realidade popular. O assunto da mesa alimenta a discussão sobre política de segurança pública, racismo e direito à cidade.  A música, fica no comando da Dj Rainha Crespa e um Dj convidado e terá espaço kids com atividades para as crianças.

A entrada é livre. Para mais informações, ligue: 21 2886-3889.

Novembro Negro: Programa de afro-turismo tem visita à quilombo e caminhada afro

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Foto: Divulgação

Além de debates, shows e eventos, viajar é uma ótima opção para desfrutar o novembro negro, mês cujo dia 20 é dedicado à lembrança do líder negro Zumbi dos Palmares.

Se você não quer se arriscar com agências mais genéricas que podem te empurrar roteiros com pouco simbolismo, a Diaspora.Black, plataforma online que conecta turistas e anfitriões, tendo como foco o afro-turismo e valorização da cultura negra e uma experiência turística livre de preconceito é uma opção interessante.

“É um momento importante, em que estarmos juntos celebrando nossa cultura nos fortalece e contribui para preservar essas manifestações, gerando renda e ativação econômica para as comunidades realizadoras, e valorizando o legado dessas populações”, avalia Carlos Humberto Silva, sócio fundador da Diaspora.Black.

Confira algumas opções elaboradas por meio de uma curadoria dos responsáveis pelo projeto.

Vivência Quilombola – Belo Horizonte
Imersão cultural e histórica nas tradições quilombolas advinda da troca de saberes, degustação da culinária típica, acesso à produção artesanal e conhecimento das manifestações sócio-culturais. Saída de BH no dia 10 de novembro.

Bike Tour La Frida – Salvador
Um roteiro guiado pelo Centro Histórico de Salvador, passando pelo Santo Antonio além do Carmo, Pelourinho e Campo Grande. Com guia credenciado, equipamentos de bicicleta e segurança.

Herança Afro – Rio de Janeiro
Uma explosão sensorial, onde história, música e gastronomia se encontram no resgate da culinária e música afro-brasileira e iorubá. Visitaremos o Sítio Histórico do Cais de Valongo; Na Pedra do Sal teremos um degustação da gastronomia e workshop de percussão; sessões semanais de samba ao ar livre. Saídas semanais, com participação mínima de duas pessoas!

Caminhos de Oxalá – Salvador
Turismo afro-religioso pelas principais casas de axé de Salvador, por causa de sua proximidade – Casa Branca, Ilê Axé Oxumaré e Gantois, visitando seus museus, memoriais e projetos sociais, e sentindo o poder dessa magia da fé de origem africana.

Gostou? Vem saber mais detalhes:
www.diaspora.black

 

Mulheres negras interpretam histórias de força feminina no espetáculo “Esperança na Revolta”

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A peça “Esperança na Revolta” tem como alguns dos temas abordados a resistência e o empoderamento feminino e está em cartaz no SESC Tijuca, com exibição às sextas, sábados e domingos, até dia 18 de novembro, sempre às 19h. O espetáculo é em homenagem a Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, que lutava pelos direitos humanos e pelas minorias, assassinada em março deste ano, no centro do Rio.

Cinco mulheres negras participam da peça, são elas: Cátia Costa, Cláudia Barbot, Lívia Prado, Nádia Bittencourt, Beà, além das interpretações de Alex Nanin, Tarso Gentil e Reinaldo Júnior que, diante de das guerras contemporâneas, encontram forças para continuar resistindo.

Do Paquistão à Ruanda, de Paris à Porto Príncipe, de Sarajevo à Nova York, das montanhas de Damasco às vielas do Complexo do Alemão. A guerra é mostrada a partir de diversos pontos de vista: dos afetados aos massacrados; das mães aos que se explodem; dos que matam e dos que morrem. A única certeza é que não há vencedores, mas, para alguns, ainda resta esperança.

Foto: Reprodução


Cátia Costa dá vida a personagem mãe, cidadã do mundo, com a revolta de romper a ordem natural da vida e enterrar seus filhos, mas a esperança que um dia todo esse sangue possa escoar.

