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“Sinto o medo na sua voz”, diz Taís Araujo sobre sua irmã, médica que está atuando na linha de frente contra o Covid-19

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A atriz Taís Araujo, publicou na noite de segunda-feira (6), em seu Instagram, uma foto de sua irmã “essa aí de óculos é minha irmã, doutora Claudia Araujo Bottino” que é médica ginecologista e obstetra.

Junto a foto, Tais relatou como se sente tendo como irmã uma médica que está trabalhando na linha de frente do combate ao novo Coronavírus.

“Ela, junto com todos os médicos, enfermeiros, os profissionais da limpeza e todos os que atendem aos hospitais, está no front, combatendo a pandemia de frente. Falamos todos os dias”. A atriz diz sentir medo pela irmã e agradeceu a todos os profissionais que seguem trabalhando e atuando diretamente contra o COVID-19, e todos aqueles que continuam atuando para que a nossa sociedade se mantenha.

“Sinto o medo na sua voz, mas também sinto tanta coragem, comprometimento e empenho de quem estudou e estuda para cuidar do outro com a certeza da escolha do seu ofício. Hoje ela me mandou essa foto como símbolo de esperança. Eu chorei. Chorei porque achei lindo, chorei de medo, chorei…. Deixo aqui meu respeito aos profissionais que estão nas ruas, seja nos mercados, nas farmácias, no volante, nas entregas, na segurança, nos hospitais. Deixo meu respeito aos garis, aos jornalistas. Deixo meu respeito a quem está no corre e não pode parar. Rezo muitas vezes por dia pra que tudo passe e que consigamos preservar o maior número de vidas possível. A todos vcs, profissionais que estão no front, todo meu respeito e gratidão”.

 

Do natural à “montação”: Iza, Taís Araújo e outras topam desafio viral da quarentena

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Entre as diversas distrações para passar os dias de quarentena durante a crise do coronavírus, em que a recomendação é, se possível, ficar em casa. O desafio “Don’t Rush Challenge“, feito para exaltar a representatividade e a beleza de pessoas negras, tem sido um dos sucessos do momento entre anônimos e famosos.

A ideia do #DontRushChallenge partiu de oito mulheres que amam moda e são de várias partes do mundo, como Serra Leoa, Nigéria e Congo, todas em quarentena contra o novo coronavírus. Em questão de segundos, a pessoa muda de um look de “ficar em casa” para uma superprodução, à medida que outra aparece e faz a mesma coisa.

No ultimo sábado (4), Iza, Taís Araújo, Majur, Liniker e outras mulheres negras, toparam o desafio a versão publicada por Iza já tem mais de 2 milhões de visualizações.

Veja abaixo essa e outras versões:

https://www.instagram.com/p/B-lRCxkjs1t/

https://twitter.com/SharonKMwangi/status/1245247021017112576?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1245247021017112576&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.uol.com.br%2Funiversa%2Fnoticias%2Fredacao%2F2020%2F04%2F05%2Fiza-tais-araujo-fazem-desafio-viral-de-beleza-natural-a-montacao-video.htm

https://www.instagram.com/p/B-kNyjMg4Dc/?igshid=12g5n77ixrng4

https://www.instagram.com/p/B-aVEKfJKsy/?utm_source=ig_embed

E não para por ai, já estão surgindo as versões: Daddy, em família e até os pequenos entraram nessa; Acompanhe:

 

https://twitter.com/missnikkiny/status/1247137268596432898?s=21

https://twitter.com/sopharush/status/1246881078385750016?s=21

Teatro infantil: Premiado espetáculo Bento Batuca, que resgata a cultura afro-brasileira, está disponível no Youtube

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O espetáculo Bento Batuca é uma montagem para toda a família e propõe, por meio da linguagem poética, teatral e musical, enaltecer os ritmos, sons e danças da cultura afro-brasileira. Crédito: Divulgação

Para ajudar as famílias a se entreterem de casa durante o período de isolamento por conta do surto do Coronavírus,  o Ministério da Cidadania e a Rede, através da Oficina de Alegria, disponibilizam no YouTube pelo período de um mês, o premiado espetáculo musical infantil Bento Batuca.

A montagem, eleita como o Melhor Musical Infantil de 2018, pela APCA e Melhor Trilha Musical Original do grupo Os Capoeira, pelo Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2019, valoriza a cultura brasileira por meio da dança, ritmos e sua história.

