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Literatura Desenhada: Clube Negrita abre chamamento para artistas visuais 

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O chamamento “Literatura Desenhada” é uma ação realizada pelo Clube Negrita, clube literário que incentiva a leitura de obras de escritoras e escritores negros, com o apoio do PROAC SP. Com o objetivo de contemplar 5 artistas visuais, cada um de uma das cinco regiões do país, receberá inscrições até o dia 11 de julho de 2020. 

A ação visa movimentar, através da literatura, o trabalho de artistas e escritores durante este período de isolamento social e faz parte das atividades que acontecerão durante o ano de 2020 do Clube com o apoio do PROAC, programa que incentiva a produção artística e cultural no Estado de São Paulo. “Criar um chamamento como o Literatura Desenhada, que convida ilustradores negros e negras para trabalhos artísticos relacionando com a literatura, faz com que eles possam se aproximar da literatura, que é também uma linguagem artística.” diz, Bruna Tamires, idealizadora do Clube Negra.

Para participar do Literatura Desenhada, é necessário produzir uma ilustração com base nos 10 temas oferecidos pelo Clube Negrita, que tem relação com temáticas sobre negritude e ao universo da literatura. Além disso, as produções devem conter alguma referência ao Clube Negrita e seguir as orientações técnicas descritas no formulário de inscrição. 

Os cinco desenhos mais instigantes e criativos serão selecionados, receberão R$ 200,00 como premiação e serão publicados na página do Clube Negrita junto com a biografia e foto da pessoa artista. 

Para saber mais detalhes sobre o chamamento e para se inscrever é só entrar neste link: Inscrição.clubedanegrita até o dia 11 de julho.

https://www.instagram.com/p/CAdHQ3Bn-pj/

Campanha em apoio aos 23 funcionários demitidos do Museu Afro ganha suporte internacional

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Em abril do ano passado (2019), os funcionários do Museu Afro Brasil denunciavam o risco de fechamento do museu que já vinha sendo sucateado pelo governo de São Paulo desde 2015, tendo passado por diversas dificuldades como reduções no quadro de funcionários, terceirizações e cortes salariais.

Um ano depois, como consequência de um decreto do governo de São Paulo, de 22 abril, que cortou 14% (68 milhões) do dinheiro repassado às organizações sociais que gerenciam a cultura no estado, na esteira da crise decorrente da pandemia de covid-19 o museu demitiu de uma só vez 23 dos seus 80 funcionários. Atitude que foi denunciada e repudiada por meio de uma carta aberta elaborada pelos agora ex funcionários do museu e divulgada.

O Museu Afro Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, São Paulo, existe desde 2004 com um acervo especialmente voltado para as manifestações artísticas dos negros no país, mas que também retrata a cultura negra desde a África, passando pela escravidão e pelas expressões culturais e artísticas do povo negro no Brasil, sendo um dos poucos museus no país voltados para o tema, além de um importante alicerce para afirmar a luta do movimento negro que é cotidianamente atacado pela mesma direita que quer fechar o museu o destruir a história da luta dos negros no Brasil.

Após a carta aberta divulgada pelos trabalhadores do museu, a campanha de arrecadação de fundos para ajudar nos impactos causados pela demissão repentina e em meio a quarentena, ganhou suporte internacional. “Pedimos sinceramente a sua colaboração e solidariedade”.

MEIOS PARA APOIAR:
“Estamos realizando uma campanha de arrecadação de fundos com a finalidade de reduzir os impactos da vulnerabilidade causada pela situação de desemprego em que já se encontram. Pedimos encarecidamente a sua colaboração e solidariedade.
Somos tod@s AFRO BRASIL!”
Doações:
BANCO 104 – CAIXA
AG 3244
CONTA POUPANÇA 1500-5
Helio Takao Konishi
CPF 165.672.458-83
Crowdfunding Internacional 
Leia a carta aberta divulgada pelos funcionários demitidos:

CARTA ABERTA À SOCIEDADE

Fundado em 2004, o Museu Afro Brasil se constituiu como uma das mais importantes instituições de arte, história e memória afro-brasileira. A inauguração do museu, assim como outras iniciativas, a exemplo da Lei 10.639/2003, são conquistas históricas das ações do Movimento Negro que, ao longo de todo o século XX, pautou a necessidade de salvaguardar a memória afro-brasileira como elemento central de compreensão da nossa sociedade.