A história da paquistanesa Malala, sobe ao palco por meio de Nádia Bittencourt, revoltada por não poder ir e vir diante das opressões do Talibã, mas com a esperança que as meninas do seu país tenham direito de estudar e possam fazer suas escolhas.

Maembra Diarra, ruandesa, é interpretada por Cláudia Barbot, sua revolta é manipulação eugenista européia em sua história, e a esperança de ver os povos Tutsis e Hutús unidos sem diferenças como um grande povo, em Ruanda.

Lívia Prado é a personagem Síria Gulan, revoltada por mal poder sair de casa, não poder olhar nos olhos de outras pessoas e viver como uma pessoa comum, tem a esperança em estudar, trabalhar e ver sua família e seus sonhos livre das opressões impostas pelo Estado Islâmico, que seu povo tenha uma terra para chamar de sua.

A música é mais do que um elemento presente, é uma personagem que é executada ao vivo, guiando cada trama e seu contexto. A peça é da Confraria do Impossível, um coletivo artístico negro que intervém na cidade do Rio de Janeiro desde 2009. Desde 2015 vem realizando diversos experimentos nas ruas sobre genocídio do povo negro, empoderamento feminino, a conscientização da luta de classes, ancestralidade. 

A supervisão cênica fica por conta de Vilma Melo, primeira atriz negra a ganhar o Prêmio Shell, texto e direção André Lemos, a direção artística geral de Hilton Cobra, o Cobrinha da Cia dos Comuns, supervisão dramatúrgica de Rodrigo França, (dramaturgo e ator premiado), resultam em um espetáculo potente que se propõe a ser um marco na história do teatro negro do país.

O SESC Tijuca fica na Rua Barão de Mesquita, número 539, Andaraí, Rio de Janeiro.

Comunidade negra pós-eleição e sua saúde mental

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Foto: Larissa Isis

Uma semana após a eleição são múltiplas a sensações que envolvem a comunidade negra, que de acordo com pesquisa do Painel BAP, rejeitou em grande maioria ( 75%), o presidente eleito Jair Bolsonaro. 

“Eu acho que mais do que medo o que mais pega agora é a ansiedade da espera pelo amanhã”, defende Gabriel Basilio administrador da página A Psicologia Contra o Racismo. 

” É uma mistura de ansiedade e medo. Ansiedade por não ter controle sobre o que está por vir. E medo de ser alvo. O medo a curto prazo desencadeia diversas emoções, inclusive reações no corpo. Já a longo prazo acho que cabe mais falar em ansiedade. Como temos visto pessoas com crises de ansiedade. Os psicólogos estão comentando que é o que mais chega em consultório”, diz Basílio, que estuda psicologia que se dedica a entende como as relações raciais e racismo afeta a população negra.

Por prejuízos diretos ou apenas observando os que sofrem, a verdade é que que pessoas negras, de todas as idades, acabam sendo atingidas pelo sentimento de medo e ansiedade. 

“Por exemplo se falarmos das crianças elas podem ser afetadas pelo que falam pra elas e pelo que elas observam. Já os adolescentes que muitos já estão desesperançosos e sem sentido na vida isso pode aumentar e muito. Para os adultos acho que essa ansiedade já é mais consolidada e real já é possível visualizar um cenário e como bem sabemos nós população negra é quem mais sofre com toda a violência do Estado”, detalha Gabriel.

Fizemos uma pesquisa com nosso leitores, via Instagram, e 87 dos leitores disseram se sentir mais no espírito da luta do que do luto.

A sensação do “estamos juntos, vai dar certo…ninguém solta a mão de ninguém”, não diminui o medo do que estar por vir. 