A gravação disponibilizada no canal oficial da produtora Oficina de Alegria foi realizada em adaptação do espetáculo durante o evento aberto Cultura na Praça, que aconteceu na Praça Rosa Alves da Silva, região da Vila Mariana, em São Paulo, comemorando o dia das crianças de 2019.

O texto assinado por Daniela Cury Mariana Elisabetsky tem direção de Eduardo Leão e Luciana Ramanzini, além da direção musical do grupo Os Capoeira. No elenco, estão os atores Sidney Santiago Kuanza (Bento), Fernando Oliveira (José Carlos, pai do Bento e Guerreiro Maculelê), Lena Roque (Neide, mãe do Bento e Tia Ciata) e Eric de Oliveira (Mestre Besouro e Maestro Nunes).

Com música comandada pelos percussionistas Contramestre Leandrinho, Heverton Faustino “Bbzão”, Paulinho Percussão, Cauê Silva e Rogério Roggi, o espetáculo Bento Batuca tem repertorio que transita entre cânticos de capoeira e ritmos como frevo, maculelê e samba, além de referências a canções da música nacional, como Suíte dos Pescadores, de Dorival Caymmi. Entre os instrumentos estão atabaques, berimbau, pandeiro, surdos, chocalhos e objetos sonoros.

BENTO BATUCA

O espetáculo revela uma viagem por São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, onde Bento vai descobrir ritmos genuinamente oriundos da cultura afro, com personagens que homenageiam figuras emblemáticas, como o Mestre Besouro Mangangá (lendário capoeirista baiano), Guerreiro Maculelê (lenda folclórica brasileira), Maestro Nunes (ícone do frevo pernambucano) e Tia Ciata (influente figura no surgimento do samba).

Bento é um menino sonhador, esperto e curioso, que batuca desde que nasceu, na mamadeira, na chupeta e transformando garfos e colheres em instrumentos de percussão. A cada encontro nessa aventura, Bento Batuca preenche a trouxinha que o acompanha de sons, cores, conhecimento e, a cada lugar que chega, descobre um pouco mais sobre a nossa cultura, a nossa música e sobre si mesmo.

O espetáculo Bento Batuca é uma montagem para toda a família e propõe, por meio da linguagem poética, teatral e musical, enaltecer os ritmos, sons e danças da cultura afro-brasileira. O espetáculo traz uma conscientização sobre a nossa própria história, com lições educativas sobre como enfrentar as dificuldades da vida com coragem.

SOBRE OS PERSONAGENS HISTÓRICOS

Mestre Besouro Mangangá

Iniciou seus primeiros passos com Mestre Alípio, também ex-escravo. Diziam que era alto e forte e na capoeira possuía muita agilidade. O que provavelmente fez com que recebesse o apelido de “besouro” ou “besouro mangangá”.

Muitas lendas sobre sua vida. Não suportava injustiças e o preconceito existentes. Era um defensor do povo pobre. Besouro morreu aos 27 anos de idade, no dia 8 de julho de 1924. Suas proezas são lembradas em todas as rodas de capoeira em suas várias cantigas pelos mais antigos mestres da capoeira na Bahia.

Guerreiro Maculelê

Maculelê é uma manifestação cultural oriunda da cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia. É, atualmente, uma expressão teatral que conta, através da dança e dos cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo. É um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.

Maestro Nunes

Um dos ícones do frevo. Músico e arranjador, o Maestro Nunes se formou em Música pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em Regência pela Faculdade de Filosofia de Recife. Fundou a Escola Musical do Frevo, que tinha como público-alvo os filhos dos presidentes das agremiações carnavalescas e crianças de comunidades de baixa renda.

Compôs mais de 3000 frevos, entre os mais famosos: “Cabelo de Fogo” e “Frevo de Mocotó”. Em 2009 recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. Morreu em 14 de setembro de 2016.

Tia Ciata

Mãe de santo, quituteira, empreendedora, partideira e figura ímpar na galeria de ouro do samba. Nascida Hilária Batista de Almeida, em 1854, em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, ganhou o nome pelo qual ficou conhecida quando foi confirmada no santo, tornando-se então Ciata de Oxum.

A mais famosa das chamadas “tias” baianas, teve um papel preponderante no cenário de surgimento do samba no Rio de Janeiro, no final do século XIX e início do XX.