Esta carta aberta tem como objetivo denunciar as 23 demissões ocorridas na instituição, dentro de um quadro já reduzido de aproximadamente 80 funcionários, e conclamar lideranças do Movimento Negro, entidades e trabalhadores da Cultura e toda a Sociedade na defesa desse patrimônio, diante de cortes constantes no orçamento da Cultura no Estado de São Paulo e, sobretudo, da irresponsabilidade da atual gestão do Museu Afro Brasil na condução da crise instaurada pela pandemia do COVID-19, bem como de outras crises que se apresentaram ao longo da história institucional do museu.

Assim, destacamos os seguintes pontos:

1. O Governo do Estado de São Paulo, por meio de Decreto publicado em 22 de abril de 2020, anunciou um corte de 14% (68 milhões) no repasse às Organizações Sociais que fazem a gestão de equipamentos de Cultura, em decorrência da crise causada pela pandemia do COVID-19 (Folha de São Paulo). Esse corte representa a redução de 50% do orçamento das OSs nos meses de maio, junho e julho e, até o momento, impactou 94% dos funcionários de museus, teatros e outros projetos culturais de São Paulo, que tiveram contrato suspenso, redução de salário ou foram demitidos (CBN);

2. Diante desse corte, em conformidade com as Medidas Provisórias recentemente publicadas pelo Governo Federal, as Organizações Sociais têm realizado um esforço para evitar as demissões, preferindo a suspensão de contratos e/ou redução de jornadas de trabalho, a fim de adequar seus orçamentos ao corte anunciado (Veja São Paulo). Essa também foi uma recomendação feita pela própria Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que sempre reforçou o esforço que deveria ser feito pelas OSs para evitar demissões nesse período;

3. A Associação Museu Afro Brasil, OS que faz a gestão do Museu Afro Brasil, indo na contramão de outras OSs, demitiu um grande número de funcionários – 23 pessoas até o momento. Salientamos que foram feitas demissões em outros museus, mas em nenhum deles esse contingente foi tão alto como no caso do Museu Afro Brasil (ABRAOSC). Essas demissões foram realizadas sem ser feita nenhuma proposta aos trabalhadores acerca da suspensão de contrato ou redução de salário e carga horária;

4. A medida adotada pela Direção do Museu Afro Brasil revela a irresponsabilidade dessa gestão na condução de uma crise dessa proporção, colocando uma grande quantidade de trabalhadores em uma situação de vulnerabilidade material em meio a uma profunda crise sanitária e econômica, sem antes apresentar o esforço de reduzir danos através de outros meios previstos na legislação atual (Jornal Contábil);

5. Não é de agora que a Direção do Museu Afro Brasil, se mostra irresponsável na gestão do Museu. Essa direção já protagonizou sucessivas situações de crises institucionais, que revelam uma postura altamente personalista na condução de um bem público. Esse conjunto de situações, além de ser notória para funcionários que já trabalharam na instituição, estão amplamente noticiadas na imprensa. Ver, por exemplo: “Museu Afro Brasil vive crise na direção” e “Programa Roda Viva Emanoel Araújo 18/12/2017”, entre outros. Reconhecemos o papel fundamental desempenhado pelo diretor Emanoel Araujo, ao longo de sua trajetória, no sentido de criar e manter uma instituição como o Museu Afro Brasil, o que foi e é feito através do árduo trabalho de funcionários engajados nesse projeto. No entanto, não podemos nos silenciar diante dos excessos protagonizados pela gestão da instituição, que trata o bem público como um bem privado;

6. Essas demissões representam não somente uma investida contra os trabalhadores, como também fragiliza a produção e disseminação do conhecimento que o acervo do Museu Afro Brasil salvaguarda, uma vez que os trabalhadores demitidos desenvolviam, com reconhecido desempenho, atividades de pesquisa, estratégias de difusão, comunicação e ações educativas.

7. É reconhecido, no contexto museal, que a preservação de um acervo como o do Museu Afro Brasil se relaciona diretamente com o trabalho desenvolvido pelo núcleo de educação e pelos funcionários que atuam diretamente com o público. Foram justamente estes funcionários, em sua maioria negros, os mais impactados pela atual decisão de demissão, tornando ainda mais frágil o cumprimento da missão do museu, que consiste na valorização e difusão da memória afro-brasileira.

Considerando os pontos acima, convocamos lideranças do Movimento Negro, artistas, entidades de Cultura e toda a Sociedade a manifestarem solidariedade aos trabalhadores demitidos e a exigir responsabilidade na gestão do Museu Afro Brasil. A crise decorrente da pandemia do COVID-19 impacta e impactará a todos nós. Mas não podemos aceitar que ela seja ainda mais aprofundada pela falta de responsabilidade das instâncias que fazem a gestão de instituições que são do interesse de toda a Sociedade.