Promessa do RnB no Brasil, Faustino Beats lança segundo álbum de estúdio, “Vibes Vol. 1”

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Foto: Bruno Zambelli

Após jornada criativa em São Paulo, Faustino Beats lança seu segundo álbum de estúdio, “Vibes Vol. 1”, que possui oito faixas e traz participações de Lucas Dcan, Marginal Gris, Lucas A.R.T e Duvini. A mixagem e masterização foram feitas por Marck, do estúdio Hit Machine, que fez participação na música “Não Dá” e é responsável pelo beat. Os instrumentais das outras músicas são de Zamba, Leo Machion, 808 Luke e do próprio Faustino.

Muitos beats e letras surgiram nesse período em São Paulo, que foi um dos mais criativos da minha vida. Busquei o meio termo, com timbres modernos e atmosferas soturnas na maior parte do disco. As melodias de voz buscam prender o ouvinte”, comenta o artista.

Capa do Disco


Seu primeiro trabalho, Kuro, foi lançado em 2017, mas o hit aconteceu em outubro do mesmo ano, quando lançou seu maior sucesso, Nihil, canção com mais de 2 milhões de visualizações.

Inspirada majoritariamente na viagem do artista à capital paulista, onde ficou por 10 dias trabalhando intensamente, “Vibes Vol. 1” narra a saga de um jovem que luta contra a frustração e decide viver da música, custe o que custar. O disco é ambientado principalmente no trap e no R&B, ritmos que trouxeram melodias cativantes em instrumentais pesados.

Espero atingir cada vez mais pessoas, além de agradar os fãs que já estão curtindo meus outros sons, tanto os mais melódicos como os mais “rapzão”. É um trabalho muito maduro comparado com o “Kuro”, que lancei ano passado, e acredito que as pessoas vão curtir”, explica.

Faustino foi revelado através de seu canal do Youtube, onde fazia vídeos informativos sobre música, com ênfase na cultura hip-hop do Brasil. Sua formação musical passa pelo R&B, rap e rock, e todas estas vertentes estão presentes em suas canções.

Márcio Black comenta lançamento de projeto da Fundação Tide Setubal: Circuito Literário nas Periferias

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A Fundação Tide Setubal, instituição que tem como proposito atuar no enfrentamento das desigualdades socioespaciais nas periferias urbanas, apresenta o Circuito Literário nas Periferias (CLIPE). O lançamento é mais uma etapa importante para a Fundação, que desde 2017 expande para diferentes regiões da capital as experiências desenvolvidas em São Miguel Paulista, no extremo leste da cidade.

O CLIPE é uma evolução do Festival do Livro e da Literatura, de São Miguel Paulista, realizado entre 2008 e 2017. “O Circuito nasce para apoiar e fortalecer ações, coletivos e roteiros de literatura que já acontecem nos municípios. Estaremos próximos de autores, micro editoras, bibliotecas comunitárias, pontos de leitura, colocando à disposição a rede e os recursos que a Fundação construiu no bairro”, conta Márcio Black, especialista em cultura da FTS.

Na programação, dia 24 de novembro, será realizada a Festa Literária da Gente (Parque Edu Chaves). Também nos dias 24 e 25 de novembro, tem a Tenda Literária, no Festival Percurso. “O apoio a esses coletivos levou em conta a tradição e a maneira como conduzem seus trabalhos”, explica.


Recentemente assumiram a tarefa de dar sugestões de autores para a Fundação Educar DPaschoal publicar. Segundo Márcio, foram feitas 10 indicações de escritores e poetas periféricos, e uma delas entrou. “Teremos, em dezembro, uma publicação inédita de Andrio Candido para crianças, sobre drogas. O Andrio foi formado na esteira destes movimentos culturais, teve participação por muito tempo no Festival do Livro. Uma das potências do Circuito é essa, potencializar a divulgação de autores periféricos para além de seus territórios. Queremos mostrar para as editoras as demandas da periferia, e nesse sentido surgiu a ideia dos clubes de leitura que integram o Clipe”, finaliza.

Antonio Pitanga e Nando Cunha protagonizam espetáculo “Filho do pai” na Gávea

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Foto: Brown

O espetáculo “Filho do pai“, protagonizado por  Antonio Pitanga e Nando Cunha, após uma temporada de sucesso de público e crítica na Tijuca, reestreia no dia 6 de novembro, na Zona Sul, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, às terças e quartas, às 21h, em curtíssima temporada, até o dia 5 de dezembro. Os atores encenam o texto de Maurício Witczak, com direção de Clarissa Kahane.