A casa de Tia Ciata, no Centro do Rio de Janeiro, era a capital da Pequena África. Dos seus frequentadores habituais, que incluíam Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Mauro de Almeida, nasceu o samba. A música “Pelo telefone” foi o primeiro samba registrado, no final de

Plataforma investirá R$ 4,3 milhões em propostas que combatam o COVID-19 nas periferias

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A Fundação Tide Setubal remodelou seu Matchfunding Enfrente para destinar recursos a projetos periféricos que combatam a propagação e promovam o enfrentamento da pandemia Covid-19 nas periferias, regiões mais vulneráveis à convivência com a doença. Trata-se do maior aporte de recursos do país em mobilização com match. A plataforma de financiamento coletivo tem parceria com a Benfeitoria e destinará R$ 4,3 milhões para que iniciativas periféricas brasileiras tirem do papel soluções para enfrentar o novo coronavírus nestes territórios.

A plataforma tem duas formas de doação. Uma diretamente para os projetos inscritos, onde acontece o match, ou seja, para cada real doado, a plataforma coloca mais R$ 2,00. Isso significa que cada iniciativa periférica que conseguir alcançar sua meta de R$ 10 mil pela mobilização de seus próprios parceiros e sociedade, leva mais R$ 20 mil de match, chegando a R$ 30 mil. A outra maneira de doar é para o fundo geral que somará mais recursos para que os apoios aos projetos sejam contínuos.

As inscrições estarão abertas constantemente, e o período de curadoria foi encurtado para que esse dinheiro chegue mais rapidamente a esses projetos, que precisam de celeridade pela rápida disseminação da doença, com o primeiro caso no Brasil registrado há mais de um mês e a ampliação diária da contaminação comunitária. Valem iniciativas de conscientização, cuidados com a saúde (física e emocional), distribuição de donativos e suporte a micro e pequenos empreendedores. Os projetos serão selecionados semanalmente.

Potências Negras: coletivo de personalidades negras se une na luta antirracista

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Maíra Azevedo, Lázaro Ramos, Maju Coutinho, Luana Xavier, Cris Vianna e Rodrigo França são membros do coletivo Potências Negras

Tudo começa em um grupo de WhatsApp, criado por Maíra Azevedo – a Tia Má – em maio de 2019.

Segundo ela, “a ideia era reunir diversas pessoas pretas, de várias áreas profissionais e regiões do país, para fomentar uma troca de informações, ofertar acolhimento, afeto, mas também criar uma rede, onde fosse possível assegurar apoio em questões de trabalho, emprego e também tratar as questões do nosso povo com seriedade.”

Fonte: Reprodução

Prestes a completar um ano, hoje o grupo é composto por aproximadamente 150 pessoas entre artistas, jornalistas (incluindo nossa editora Silvia Nascimento), influenciadores, publicitários, empresários, advogados, promotores, médicos, políticos, estilistas, escritores e fotógrafos. Nomes como Preta Gil, Lázaro Ramos, Maju Coutinho, Rodrigo França, Rafael Zulu, Luana Xavier, Renata Martins e Teresa Cristina estão por lá.

“O objetivo principal é ter essa rede de apoio, mas também garantir um espaço de fortalecimento. Pessoas pretas estão adoecendo, vivendo em solidão, então decidi criar um local para que a gente tivesse a certeza que não estamos sós! Ouvimos muito a frase ‘ninguém solta a mão de ninguém’, mas sabemos que ninguém nunca segurou nossas mãos pretas. Sempre estivemos em situações de vulnerabilidades, mas ali, no Potências não. Somos protagonistas da nossa história. Protegemos e somos protegidos”, acrescenta.

Além do grupo no aplicativo de mensagens, o coletivo mantém uma conta no Instagram e pretende expandir ainda mais seu alcance nas redes sociais.

Nos últimos dias, construíram dois manifestos: um em repúdio à fala racista do publicitário Rodrigo Branco que rapidamente viralizou e outro contra a testagem de vacinas para o coronavírus em africanos, no continente com menor número de infectados.

“Já conseguimos inserção de pessoas no mercado de trabalho, já ofertamos acolhimento psicológico e jurídico, além das ações de denúncias de casos de racismo. Nossa proposta é se tornar um coletivo pedagógico, mas também um instrumento de fortalecimento de ações e atividades da população negra”, finaliza Maíra.

Tive um problema com o meu dente, é seguro ir ao dentista nesse momento?

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Por Otávio Augusto Ribeiro* 

Essa é uma pergunta que muito me tem sido feita ultimamente. Estamos passando um período muito delicado em que as entidades médicas mundiais e do nosso país nos instruem a ficarmos em nossas casas e sairmos somente para executarmos atividades primordiais, idosos e pessoas com doenças preexistentes devem pedir sempre que possível o auxílio de alguma pessoa fora do grupo de risco para não precisarem sair de casa.

