Celebrando os 95 anos da Portela e exaltando o samba em grande estilo, em sua segunda edição, “A Noite Veste Azul“, com Paulinho da Viola, convida a Velha Guarda da Portela e recebe Criolo para uma participação especial no show do dia 14 de novembro, véspera de feriado, na Fundição Progresso. Produzido pela Canto de Sala, da produtora Cecília Rabello, conta com a direção de Elifas Andreato.
O repertório mescla canções clássicas de Paulinho da Viola e sambas da Velha Guarda. A homenagem é trazida não só nas músicas, mas também na cenografia, iluminação, tudo remetendo a um tempo onde a teatralidade era algo comum nos espetáculos musicais da época.
“Estar mais uma vez ao lado da Velha Guarda da Portela, um grupo que representa aquilo que há de mais verdadeiro e importante na história da nossa escola, que é a sua história passada, os seus sambas, a sua forma de tocar e cantar, para mim significa a oportunidade de revelar esse universo para um público maior. Me sinto muito feliz sempre que estou ao lado da Velha Guarda. E tendo como convidado uma figura como o Criolo, que eu tive o prazer de conhecer, torna esse evento mais importante e especial“, declara Paulinho da Viola.
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O evento reserva espaço para um novo encontro inédito. Pela primeira vez, no Rio de Janeiro, Paulinho da Viola e Criolo vão dividir o mesmo palco. Ídolo da nova geração, o rapper transita com fluidez entre o rap, MPB e samba. Em participação especial, o paulistano também cantará sambas históricos da Portela, além de suas composições.
“É algo inacreditável, um sonho que nunca foi sonhado, porque para sonhar um sonho desses seria uma ousadia e tanto. Me sinto num lugar de gratidão apenas. Muito obrigado Paulinho da Viola, muito obrigado Velha Guarda da Portela, por essa honra maravilhosa“, afirma Criolo.
O resgate do modelo teatral de apresentação traz uma iluminação envolvente, interação e projeções planejadas. “O show foi montado como o Paulinho gosta: teatral, com clima intimista. Nós sempre trabalhamos assim. E o Criolo é uma pessoa que parece demais com o Paulinho, no caráter, no talento, na maneira de proceder. É um ser humano que respeita tradições. Então é uma participação luxuosa, alinhada a toda essa ambiência”, revela o diretor.
O espetáculo é a primeira reunião da Velha Guarda e de Paulinho em 30 anos. O time de ouro da azul e branca se formou em 1972, quando se reuniu na casa de Dona Vicentina, para gravar o LP de Paulinho ‘Passado de Glória’.
O sambista oficializou a Velha Guarda como grupo musical em um show realizado no auditório da Fundação Getúlio Vargas, em SP, para comemorar o cinquentenário da Semana de Arte Moderna de 1922. “A minha expectativa é que será uma festa muito bonita, que vai ficar na memória do público do Rio. Criolo é um jovem que reverencia o samba e a Velha Guarda e Paulinho é nosso padrinho. Estou muito feliz e com meu coração preparado para essa grande emoção“, comemora Monarco.
Arte e música também costuram as trajetórias do diretor e de Paulinho da Viola. Elifas Andreato produziu todas as grandes capas da discografia de Paulinho e não esconde sua paixão pela Velha Guarda: “Não há como ficar indiferente diante destes senhores e e destas senhoras, que extraem da dura realidade em que vivem a poesia de ‘Peregrino’, que nos ensina que quem nasceu, para sempre será eterno, e que todo samba é um canto de amor“, conclui.
Para mais informações, acesse: http://www.fundicaoprogresso.com.br.
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