No palco é revelado o encontro entre um pai e seu filho, que está ensaiando a peça Hamlet e, a partir desse encontro constrangedor entre pai e filho, que nitidamente parecem dois estranhos, é estabelecido um duelo de palavras, que aos poucos vai desvendando a tensa relação entre eles. Um passado sombrio e diversos conflitos mal resolvidos vêm à tona.

Além de mergulhar no mais profundo e íntimo dessa relação parental e revelar o quanto o amor pode ser assombroso ou libertador, o texto faz uma homenagem a um dos principais personagens da dramaturgia mundial: Hamlet.

Trabalhar com o Nando Cunha e Antonio Pitanga é uma honra. Dirigir um espetáculo que conta a intensa história sobre a relação de um pai com seu filho, uma relação universal, é um privilégio. “Filho do Pai” é uma peça com conflitos, descobertas e amores comuns a todos nós. […] Ver esses dois grandes atores se deleitando com a minha dramaturgia é mais do que um privilégio, é um presente dos deuses do teatro”, explica a diretora. 

Foto: Brown


Estou muito feliz em realizar este projeto, que estava na gaveta há dez anos. Honrado em dividir o palco com Antonio Pitanga, um monstro do cinema e do teatro, um ator completo. Fizemos questão de reforçar o protagonismo negro e falar sobre a relação entre pai e filho”. declara Nando. A encenação flerta com a metalinguagem, na medida em que o cenário proposto é o próprio palco de um teatro onde o filho está ensaiando a peça Hamlet.

Para Antonio Pitanga, o espetáculo é um presente, principalmente neste momento que ele completa 60 anos de carreira e 80 de idade. “São dois atores negros num universo shakespeariano onde não estamos discutindo a questão da dívida histórica. Pra mim é um honra trabalhar com Nando, a nível de idade ele é um jovem, estou bebendo muito nessa fonte do conhecimento, do carinho e das relações. Já dizia Glauber Rocha” Quer ser ator, faça teatro” comemora.

Os ingressos custam R$ 60. A classificação etária é de 14 anos.

Produtos da Feira Preta podem ser comprados no Mercado Livre

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Que a Feira Preta é um evento imperdível, todo mundo sabe. Um dos maiores atrativos do maior evento afro-centrado da América Latina, é a feira em si, onde há uma concentração dos maiores afro-empreendedores do país.

Um mês antes da Feira Preta 2018, o Mercado Livre promove a venda dos produtos da Feira dentro do seu site de vendas online.

Para destacar a novidade ao consumidor, o Mercado Livre  desenvolveu uma sessão especial no site dedicada ao tema  https://ofertas.mercadolivre.com.br/feirapreta   

Apesar da data limite da feira online, ser dia 28 de outubro, os produtos ainda estão disponíveis.

“Pesquisas indicam que os negócios digitalizados lucram até 20% mais que os negócios não digitalizados. A parceria com o Mercado Livre ofereceu aos empreendedores negros que participaram do Afrolab em São Paulo, programa da Feira para capacitação técnica e criativa de empreendedores, a oportunidade de se apropriarem de ferramentas para estarem inseridos no ambiente online vendendo seus produtos de forma competitiva. Destacar produtos feitos por pessoas negras é também reconhecer a potência criativa desta população, que hoje representa mais da metade dos brasileiros. Estamos muito animados com este projeto”, afirma Adriana Barbosa, Fundadora do Instituto Feira Preta que, desde setembro deste ano, recebe apoio do Mercado Livre como Fellow Ashoka.

“Com a missão de democratizar o comércio eletrônico, o Mercado Livre está impulsionando os empreendedores da Feira Preta, além de outros milhares na América Latina, por meio de capacitações e campanhas que visam dar visibilidade para produtos que geram impactos positivos para a nossa sociedade”, afirma Laura Motta, Especialista em Sustentabilidade do Mercado Livre.