Mas em caso de uma urgência odontológica, como devemos proceder? Nós cirurgiões-dentistas fomos orientados pelas nossas entidades de classe a atendermos somente à procedimentos não eletivos, ou seja, os que causam dor, como por exemplo, a cárie dentária, inflamação pulpar, abscesso dentário, traumatismo dentário, ajustes protéticos quando a mesma estiver machucando e impedindo o seu uso e fios ortodônticos que estejam machucando a mucosa. Estamos devidamente preparados para fazermos estes atendimentos, o uso de EPis (Equipamentos de Proteção Individual) é uma prática rotineira , a desinfecção antes e após os atendimentos do ambiente clínico é uma prática sempre realizada, e bochechos com água oxigenada e o uso de álcool gel está sendo mais enfatizada nos consultórios.

Eu acredito muito na prevenção, os cuidados bucais devem ser mantidos em todas as épocas, neste período de privações devemos tomar cuidados extras visando evitarmos desconfortos desnecessários, mas em caso de necessidade, nós cirurgiões-dentistas estamos prontos para servir a nossa população.

  • Dr. Otávio Augusto Ribeiro é medido dentista

O Racismo produz uma economia do perdão que tira do ato racista sua agressividade

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Por Jonathan Raymundo*

Alguém aqui defenderia ser de responsabilidade de uma menina estuprada convencer o seu estuprador que ele a estuprou? Que estuprar é horrível e ensina-lo pacientemente que não se deve estuprar? Alguém aqui defenderia que uma menina estuprada ao invés de investir na sua recuperação e proteção, deveria gastar sua energia convencendo estupradores que o estupro existe e que o estupro a feriu? Se não, porque acha que os pretos assim devem proceder? Que é de nossa responsabilidade educar branco-supremacista? Que devemos nós, povo preto, combater o racismo com educação, paciência e com fala mansa?

Não devemos educar e convencer que o mal que nos fazem existe, que nossa dor dói. Devemos, por qualquer meio necessário, garantir que nenhum mal seja ainda feito contra nós.

Devemos nos recuperar da dor e impedir, por qualquer meio necessário, que qualquer pessoa nos leve dor. O racismo não se combate com moralidade piedosa baseada em perdão, mas com Quilombo, capoeira e toque de vodu.

Igual no Haiti, igual no Brasil, igual na África, igual nos EUA. O Racismo produz uma economia do perdão que tira do ato racista sua agressividade, fazendo dele um simples equívoco. Cometi. Fui perdoado. Resolvido.

Não há perdão se seu guarda-chuva desfilou na favela em horário de tensão. Não perdoamos o fato de não darem a Maju nenhum dia de paz desde que assumiu esse trabalho. Por fim, deixo esse poema para reflexão de nossa comunidade:

O típico homem negro

o típico homem negro
perdoador e esquecedor
se um bandido
estuprar sua mãe, esposa e filha,
te espancar sem piedade
e escapar com toda a sua propriedade.
Depois
anos depois
a lei ainda falhar para alcançá-lo
você o avista em uma festa
O que você faz?
Perdoa e esquece?
Então você é um típico homem negro,
e é por isso que temos progredido do
Conialismo para o neocolonialismo.

Naiwu Osahon (Nigéria)

  • Prof. Historia e Filosofia (Licenciado e Bacharel), Poeta, Palestrante, Ativista
    Criador e Organizador do @wakandainmadureira

De origem humilde em Caxias, ele se tornou um dos maiores corretores de imóveis da região dos Lagos, RJ

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O empresário José de Souza Izidoro - Crédito: Arquivo Pessoal

O Mundo Negro sempre acreditou no poder revolucionário das boas narrativas. Se o exemplo arrasta, você vai se emocionar com a história do seu José de Souza, empresário do ramo imobiliário do Rio de Janeiro. Ele mesmo conta sua própria história para gente:

“Meu nome é Jose de Souza Izidoro, Dono da JSI imóveis. Tenho 60 anos, filho de um operário e uma faxineira, hoje sou casado há mais de 25 anos e meu filho está se formando em ciências contábeis, mas a vida nem sempre foi assim.

Eu vim de uma família humilde da baixada fluminense (Duque de Caxias) com 08 irmãos. Desde pequeno sempre busquei dar uma vida melhor para minha família, meu primeiro trabalho foi em uma indústria têxtil voltada para peças íntimas, mas meu sonho nunca parou por ali. Consegui passar no vestibular para a faculdade de matemática e nesse tempo além do salário na indústria, me vi obrigado a vender peças íntimas para aumentar meu sustento e de minha família.