A Cultura e o Museu Afro Brasil precisam ser defendidos por aqueles que são seus principais agentes: toda a Sociedade!

Trabalhadores demitidos do Museu Afro Brasil

Minneapolis tem noite de fúria e protestos após assassinato de George Floyd por policiais

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Dezenas de edifícios em Minneapolis, Estados Unidos, foram arrombados, saqueados e queimados na noite de quarta-feira (27/05) e no início da manhã de quinta-feira(28/05). As autoridades lutaram para conter as reações da comunidade negra, que começaram após protestos pela morte de George Floyd.

George Floyd é um homem negro, morador de Minneapolis que foi covardemente assassinado por um policial branco no começo da semana.

Em um vídeo do incidente, o homem é ouvido dizendo aos policiais: “Não consigo respirar” e pedindo água. O FBI foi chamado para investigar o caso e quatro policiais foram demitidos .

A comunidade negra de Minneapolis se inflamou após o acontecido e durante protestos as autoridades puderam sentir a fúria da insatisfação com a situação. Confira imagens:

Em videos, é possível notar que os manifestantes apedrejaram também o posto policial da cidade durante a manhã.

A policia local fortificou os arredores da residencia do policial que matou George Floyd. Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, é possível contar mais de 70 oficiais.

 

Infelizmente mais um dos nossos morreu, mas a luta por justiça, promovida pela comunidade negra de Minneapolis, nos mostra, mais uma vez, uma grande potência de resistência. O Brasil precisa muito aprender a reagir ao assassinato dos nossos. Usar da mesma potência ou até mais e isso só será possível com apoio da população e o despertar da consciência racial dos nossos.

Fomos condicionados historicamente a passividade diante de nosso genocídio. Não temos movimentos assim, aqui no Brasil, por falta de apoio popular e a normatização de nossas mortes.

Note, toda vez que fazemos protestos a policia está lá, pronta para nos impedir e com o auxilio da mídia tradicional, nos colocar enquanto vândalos e não combatentes em busca de justiça. Ficamos desamparados pela mídia e pela população. Nossos movimentos fazem o possível e o impossível para lutar pelos nossos, mas falta apoio.

Que Minneapolis sirva de exemplo para o Brasil e o resto do mundo quanto a resistência e luta por justiça pelos nossos.

 

Por unanimidade, STJ rejeita federalização do caso Marielle Franco e Anderson Gomes

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A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, pela rejeição ao pedido de federalização da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes, nesta quarta-feira (27).

Os advogados do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio de Queiroz, acusados de matar a vereadora e o motorista, defendem a federalização do caso. Eles alegam que houve “inconsistências” na investigação, como a perda de testemunhas, “falta de cuidado” na coleta de provas e depoimentos com informações falsas, como o do porteiro, que mencionou o presidente Jair Bolsonaro como responsável por autorizar a entrada de Élcio no condomínio Vivendas da Barra.

O pedido de federalização foi protocolado pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, em setembro de 2019, em seu ultimo dia no cargo de PGR. Na época, Dodge alegou que havia “inércia” na investigação dos homicídios de Marielle e do motorista Anderson Gomes por parte da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MPRJ). O crime ocorreu em 14 de março de 2018.

O voto da relatora do caso, Laurita Vaz, foi seguido pelos outro sete ministros presentes na sessão que votaram. Com isso, o caso permanece com as autoridades fluminenses.

“Foi o limite para mim”, diz Thelma Assis sobre ataques racistas em live

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Vencedora do BBB20, Thelma Assis contou, durante o Encontro com Fátima Bernardes desta quinta-feira (28), que em suas redes sociais, comentários com injúrias raciais são constantes.

Em uma live recente, esse comportamento criminoso ficou mais explícito. Na transmissão ao vivo no Instagram, na qual a médica conversava com Luanda Vieira, editora de moda da Revista Glamour Brasil. “Desde que o BBB20 acabou, eu tenho feito lives e em todas, eu tenho sofrido algum tipo de injúria racial. Nessa live especificamente, estávamos falando sobre racismo, e foi o limite para mim. Foi uma situação totalmente desagradável. Nós estávamos falando da importância do assunto e de como o nosso país tem um racismo estruturado muito enraizado”.