Mais informações sobre a Feira Preta, leia clicando aqui. 

Paulinho da Viola e Velha Guarda da Portela recebem Criolo na Fundição Progresso

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Foto: Walter Antunes

Celebrando os 95 anos da Portela e exaltando o samba em grande estilo, em sua segunda edição, “A Noite Veste Azul“, com Paulinho da Viola, convida a Velha Guarda da Portela e recebe Criolo para uma participação especial no show do dia 14 de novembro, véspera de feriado, na Fundição Progresso. Produzido pela Canto de Sala, da produtora Cecília Rabello, conta com a direção de Elifas Andreato.

O repertório mescla canções clássicas de Paulinho da Viola e sambas da Velha Guarda. A homenagem é trazida não só nas músicas, mas também na cenografia, iluminação, tudo remetendo a um tempo onde a teatralidade era algo comum nos espetáculos musicais da época.

Estar mais uma vez ao lado da Velha Guarda da Portela, um grupo que representa aquilo que há de mais verdadeiro e importante na história da nossa escola, que é a sua história passada, os seus sambas, a sua forma de tocar e cantar, para mim significa a oportunidade de revelar esse universo para um público maior. Me sinto muito feliz sempre que estou ao lado da Velha Guarda. E tendo como convidado uma figura como o Criolo, que eu tive o prazer de conhecer, torna esse evento mais importante e especial“, declara Paulinho da Viola.

O evento reserva espaço para um novo encontro inédito. Pela primeira vez, no Rio de Janeiro, Paulinho da Viola e Criolo vão dividir o mesmo palco. Ídolo da nova geração, o rapper transita com fluidez entre o rap, MPB e samba. Em participação especial, o paulistano também cantará sambas históricos da Portela, além de suas composições.

Foto: Walter Antunes


É algo inacreditável, um sonho que nunca foi sonhado, porque para sonhar um sonho desses seria uma ousadia e tanto. Me sinto num lugar de gratidão apenas. Muito obrigado Paulinho da Viola, muito obrigado Velha Guarda da Portela, por essa honra maravilhosa“, afirma Criolo.

O resgate do modelo teatral de apresentação traz uma iluminação envolvente, interação e projeções planejadas. “O show foi montado como o Paulinho gosta: teatral, com clima intimista. Nós sempre trabalhamos assim. E o Criolo é uma pessoa que parece demais com o Paulinho, no caráter, no talento, na maneira de proceder. É um ser humano que respeita tradições. Então é uma participação luxuosa, alinhada a toda essa ambiência”, revela o diretor.

O espetáculo é a primeira reunião da Velha Guarda e de Paulinho em 30 anos. O time de ouro da azul e branca se formou em 1972, quando se reuniu na casa de Dona Vicentina, para gravar o LP de Paulinho ‘Passado de Glória’.

O sambista oficializou a Velha Guarda como grupo musical em um show realizado no auditório da Fundação Getúlio Vargas, em SP, para comemorar o cinquentenário da Semana de Arte Moderna de 1922. “A minha expectativa é que será uma festa muito bonita, que vai ficar na memória do público do Rio. Criolo é um jovem que reverencia o samba e a Velha Guarda e Paulinho é nosso padrinho. Estou muito feliz e com meu coração preparado para essa grande emoção“, comemora Monarco.

Foto: Walter Antunes


Arte e música também costuram as trajetórias do diretor e de Paulinho da Viola. Elifas Andreato produziu todas as grandes capas da discografia de Paulinho e não esconde sua paixão pela Velha Guarda: “Não há como ficar indiferente diante destes senhores e e destas senhoras, que extraem da dura realidade em que vivem a poesia de ‘Peregrino’, que nos ensina que quem nasceu, para sempre será eterno, e que todo samba é um canto de amor“, conclui.

Para mais informações, acesse: http://www.fundicaoprogresso.com.br.

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