Me formei, comecei lecionar em cursinhos e na própria indústria para os chefes e encarregados dos setores, mas nunca abandonei a prática de vendas das peças íntimas para um sustento extra salarial.

Depois que comecei a mergulhar no mundo das vendas, descobri meu dom para esse tipo de negócio e a renda que a venda de imóveis poderia me proporcionar.

Comecei a trabalhar no ramo através da venda de lotes financiados na região dos lados para pessoas de menor potencial financeiro e descobri que essa era a minha aptidão, pois além de conhecer pessoas, percebi que poderia ajudá-las a conquistar seus sonhos.

Hoje possuo a JSI Imóveis há 23 anos, passamos por diversos momentos de crise no mercado e sabemos que com otimismo e ajuda mútua podemos enfrentar essa do Coronavírus também.  Sei da luta que foi para sair de um local sem perspectiva a me tornar um empresário desse ramo, através da minha história procuro inspirar novas histórias de sucesso”.

Notas de Rebeldia (Netflix) fala sobre expectativas e frustrações nas relações em família

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Mamoudou Athie e Courtney B. Vance protagonistas de Notas de Rebeldia Crédito: Netflix

Por Licínio Januário

Ser filho de pai preto e crescer é uma complexidade e um tremendo aprendizado.

São poucos os meus amigos que têm histórias 100% boas sobre seus pais. Muitos poucos. Essa história sempre têm dois lados da morada que a gente vai entendendo quando crescemos, no silêncio. Analisando a sociedade que vivendo e tentando se colocar no lugar do outro.

Se a gente voltar pra época da escravidão a gente rápido deduz que pais pretos não tinham tempo, estrutura e felicidade para quererem ser pais. E isso se carrega até hoje. São tantas porradas que quando a gente nasce, já está tudo planejado: vai repetir a mesma fórmula que eu, porque se não a sociedade vai engolir ele. Isso quando não fogem. Já as mães pretas… outros 500, mesmo passando pelo mesmo rolê… outros 500. Não é atoa que elas movimentão o mundo.

E esse filme, Notas de Rebeldia, da Netflix mostra muito bem isso.

O longa é sobre pais, autoproteção, medos, frustrações, sonhos compartilhados, masculinidades. AMOR!! Que filme. Que cura!!

Eu podia falar que é um filme com uma família preta bem sucedida, sem esteriótipos, um filme que rema total contra a maré em todos os sentidos. Roteiro, direção e atuação. Só assistam. Assistam com seus pais.

Sobre Notas de Rebeldia 

Para realizar o sonho de se tornar sommelier, Elijah (Mamoudou Athie) antes precisa lidar com as expectativas de seu pai, que espera que ele toque a churrascaria da família.

Com Mamoudou Athie, Courtney B. Vance e Niecy Nash. Roteiro e direção de Prentice Penny.

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Licínio Januário é ator, cineasta e capoeirista 

Médicos franceses propõem testes de vacina na África para combater o coronavírus

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Em um programa do canal LCI, da França, dois médicos conversavam sobre a possibilidade de a vacina BCG poder combater o novo coronavírus. Um deles, então, propôs que os testes deveriam ser feitos no continente africano, “onde não há máscaras nem tratamento nem reanimação”.

Drogba, Eto’o e Demba Ba, três das maiores referências do futebol africano neste século, se juntaram para mostrar revolta com a fala dos médicos na TV francesa. Eles usaram as redes sociais para desabafar sobre o preconceito.

 

https://www.instagram.com/p/B-d6SUMCid6/?igshid=19tiwkxui9y9f

Demba Ba, fez uma postagem chamando a atenção para o preconceito demonstrado na fala, Eto’o comentou na sequência. Depois, foi a vez de Drogba se pronunciar em suas redes sociais. Em texto mais longo, o marfinense afirmou que a “a África não é um laboratório de testes” e que as falas dos médicos são racistas e humilhantes. E pediu que todos ajudem a combater a COVID-19 também no continente.

Leia também: Ignorada pelo noticiário, África já tem dois terços do continente com casos de CoronaVírus

“Nos deixe nos salvar deste vírus louco, que está abalando a economia mundial e devastando a saúde da população pelo mundo. Não tomem os africanos como cobaias humanas! É absolutamente nojento… Os líderes africanos têm a responsabilidade de proteger a população dessas conspirações horríveis. Que Deus nos proteja, escreveu o ex-jogador”.

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