 

Ela disse a Fátima Bernardes, que tem reunido esses ataques para registrar um boletim de ocorrência de injúria racial. “Nessas situações, o que realmente a gente gente tem que fazer é pontuar que é uma atitude criminosa e que a gente tem que ir atrás do nosso direito”.

O tema, inclusive, já foi tratado por Thelma em outras ocasiões, como no seu canal do Youtube. O vídeo, gravado antes da entrada dela no Big Brother Brasil, conta suas experiências com a discriminação e o preconceito; Confira:

 

IMS lança programa de incentivo à criação artística

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Diante da situação de vulnerabilidade causada pela pandemia da covid-19, o Instituto Moreira Salles lançou, no dia 15 de abril, um programa de incentivo à criação artística durante a quarentena.

Numa primeira etapa, foram comissionados cerca de 60 artistas e coletivos para produzirem obras inéditas, que serão publicadas no site. Eles foram convidados segundo critérios que levam em conta a diversidade de identidades presentes no Brasil – de raça, gênero, regionalidade, contexto social e cultural.

Parte dos trabalhos desenvolvidos pelos artistas e coletivos já está disponível no site, podendo ser acessados na seguinte página convida.ims. A plataforma do programa será alimentada de forma dinâmica, de acordo com a chegada das obras, e terá novidades a cada dia para o público. 

Desse modo, mesmo com seus centros culturais fechados e suas equipes trabalhando em casa, o IMS busca trazer interpretações muito particulares de uma grande diversidade de criadores.

Naomi sobre negros assassinados: “Achei que ficaríamos todos juntos, mas parece que o coronavírus aumentou o racismo”.

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Muitas celebridades negras ao redor do mundo lamentaram e cobraram justiça no caso da assassinato de George Floyd., durante uma violenta abordagem policial nos EUA, no dia 26 de maio.

A modelo Naomi Campbel que completou 50 anos no última dia 23, usou sua conta no Instagram para se manifestar sobre o assassinato de Floyd e o outras mortes envolvendo pessoas da comunidade negra durante o tempo de isolamento. (Lembrando que isso também tem acontecido no Brasil, como foi o caso do estudante João Pedro.)

“Eu não tenho palavras. Eu estou doente e cansada de tudo isso, cansada de estar triste em ver nosso povo morrendo desnecessariamente. Assediado, humilhado nesses tempos de desafios. Eu pensei que nós pudéssemos ficar juntos, mas parece que o Coronavírus trouxe mais racismo, em uma forma maior, onde isso acaba? Eu sou negra e tenho orgulho”, disse a modelo.

Em outra postagem ela escreveu: “Homens negros não são seus inimigos.” #JustiçaParaFloyd”.

https://www.instagram.com/p/CAs6TwDnQX4/

“Pele negra: Segredos revelados”. Livro quer ajudar esteticistas a entender a pela negra

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Silvana Fontoura, Carla Nunes e Arina Gabriela - Foto: Divulgação

“Pele negra: Segredos revelados” O primeiro livro digital que aborda exclusivamente a fisiologia da pele negra e tratamentos estéticos com resultados de excelência.

Esteticistas idealizaram projeto que pode mudar o atendimento de serviços estéticos à pessoas negras no país.

“A autoestima do negro é muito abalada, então as pessoas procuram este tipo de serviço porque elas querem resolver seus problemas e suas dores. Nós, como profissionais de estética temos o potencial e capacidade para isto, basta que se estude”,  Carla Nunes, uma das idealizadoras do projeto.

Muitos de nós já passamos pelo constrangimento de não poder realizar um procedimento estético pois o profissional “não trabalha com a pele negra” muitas das vezes por falta de estudo.

Pensando em evitar essas situações e no bem-estar da população negra, Carla Nunes, Arina Gabriela e Silvana Fontoura estudaram e uniram artigos científicos em um livro, que ensinam os cuidados necessários no tratamento de pele negra aos profissionais de estética.

https://www.instagram.com/p/CAsds78g48c/?utm_source=ig_web_copy_link

“A grande queixa dos profissionais é a falta de material para se estudar. Então, esse material é voltado exclusivamente para profissionais da área da estética que queiram trabalhar com pele negra.” Carla Nunes, uma das idealizadoras do projeto.

Inicialmente o livro será disponibilizado somente no modo digital, devido ao surto do COVID-19, mas com a carência deste tipo de informação no mercado, a intenção é transformá-lo em livro físico o quanto antes.

“Quando estudamos e entendemos a história do nosso povo, conseguimos entender a necessidade das clínicas de estética em começarem a nichar os seus serviços para este público, que não tem esse tipo de serviço tão acessível”.

O livro será vendido e acompanhará a consultoria das esteticistas, onde irão ensinar e ajudar os profissionais a desenvolverem seus tratamentos dentro das suas clínicas junto com a supervisão das idealizadoras.

Procedimentos estéticos estão muito presentes em nossa vida, contribuem e afetam diretamente em nossa aceitação e autoestima.

Ao ouvir, que um profissional “não trabalha com nossa pele” somos diminuídos mais uma vez pelo racismo, que neste caso há anos limitou os estudos da pele negra, deixando os profissionais despreparados tecnicamente para nos atender.

A intenção do livro é atender todos os profissionais de estética que querem estudar e entender a particularidade da pele negra para atender seus clientes com excelência e sem o medo de prejudicá-los por falta de informação.

O lançamento será realizado no dia 27/05 às 21hrs no perfil do Instagram da @esteticacarlanunes.

Quatro mulheres negras vencem prêmios na 14° edição do Troféu Mulher Imprensa

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A Revista Imprensa promoveu a 14° edição do Troféu Mulher Imprensa. Dentre as categorias, algumas comunicadoras negras foram indicadas e quatro delas ganharam. Confira!

A jornalista Maria Júlia Coutinho ganhou a categoria “ÂNCORA OU COMENTARISTA/COLUNISTA DE TV” como âncora do Jornal Hoje, da rede de televisão Globo. Maju Coutinho competia nessa categoria com as jornalistas Adriana Araújo (Record), Daniela Lima (CNN Brasil), Renata Lo Prete (Globo/Globo News) e Sandra Annenberg (Globo).

A filósofa, escritora e colunista Djamila Ribeiro ganhou na categoria “COLUNISTA DE JORNAL OU REVISTA”, como colunista da Folha de S. Paulo. Djamila competia nessa categoria com a também negra Flávia Oliveira (Globo); Eliane Castanheira (Estadão), Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico) e Vera Magalhães (Estadão).

Na categoria “ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO – CORPORATIVA” a vencedora foi Isabel Clavelin, jornalista, doutora em comunicação e assessora de imprensa, pelo seu trabalho como assessora de comunicação na ONU Mulheres Brasil. A jornalista competia com Claudia Buzzette Calais (Fundação Bunge), Cristiane Santos (Pfizer), Kátia Gianone (Microsoft) e Leandra Peres (B3).

Já na categoria “REPÓRTER DE RÁDIO” quem levou o troféu foi a Basilia Rodrigues, jornalista da CNN Brasil. Basilia, que é ex-repórter da rádio CBN e atua na CNN Brasil, competia na categoria com Camila Carelli (CBN/Globo), Helen Braun (BandNews FM), Marilu Cabañas (Rádio Brasil Atual) e Renata Carvalho (CBN).

O 14° Troféu Mulher Imprensa contava com 16 categorias e em 4 delas houve uma mulher negra vitoriosa.

Colégio Franco-Brasileiro vai afastar alunos envolvidos em caso de racismo

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Em nota, o Colégio Franco-Brasileiro informou que os estudantes identificados foram informados pela direção do afastamento das aulas virtuais e que o login de acesso deles foi bloqueado a partir desta quarta-feira (27). A escola também afirmou estar “em contato com a advogada da família para dar toda a atenção e, fazer o que for possível, para que a aluna permaneça na escola”.

A decisão veio após a polícia identificar quatro alunos como autores das mensagens racistas escritas em um grupo de WhatsApp e que faziam referência a uma colega negra, a jovem Ndeye Fatou Ndiaye, de 15 anos. Eles não poderão participar das aulas on-line que são ministradas pela escola durante a pandemia do coronavírus.

O professor Mamour Sop Ndiaye, pai de Fatou, contou que a filha retornou às aulas na manhã desta quarta-feira assim que a família foi informada da decisão da escola, mas encontrou os colegas envolvidos na ocorrência também presentes na aula virtual.
“Quando ela entrou na sala (on-line), estavam todos lá. Enquanto eu não encontrar outro colégio, não tenho saída porque minhas filhas precisam estudar. Mas afastar não é suficiente. O que eu exijo é que eles sejam retirados da escola definitivamente. Nesse momento, estou à procura de outra escola e de acompanhamento psicológico para a minha filha, porque a escola só entrou em contato comigo uma única vez, pedindo para ela voltar, mas nunca ofereceu esse serviço. É uma situação extremamente tensa e estressante para ela”.

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